Questões de Concurso
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Houve três ondas revolucionárias principais no mundo ocidental entre 1815 e 1848 [...]. A primeira ocorreu entre 1820-4. Na Europa, ela ficou limitada principalmente ao Mediterrâneo, com a Espanha (1820), Nápoles (1820) e a Grécia (1821) como seus epicentros. Fora a Grega, todas essas insurreições foram sufocadas [...]. A segunda onda revolucionária ocorreu em 1829-34, e afetou toda a Europa a oeste da Rússia e o continente norte-americano [...]. A terceira e maior de todas as ondas revolucionárias, a de 1848, explodiu e venceu (temporariamente) na França, em toda a Itália, nos Estados alemães, na maior parte do Império dos Habsburgo e na Suíça (1847). [...] Nunca houve nada tão próximo da revolução mundial com que sonhavam os insurretos do que esta conflagração espontânea e geral. O que em 1789 fora o levante de uma só nação era agora, assim parecia, “a Primavera dos Povos” de todo um continente.
O texto descreve o cenário político europeu na primeira metade do século XIX. Sobre esse período são apresentadas as seguintes afirmativas:
I. A onda de revoluções descritas no texto foi deflagrada pelas contradições dos princípios defendidos pelo Congresso de Viena, que preconizou o retorno das instituições do Antigo Regime.
II. A grande novidade das revoluções burguesas do século XIX, quando comparadas às revoluções do século anterior, foi a capacidade de unir em um mesmo ideal manifestações antagônicas como o liberalismo e o socialismo.
III. A “Primavera dos Povos” ficou assim conhecida devido à sua enorme capacidade de se disseminar por várias regiões da Europa e até mesmo com repercussões em outros continentes, influenciando, inclusive, o Brasil.
IV. Apesar de o fracasso das jornadas revolucionárias destacadas no texto, o grande saldo do período foi o triunfo do liberalismo e da forma republicana de governo.
Estão CORRETAS as afirmativas:
TEXTO I
Os camponeses partem para o front com incrível entusiasmo; e as classes superiores da sociedade, quer sejam liberais ou conservadoras, os aclamam, desejando‑lhes boa sorte […] Habitualmente, os camponeses sentiam que não tinham nada a fazer a não ser beber; mas agora não é mais assim. É como se a guerra lhes desse uma razão para viver […] No ardor dos soldados russos se percebe o entusiasmo que agita o coração dos antigos mártires se lançando para a morte gloriosa.
LE BON, Gustave. 1916 apud JANOTTI, Maria de Lourdes. A Primeira Guerra Mundial. O confronto de imperialismos. São Paulo: Atual, 1992. p. 17.
TEXTO II
Ontem, foi assinado o armistício entre a Itália e a Áustria-Hungria, e hoje, às 13h, esse armistício foi posto em execução. Àquela hora, eu me encontrava na igreja, no Abrigo, com um grande número de ex-prisioneiros e, juntos, santificamos a preciosa hora na qual se passou da longa guerra ao cessar das hostilidades, santificamos pela oração de graças ao Senhor, que realmente, teve tanta misericórdia do seu povo. A vitória do nosso exército teve, verdadeiramente, algo de grandiosa. Nós não nos vangloriaremos, pois somos todos pecadores, mas cantaremos um hino de glória ao Senhor:
Cantemus Domino gloriose enim magnificatus est [Ex. 15.1].
A charge a seguir foi publicada no Brasil em 1929.
Casamento forçado
Minas Gerais: Mas eu, casar-me com o meu inimigo de todos os tempos?! Antônio Carlos: Paciência, filhinha, para salvar-me da ruína tive necessidade de vender sua mão.
Considerando o contexto político brasileiro, a imagem satiriza o (a):
O documento a seguir faz parte da doação da capitania do Espírito Santo a Vasco Fernandes Coutinho, em 1534:
Primeiramente o Capitão da dita Capitania, e seus Sucessores darão, e repartirão todas as terras de cada sesmaria a quaisquer pessoas de qualquer qualidade, e condição, contanto que sejam Christãos livremente sem foro, nem Direito algum somente o Dízimo, que serão obrigados a pagar a Ordem do Mestrado de Nosso Senhor JESUS Christo de todo o que nas ditas terras houver, as quais Sesmarias darão da forma, e maneira que se contém em minhas Ordenações, e não poderão tomar terra alguma de Sesmaria para si, nem para sua mulher, nem para o filho herdeiro da dita Capitania; e porém podê-lo-ão dar aos outros filhos se os tiver que não forem herdeiros da dita Capitania, e assim aos seus parentes, como se em sua doação contém; e se algum dos filhos, que não forem herdeiros da dita Capitania, ou qualquer outra pessoa tiver alguma Sesmaria por qualquer maneira que a tenha vier a herdar a dita Capitania será obrigado do dia, que nela suceder a um ano primeiro seguinte de largar, e traspassar a tal Sesmaria em outra pessoa; e não a traspassando no dito tempo perderá para mim a dita Sesmaria com mais outro tanto preço, quanto ella valer.
Sobre as determinações da Coroa portuguesa, expressas no documento, é CORRETO afirmar:
A imagem a seguir foi publicada em uma etiqueta de tecidos, em 1888:
Essa imagem, publicada no Brasil no final do século XIX, expressa o (a):