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Q2013738 Português
Vida e carreira: um equilíbrio possível? (Mário Sérgio Cortella)

12, novembro, 2012. 0Em artigo, Mário Sérgio Cortella introduz o tema que apresentará na Estação de Conhecimento CBN Young Professionals.

      Gosto demais do que um dia escreveu o britânico Beda, o Venerável, lá no século VIII: “Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina; não perguntar o que se ignora”.
        Por isso, uma carreira a ser “turbinada” exige a capacidade de “ensinar o que se sabe”, isto é, ter permeabilidade e ser reconhecido como alguém que reparte competências, de modo a fortalecer a equipe e demonstrar ambição (querer mais) em vez de ganância (querer só para si, a qualquer custo).
        É necessário também “praticar o que se ensina”, de forma a deixar clara a coerência de postura, o equilíbrio entre o dito e o feito, e a disposição para assumir com segurança aquilo que adota como correto.
         Por fim, o mais importante, “perguntar o que se ignora”, pois corre perigo aquele ou aquela que não demonstrar que está sempre em estado de atenção (em 4 vez de estado de tensão) para ampliar capacidades e assumir a humildade (sem subserviência) de compreender e viver aquilo que Sócrates, na Grécia clássica, nos advertiu: “Só sei que nada sei”, ou seja, só sei que nada sei por inteiro, só sei que nada sei que só eu saiba, só sei que nada sei que não possa ainda vir a saber.           
     Afinal, os projetos e metas em qualquer organização são apenas um horizonte que funciona especialmente para sinalizar quais são as possibilidades e limites de progressão; no entanto, horizontes não são obstáculos e sim fronteiras.             
       Performance e “fazer” carreira exige atitude e iniciativa e, por isso, é um “fazer” em vez de ser um “receber”. Construir o equilíbrio d'as intenções com as condições é prioritário, sempre lembrando que o equilíbrio precisa ser em movimento (como na bicicleta), sem conformar-se com o sedutor e falso equilíbrio que se imagina atingir ao se ficar imóvel.
          Em 2007, a Brasilprev pediu-me uma pequena reflexão sobre equilíbrio na vida pessoal e profissional; eu o chamei de “Ô balancê, balancê…”. e agora aqui o retomo. Balancê? Por incrível que pareça esse termo francês significa, na dança, ficar apenas alternando um pé com o outro, mexendo o corpo para lá e para cá, mas, sem sair do lugar. Quando, em 1936, Braguinha e Alberto Ribeiro compuseram essa marchinha de carnaval, não poderiam supor que mais de 70 anos depois alguns de nós usaríamos a última estrofe como uma lamentação estagnante do desequilíbrio entre vida profissional e vida pessoal: “Eu levo a vida pensando / Pensando só em você / E o tempo passa e eu vou me acabando / No balancê, balancê”.     
         “Acho que estou precisando colocar as coisas na balança e ver como consigo lidar melhor com a minha vida no trabalho e a minha vida particular.” Tem ouvido muito isso? Tem pensado muito nisso? Ainda bem; é sinal de sanidade. Qualquer perturbação que abale a integridade e autenticidade do que se vive é perniciosa. Todas as vezes nas quais se tem a sensação de se ser “dois”, isto é, de existir de forma dividida, desponta o perigo de se ter de escolher um entre ambos e relegar o outro. A questão vital não é dividir-se, mas, isso sim, repartir-se. Pode parecer óbvio: quando se divide, há uma diminuição; quando se reparte, há uma multiplicação. Em outras palavras: se me divido entre duas atividades, vem sofrimento; se me reparto, vem equilíbrio.
          Não por acaso, a palavra “equilíbrio” está ligada à ideia de pesar, avaliar, aferir e, portanto, colocar na balança. A expressão latina “aequilibrium” tem a sua origem em equ (igual) e libra (balança). Balancear as dimensões vitais favorece uma mente sadia; afinal, a vida profissional é parte da vida pessoal, e não toda  ela. Não deve pesar mais, nem menos. Terá a gravidade (em múltiplos sentidos) que for obtida pelo honesto valor que a ela for atribuído.
          O que não dá é ficar só balançando sem sair do lugar; harmonia é construção planejada e persistente, em vez de pura espera.
         Para que harmonia, então?
      Como um dia desenvolvi no meu livro Qual é a Tua Obra? (Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética) publicado pela Editora Vozes: Cuidado, a vida é muito curta para ser pequena. É preciso engrandecê-la. E, para isso, é preciso tomar cuidado com duas coisas: a primeira é que tem muita gente que cuida demais do urgente e deixa de lado o importante. Cuida da carreira, do dinheiro, do patrimônio, mas deixa o importante de lado. Depois não dá tempo. A segunda grande questão é gente que se preocupa muito com o fundamental e deixa o essencial de lado.
           O essencial é tudo aquilo que não pode não ser: amizade, fraternidade, solidariedade, sexualidade, religiosidade, lealdade, integridade, liberdade, felicidade. Isso é essencial. Fundamental é tudo aquilo que te ajuda a chegar ao essencial. Fundamental é a tua ferramenta, como uma escada. Uma escada é algo que me ajuda a chegar a algum lugar. Ninguém tem uma escada para ficar nela. Dinheiro não é essencial. Dinheiro é fundamental. Sem ele, você tem problema, mas ele, em si, não resolve. Emprego é fundamental, carreira é fundamental.
           O essencial é o que não pode não ser. Essencial é aquilo que faz com que a vida não se apequene. Que faz com que a gente seja capaz de transbordar.
          Repartir vida. Repartir o essencial, a amizade, a amorosidade, a fraternidade, a lealdade. Repartir a capacidade de ter esperança e, para isso, ter coragem. Coragem não é a ausência de medo. Coragem é a capacidade de enfrentar o medo. O medo, assim como a dor, é um mecanismo de proteção que a natureza coloca para nós. Se você e eu não tivermos medo nem dor, ficamos muito vulneráveis. Porque a dor é um alerta e a dor nos prepara. É preciso coragem para que a nossa obra não se apequene. E, para isso, precisamos ter esperança.
               E, como dizia o grande Paulo Freire, “tem de ser esperança do verbo esperançar”. Tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. “Ah, eu espero que dê certo, espero que resolva, espero que funcione.” Isso não é esperança.
              Esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. Esperançar é achar, de fato, que a vida é muito curta para ser pequena. E precisamos pensar se estamos nos dedicando ao importante em vez de ao urgente. 
             Tem gente que diz: “Ah, mas eu não tenho tempo”. Atenção: tempo é uma questão de prioridade, de escolha. Quando eu digo que não tenho tempo para isso, estou dizendo que isso não é importante para mim. Cuidado, você já viu infartado que não tem tempo? Se ele sobreviver, ele arruma um tempo. O médico dizia “você não pode fazer isso, tem de andar todos os dias”. Se ele infartar e sobreviver, no outro dia você vai vê-lo, às 6 horas da manhã, andando. Se ele tinha tempo, que ele teve de arrumar agora, por que não fez isso antes? Você tem tempo? Se não tem, crie. Talvez precisemos rever as nossas prioridades.
            Será que estamos cuidando do urgente e deixando o importante de lado? Será que não estamos atrás do fundamental, em vez de ir em busca do essencial?

(Fonte: Portal HSM. Texto completo disponível em http://www.shermarketing.com.br/vidae-carreira-um-equilibrio-possivel-mario-sergio-cortella/. Acesso em 11/01/2018)

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Alternativas
Q2013737 Português
Vida e carreira: um equilíbrio possível? (Mário Sérgio Cortella)

12, novembro, 2012. 0Em artigo, Mário Sérgio Cortella introduz o tema que apresentará na Estação de Conhecimento CBN Young Professionals.

      Gosto demais do que um dia escreveu o britânico Beda, o Venerável, lá no século VIII: “Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina; não perguntar o que se ignora”.
        Por isso, uma carreira a ser “turbinada” exige a capacidade de “ensinar o que se sabe”, isto é, ter permeabilidade e ser reconhecido como alguém que reparte competências, de modo a fortalecer a equipe e demonstrar ambição (querer mais) em vez de ganância (querer só para si, a qualquer custo).
        É necessário também “praticar o que se ensina”, de forma a deixar clara a coerência de postura, o equilíbrio entre o dito e o feito, e a disposição para assumir com segurança aquilo que adota como correto.
         Por fim, o mais importante, “perguntar o que se ignora”, pois corre perigo aquele ou aquela que não demonstrar que está sempre em estado de atenção (em 4 vez de estado de tensão) para ampliar capacidades e assumir a humildade (sem subserviência) de compreender e viver aquilo que Sócrates, na Grécia clássica, nos advertiu: “Só sei que nada sei”, ou seja, só sei que nada sei por inteiro, só sei que nada sei que só eu saiba, só sei que nada sei que não possa ainda vir a saber.           
     Afinal, os projetos e metas em qualquer organização são apenas um horizonte que funciona especialmente para sinalizar quais são as possibilidades e limites de progressão; no entanto, horizontes não são obstáculos e sim fronteiras.             
       Performance e “fazer” carreira exige atitude e iniciativa e, por isso, é um “fazer” em vez de ser um “receber”. Construir o equilíbrio d'as intenções com as condições é prioritário, sempre lembrando que o equilíbrio precisa ser em movimento (como na bicicleta), sem conformar-se com o sedutor e falso equilíbrio que se imagina atingir ao se ficar imóvel.
          Em 2007, a Brasilprev pediu-me uma pequena reflexão sobre equilíbrio na vida pessoal e profissional; eu o chamei de “Ô balancê, balancê…”. e agora aqui o retomo. Balancê? Por incrível que pareça esse termo francês significa, na dança, ficar apenas alternando um pé com o outro, mexendo o corpo para lá e para cá, mas, sem sair do lugar. Quando, em 1936, Braguinha e Alberto Ribeiro compuseram essa marchinha de carnaval, não poderiam supor que mais de 70 anos depois alguns de nós usaríamos a última estrofe como uma lamentação estagnante do desequilíbrio entre vida profissional e vida pessoal: “Eu levo a vida pensando / Pensando só em você / E o tempo passa e eu vou me acabando / No balancê, balancê”.     
         “Acho que estou precisando colocar as coisas na balança e ver como consigo lidar melhor com a minha vida no trabalho e a minha vida particular.” Tem ouvido muito isso? Tem pensado muito nisso? Ainda bem; é sinal de sanidade. Qualquer perturbação que abale a integridade e autenticidade do que se vive é perniciosa. Todas as vezes nas quais se tem a sensação de se ser “dois”, isto é, de existir de forma dividida, desponta o perigo de se ter de escolher um entre ambos e relegar o outro. A questão vital não é dividir-se, mas, isso sim, repartir-se. Pode parecer óbvio: quando se divide, há uma diminuição; quando se reparte, há uma multiplicação. Em outras palavras: se me divido entre duas atividades, vem sofrimento; se me reparto, vem equilíbrio.
          Não por acaso, a palavra “equilíbrio” está ligada à ideia de pesar, avaliar, aferir e, portanto, colocar na balança. A expressão latina “aequilibrium” tem a sua origem em equ (igual) e libra (balança). Balancear as dimensões vitais favorece uma mente sadia; afinal, a vida profissional é parte da vida pessoal, e não toda  ela. Não deve pesar mais, nem menos. Terá a gravidade (em múltiplos sentidos) que for obtida pelo honesto valor que a ela for atribuído.
          O que não dá é ficar só balançando sem sair do lugar; harmonia é construção planejada e persistente, em vez de pura espera.
         Para que harmonia, então?
      Como um dia desenvolvi no meu livro Qual é a Tua Obra? (Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética) publicado pela Editora Vozes: Cuidado, a vida é muito curta para ser pequena. É preciso engrandecê-la. E, para isso, é preciso tomar cuidado com duas coisas: a primeira é que tem muita gente que cuida demais do urgente e deixa de lado o importante. Cuida da carreira, do dinheiro, do patrimônio, mas deixa o importante de lado. Depois não dá tempo. A segunda grande questão é gente que se preocupa muito com o fundamental e deixa o essencial de lado.
           O essencial é tudo aquilo que não pode não ser: amizade, fraternidade, solidariedade, sexualidade, religiosidade, lealdade, integridade, liberdade, felicidade. Isso é essencial. Fundamental é tudo aquilo que te ajuda a chegar ao essencial. Fundamental é a tua ferramenta, como uma escada. Uma escada é algo que me ajuda a chegar a algum lugar. Ninguém tem uma escada para ficar nela. Dinheiro não é essencial. Dinheiro é fundamental. Sem ele, você tem problema, mas ele, em si, não resolve. Emprego é fundamental, carreira é fundamental.
           O essencial é o que não pode não ser. Essencial é aquilo que faz com que a vida não se apequene. Que faz com que a gente seja capaz de transbordar.
          Repartir vida. Repartir o essencial, a amizade, a amorosidade, a fraternidade, a lealdade. Repartir a capacidade de ter esperança e, para isso, ter coragem. Coragem não é a ausência de medo. Coragem é a capacidade de enfrentar o medo. O medo, assim como a dor, é um mecanismo de proteção que a natureza coloca para nós. Se você e eu não tivermos medo nem dor, ficamos muito vulneráveis. Porque a dor é um alerta e a dor nos prepara. É preciso coragem para que a nossa obra não se apequene. E, para isso, precisamos ter esperança.
               E, como dizia o grande Paulo Freire, “tem de ser esperança do verbo esperançar”. Tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. “Ah, eu espero que dê certo, espero que resolva, espero que funcione.” Isso não é esperança.
              Esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. Esperançar é achar, de fato, que a vida é muito curta para ser pequena. E precisamos pensar se estamos nos dedicando ao importante em vez de ao urgente. 
             Tem gente que diz: “Ah, mas eu não tenho tempo”. Atenção: tempo é uma questão de prioridade, de escolha. Quando eu digo que não tenho tempo para isso, estou dizendo que isso não é importante para mim. Cuidado, você já viu infartado que não tem tempo? Se ele sobreviver, ele arruma um tempo. O médico dizia “você não pode fazer isso, tem de andar todos os dias”. Se ele infartar e sobreviver, no outro dia você vai vê-lo, às 6 horas da manhã, andando. Se ele tinha tempo, que ele teve de arrumar agora, por que não fez isso antes? Você tem tempo? Se não tem, crie. Talvez precisemos rever as nossas prioridades.
            Será que estamos cuidando do urgente e deixando o importante de lado? Será que não estamos atrás do fundamental, em vez de ir em busca do essencial?

(Fonte: Portal HSM. Texto completo disponível em http://www.shermarketing.com.br/vidae-carreira-um-equilibrio-possivel-mario-sergio-cortella/. Acesso em 11/01/2018)

Atente para o fragmento destacado e as asserções feitas sobre ele. Anteponha V (verdadeiro) ou F (falso) a cada afirmativa:


O essencial é tudo aquilo que não pode não ser: amizade, fraternidade, solidariedade, sexualidade, religiosidade, lealdade, integridade, liberdade, felicidade. Isso é essencial.”


( ) A fim de dar maior clareza e legibilidade, o verbo “ser”, na segunda ocorrência, poderia ter sido substituído por “haver” ou “existir”.

( ) O aposto é um termo acessório da oração, para a gramática tradicional. No excerto em foco, o aposto enumerativo é prescindível para a compreensão do argumento exposto pelo autor.

( ) A dupla negativa é uma construção proibida pela norma padrão, visto que impede a correta compreensão do enunciado, como ocorre no caso do fragmento destacado.

( ) O vocábulo “essencial” assume diferentes funções no trecho destacado: na primeira oração, é adjetivo substantivado (por meio de um processo denominado derivação imprópria ou conversiva) e integra o sujeito; na última oração, integra o predicado (é um predicativo).


A ordem CORRETA, de cima para baixo, encontra-se na opção: 

Alternativas
Q2009571 Pedagogia
Na etapa da Educação Básica, o ensino de Arte deve assegurar aos alunos a possibilidade de se expressar criativamente em seu fazer investigativo, por meio da ludicidade, propiciando uma experiência de continuidade em relação à Educação Infantil. Tendo em vista o compromisso de assegurar aos alunos o desenvolvimento das competências relacionadas à alfabetização e ao letramento, o componente Arte, ao possibilitar o acesso à leitura, à criação e à produção nas diversas linguagens artísticas, contribui para o desenvolvimento de 
Alternativas
Q2009570 Pedagogia
Na BNCC, as linguagens artísticas das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro, consideradas em suas especificidades, e as experiências e vivências dos sujeitos em sua relação com a Arte não acontecem de forma compartimentada ou estanque. Assim, é importante que o componente curricular Arte leve em conta
Alternativas
Q2009569 Pedagogia
A Música é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva quanto das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos estabelecidos no domínio de cada cultura. De acordo com a BNCC, a ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela
Alternativas
Q2009554 Pedagogia
Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Arte, cada uma das quatro linguagens do componente curricular – Artes visuais, Dança, Música e Teatro – constitui uma unidade temática que reúne objetos de conhecimento e habilidades. Além dessas, uma última unidade temática, Artes integradas, que 
Alternativas
Q2009524 Português
Assinale a alternativa em que o hífen tenha sido CORRETAMENTE utilizado na formação de compostos e na indicação de divisão silábica, em situação de escrita de um texto, tendo em conta que a barra sinaliza final de linha.
Alternativas
Q2009522 Português
Leia o texto a seguir e responda a questão.

Terrorismo lógico

                                                                                    Antônio Prata

    Said e Chérif Kouachi eram descendentes de imigrantes. Said e Chérif Kouachi são suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", na França. Se não houvesse imigrantes na França, não teria havido ataque ao "Charlie Hebdo".
    Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", eram filhos de argelinos. Zinedine Zidane é filho de argelinos. Zinedine Zidane é terrorista.
    Zinedine Zidane é filho de argelinos. Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", eram filhos de argelinos. Said e Chérif Kouachi sabiam jogar futebol.
    Muçulmanos são uma minoria na França. Membros de uma minoria são suspeitos do ataque terrorista. Olha aí no que dá defender minoria...
    A esquerda francesa defende minorias. Membros de uma minoria são suspeitos pelo ataque terrorista. A esquerda francesa é culpada pelo ataque terrorista. A extrema direita francesa demoniza os imigrantes. O ataque terrorista fortalece a extrema direita francesa. A extrema direita francesa está por trás do ataque terrorista.
    Marine Le Pen é a líder da extrema direita francesa. "Le Pen" é "O Caneta", se tomarmos o artigo em francês e o substantivo em inglês. Eis aí uma demonstração de apoio da extrema direita francesa à liberdade de expressão – e aos erros de concordância nominal.
    (Este último parágrafo não fez muito sentido. Os filmes do David Lynch não fazem muito sentido. Este último parágrafo é um filme do David Lynch.)
    O "Charlie Hebdo" zoava Maomé. Eu zoo negão, zoo as bichinhas, zoo gorda, zoo geral! "Je suis Charlie!"
    Humoristas brasileiros fazem piada racista, e as pessoas os criticam. "Charlie Hebdo" fez piada com religião, e terroristas o atacam. Criticar piada racista é terrorismo. 
    Numa democracia, é desejável que as pessoas sejam livres para se expressar. Algumas dessas expressões podem ofender indivíduos ou grupos. Numa democracia, é desejável que indivíduos ou grupos sejam ofendidos.
     O "Charlie Hebdo" foi atacado por terroristas. A editora Abril foi pichada por meia dúzia de jacus. A editora Abril é Charlie.
    Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. "Black blocs" usam gorros pretos. "Black blocs" são terroristas. "Black blocs" não são terroristas. A polícia os trata como terroristas. Os "black blocs" têm o direito de tocar o terror.
    Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. Drones não usam gorros pretos. Ataques com drones não são terrorismo.
    Ataques com drones matam inocentes mundo afora. O "Ocidente" usa drones. É justificável o terror contra o "Ocidente".
    O ataque terrorista contra o "Charlie Hebdo" foi no dia 7/1. A derrota brasileira para a Alemanha foi por 7 x 1. O 7 e o 1 devem ser imediatamente presos e submetidos a "técnicas reforçadas de interrogatório", tais como simulação de afogamento, privação de sono e alimentação via retal. Por via das dúvidas, o 6 e o 8 e o 0 e o 2 também.
Todo abacate é verde.O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate.

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2015/01/1573334-terrorismo-logico.shtml. Acesso em: 2 fev. 2015.)
Todas as alternativas a seguir apresentam sugestões de reformulação do texto, entre parênteses, em consonância com a norma padrão do português, EXCETO
Alternativas
Q2008292 Geografia
A Federação Aeronáutica Internacional (FAI) escolheu a cidade de Shenzhen, na China, para sediar o 1º Campeonato Mundial de Drones (FAI World Drone Racing), que será realizado em novembro de 2018. A cidade chinesa concorria com as cidades de Albuquerque (EUA) e Barcelona (Espanha). Localizada no sul da China (Coordenadas Geográficas: Latitude 22°32'32.33" N e Longitude 114° 03'27.61" E), Shenzhen é uma das cidades em desenvolvimento mais rápido do mundo, e é conhecida pela inovação, tecnologia e intercâmbio internacional. Além do mais, a “corrida” de drones é cada vez mais popular na China, especialmente entre adolescentes.
Supondo que o começo dessa competição seja realizado no dia 18 de novembro de 2018, domingo, às 9:00 (horário em Shenzhen), e desconsiderando horários de verão locais, os adolescentes, principalmente, e demais habitantes da cidade de Brasília (DF), localizada na Latitude 15°48'1.47" S e Longitude 47°53'1.79" W, poderão assistir, ao vivo, a abertura do 1º Campeonato Mundial de Drones em qual horário?
Alternativas
Q2008290 Geografia
“Em 5 de novembro de 2015, ocorreu o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), o maior desastre socioambiental do país no setor de mineração, com o lançamento de 34 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente. [...]”. Disponível em:<goo.gl/dUhjP5> . Acesso em: 26 fev. 2018.
Um(a) Professor(a) de Geografia, ao trabalhar essa questão em sala de aula, apresentou aos alunos a Carta Topográfica de Mariana. A figura a seguir representa um trecho da referida carta.
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Disponível em: <goo.gl/qk6S1n>. Acesso em: 26 fev. 2018.

Tomando-se como referência a Série Cartográfica adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as coordenadas UTM e, também, a equidistância das curvas mestras de 100 metros, pode-se concluir que a escala da folha topográfica disponibilizada pelo(a) Professor(a) é: 
Alternativas
Q2008289 Atualidades
“O rendimento domiciliar per capita do Brasil ficou em R$ 1.268 em 2017, conforme levantamento divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua). [...] De acordo com o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é o resultado da soma dos rendimentos recebidos por cada morador, dividido pelo total de moradores do domicílio. Essas estimativas servem como base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. [...]”. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2018.
O rendimento médio domiciliar per capita por Unidade da Federação, em reais (R$), é apresentado na tabela ao lado.
Com base nessas informações e em outros conhecimentos, analise as afirmações a seguir. 
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I. No período de 2014 a 2017, o maior rendimento domiciliar per capita sempre foi observado no Distrito Federal e o menor, no Maranhão. Ainda que ambos tenham apresentado crescimento da renda domiciliar per capita nesse período, nota-se que houve também um aumento na diferença entre essas duas Unidades da Federação.
II. Em 2017, o rendimento domiciliar per capita do Brasil foi maior do que o rendimento domiciliar per capita de aproximadamente 70% dos estados brasileiros, indicando que o valor apresentado pela reportagem, além de não significar a média do rendimento domiciliar per capita das UFs, não é representativo, apesar de corroborar na denúncia das desigualdades do Brasil.
III. Praticamente a metade dos estados brasileiros apresentaram, em 2017, rendimento domiciliar per capita abaixo do salário mínimo nacional em 2017, que era R$ 937,00.
IV. O rendimento domiciliar per capita dos maranhenses, dos paraenses, dos capixabas, dos mato-grossenses e dos paranaenses foi o menor das regiões Nordeste, Norte, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, respectivamente.
Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2008288 Geografia
Observe a tabela que apresenta informações sobre o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Acre e analise as afirmações a seguir. 
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I. Considerando-se que as faixas de desenvolvimento humano são “Muito Baixo” (0,000 a 0,499), “Baixo” (0,500 a 0,599), “Médio” (0,600 a 0,699), “Alto” (0,700 a 0,799) e “Muito Alto” (0,800 a 1,000), em uma representação cartográfica do IDHM 1991, empregando-se a variável visual cor na representação de cada faixa, todos os municípios acreanos seriam exibidos em uma só cor.
II. O mapeamento do IDHM dos municípios do Acre, para quaisquer um dos anos, por se tratar de representação quantitativa com modo de implantação zonal, empregará o método isarítmico.
III. Para melhor compreensão das informações de cada um dos municípios, o gráfico triangular seria a representação gráfica mais adequada, pois sintetiza em uma única notação uma específica estrutura ternária, isto é, formada por três componentes, como é o caso.
Está INCORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2008284 Geografia
A figura abaixo representa os domínios morfoclimáticos do Brasil definidos pelo Prof. Aziz Ab Saber (1965). Cada domínio morfoclimático possui características de relevo e vegetação que lhe conferem identidade e refletem a longa história de evolução das paisagens brasileiras. 

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Fonte: AB'SABER, A.N. Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial. P.17, 2003

Sobre as paisagens de cada um dos domínios morfoclimáticos, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2008283 Geografia
Leia os versos da canção a seguir.
Sertão Sofredor (Luiz Gonzaga)
Ah, meu sertão véio sofredô! Terrazinha pesada da gota! Terra mole, vote... Quando chove lá, chove prá derreter tudo. A terra vira lama, a cheia acaba com os pobres, açudão promundo... Aquilo num é nem chuva, é dilúvio! E quando não chove é mais pior meu chefe! É o verão brabo! Torrando tudo, lascando, acabando com o que era verde! Home... Pulo verão no meu sertão, de verde só fica mermo pano de bilhar, óculo reiban e pena de papagaio! É um desadouro meu chefe!
Ah, Sertão Veio sofredor! Inté Paulo Afonso, que era a redenção do Nordeste, virou coisa de luxo. Só está servindo móde iluminar as cidade grande.
Cadê as fábrica? Cadê as indústria? Cadê as coisa boa anunciada pro Nordeste? E se vier outra seca lascada? Ah! Ah! É uma praga meu chefe... Ah! Sertãzinho sofredor... É por isso que eu canto: Posso falar? - Pode...
Quero falar Do meu sertão Meu sertãozinho Desprezado como o que Peço a atenção De toda gente Prá minha terra Terra do meu bem querer
Matéria-prima Tudo temos de primeira, sim Valor humano Gente honesta e ordeira também O que nos falta então É uma ajuda leal Do grande chefe Do governo Federal Pois é...
Disponível em:<https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/1565380/> . Acesso em: 26 fev. 2018.
Através da análise da canção e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, quais características NÃO podem ser atribuídas ao “Sertão Nordestino”?
Alternativas
Q2008282 Geografia
O gráfico abaixo representa o aumento da vazão fluvial em uma bacia hidrográfica durante um evento chuvoso em dois ambientes distintos: em uma área urbana e em uma área de floresta natural. 

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Fonte: DREW, David. Processos interativos Homem - Meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1986. p. 93. (Adaptado)
Através da análise do gráfico e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2008281 Geografia
“O Protocolo de Montreal completa 31 anos. Chancelado na cidade de mesmo nome no Canadá em 1987, ele vem, desde então, promovendo mecanismos de proteção da camada de ozônio. [...]”. Disponível em: <goo.gl/QXWEHN>. Acesso em: 26 fev. 2018.
Com base nos conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Q2008280 Geografia
O conceito de Desenvolvimento Sustentável, apresentado pela primeira vez em 1987 no documento conhecido como Relatório Brundland, propõe a busca de modelo de consumo que atenda às necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades. Segundo o Relatório, uma série de medidas devem ser tomadas pelos países para promover o desenvolvimento sustentável, como, por exemplo:
Alternativas
Q2008279 Geografia
A dinâmica demográfica no território brasileiro parece indicar uma nova tendência: uma desmetropolização que se verifica em paralelo à permanência do fenômeno da metropolização. A opção que MELHOR explicita a tendência apresentada pelo texto é: 
Alternativas
Q2008278 Geografia
No Brasil, graças às diversas modalidades do impacto da modernização sobre o seu território, todas as áreas do país, nas últimas décadas, conheceram um revigoramento do seu processo de urbanização, ainda que em níveis e formas diferentes, pois a lógica dada pela divisão territorial do trabalho em escala nacional privilegia, diferentemente, cada fração em dado momento de sua evolução. A lógica é comum, os resultados regionais e locais são diferentes.
Considerando o texto, avalie as afirmativas a seguir:
I. O Centro-Oeste apresenta-se extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização e conhece, nas últimas décadas, uma elevada taxa de urbanização.
II. No Nordeste, a introdução de inovações materiais e sociais encontra resistência de um passado cristalizado, atrasando o processo de desenvolvimento, tornando menos dinâmico o processo de revigoramento da sua urbanização, se comparado a outras áreas do país.
III. Ao contrário do que aconteceu nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, onde o povoamento precedeu a urbanização, na Amazônia, o aparecimento de um recente e vigoroso processo de urbanização ocorre sobre poucos núcleos, em função da descontinuidade e da característica rarefeita do povoamento que o precede.
É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2008276 Geografia
Pode-se afirmar que o processo de “globalização” ou “mundialização” é uma característica do processo de desenvolvimento e expansão do modo de produção capitalista. Consiste na integração / articulação do espaço geográfico, em escala global, por meio de processos econômicos, políticos, sociais e culturais, estando intimamente ligada ao desenvolvimento técnico, especialmente nos setores de transporte, comunicação e informação. Suas raízes remontam à expansão capitalista ocorrida na expansão colonial, se intensificando com o desenvolvimento industrial e o avanço das práticas imperialistas. Após a II Guerra Mundial, o processo de globalização se intensificou, com a expansão global das grandes corporações (multinacionais), a ampliação do comércio internacional, a formação dos blocos econômicos e, em especial, com a constituição de novos padrões de governança, em escala global, com a criação da ONU, do Banco Mundial, FMI, OMC etc. Nas últimas décadas do Século XX, o desenvolvimento e a expansão de um novo sistema técnico, sustentado nas tecnologias de informação, nos sistemas de comunicação por satélites, na utilização maciça dos recursos da informática, na modernização dos sistemas de transportes e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em âmbito mundial. No entanto, nos últimos anos, alguns cientistas sociais e analistas políticos têm chamado a atenção para um suposto esfacelamento dos ideais e das características da globalização econômica, social e cultural, como reação aos efeitos perversos produzidos pela mesma. Analisando alguns desses indicativos, tais cientistas passaram a utilizar o termo “desglobalização”, para caracterizar essa nova tendência, marcada por um conjunto de fatos, dentre os quais se destacou a vitória do movimento Brexit no Reino Unido, que decidiu pela retirada do Reino Unido da União Europeia. Além desse fato, os estudiosos indicam vários outros, que apontariam na mesma direção.
Dentre os aspectos apresentados abaixo, NÃO possui relação com a suposta tendência indicada no texto:
Alternativas
Respostas
1621: B
1622: C
1623: D
1624: C
1625: D
1626: C
1627: D
1628: E
1629: A
1630: E
1631: A
1632: B
1633: E
1634: E
1635: A
1636: B
1637: B
1638: D
1639: A
1640: D