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Q1884370 Matemática

Analise as afirmativas a seguir:


I. Uma piscina retangular possui dimensões iguais a 130 metros, 20 metros e 6 metros. Diante dessas informações, é correto afirmar que o volume dessa piscina será maior que 15.192 m³.

II. Sabe-se que 2/3 do volume de um tanque com largura igual a 6,80 metros, profundidade igual a 1,20 metro e comprimento igual a 8,40 metros, está preenchido com água. Assim, é correto afirmar que há mais de 44,15 m³ de água nesse tanque.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884369 Matemática

Analise as afirmativas a seguir:


I. Para se calcular o volume de um paralelepípedo, é necessário multiplicar as medidas das suas três dimensões (altura, largura e comprimento). Se essas medidas forem dadas em metros, o volume será representado em metros cúbicos.

II. Um trapézio cujas arestas medem, respectivamente, 52 metros, 82 metros, 102 metros e 120 metros, possui um perímetro com dimensão total superior a 387 metros.


Marque a alternativa CORRETA

Alternativas
Q1884368 Matemática

Analise as afirmativas a seguir:


I. Um tanque retangular possui dimensões iguais a 115 metros, 14 metros e 21 metros. Diante dessas informações é correto afirmar que o volume desse tanque é superior a 31.080m³.

II. Considerando que o valor de Pi é igual a 3,14, podemos afirmar que uma esfera com raio igual a 13 metros terá um volume maior do que 9.281 m³.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884367 Matemática

Analise as afirmativas a seguir:


I. Três pessoas pesam, respectivamente: 83 quilos, 84 quilos e 86 quilos. Assim, é correto afirmar que o peso médio desses 3 indivíduos é superior a 83,15 kg.

II. Pedro leu 87 páginas de um livro no primeiro dia, 32 páginas no segundo dia e 58 páginas no terceiro dia. Assim, é correto afirmar que ele leu, em média, 63 páginas por dia nos três primeiros dias.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884366 Matemática

Analise as afirmativas a seguir:


I. Uma série de dados é composta pelos números 45, 48, 71, 17 e 32. Assim, a média desses valores é um número maior que 39,11 e menor que 43,24.

II. Pedro leu um livro em 58 dias, lendo 36 páginas por dia, em média. Se ele tivesse lido 18 páginas por dia, teria concluído essa leitura em mais de 109 dias.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884365 Matemática

Analise as afirmativas a seguir:


I. Considere um tanque em formato de cubo com aresta de 3 metros e que possui 65% do seu volume preenchido com água. Diante dessas informações, é correto afirmar que esse tanque possui 19,4 m³ de água.

II. Uma bebida foi vendida com um desconto de 2% sobre o preço inicial de R$ 10. Assim, dada essa informação, é correto afirmar que o cliente deverá pagar mais de R$ 9,38 pelo item.


Marque a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Q1884364 Matemática

Analise as afirmativas a seguir:


I. O perímetro de um terreno com largura igual a 36 metros e comprimento igual a 70 metros é igual a 221 metros.

II. Pedro deseja instalar uma cerca elétrica em um terreno com largura igual a 149 metros e comprimento igual a 187 metros. Para cercar completamente o terreno, será necessária uma cerca com comprimento superior a 611 metros.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884061 Português
Analise as afirmativas a seguir:

I. Quando estão juntos a um radical, os afixos formam uma palavra. Um exemplo pode ser visto ao compararmos os termos “pedra”, que é uma palavra primitiva, e “pedreira”, que é uma palavra derivada, na qual foi acrescentado o sufixo - eira.
II. A derivação prefixal ocorre com a inclusão de prefixo à palavra primitiva. Alguns exemplos desse tipo de derivação incluem as palavras “infeliz”, “antebraço” e “refazer”.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q1884056 Matemática Financeira
Analise as afirmativas a seguir:

I. Uma aplicação cujos rendimentos são calculados no em regime de juros compostos terá os juros calculados apenas sobre o capital inicialmente aplicado.
II. Considerando exclusivamente o regime de juros compostos, na matemática financeira, é correto afirmar que as taxas de juros de 10% ao ano e de 21,4% ao triênio são equivalentes.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1884050 Matemática
Analise as afirmativas a seguir:

I. Thomas realizou uma licitação para adquirir 737 refeições a um preço unitário de R$ 9,35, cada. Assim, é correto afirmar que a despesa total com a referida aquisição é superior a R$ 6.751,70.
II. Thomas está reformando um tanque retangular com arestas iguais a 125 metros, 18 metros, e 11 metros. Assim, pode-se afirmar que o tanque tem um volume igual a 24.750 m³.

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Alternativas
Q1884048 Literatura
Texto para a questão

Monteiro Lobato

Por Daniela Diana, disponível em https://bit.ly/3IJUqM8. Trecho adaptado.

Como escritor literário, Monteiro Lobato situa-se entre os autores regionalistas do Pré-Modernismo e destaca-se nos gêneros conto e fábula.

Geralmente, o universo retratado pelo escritor são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Paraíba, no momento da crise do plantio do café.

Monteiro Lobato foi um contador de histórias, preso ainda a certos modelos realistas. Dono de um estilo cuidadoso, não perdeu a oportunidade para criticar certos hábitos brasileiros, como a cópia de modelos estrangeiros, nossa submissão ao capitalismo internacional etc. Sua ação, além do círculo literário, como intelectual polêmico, estende-se também ao plano da luta política e social. Moralista e doutrinador, aspirava o progresso material e mental do povo brasileiro. 

Com a publicação de “O Escândalo do Petróleo” (1936), Lobato denunciou o jogo de interesses motivados pela extração do petróleo. Com isso, promoveu uma crítica às autoridades brasileiras.

Jeca Tatu

Jeca Tatu, personagem do livro Urupês, é um tipo caipira acomodado e miserável. Com esse personagem, Lobato realizou uma crítica ao Brasil agrário, atrasado, cheio de vícios e vermes.

Com barba por fazer, Jeca Tatu é um homem bastante pobre, desanimado e aparentemente preguiçoso. Ele vive com sua mulher, dois filhos e é sempre acompanhado pelo seu cão. Mais tarde, se descobriu que Jeca Tatu tinha amarelão e, assim, que vivia sem vontade de trabalhar e desanimado em consequência da doença. 
Leia o texto 'Monteiro Lobato' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Através da sua obra “Jeca Tatu”, Monteiro Lobato criou o estereótipo de boêmio: um indivíduo bastante pobre, com barba por fazer, desanimado e preguiçoso, afirma a autora do texto. Devido a essa crítica social, Lobato enfrentou sérios problemas com as autoridades da sua época, indica o texto.
II. O texto procura ser informativo em relação a certas características de Monteiro Lobato, chegando a declarar que esse escritor brasileiro se manteve preso a certos modelos realistas.
III. O texto procura deixar claro que Monteiro Lobato era um cidadão ativo e crítico, pois, além de escritor, ele foi um forte apoiador dos governos da sua época e estimulou as iniciativas de importação de novas tecnologias de exploração de petróleo.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1884047 Literatura
Texto para a questão

Monteiro Lobato

Por Daniela Diana, disponível em https://bit.ly/3IJUqM8. Trecho adaptado.

Como escritor literário, Monteiro Lobato situa-se entre os autores regionalistas do Pré-Modernismo e destaca-se nos gêneros conto e fábula.

Geralmente, o universo retratado pelo escritor são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Paraíba, no momento da crise do plantio do café.

Monteiro Lobato foi um contador de histórias, preso ainda a certos modelos realistas. Dono de um estilo cuidadoso, não perdeu a oportunidade para criticar certos hábitos brasileiros, como a cópia de modelos estrangeiros, nossa submissão ao capitalismo internacional etc. Sua ação, além do círculo literário, como intelectual polêmico, estende-se também ao plano da luta política e social. Moralista e doutrinador, aspirava o progresso material e mental do povo brasileiro. 

Com a publicação de “O Escândalo do Petróleo” (1936), Lobato denunciou o jogo de interesses motivados pela extração do petróleo. Com isso, promoveu uma crítica às autoridades brasileiras.

Jeca Tatu

Jeca Tatu, personagem do livro Urupês, é um tipo caipira acomodado e miserável. Com esse personagem, Lobato realizou uma crítica ao Brasil agrário, atrasado, cheio de vícios e vermes.

Com barba por fazer, Jeca Tatu é um homem bastante pobre, desanimado e aparentemente preguiçoso. Ele vive com sua mulher, dois filhos e é sempre acompanhado pelo seu cão. Mais tarde, se descobriu que Jeca Tatu tinha amarelão e, assim, que vivia sem vontade de trabalhar e desanimado em consequência da doença. 
Leia o texto 'Monteiro Lobato' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A obra “O Escândalo do Petróleo” foi publicada por Monteiro Lobato com o objetivo de desconstruir o jogo de interesses relacionados à extração do petróleo na região Sul do nosso país. A economia ao redor da exploração desse combustível fóssil causou a ampliação do número de brasileiros na linha da miséria, de acordo com a autora do texto.
II. As populações do Vale do Paraíba, os vilarejos decadentes, a crítica a certos hábitos do povo brasileiro e o momento histórico da crise do plantio do café são elementos presentes nas obras de Monteiro Lobato, afirma o texto.
III. Viver desanimado e sem vontade de trabalhar são características do personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, causadas por uma doença denominada amarelão, que acomete a todos os moradores de cidades do interior, de acordo com as informações do texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1884046 Literatura
Texto para a questão

Monteiro Lobato

Por Daniela Diana, disponível em https://bit.ly/3IJUqM8. Trecho adaptado.

Como escritor literário, Monteiro Lobato situa-se entre os autores regionalistas do Pré-Modernismo e destaca-se nos gêneros conto e fábula.

Geralmente, o universo retratado pelo escritor são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Paraíba, no momento da crise do plantio do café.

Monteiro Lobato foi um contador de histórias, preso ainda a certos modelos realistas. Dono de um estilo cuidadoso, não perdeu a oportunidade para criticar certos hábitos brasileiros, como a cópia de modelos estrangeiros, nossa submissão ao capitalismo internacional etc. Sua ação, além do círculo literário, como intelectual polêmico, estende-se também ao plano da luta política e social. Moralista e doutrinador, aspirava o progresso material e mental do povo brasileiro. 

Com a publicação de “O Escândalo do Petróleo” (1936), Lobato denunciou o jogo de interesses motivados pela extração do petróleo. Com isso, promoveu uma crítica às autoridades brasileiras.

Jeca Tatu

Jeca Tatu, personagem do livro Urupês, é um tipo caipira acomodado e miserável. Com esse personagem, Lobato realizou uma crítica ao Brasil agrário, atrasado, cheio de vícios e vermes.

Com barba por fazer, Jeca Tatu é um homem bastante pobre, desanimado e aparentemente preguiçoso. Ele vive com sua mulher, dois filhos e é sempre acompanhado pelo seu cão. Mais tarde, se descobriu que Jeca Tatu tinha amarelão e, assim, que vivia sem vontade de trabalhar e desanimado em consequência da doença. 
Leia o texto 'Monteiro Lobato' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto alega que Monteiro Lobato foi um escritor que cultivou um estilo cuidadoso nas suas obras e, ao mesmo tempo, exerceu a crítica a certos hábitos brasileiros, como a nossa submissão ao capitalismo internacional e a cópia de modelos estrangeiros.
II. Jeca Tatu, de acordo com o texto, é um personagem caracterizado por ser um tipo caipira, muito pobre e acomodado. Esse personagem representa uma crítica de Monteiro Lobato ao Brasil escravagista e dependente da exploração de minerais de baixo valor, afirma a autora.
III. A autora do texto em análise afirma claramente que Monteiro Lobato é um autor regionalista do Pré-Modernismo, com produções de destaque nos gêneros fábula e conto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1884045 Literatura
Texto para a questão

O GUARANI

Disponível em https://bit.ly/3g1TNB1, acesso em 26/01/2022. Trecho adaptado.

A obra “O Guarani” reúne os ingredientes românticos com os quais José de Alencar sabia lidar muito bem. A trama segue duas linhas: a dimensão épica das aventuras e a dimensão lírica das relações amorosas. No primeiro, ganha destaque a construção da nacionalidade, a partir do mito da integração entre colonizado e colonizador. Essa integração é problematizada na história, já que existem os que são permeáveis a ela, como Peri e Ceci, e os que a rejeitam decisivamente, como os aimorés e D. Lauriana.

No plano lírico, há o jogo sentimental das personagens Peri e Ceci, Álvaro e Isabel. Nessas relações, o amor mostra a sua força ao superar todas as barreiras que se opõem à sua realização. Alvos de paixões avassaladoras, Cecília e Isabel se comportam de formas distintas; à pureza da primeira, opõe-se o poder de sedução da segunda. De qualquer maneira, sabe-se que o amor vencerá no final. E sua vitória representa, acima de tudo, o êxito do bem em sua disputa contra o mal. 

O maniqueísmo está presente em todas as dimensões do romance. As duas personagens que melhor o encarnam são Peri e Loredano. O primeiro corresponde à típica idealização romântica, concebida nos termos palatáveis para o leitor da época. D. Antônio considera Peri um “cavalheiro português no corpo de um selvagem”, conferindo, dessa forma, um estatuto superior ao índio que se comporta como amigo. De fato, Peri age como um verdadeiro cavaleiro medieval, valorizando a fidalguia, a honradez, a hierarquia e até mesmo a religião, que acaba por abraçar para obter permissão de salvar a amada Ceci. A esses traços, ele acrescenta outro, de fundamental importância para o projeto nacionalista romântico: a ligação com a terra. 
Leia o texto 'O GUARANI' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Na obra “O Guarani”, Peri e Loredano combatem o maniqueísmo, pois correspondem à típica idealização romântica: são amantes inseparáveis e buscam mostrar para a sociedade burguesa da época que é possível manter um romance diante das adversidades, afirma o texto.
II. O mito da integração entre colonizado e colonizador está presente na obra “O Guarani”, de acordo com o texto. Essa característica da dimensão épica da obra está relacionada à construção da nacionalidade e contempla personagens que são permeáveis a ela e também os que a rejeitam decisivamente, como se pode perceber após a leitura do texto em análise.

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Alternativas
Q1884044 Literatura
Texto para a questão

O GUARANI

Disponível em https://bit.ly/3g1TNB1, acesso em 26/01/2022. Trecho adaptado.

A obra “O Guarani” reúne os ingredientes românticos com os quais José de Alencar sabia lidar muito bem. A trama segue duas linhas: a dimensão épica das aventuras e a dimensão lírica das relações amorosas. No primeiro, ganha destaque a construção da nacionalidade, a partir do mito da integração entre colonizado e colonizador. Essa integração é problematizada na história, já que existem os que são permeáveis a ela, como Peri e Ceci, e os que a rejeitam decisivamente, como os aimorés e D. Lauriana.

No plano lírico, há o jogo sentimental das personagens Peri e Ceci, Álvaro e Isabel. Nessas relações, o amor mostra a sua força ao superar todas as barreiras que se opõem à sua realização. Alvos de paixões avassaladoras, Cecília e Isabel se comportam de formas distintas; à pureza da primeira, opõe-se o poder de sedução da segunda. De qualquer maneira, sabe-se que o amor vencerá no final. E sua vitória representa, acima de tudo, o êxito do bem em sua disputa contra o mal. 

O maniqueísmo está presente em todas as dimensões do romance. As duas personagens que melhor o encarnam são Peri e Loredano. O primeiro corresponde à típica idealização romântica, concebida nos termos palatáveis para o leitor da época. D. Antônio considera Peri um “cavalheiro português no corpo de um selvagem”, conferindo, dessa forma, um estatuto superior ao índio que se comporta como amigo. De fato, Peri age como um verdadeiro cavaleiro medieval, valorizando a fidalguia, a honradez, a hierarquia e até mesmo a religião, que acaba por abraçar para obter permissão de salvar a amada Ceci. A esses traços, ele acrescenta outro, de fundamental importância para o projeto nacionalista romântico: a ligação com a terra. 
Leia o texto 'O GUARANI' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Cecília e Isabel protagonizam uma paixão avassaladora em “O Guarani”, afirma o texto. Ambas se conhecem na aldeia dos índios Tupinambás e demonstram um elevado poder de sedução em todos os seus encontros, como se pode perceber após a leitura do texto em análise.
II. Na obra “O Guarani”, é possível perceber, no plano lírico, o jogo sentimental das personagens Peri e Ceci, Álvaro e Isabel, de acordo com o texto em análise. Nessas relações, afirma o texto, o amor supera todas as barreiras que se opõem à sua realização.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1884043 Literatura
Texto para a questão

Grande Sertão: Veredas


Disponível em https://bit.ly/3o5wGdj, consultado em janeiro de 2022. Com adaptações.

 A obra “Grande Sertão: Veredas” é um grande romance escrito por Guimarães Rosa, no qual Riobaldo, um exjagunço que, já envelhecido e afastado das funções, põe-se em prosa com um visitante, letrado e urbano, cuja voz não aparece, e que deseja conhecer o sertão mineiro. A obra é narrada em primeira pessoa e Riobaldo é aquele que conta a sua história e a trajetória dos seus pensamentos, refazendo as lembranças dos caminhos percorridos e trazendo à luz novas reminiscências.

De maneira não linear, como no fluxo da memória e das conversas ao pé da fogueira, o narrador conta a história da vingança contra Hermógenes, jagunço traidor, e envereda-se pelo labirinto dos sendeiros que o levaram à jagunçagem, aos recônditos do sertão e a espaços pouco conhecidos do Brasil.

As paisagens por onde transitou Riobaldo apontam marcadamente para os lugares geográficos correspondentes aos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia. Não obstante, o sertão de Rosa, ao mesmo tempo, é e não é real. Não é só sertão geográfico, mas projeção da alma: Grande Sertão: Veredas é a alma de Riobaldo.

Esse sertão é do tamanho do mundo — ali estão os problemas locais, o coronelismo, o jaguncismo, as diferenças sociais. A eles acoplam-se os problemas universais. O sertão de Riobaldo é o palco de sua vida e suas inquietações; todos os episódios que relata são permeados de reflexões sobre o bem e o mal, a guerra e a paz, a alegria e a tristeza, a liberdade e o medo — os paradoxos de que é composta sua própria história e, também, a história de toda a humanidade.

Como nomear e identificar o bem e o mal no sistema jagunço, em que impera a violência e a luta pelo poder? Pelas memórias de Riobaldo, surgem centenas de personagens e informações, inúmeras falas sertanejas, vozes do povo perante uma estrutura de heranças coloniais que não se soluciona.

Também central é o tema do amor, encarnado na personagem de Diadorim, que interpola as lembranças de Riobaldo e que também não se soluciona. Diadorim é colega jagunço de Riobaldo, e em meio a esse universo viril e estruturalmente machista, a homossexualidade não é tolerável. Assim, ao passo em que suscita o desejo de Riobaldo, levanta também o incômodo e a não aceitação do personagem com aquilo que sente. É o conflito, novamente, entre o bem e o mal, em que Diadorim representa o diabólico, aquilo que Riobaldo rejeita, e ao mesmo tempo deseja. 
Leia o texto 'Grande Sertão: Veredas' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. A obra “Grande Sertão: Veredas” traz ao leitor a história da vingança contra Hermógenes, um jagunço traidor, entre outros elementos e histórias da jagunçagem na voz de Riobaldo, afirma o texto.
II. Após a leitura do texto, é possível perceber que a diferença entre o bem e o mal no sistema jagunço não é totalmente clara e que a violência e a luta pelo poder estão bastante presentes no mundo do jaguncismo.
III. Uma ideia presente no texto em análise é a de que os episódios relatados por Riobaldo são permeados de paradoxos e reflexões sobre a alegria e a tristeza, a liberdade e o medo, o bem e o mal, a guerra e a paz.

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Alternativas
Q1884042 Literatura
Texto para a questão

Grande Sertão: Veredas


Disponível em https://bit.ly/3o5wGdj, consultado em janeiro de 2022. Com adaptações.

 A obra “Grande Sertão: Veredas” é um grande romance escrito por Guimarães Rosa, no qual Riobaldo, um exjagunço que, já envelhecido e afastado das funções, põe-se em prosa com um visitante, letrado e urbano, cuja voz não aparece, e que deseja conhecer o sertão mineiro. A obra é narrada em primeira pessoa e Riobaldo é aquele que conta a sua história e a trajetória dos seus pensamentos, refazendo as lembranças dos caminhos percorridos e trazendo à luz novas reminiscências.

De maneira não linear, como no fluxo da memória e das conversas ao pé da fogueira, o narrador conta a história da vingança contra Hermógenes, jagunço traidor, e envereda-se pelo labirinto dos sendeiros que o levaram à jagunçagem, aos recônditos do sertão e a espaços pouco conhecidos do Brasil.

As paisagens por onde transitou Riobaldo apontam marcadamente para os lugares geográficos correspondentes aos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia. Não obstante, o sertão de Rosa, ao mesmo tempo, é e não é real. Não é só sertão geográfico, mas projeção da alma: Grande Sertão: Veredas é a alma de Riobaldo.

Esse sertão é do tamanho do mundo — ali estão os problemas locais, o coronelismo, o jaguncismo, as diferenças sociais. A eles acoplam-se os problemas universais. O sertão de Riobaldo é o palco de sua vida e suas inquietações; todos os episódios que relata são permeados de reflexões sobre o bem e o mal, a guerra e a paz, a alegria e a tristeza, a liberdade e o medo — os paradoxos de que é composta sua própria história e, também, a história de toda a humanidade.

Como nomear e identificar o bem e o mal no sistema jagunço, em que impera a violência e a luta pelo poder? Pelas memórias de Riobaldo, surgem centenas de personagens e informações, inúmeras falas sertanejas, vozes do povo perante uma estrutura de heranças coloniais que não se soluciona.

Também central é o tema do amor, encarnado na personagem de Diadorim, que interpola as lembranças de Riobaldo e que também não se soluciona. Diadorim é colega jagunço de Riobaldo, e em meio a esse universo viril e estruturalmente machista, a homossexualidade não é tolerável. Assim, ao passo em que suscita o desejo de Riobaldo, levanta também o incômodo e a não aceitação do personagem com aquilo que sente. É o conflito, novamente, entre o bem e o mal, em que Diadorim representa o diabólico, aquilo que Riobaldo rejeita, e ao mesmo tempo deseja. 
Leia o texto 'Grande Sertão: Veredas' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A obra “Grande Sertão: Veredas” apresenta ao leitor problemas locais vivenciados por Riobaldo, como o jaguncismo, o coronelismo e as diferenças sociais, de acordo com as informações presentes no texto.
II. O texto em análise afirma que na obra “Grande Sertão: Veredas”, Riobaldo narra a sua história e a trajetória dos seus pensamentos em primeira pessoa. Ainda de acordo com o texto, esse personagem refaz as lembranças dos caminhos percorridos e traz à luz novas reminiscências.
III. O narrador de “Grande Sertão: Veredas” é um ex-jagunço já envelhecido e afastado das suas funções, de acordo com o texto. Na obra, ele se põe em prosa com um visitante que deseja conhecer o sertão mineiro, como fica claro na análise do texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1884028 Português
Analise as afirmativas a seguir:

I. O adjetivo é a classe de lexema que se caracteriza por constituir a delimitação, isto é, por descaracterizar quaisquer possibilidades designativas do substantivo.
II. O adjetivo acompanha o número do substantivo a que se refere, como se pode perceber em: aluno estudioso / alunos estudiosos. O adjetivo, portanto, conhece os dois números do substantivo: o singular e o plural.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q1884027 Português
Analise as afirmativas a seguir:

I. A crase é aplicável quando, em uma mesma frase, precisa-se utilizar a preposição A (pedida, por exemplo, depois de alguns verbos transitivos indiretos ou adjetivos) e o artigo A, que precede as palavras femininas. Um exemplo pode ser visto em: vou à (a preposição + a artigo) academia.
II. A crase deve ser usada quando houver a junção entre a preposição A e o artigo A e, também, quando se subentender a palavra à moda ou maneira de alguma coisa. Por exemplo: “Eu gostaria de um virado à paulista, por favor” (virado à moda paulista).
III. A crase não deve ser usada antes de palavras masculinas, como no exemplo: “Gostaria de fazer uma indicação a João”. Também não se aplica a crase diante de numerais em geral (exceto as horas), como, por exemplo: “Cuidado! Buraco a 100 metros”.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1884026 Português
Analise as afirmativas a seguir:

I. São exemplos de substantivos coletivos os seguintes: coro (conjunto, bando de pessoas que cantam juntas); elenco (de artistas de uma companhia, peça ou filme); junta (de credores, de médicos); pessoal (de uma fábrica, repartição pública ou escola); ronda (de policiais que percorrem as ruas velando pela ordem pública); turma (de estudantes, trabalhadores, médicos).
II. Um substantivo próprio é o que se aplica a um objeto ou a um conjunto de objetos, mas sempre coletivamente. Ou seja, ele se aplica a esse objeto ou a esse conjunto de objetos, considerando-os como indivíduos. Por isso cada “João”, cada “Isabel” e cada “Açores” é uma pessoa ou ilha considerada como indivíduo inconfundível para as demais pessoas.
III. Os substantivos concretos nomeiam pessoas, lugares, animais, vegetais, minerais e coisas. Os substantivos abstratos, por outro lado, designam o estado (beijo, trabalho, saída, cansaço) e as ações (prazer, beleza), considerados fora dos seres, sem existência no plano das ideias.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
8221: A
8222: B
8223: B
8224: B
8225: A
8226: C
8227: C
8228: A
8229: D
8230: A
8231: B
8232: B
8233: C
8234: C
8235: C
8236: D
8237: D
8238: C
8239: D
8240: B