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Q2716428 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.

“O ócio é necessário, pois o tédio é criativo.”


  1. O filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC-SP e ex-monge carmelita descalço, diz
  2. que estamos perdendo o GPS de nós mesmos ao nos preocuparmos mais com o objetivo do que
  3. com a jornada. Quando desprezamos a paisagem, deixamos de ampliar nosso repertório de
  4. imagens e a capacidade de criar – enfim, de viver.
  5. Em uma entrevista para o jornal Estadão, o professor, falando sobre a objetivação do
  6. tempo, disse que o mundo virtual faz com que as pessoas deixem de apreciar pequenas coisas,
  7. como a paisagem em uma viagem de carro, de ônibus ou de avião, para ficarem de cabeça baixa
  8. olhando seus smartphones. Um ponto muito interessante na fala do filósofo é a necessidade do
  9. ócio e do tédio na vida das pessoas, pois eles são propulsores da criatividade. “Não fossem eles,
  10. a roda, por exemplo, jamais teria sido inventada. Isso não quer dizer que não devemos trabalhar
  11. ou que devemos ficar estáticos esperando que uma possível ‘lâmpada’ de ideias apareça, e nossa
  12. vida, então, será plena em gozo”, diz. O que ele explana é que a praticidade da vida pós-moderna
  13. – ou seja, o fato de encontrarmos “tudo prontinho” – não nos permite criar, e que, ao ficarmos
  14. escravos, submissos às tecnologias, deixaremos de ser criativos.
  15. Diz Cortella: “existe uma instrumentalização do nosso tempo para impedir que sejamos
  16. capazes do ócio. O que é um passeio de fato? Aquilo que o francês chamava de ‘promedade’:
  17. ‘vou dar uma volta’. É você não ter rumo, não precisar saber __________ vai. Ócio não é
  18. vagabundagem; é diferente disso: é não ser obrigado a uma ocupação. Presidiário não tem ócio;
  19. desocupado não tem ócio. Ócio é quando você tem liberdade para fazer do seu tempo aquilo que
  20. deseja. Antigamente, a expressão de quem saía por aí de maneira livre era ‘vagamundo’ – em
  21. grego antigo – aliás, se diz ‘planetes’ e originou a palavra planeta, astro que fica dando voltas.
  22. Porém, depois a palavra virou vagabundo e ganhou conotação negativa.”
  23. Para o filósofo, “na sociedade capitalista, no mundo dos últimos 500 anos, dentro da ética
  24. protestante, a ideia de querer sair por aí, sem eira e nem beira, tornou-se absolutamente
  25. reprovável. Só o trabalho salva; só o trabalho dignifica. Aliás, como escreveram os nazistas nos
  26. campos de concentração, ‘só o trabalho liberta’. Certo? Há uma objetivação extremada do tempo
  27. livre hoje, a tal ponto que ficar desocupado é quase uma insuportabilidade.”
  28. O resultado, segundo Mario Sérgio, são crises de criatividade: “o tédio é absolutamente
  29. criativo. Você inventa coisas _________ não tem o que fazer. E a ausência hoje de tédio – pelo
  30. fato de ficarmos o tempo todo ocupados com algo – resulta numa vida que precisa ter meta e
  31. objetivo o tempo todo, como se fosse uma carreira. Despreza-se que a arte seria impossível com
  32. a ocupação contínua, mas só existe arte, filosofia, por conta da desocupação”, finaliza ele.

Fonte: http://www.portalraizes.com/cortellaociocriativo/ – Texto adaptado especialmente para esta prova.

Assinale a alternativa em que as palavras NÃO seguem as mesmas regras de acentuação gráfica, respectivamente, de “ócio” e “ônibus”, retiradas do texto.

Alternativas
Q2716427 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.

“O ócio é necessário, pois o tédio é criativo.”


  1. O filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC-SP e ex-monge carmelita descalço, diz
  2. que estamos perdendo o GPS de nós mesmos ao nos preocuparmos mais com o objetivo do que
  3. com a jornada. Quando desprezamos a paisagem, deixamos de ampliar nosso repertório de
  4. imagens e a capacidade de criar – enfim, de viver.
  5. Em uma entrevista para o jornal Estadão, o professor, falando sobre a objetivação do
  6. tempo, disse que o mundo virtual faz com que as pessoas deixem de apreciar pequenas coisas,
  7. como a paisagem em uma viagem de carro, de ônibus ou de avião, para ficarem de cabeça baixa
  8. olhando seus smartphones. Um ponto muito interessante na fala do filósofo é a necessidade do
  9. ócio e do tédio na vida das pessoas, pois eles são propulsores da criatividade. “Não fossem eles,
  10. a roda, por exemplo, jamais teria sido inventada. Isso não quer dizer que não devemos trabalhar
  11. ou que devemos ficar estáticos esperando que uma possível ‘lâmpada’ de ideias apareça, e nossa
  12. vida, então, será plena em gozo”, diz. O que ele explana é que a praticidade da vida pós-moderna
  13. – ou seja, o fato de encontrarmos “tudo prontinho” – não nos permite criar, e que, ao ficarmos
  14. escravos, submissos às tecnologias, deixaremos de ser criativos.
  15. Diz Cortella: “existe uma instrumentalização do nosso tempo para impedir que sejamos
  16. capazes do ócio. O que é um passeio de fato? Aquilo que o francês chamava de ‘promedade’:
  17. ‘vou dar uma volta’. É você não ter rumo, não precisar saber __________ vai. Ócio não é
  18. vagabundagem; é diferente disso: é não ser obrigado a uma ocupação. Presidiário não tem ócio;
  19. desocupado não tem ócio. Ócio é quando você tem liberdade para fazer do seu tempo aquilo que
  20. deseja. Antigamente, a expressão de quem saía por aí de maneira livre era ‘vagamundo’ – em
  21. grego antigo – aliás, se diz ‘planetes’ e originou a palavra planeta, astro que fica dando voltas.
  22. Porém, depois a palavra virou vagabundo e ganhou conotação negativa.”
  23. Para o filósofo, “na sociedade capitalista, no mundo dos últimos 500 anos, dentro da ética
  24. protestante, a ideia de querer sair por aí, sem eira e nem beira, tornou-se absolutamente
  25. reprovável. Só o trabalho salva; só o trabalho dignifica. Aliás, como escreveram os nazistas nos
  26. campos de concentração, ‘só o trabalho liberta’. Certo? Há uma objetivação extremada do tempo
  27. livre hoje, a tal ponto que ficar desocupado é quase uma insuportabilidade.”
  28. O resultado, segundo Mario Sérgio, são crises de criatividade: “o tédio é absolutamente
  29. criativo. Você inventa coisas _________ não tem o que fazer. E a ausência hoje de tédio – pelo
  30. fato de ficarmos o tempo todo ocupados com algo – resulta numa vida que precisa ter meta e
  31. objetivo o tempo todo, como se fosse uma carreira. Despreza-se que a arte seria impossível com
  32. a ocupação contínua, mas só existe arte, filosofia, por conta da desocupação”, finaliza ele.

Fonte: http://www.portalraizes.com/cortellaociocriativo/ – Texto adaptado especialmente para esta prova.

Considere as seguintes possibilidades de alterações e suas consequências no primeiro parágrafo do texto.


O filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC-SP e ex-monge carmelita descalço, diz que estamos perdendo o GPS de nós mesmos ao nos preocuparmos mais com o objetivo do que com a jornada. Quando desprezamos a paisagem, deixamos de ampliar nosso repertório de imagens e a capacidade de criar – enfim, de viver.


I. A substituição de “ao nos preocuparmos” por à medida que nos preocupamos mantém a correção do texto.

II. A substituição de “Quando desprezamos” por Desprezando mantém a correção do texto.

III. A última frase do parágrafo mantém sua correção e seu sentido se for reescrita assim: Deixamos de ampliar nosso repertório de imagens e a capacidade de criar, enfim, de viver desprezando a paisagem.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2716426 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.

“O ócio é necessário, pois o tédio é criativo.”


  1. O filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC-SP e ex-monge carmelita descalço, diz
  2. que estamos perdendo o GPS de nós mesmos ao nos preocuparmos mais com o objetivo do que
  3. com a jornada. Quando desprezamos a paisagem, deixamos de ampliar nosso repertório de
  4. imagens e a capacidade de criar – enfim, de viver.
  5. Em uma entrevista para o jornal Estadão, o professor, falando sobre a objetivação do
  6. tempo, disse que o mundo virtual faz com que as pessoas deixem de apreciar pequenas coisas,
  7. como a paisagem em uma viagem de carro, de ônibus ou de avião, para ficarem de cabeça baixa
  8. olhando seus smartphones. Um ponto muito interessante na fala do filósofo é a necessidade do
  9. ócio e do tédio na vida das pessoas, pois eles são propulsores da criatividade. “Não fossem eles,
  10. a roda, por exemplo, jamais teria sido inventada. Isso não quer dizer que não devemos trabalhar
  11. ou que devemos ficar estáticos esperando que uma possível ‘lâmpada’ de ideias apareça, e nossa
  12. vida, então, será plena em gozo”, diz. O que ele explana é que a praticidade da vida pós-moderna
  13. – ou seja, o fato de encontrarmos “tudo prontinho” – não nos permite criar, e que, ao ficarmos
  14. escravos, submissos às tecnologias, deixaremos de ser criativos.
  15. Diz Cortella: “existe uma instrumentalização do nosso tempo para impedir que sejamos
  16. capazes do ócio. O que é um passeio de fato? Aquilo que o francês chamava de ‘promedade’:
  17. ‘vou dar uma volta’. É você não ter rumo, não precisar saber __________ vai. Ócio não é
  18. vagabundagem; é diferente disso: é não ser obrigado a uma ocupação. Presidiário não tem ócio;
  19. desocupado não tem ócio. Ócio é quando você tem liberdade para fazer do seu tempo aquilo que
  20. deseja. Antigamente, a expressão de quem saía por aí de maneira livre era ‘vagamundo’ – em
  21. grego antigo – aliás, se diz ‘planetes’ e originou a palavra planeta, astro que fica dando voltas.
  22. Porém, depois a palavra virou vagabundo e ganhou conotação negativa.”
  23. Para o filósofo, “na sociedade capitalista, no mundo dos últimos 500 anos, dentro da ética
  24. protestante, a ideia de querer sair por aí, sem eira e nem beira, tornou-se absolutamente
  25. reprovável. Só o trabalho salva; só o trabalho dignifica. Aliás, como escreveram os nazistas nos
  26. campos de concentração, ‘só o trabalho liberta’. Certo? Há uma objetivação extremada do tempo
  27. livre hoje, a tal ponto que ficar desocupado é quase uma insuportabilidade.”
  28. O resultado, segundo Mario Sérgio, são crises de criatividade: “o tédio é absolutamente
  29. criativo. Você inventa coisas _________ não tem o que fazer. E a ausência hoje de tédio – pelo
  30. fato de ficarmos o tempo todo ocupados com algo – resulta numa vida que precisa ter meta e
  31. objetivo o tempo todo, como se fosse uma carreira. Despreza-se que a arte seria impossível com
  32. a ocupação contínua, mas só existe arte, filosofia, por conta da desocupação”, finaliza ele.

Fonte: http://www.portalraizes.com/cortellaociocriativo/ – Texto adaptado especialmente para esta prova.

Analise as seguintes assertivas sobre o texto.


I. O texto é totalmente embasado nas considerações de alguém que discorre sobre as relações entre ócio e criatividade na vida moderna.

II. No texto, há uma forte contraposição à ideia de que o trabalho dignifica, pois isso é algo defendido pelos nazistas.

III. Segundo o texto, a vida moderna é caracterizada por uma “ocupação contínua”; ou seja, raramente ou nunca ficamos sem fazer alguma coisa.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2716425 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.

“O ócio é necessário, pois o tédio é criativo.”


  1. O filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC-SP e ex-monge carmelita descalço, diz
  2. que estamos perdendo o GPS de nós mesmos ao nos preocuparmos mais com o objetivo do que
  3. com a jornada. Quando desprezamos a paisagem, deixamos de ampliar nosso repertório de
  4. imagens e a capacidade de criar – enfim, de viver.
  5. Em uma entrevista para o jornal Estadão, o professor, falando sobre a objetivação do
  6. tempo, disse que o mundo virtual faz com que as pessoas deixem de apreciar pequenas coisas,
  7. como a paisagem em uma viagem de carro, de ônibus ou de avião, para ficarem de cabeça baixa
  8. olhando seus smartphones. Um ponto muito interessante na fala do filósofo é a necessidade do
  9. ócio e do tédio na vida das pessoas, pois eles são propulsores da criatividade. “Não fossem eles,
  10. a roda, por exemplo, jamais teria sido inventada. Isso não quer dizer que não devemos trabalhar
  11. ou que devemos ficar estáticos esperando que uma possível ‘lâmpada’ de ideias apareça, e nossa
  12. vida, então, será plena em gozo”, diz. O que ele explana é que a praticidade da vida pós-moderna
  13. – ou seja, o fato de encontrarmos “tudo prontinho” – não nos permite criar, e que, ao ficarmos
  14. escravos, submissos às tecnologias, deixaremos de ser criativos.
  15. Diz Cortella: “existe uma instrumentalização do nosso tempo para impedir que sejamos
  16. capazes do ócio. O que é um passeio de fato? Aquilo que o francês chamava de ‘promedade’:
  17. ‘vou dar uma volta’. É você não ter rumo, não precisar saber __________ vai. Ócio não é
  18. vagabundagem; é diferente disso: é não ser obrigado a uma ocupação. Presidiário não tem ócio;
  19. desocupado não tem ócio. Ócio é quando você tem liberdade para fazer do seu tempo aquilo que
  20. deseja. Antigamente, a expressão de quem saía por aí de maneira livre era ‘vagamundo’ – em
  21. grego antigo – aliás, se diz ‘planetes’ e originou a palavra planeta, astro que fica dando voltas.
  22. Porém, depois a palavra virou vagabundo e ganhou conotação negativa.”
  23. Para o filósofo, “na sociedade capitalista, no mundo dos últimos 500 anos, dentro da ética
  24. protestante, a ideia de querer sair por aí, sem eira e nem beira, tornou-se absolutamente
  25. reprovável. Só o trabalho salva; só o trabalho dignifica. Aliás, como escreveram os nazistas nos
  26. campos de concentração, ‘só o trabalho liberta’. Certo? Há uma objetivação extremada do tempo
  27. livre hoje, a tal ponto que ficar desocupado é quase uma insuportabilidade.”
  28. O resultado, segundo Mario Sérgio, são crises de criatividade: “o tédio é absolutamente
  29. criativo. Você inventa coisas _________ não tem o que fazer. E a ausência hoje de tédio – pelo
  30. fato de ficarmos o tempo todo ocupados com algo – resulta numa vida que precisa ter meta e
  31. objetivo o tempo todo, como se fosse uma carreira. Despreza-se que a arte seria impossível com
  32. a ocupação contínua, mas só existe arte, filosofia, por conta da desocupação”, finaliza ele.

Fonte: http://www.portalraizes.com/cortellaociocriativo/ – Texto adaptado especialmente para esta prova.

Assinale a alternativa INCORRETA sobre o texto.

Alternativas
Q2716424 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.

“O ócio é necessário, pois o tédio é criativo.”


  1. O filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC-SP e ex-monge carmelita descalço, diz
  2. que estamos perdendo o GPS de nós mesmos ao nos preocuparmos mais com o objetivo do que
  3. com a jornada. Quando desprezamos a paisagem, deixamos de ampliar nosso repertório de
  4. imagens e a capacidade de criar – enfim, de viver.
  5. Em uma entrevista para o jornal Estadão, o professor, falando sobre a objetivação do
  6. tempo, disse que o mundo virtual faz com que as pessoas deixem de apreciar pequenas coisas,
  7. como a paisagem em uma viagem de carro, de ônibus ou de avião, para ficarem de cabeça baixa
  8. olhando seus smartphones. Um ponto muito interessante na fala do filósofo é a necessidade do
  9. ócio e do tédio na vida das pessoas, pois eles são propulsores da criatividade. “Não fossem eles,
  10. a roda, por exemplo, jamais teria sido inventada. Isso não quer dizer que não devemos trabalhar
  11. ou que devemos ficar estáticos esperando que uma possível ‘lâmpada’ de ideias apareça, e nossa
  12. vida, então, será plena em gozo”, diz. O que ele explana é que a praticidade da vida pós-moderna
  13. – ou seja, o fato de encontrarmos “tudo prontinho” – não nos permite criar, e que, ao ficarmos
  14. escravos, submissos às tecnologias, deixaremos de ser criativos.
  15. Diz Cortella: “existe uma instrumentalização do nosso tempo para impedir que sejamos
  16. capazes do ócio. O que é um passeio de fato? Aquilo que o francês chamava de ‘promedade’:
  17. ‘vou dar uma volta’. É você não ter rumo, não precisar saber __________ vai. Ócio não é
  18. vagabundagem; é diferente disso: é não ser obrigado a uma ocupação. Presidiário não tem ócio;
  19. desocupado não tem ócio. Ócio é quando você tem liberdade para fazer do seu tempo aquilo que
  20. deseja. Antigamente, a expressão de quem saía por aí de maneira livre era ‘vagamundo’ – em
  21. grego antigo – aliás, se diz ‘planetes’ e originou a palavra planeta, astro que fica dando voltas.
  22. Porém, depois a palavra virou vagabundo e ganhou conotação negativa.”
  23. Para o filósofo, “na sociedade capitalista, no mundo dos últimos 500 anos, dentro da ética
  24. protestante, a ideia de querer sair por aí, sem eira e nem beira, tornou-se absolutamente
  25. reprovável. Só o trabalho salva; só o trabalho dignifica. Aliás, como escreveram os nazistas nos
  26. campos de concentração, ‘só o trabalho liberta’. Certo? Há uma objetivação extremada do tempo
  27. livre hoje, a tal ponto que ficar desocupado é quase uma insuportabilidade.”
  28. O resultado, segundo Mario Sérgio, são crises de criatividade: “o tédio é absolutamente
  29. criativo. Você inventa coisas _________ não tem o que fazer. E a ausência hoje de tédio – pelo
  30. fato de ficarmos o tempo todo ocupados com algo – resulta numa vida que precisa ter meta e
  31. objetivo o tempo todo, como se fosse uma carreira. Despreza-se que a arte seria impossível com
  32. a ocupação contínua, mas só existe arte, filosofia, por conta da desocupação”, finaliza ele.

Fonte: http://www.portalraizes.com/cortellaociocriativo/ – Texto adaptado especialmente para esta prova.

Assinale V, se verdadeiras ou F, se falsas nas seguintes afirmativas sobre o texto.


( ) Na linha 05 e na linha 08, as palavras “professor” e “filósofo” referem-se, ambas, a Mário Sérgio Cortella (linha 01).

( ) Na linha 08, “seus” refere-se a “pessoas” (linha 06).

( ) Na linha 10, “Isso” refere-se ao fato de a roda ter sido inventada.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Respostas
1021: D
1022: C
1023: C
1024: E
1025: E