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O texto III serve de base para as questões 07 e 08.
Texto III
Meu nome é Sebastião. Filho de Emerenciano Baptista. Neto e Bisneto de Sebastião. Conheci o cangaço por dentro. Virgulino e Maria Bonita. Estive no centro do rodamoinho quando o vento fazia a última curva. Macho e fêmea nesse mundo de meu Deus. Vi com meus próprios olhos quando o enamoramento dos dois começou. Chave e fechadura encadeando sentimentos obtusos como o amor, a glória, o engavetamento emocional.
PINTO, Luiz Renato. Xibio. Cuiabá : Calini & Caniato, 2018, p.96.
No fragmento (Texto III), ocorre:
O texto II serve de base para as questões de 03 a 06.
TEXTO II
COM 3,3 MIL FOCOS, AMAZÔNIA TEM PIOR DIA DE QUEIMADAS EM 15 ANOS, APONTAM DADOS DO INP
01 O total foi registrado nesta segunda (22). Antes, o dia mais recente no 'ranking' de
queimadas foi 30 de setembro de 2007. Seca, desmate e falta de fiscalização explicam
marco, dizem especialistas.
Por Ardilhes Moreira, g1 - 24/08/2022 19h54
05 A atual temporada de queimadas na Amazônia registrou, na segunda-feira (22), um
recorde negativo: 3.358 focos de incêndio no intervalo de 24 horas. É a pior marca em
15 anos, de acordo com dados do programa federal que monitora as queimadas no
bioma.
Considerando a base do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas
10 Espaciais (Inpe), antes do verificado nesta semana, a data mais recente a registrar
um recorde de queimadas havia sido 30 de setembro de 2007, quando o satélite que
monitora a região flagrou 3.936 focos em 24 horas.
Desde essa data, não houve período de 24 horas com número maior do que o desta
segunda-feira, 22 de agosto. De acordo com o próprio lnpe, os números deste dia
15 são compatíveis com valores dos "anos de ocorrências de queimadas mais críticos da
série, de 2004 a 2007".
Quase três vezes mais que o 'Dia do Fogo'
Os 3.358 focos recentes representam ainda quase três vezes aquilo que foi visto em
uma data emblemática na história de destruição do bioma: o "Dia do Fogo".
20 O nome foi dado ao 10 de agosto de 2019, quando fazendeiros no Pará se articularam
criminosamente para provocar queimadas ilegais em diversos pontos da região. Ao
todo, foram 1.173 registrados no "Dia do Fogo".
Aquele mês foi marcado por queimadas recordes no bioma, fazendo até mesmo que
a cidade de São Paulo visse o dia virar noite por causa da fumaça vinda de queimadas
25 na região da Amazônia.
O coordenador do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(lnpe), Alberto Setzer, explicou em entrevista que há diferenças importantes entre as
duas datas.
"No dia do fogo, houve um evento específico, principalmente no sul do Pará, que
30 contribuiu para este estado ter o maior número de focos na ocasião. Em 22 de agosto,
os focos estão mais distribuídos em três estados", analisa Albert Setzer.
No episódio atual, respondem pela maioria dos focos: Amazonas (35%), Pará (33%) e
Mato Grosso (22%).
"De qualquer forma, os 3.358 focos em 22 de agosto equivalem a quase o triplo dos 1.173
35 em 10 de agosto de 2019 no bioma Amazônia", explica o coordenador do programa.
Disponível em: <https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/08/24/com-33-mil-focos-amazonia>.
Acesso em 24 ago. 2022. Adaptado.
Considerando as informações apresentadas no texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Em 22 de agosto de 2022, foram registrados 3.358 focos de incêndio no bioma Amazônia, quase o triplo dos 1.173 ocorridos no Dia do Fogo, ficando abaixo apenas dos 3.936, ocorridos em 2007.
PORQUE
II. No episódio atual, os focos estão mais distribuídos em três estados: Amazonas (35%), Pará (33%) e Mato Grosso (22%).
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA.
O texto II serve de base para as questões de 03 a 06.
TEXTO II
COM 3,3 MIL FOCOS, AMAZÔNIA TEM PIOR DIA DE QUEIMADAS EM 15 ANOS, APONTAM DADOS DO INP
01 O total foi registrado nesta segunda (22). Antes, o dia mais recente no 'ranking' de
queimadas foi 30 de setembro de 2007. Seca, desmate e falta de fiscalização explicam
marco, dizem especialistas.
Por Ardilhes Moreira, g1 - 24/08/2022 19h54
05 A atual temporada de queimadas na Amazônia registrou, na segunda-feira (22), um
recorde negativo: 3.358 focos de incêndio no intervalo de 24 horas. É a pior marca em
15 anos, de acordo com dados do programa federal que monitora as queimadas no
bioma.
Considerando a base do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas
10 Espaciais (Inpe), antes do verificado nesta semana, a data mais recente a registrar
um recorde de queimadas havia sido 30 de setembro de 2007, quando o satélite que
monitora a região flagrou 3.936 focos em 24 horas.
Desde essa data, não houve período de 24 horas com número maior do que o desta
segunda-feira, 22 de agosto. De acordo com o próprio lnpe, os números deste dia
15 são compatíveis com valores dos "anos de ocorrências de queimadas mais críticos da
série, de 2004 a 2007".
Quase três vezes mais que o 'Dia do Fogo'
Os 3.358 focos recentes representam ainda quase três vezes aquilo que foi visto em
uma data emblemática na história de destruição do bioma: o "Dia do Fogo".
20 O nome foi dado ao 10 de agosto de 2019, quando fazendeiros no Pará se articularam
criminosamente para provocar queimadas ilegais em diversos pontos da região. Ao
todo, foram 1.173 registrados no "Dia do Fogo".
Aquele mês foi marcado por queimadas recordes no bioma, fazendo até mesmo que
a cidade de São Paulo visse o dia virar noite por causa da fumaça vinda de queimadas
25 na região da Amazônia.
O coordenador do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(lnpe), Alberto Setzer, explicou em entrevista que há diferenças importantes entre as
duas datas.
"No dia do fogo, houve um evento específico, principalmente no sul do Pará, que
30 contribuiu para este estado ter o maior número de focos na ocasião. Em 22 de agosto,
os focos estão mais distribuídos em três estados", analisa Albert Setzer.
No episódio atual, respondem pela maioria dos focos: Amazonas (35%), Pará (33%) e
Mato Grosso (22%).
"De qualquer forma, os 3.358 focos em 22 de agosto equivalem a quase o triplo dos 1.173
35 em 10 de agosto de 2019 no bioma Amazônia", explica o coordenador do programa.
Disponível em: <https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/08/24/com-33-mil-focos-amazonia>.
Acesso em 24 ago. 2022. Adaptado.
Analise os elementos coesivos utilizados no texto e assinale a alternativa CORRETA.
O texto II serve de base para as questões de 03 a 06.
TEXTO II
COM 3,3 MIL FOCOS, AMAZÔNIA TEM PIOR DIA DE QUEIMADAS EM 15 ANOS, APONTAM DADOS DO INP
01 O total foi registrado nesta segunda (22). Antes, o dia mais recente no 'ranking' de
queimadas foi 30 de setembro de 2007. Seca, desmate e falta de fiscalização explicam
marco, dizem especialistas.
Por Ardilhes Moreira, g1 - 24/08/2022 19h54
05 A atual temporada de queimadas na Amazônia registrou, na segunda-feira (22), um
recorde negativo: 3.358 focos de incêndio no intervalo de 24 horas. É a pior marca em
15 anos, de acordo com dados do programa federal que monitora as queimadas no
bioma.
Considerando a base do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas
10 Espaciais (Inpe), antes do verificado nesta semana, a data mais recente a registrar
um recorde de queimadas havia sido 30 de setembro de 2007, quando o satélite que
monitora a região flagrou 3.936 focos em 24 horas.
Desde essa data, não houve período de 24 horas com número maior do que o desta
segunda-feira, 22 de agosto. De acordo com o próprio lnpe, os números deste dia
15 são compatíveis com valores dos "anos de ocorrências de queimadas mais críticos da
série, de 2004 a 2007".
Quase três vezes mais que o 'Dia do Fogo'
Os 3.358 focos recentes representam ainda quase três vezes aquilo que foi visto em
uma data emblemática na história de destruição do bioma: o "Dia do Fogo".
20 O nome foi dado ao 10 de agosto de 2019, quando fazendeiros no Pará se articularam
criminosamente para provocar queimadas ilegais em diversos pontos da região. Ao
todo, foram 1.173 registrados no "Dia do Fogo".
Aquele mês foi marcado por queimadas recordes no bioma, fazendo até mesmo que
a cidade de São Paulo visse o dia virar noite por causa da fumaça vinda de queimadas
25 na região da Amazônia.
O coordenador do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(lnpe), Alberto Setzer, explicou em entrevista que há diferenças importantes entre as
duas datas.
"No dia do fogo, houve um evento específico, principalmente no sul do Pará, que
30 contribuiu para este estado ter o maior número de focos na ocasião. Em 22 de agosto,
os focos estão mais distribuídos em três estados", analisa Albert Setzer.
No episódio atual, respondem pela maioria dos focos: Amazonas (35%), Pará (33%) e
Mato Grosso (22%).
"De qualquer forma, os 3.358 focos em 22 de agosto equivalem a quase o triplo dos 1.173
35 em 10 de agosto de 2019 no bioma Amazônia", explica o coordenador do programa.
Disponível em: <https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/08/24/com-33-mil-focos-amazonia>.
Acesso em 24 ago. 2022. Adaptado.
Considerando as palavras retiradas do texto, entre aspas nas alternativas abaixo, analise as afirmações acerca da acentuação gráfica e marque a alternativa CORRETA:
O texto II serve de base para as questões de 03 a 06.
TEXTO II
COM 3,3 MIL FOCOS, AMAZÔNIA TEM PIOR DIA DE QUEIMADAS EM 15 ANOS, APONTAM DADOS DO INP
01 O total foi registrado nesta segunda (22). Antes, o dia mais recente no 'ranking' de
queimadas foi 30 de setembro de 2007. Seca, desmate e falta de fiscalização explicam
marco, dizem especialistas.
Por Ardilhes Moreira, g1 - 24/08/2022 19h54
05 A atual temporada de queimadas na Amazônia registrou, na segunda-feira (22), um
recorde negativo: 3.358 focos de incêndio no intervalo de 24 horas. É a pior marca em
15 anos, de acordo com dados do programa federal que monitora as queimadas no
bioma.
Considerando a base do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas
10 Espaciais (Inpe), antes do verificado nesta semana, a data mais recente a registrar
um recorde de queimadas havia sido 30 de setembro de 2007, quando o satélite que
monitora a região flagrou 3.936 focos em 24 horas.
Desde essa data, não houve período de 24 horas com número maior do que o desta
segunda-feira, 22 de agosto. De acordo com o próprio lnpe, os números deste dia
15 são compatíveis com valores dos "anos de ocorrências de queimadas mais críticos da
série, de 2004 a 2007".
Quase três vezes mais que o 'Dia do Fogo'
Os 3.358 focos recentes representam ainda quase três vezes aquilo que foi visto em
uma data emblemática na história de destruição do bioma: o "Dia do Fogo".
20 O nome foi dado ao 10 de agosto de 2019, quando fazendeiros no Pará se articularam
criminosamente para provocar queimadas ilegais em diversos pontos da região. Ao
todo, foram 1.173 registrados no "Dia do Fogo".
Aquele mês foi marcado por queimadas recordes no bioma, fazendo até mesmo que
a cidade de São Paulo visse o dia virar noite por causa da fumaça vinda de queimadas
25 na região da Amazônia.
O coordenador do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(lnpe), Alberto Setzer, explicou em entrevista que há diferenças importantes entre as
duas datas.
"No dia do fogo, houve um evento específico, principalmente no sul do Pará, que
30 contribuiu para este estado ter o maior número de focos na ocasião. Em 22 de agosto,
os focos estão mais distribuídos em três estados", analisa Albert Setzer.
No episódio atual, respondem pela maioria dos focos: Amazonas (35%), Pará (33%) e
Mato Grosso (22%).
"De qualquer forma, os 3.358 focos em 22 de agosto equivalem a quase o triplo dos 1.173
35 em 10 de agosto de 2019 no bioma Amazônia", explica o coordenador do programa.
Disponível em: <https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/08/24/com-33-mil-focos-amazonia>.
Acesso em 24 ago. 2022. Adaptado.
Acerca do Texto II, é CORRETO afirmar que
O texto I serve de base para as questões 01 e 02.
TEXTO 1
Disponível em: <https://vejasp.abril.com.br/coluna/arte-ao-redor/15-tirinhas-mafalda-quino/>.
Acesso em 14 ago. 2022.
A tira (texto I) traz
O texto I serve de base para as questões 01 e 02.
TEXTO 1
Disponível em: <https://vejasp.abril.com.br/coluna/arte-ao-redor/15-tirinhas-mafalda-quino/>.
Acesso em 14 ago. 2022.
Dita de outra forma, a fala da personagem: "A gente tem que caminhar com a humanidade, Miguelito", manteria o sentido e a correção adequados se substituída por:
A Lei 13.415/2017 alterou o art. 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996 - Seção IV - Do Ensino Médio), estipulando que o currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos.
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Sobre a articulação da educação profissional e tecnológica com a educação básica, assinale a alternativa incorreta:
Em relação à pesquisa na educação básica, na educação profissional e tecnológica e na educação superior, considere as assertivas:
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I. No ensino médio, deve-se ampliar e qualificar a participação dos estudantes nas práticas relativas à pesquisa, incluindo procedimentos relacionados à busca simples e confiável de informações, comparações e seleções, para responder diretamente a uma questão.
II. Uma das finalidades e características dos Institutos Federais consiste em estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico.
III. Todas as instituições que ofertam educação profissional e tecnológica devem estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica básica, desenvolvendo-os de forma integrada e indissociável aos itinerários formativos e com apoio financeiro de instituições privadas.
IV. Uma das finalidades da educação superior consiste em incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive.
Está correto o que se afirma em:
De acordo com Pontes (2000):
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“Encontramos actualmente entre os professores atitudes muito diversas em relação às tecnologias de informação e comunicação (TIC). Alguns, olham-nas com desconfiança, procurando adiar o máximo possível o momento do encontro indesejado. Outros, usam-nas na sua vida diária, mas não sabem muito bem como as integrar na sua prática profissional. Outros, ainda, procuram usá-las nas suas aulas sem, contudo, alterar as suas práticas. Uma minoria entusiasta desbrava caminho, explorando incessantemente novos produtos e ideias, porém defronta-se com muitas dificuldades como também perplexidades. Nada disto é de admirar. Toda a técnica nova só é utilizada com desenvoltura e naturalidade no fim de um longo processo de apropriação. No caso das TIC, este processo envolve claramente duas facetas que seria um erro confundir: a tecnológica e a pedagógica. [...]”
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Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/3993/1/00-Ponte%28TIC-rie24a03%29.PDF. Acesso em: 3 jan. 2023.
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Sobre as TIC na educação, é correto afirmar que:
De acordo com José Carlos Libâneo (2010, p. 58-60):
“Há uma diversidade de práticas educativas na sociedade e, em todas elas, desde que se configurem como intencionais, está presente a ação pedagógica. [...] É notório o crescimento e a complexidade cada vez maior do sistema escolar (federal, estadual, municipal), em face da amplitude que vão assumindo as diversas modalidades de prática educativa na sociedade. São especialmente permanentes e crescentes as necessidades de atendimento escolar à população jovem”.
Na organização pedagógica da prática educativa escolar, a partir da perspectiva de gestão democrática e participativa, cabe ao pedagogo:
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I. Identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras.
II. Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade.
III. Fiscalizar o trabalho dos professores em sala de aula, determinando métodos, técnicas e metodologias avaliativas para serem utilizadas no processo de ensino-aprendizagem.
IV. Demonstrar consciência da diversidade, desrespeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras.
.
Está correto o que se afirma em:
A respeito do plano de desenvolvimento institucional (PDI), do projeto pedagógico institucional (PPI) e do projeto pedagógico de curso (PPC), é incorreto afirmar:
Para Cipriano Carlos Luckesi (2018, p. 23-32): “O ato de avaliar, como qualquer outra prática investigativa, tem por objetivo exclusivamente revelar algo a respeito da realidade. (...) [E]m uma prática avaliativa, necessitaremos (01) de um objeto a ser avaliado, (02) de sua configuração factual, isto é, sua descritiva, (03) de um padrão de qualidade, ao qual a realidade descrita será comparada, tendo em vista atribuir-lhe uma qualidade, em conformidade com uma escala previamente estabelecida e assumida como válida. Ao final do percurso desses três passos, obtém-se a ‘revelação da qualidade da realidade’, objetivo final do ato de avaliar”.
Em relação à avaliação da aprendizagem, julgue os itens se verdadeiros (V) ou falsos (F):
( ) Para avaliar, é preciso definir os recursos técnicos necessários para a coleta dos dados e estabelecer o critério de qualidade assumido como satisfatório.
( ) Como deve ocorrer de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem, não demanda planejamento e/ ou metodologia.
( ) O padrão de qualidade assumido deve ser estabelecido segundo parâmetros da circunstância histórico-social.
( ) O plano de coleta de dados e o padrão de qualidade devem estar configurados pelos conteúdos curriculares, traduzidos em plano de ensino e plano de aula.
Marque a sequência correta:
Em Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire (1997, p. 25) afirma: “ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina ensina alguma coisa a alguém".
.
A partir de uma perspectiva crítica de educação que toma a construção de conhecimentos na escola como imprescindível para a formação humana, um professor de ensino médio, ao planejar a prática educativa, deve considerar que:
Celso Vasconcellos (2002) defende que “planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensou. [...] Trata-se, ao fim e ao cabo, de antever, projetar uma ação, mas não qualquer: é uma ação a ser realizada (realizar = tornar real); é uma ação, portanto, que visa um fim (age-se de tal forma para...), e, por sua vez, tanto o fim quanto a ação estão referidos a uma realidade a ser transformada.” [grifos do autor]
Observe os seguintes itens listados:
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I. Justificativa do componente curricular.
II. Delimitação dos conteúdos.
III. Objetivos gerais e objetivos específicos.
IV. Desenvolvimento metodológico.
V. Avaliação.
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São elementos constitutivos do planejamento do ensino:
Leia o texto abaixo para responder às questões 41 e 42.
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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/1996), e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN).
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação. [...]
A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios e valores que, como já mencionado, orientam a LDB e as DCN. Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica.
Além disso, BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos. [grifos do autor] (BRASIL, 2018, p. 7-16).
Em relação à BNCC, analise os itens a seguir:
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I. A habilidade é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), a partir de aptidões (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para desenvolver competências simples e complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
II. Uma das competências gerais da educação básica é: argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
III. O documento parte do conceito de educação integral, que diz respeito à construção de processos educativos que proporcionem o desenvolvimento de aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes. O documento defende a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento e afirma a importância do contexto para dar sentido ao que se aprende.
IV. O ensino médio está organizado em quatro áreas do conhecimento, conforme determina a LDB: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. O documento traz as habilidades a serem desenvolvidas em língua portuguesa e matemática, todavia esses componentes curriculares não precisam ser oferecidos nos três anos do ensino médio.
V. Cada habilidade é identificada por um código alfanumérico cuja composição é a seguinte: o primeiro par de letras indica a etapa do ensino; o primeiro par de números indica a competência geral a que se relaciona a habilidade; a segunda sequência de letras indica a área ou o componente curricular; e os últimos números indicam a competência específica relacionada à habilidade.
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Está correto o que se afirma em:
Segundo Veiga (2001), o projeto político pedagógico tem como objetivo maior tornar real a função social da educação e da escola. Para tanto, é preciso considerar a educação no seu sentido ampliado, ou seja, enquanto prática social que se dá nas relações sociais, nas diversas instituições e movimentos sociais. Nessa mesma direção, de acordo com os estudos da Escola de Gestores da Educação Básica, Unidade II, diante da especificidade do projeto da escola, a concepção de um projeto pedagógico deve apresentar as seguintes características propostas pela referida autora:
I. Ser processo participativo e ter como ponto de partida a realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem.
II. Preocupar-se em implantar a forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições.
III. Estabelecer, de forma clara, princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade e no estímulo à participação de todos os segmentos.
IV. Propor ações e conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo.
V. Ser exequível, prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação e ser construído continuamente.
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Está correto o que se afirma em:
Souza e Pires (2018, p. 68), no texto “As leis de gestão democrática da Educação nos estados brasileiros”, publicado na Educar em Revista, Curitiba, v. 34, n. 68, p. 65-87, mar./abr. 2018, ressaltam que:
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"[...] a Lei Federal nº 13.005/2014, que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), dispõe sobre a gestão democrática como uma de suas diretrizes, reforçando o princípio constitucional disposto no art. 206 da Carta Magna, que apresenta a GD como um dos princípios a organizar a educação pública brasileira. Esses dispositivos dialogam com a Lei Federal nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB) e com uma demanda histórica de educadores e da sociedade, em favor da democratização da gestão escolar, que é derivada do reconhecimento da necessidade de se constituir no universo escolar e educacional condições mais horizontais, de maior diálogo e participação, favorecendo a socialização do poder institucional e a constituição de um ambiente mais adequado ao ensino e à aprendizagem".
.
Tendo em conta esses dispositivos legais, podemos nos deter na gestão democrática (GD) e seus desdobramentos para o espaço-tempo escolar no que diz respeito à participação da comunidade na gestão. Sobre essa conquista histórica, o art. 12 da LDB (Lei 9.394/96), em seu Título IV, que trata da Organização da Educação Nacional, enuncia que o “art. 12, sobre os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão que observar onze incumbências", entre elas, podem ser destacadas as seguintes:
Inciso II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
Inciso IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
Inciso V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
Inciso VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
Inciso IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;
Inciso XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas.
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Sobre as incumbências listadas no referido art. 12, os incisos que compõem esse artigo legal são:
Ernaldina Sousa Silva Rodrigues (2009), em sua pesquisa de mestrado, intitulada "A organização do tempo Pedagógico no trabalho docente: relação entre o prescrito e o realizado", no capítulo 2, que trata do trabalho docente e a organização do tempo pedagógico, esclarece que:
"[...] as pesquisas educacionais introduzem, aos poucos, uma nova visão sobre o trabalho docente, passando a descrever e a analisar também o fazer do professor em contexto nas situações reais de trabalho. Não se trata mais de uma visão fragmentada desse trabalho, no sentido de eficiência, ou seja, da produção do efeito desejado a partir da transmissão da maior quantidade possível de conhecimentos, segundo as prescrições" (RODRIGUES, 2009, p. 30).
A pesquisa em questão considera que o trabalho do professor interage com o fluxo dos acontecimentos na sala de aula e na escola e passa a ser analisado por um conjunto de atividades nem sempre visíveis ao público, num esforço no sentido de superação da visão do trabalho como mera prescrição. Nesse sentido, para a autora, ao abordar a questão do ensino como trabalho, a prática docente é plural e não se reduz à aplicação de métodos. A organização do trabalho do professor na escola se realiza, portanto, em conformidade com a ordenação do tempo na escola (obedece a uma hierarquia em nível nacional, estadual e municipal. Ou seja, é concebido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pelos Programas Curriculares Nacionais, as diretrizes estaduais e, também, as diretrizes municipais da área de educação, que têm como finalidade padronizar e controlar o tempo escolar, a cadência das atividades, o ritmo dos professores e dos alunos, constituindo-se como fator fundamental para a compreensão do processo de trabalho docente). Sobre esse aspecto, a experiência no tempo interage com as práticas escolares paralelamente ao desenvolvimento da natureza, em todos os seus ciclos, demonstrando a multiplicidade da noção de tempo, dialeticamente diversificada e singular, histórica e socialmente construída. Nesse entendimento, o tempo escolar pode ser dividido em administrativo e pedagógico (RODRIGUES, 2009).
Com base no acima exposto pela autora, considere as afirmativas a seguir, que tratam do tempo escolar (administrativo e pedagógico).
I. Visa precisamente ao controle das atividades de professores e alunos, por meio de calendários, jornadas e horários.
II. Esse tempo é empregado pelos professores no trabalho de ensino na sala de aula tendo como referência os conteúdos a serem apresentados e desenvolvidos no dia, na semana, no bimestre, no semestre e no ano letivo.
III. Esse tempo deve ser organizado, por exemplo, de acordo com os horários estabelecidos pela escola, isto é, os horários de entrada, de recreio e de saída e os saberes acumulados no processo de ensino.
IV. Se o professor conhece os seus alunos, esse fator pode facilitar ainda mais esta organização, que inclui, no seu bojo, momentos de continuidades e descontinuidades de atividades que fazem parte da cultura escolar nas instituições de ensino fundamental.
V. A organização do tempo perpassa certa rotina diária de atividades no trabalho de ensino. Podemos considerar essa rotina como parte de uma prescrição diária que compõe a cultura da instituição escolar, visando nortear parte do trabalho realizado pelo professor.
Está correto o que se afirma em:
A Constituição de 1988, em seu art. 214, afirma que a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação [...] por meio de ações integradas dos Poderes Públicos das diferentes esferas federativas que, segundo seus incisos, conduzam à/ao:
I. erradicação do analfabetismo;
II. universalização do atendimento escolar;
III. melhoria da qualidade do ensino;
IV. formação para o trabalho;
V. promoção humanística, científica e tecnológica do País;
VI. estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto;
VII. universalização do atendimento escolar do ensino público e privado;
VIII. melhoria da estrutura física para qualidade do ensino da educação infantil.
Está correto o que se afirma em: