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Q2714396 Português

Meninxs, eu vi!


Na coluna ‘Palavreado’, Sírio Possenti discute as relações entre gênero gramatical e gênero social. Será realmente necessário alterar a concordância de certas expressões para evitar o sexismo?


Por: Sírio Possenti

Publicado em 26/11/2015


A pretexto de incluir todos os gêneros, o colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, passou a adotar, em comunicados oficiais, uma grafia que elimina Os e As em palavras como “alunos” e “alunas”, substituindo essas letras por X: “alunxs”. A opção faz parte de uma pletora de casos em que se pretende corrigir aspectos da língua e de textos, supostamente por serem ofensivos, excludentes ou inexatos.

Na categoria dos inexatos está, por exemplo, a intervenção (basicamente da Rede Globo, mas que pegou) visando corrigir a expressão “risco de vida” por “risco de morte”. A ideia é que risco para a vida não é risco de vida, que significaria risco de viver.

A análise da expressão, sem considerar seu domínio semântico mais amplo, corre o risco de ser falsa. No mínimo, deveriam ser levadas em conta construções como “arriscar a vida”, que significa 'correr risco de perder a vida' (análoga a “arriscar o salário nos cavalos”, que significa, evidentemente, 'correr risco de perder o salário...'). É o que se pode ver nos bons dicionários (Houaiss registra "arriscar: expor a risco ou perigo") e mesmo em outras línguas (como risquer la vie, em francês, cf. Petit Larousse). Em suma: ninguém arrisca a morte, ninguém arrisca perder o que não tem. Por isso, só se corre risco de vida.

Outras correções são tão ou mais bobas que esta. Por exemplo, “quem tem boca vaia Roma”, por “vai a Roma”; “batatinha quando nasce, põe a rama pelo chão” por “se esparrama pelo chão”; “matar a cobra mostrar a cobra”, em vez de “mostrar o pau” etc.

Sabe-se que as línguas mudam. Em geral, fazem isso seguindo forças mais ou menos ‘ocultas’. Políticas linguísticas dificilmente interferem em questões como o sentido das palavras ou de textos, pequenos ou grandes. Elas podem registrar, inibir ou incentivar. Mas não criam nem desfazem fatos.

Os casos acima mencionados podem ser considerados, além de tudo, erros de análise. Provérbios não são literais: “quem tem boca vai a Roma” significa que, perguntando, pode-se chegar a qualquer lugar (não se trata de boca, mas de fala, nem de Roma, mas de qualquer lugar).


Ref.: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/meninxs-eu-vi [adaptado]


Considere o texto “Meninxs, eu vi!” para responder as questões de 01 a 05.

Qual o sentido da palavra pletora no texto?

Alternativas
Q2714395 Português

Meninxs, eu vi!


Na coluna ‘Palavreado’, Sírio Possenti discute as relações entre gênero gramatical e gênero social. Será realmente necessário alterar a concordância de certas expressões para evitar o sexismo?


Por: Sírio Possenti

Publicado em 26/11/2015


A pretexto de incluir todos os gêneros, o colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, passou a adotar, em comunicados oficiais, uma grafia que elimina Os e As em palavras como “alunos” e “alunas”, substituindo essas letras por X: “alunxs”. A opção faz parte de uma pletora de casos em que se pretende corrigir aspectos da língua e de textos, supostamente por serem ofensivos, excludentes ou inexatos.

Na categoria dos inexatos está, por exemplo, a intervenção (basicamente da Rede Globo, mas que pegou) visando corrigir a expressão “risco de vida” por “risco de morte”. A ideia é que risco para a vida não é risco de vida, que significaria risco de viver.

A análise da expressão, sem considerar seu domínio semântico mais amplo, corre o risco de ser falsa. No mínimo, deveriam ser levadas em conta construções como “arriscar a vida”, que significa 'correr risco de perder a vida' (análoga a “arriscar o salário nos cavalos”, que significa, evidentemente, 'correr risco de perder o salário...'). É o que se pode ver nos bons dicionários (Houaiss registra "arriscar: expor a risco ou perigo") e mesmo em outras línguas (como risquer la vie, em francês, cf. Petit Larousse). Em suma: ninguém arrisca a morte, ninguém arrisca perder o que não tem. Por isso, só se corre risco de vida.

Outras correções são tão ou mais bobas que esta. Por exemplo, “quem tem boca vaia Roma”, por “vai a Roma”; “batatinha quando nasce, põe a rama pelo chão” por “se esparrama pelo chão”; “matar a cobra mostrar a cobra”, em vez de “mostrar o pau” etc.

Sabe-se que as línguas mudam. Em geral, fazem isso seguindo forças mais ou menos ‘ocultas’. Políticas linguísticas dificilmente interferem em questões como o sentido das palavras ou de textos, pequenos ou grandes. Elas podem registrar, inibir ou incentivar. Mas não criam nem desfazem fatos.

Os casos acima mencionados podem ser considerados, além de tudo, erros de análise. Provérbios não são literais: “quem tem boca vai a Roma” significa que, perguntando, pode-se chegar a qualquer lugar (não se trata de boca, mas de fala, nem de Roma, mas de qualquer lugar).


Ref.: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/meninxs-eu-vi [adaptado]


Considere o texto “Meninxs, eu vi!” para responder as questões de 01 a 05.

Entre os sintagmas seguintes, indique aquele que poderia servir de título para o texto de Sírio Possenti:

Alternativas
Q2714286 Português

Meninxs, eu vi!


Na coluna ‘Palavreado’, Sírio Possenti discute as relações entre gênero gramatical e gênero social. Será realmente necessário alterar a concordância de certas expressões para evitar o sexismo?


Por: Sírio Possenti

Publicado em 26/11/2015


A pretexto de incluir todos os gêneros, o colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, passou a adotar, em comunicados oficiais, uma grafia que elimina Os e As em palavras como “alunos” e “alunas”, substituindo essas letras por X: “alunxs”. A opção faz parte de uma pletora de casos em que se pretende corrigir aspectos da língua e de textos, supostamente por serem ofensivos, excludentes ou inexatos.

Na categoria dos inexatos está, por exemplo, a intervenção (basicamente da Rede Globo, mas que pegou) visando corrigir a expressão “risco de vida” por “risco de morte”. A ideia é que risco para a vida não é risco de vida, que significaria risco de viver.

A análise da expressão, sem considerar seu domínio semântico mais amplo, corre o risco de ser falsa. No mínimo, deveriam ser levadas em conta construções como “arriscar a vida”, que significa 'correr risco de perder a vida' (análoga a “arriscar o salário nos cavalos”, que significa, evidentemente, 'correr risco de perder o salário...'). É o que se pode ver nos bons dicionários (Houaiss registra "arriscar: expor a risco ou perigo") e mesmo em outras línguas (como risquer la vie, em francês, cf. Petit Larousse). Em suma: ninguém arrisca a morte, ninguém arrisca perder o que não tem. Por isso, só se corre risco de vida.

Outras correções são tão ou mais bobas que esta. Por exemplo, “quem tem boca vaia Roma”, por “vai a Roma”; “batatinha quando nasce, põe a rama pelo chão” por “se esparrama pelo chão”; “matar a cobra mostrar a cobra”, em vez de “mostrar o pau” etc.

Sabe-se que as línguas mudam. Em geral, fazem isso seguindo forças mais ou menos ‘ocultas’. Políticas linguísticas dificilmente interferem em questões como o sentido das palavras ou de textos, pequenos ou grandes. Elas podem registrar, inibir ou incentivar. Mas não criam nem desfazem fatos.

Os casos acima mencionados podem ser considerados, além de tudo, erros de análise. Provérbios não são literais: “quem tem boca vai a Roma” significa que, perguntando, pode-se chegar a qualquer lugar (não se trata de boca, mas de fala, nem de Roma, mas de qualquer lugar).


Ref.: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/meninxs-eu-vi [adaptado]


Considere o texto “Meninxs, eu vi!” para responder as questões de 01 a 05.

Sobre o título do texto, é ERRADA a seguinte afirmação:

Alternativas
Q2712889 Física

Um refrigerador doméstico com um coeficiente de desempenho de 2,4 remove energia do espaço refrigerado numa taxa de 600 Btu/h. Calculando a eletricidade de R$ 0,08 por kW.h, determine o custo de eletricidade em um mês em que o refrigerador opera por 360 horas. Considere 3414 Btu/h = 1 kW.

Alternativas
Q2712874 Noções de Informática

Considere o seguinte intervalo de células preenchidas no Microsoft Excel, versão português do Office 2010:


A

B

C

D

1

1

2

3

3

2

3

2

1

1


Todos os resultados das fórmulas a seguir estão corretos, EXCETO:

Alternativas
Q2712871 Noções de Informática

Opção disponível na guia “Layout” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, exibida quando o cursor está em uma tabela, que permite dividir as células selecionadas em várias células novas, é:

Alternativas
Q2712868 Matemática

Uma substância se decompõe segundo a lei Q(t) = K.2 – 0,5 t, sendo K uma constante, t é o tempo medido em minutos e Q(t) é a quantidade de substância medida em gramas no instante t. O gráfico a seguir representa os dados desse processo de decomposição. Baseando-se na lei e no gráfico de decomposição dessa substância, é CORRETO afirmar que o valor da constante K e o valor de a (indicado no gráfico) são, respectivamente, iguais a:


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2712866 Matemática

Uma indústria pretende comercializar latas de 0,5 Kg de uma mistura de três tipos distintos de cereais: A, B e C. A tabela a seguir informa os preços praticados por essa indústria na composição da mistura. Se, em cada lata, a quantidade de cereal do tipo B deve ser igual a um terço da soma dos outros dois tipos, então é CORRETO afirmar que as quantidades, em gramas, de cada tipo de cereal A, B e C contidas em cada lata são, respectivamente, iguais a:


CEREAL

PREÇO (kg)

A

R$ 5,00

B

R$ 20,00

C

R$ 16,00

MISTURA

R$ 11,50


Alternativas
Q2647476 Noções de Informática

No navegador Firefox, considere as seguintes afirmações:


I. O Firefox é desenvolvido pela Microsoft.

II. A função "Navegação Privada" permite navegar na internet sem salvar informações como histórico e cookies.

III. Você pode instalar extensões para adicionar funcionalidades ao navegador.

IV. O Firefox não suporta abas, cada página deve ser aberta em uma janela separada.


Quais das afirmações acima estão CORRETAS?

Alternativas
Q2647475 Noções de Informática

Lucas está preocupado com a segurança de seu computador e tem lido a Cartilha de Segurança para Internet para entender como se proteger contra códigos maliciosos. Qual das seguintes afirmações está INCORRETA sobre códigos maliciosos, conforme as orientações da cartilha?

Alternativas
Q2647474 Noções de Informática

No Microsoft Excel 2016, considere as seguintes afirmações:


I - A função "MÉDIA" pode ser usada para calcular a média aritmética de um conjunto de números em um intervalo de células.

II - As fórmulas no Excel são sempre iniciadas com o símbolo "=".

Alternativas
Q2647434 Direito Constitucional

Considerando o Direito do particular de acesso à informação perante órgãos e autoridades públicas, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q2647433 Regimento Interno

O servidor com atribuições administrativas da Câmara Municipal de Lavras possui subordinação ao seguinte Órgão da Casa Legislativa:

Alternativas
Q2647431 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais

A utilização de veículos do município pelo servidor para fins alheios ao serviço público CONSTITUI

Alternativas
Q2647429 Regimento Interno

Acerca das sessões da Câmara Municipal de Lavras, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q2647428 Regimento Interno

A legislatura corresponde corretamente ao seguinte período:

Alternativas
Q2647426 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais

Em face de pedido de informações de interesse geral apresentado por particular, DEVE o servidor competente

Alternativas
Q2647425 Regimento Interno

Os cargos de provimento efetivo na Câmara Municipal de Lavras são, necessariamente, ocupados pelos seguintes agentes:

Alternativas
Q2647423 Regimento Interno

Ao servidor municipal investido em mandato eletivo de vereador aplica-se a seguinte norma:

Alternativas
Q2647421 Regimento Interno

A Mesa da Câmara possui a seguinte competência:

Alternativas
Respostas
641: A
642: B
643: C
644: C
645: B
646: B
647: A
648: D
649: B
650: A
651: B
652: A
653: C
654: D
655: C
656: B
657: C
658: C
659: A
660: B