Questões de Concurso
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Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Para Vasconcellos (2002), o planejamento é apenas um instrumento teórico-metodológico; poderoso, mas instrumento. É relativamente complexo, exigente, ainda falível e depende de sujeitos que o assumam, tanto na elaboração quanto na realização,
PORQUE
II. reflete relações, contradições, desejos e é fundamental aos seres históricos e limitados que precisam de referências para movimentar-se, intervir no vir-a-ser, sem negar o movimento do real.
Em relação às asserções, é correto afirmar que
Sant’Ana e Sant’Ana (2004) discutem sobre funções e critérios para a utilização dos recursos de ensino na prática pedagógica da escola.
A seleção desses recursos deverá considerar a análise de todas as possibilidades, para que possam
Para Ferreira (2002, p.179) “a formação continuada dos professores e, em certos momentos, de toda a equipe escolar é uma das responsabilidades do supervisor pedagógico”.
No plano de desenvolvimento da Escola X de Educação Básica está prevista a realização de um projeto para a formação continuada dos professores. Algumas condições são necessárias para que o supervisor dessa escola possa integrar-se ao planejamento desse projeto.
Avalie as afirmações sobre essas condições.
I. Criação do cargo de técnico da educação para legitimar a ação supervisora centrada na formação dos professores.
II. Informações sobre aspectos legais da formação de professores, seus limites e possibilidades para o uso na otimização do projeto.
III. Conhecimento das concepções que embasam as práticas usuais dos professores e dos fundamentos teórico-metodológicos de práticas inovadoras.
IV. Levantamento das dificuldades no cotidiano da prática pedagógica para o delineamento de mecanismos que permitam o planejamento de ações formativas.
Está correto apenas o que se afirma em
A equipe pedagógica da Escola EMP de Ensino Fundamental realizou uma reunião com os professores para discutirem novas estratégias didático-pedagógicas em sala de aula. Ao final, a supervisora esclareceu sobre equívocos e dificuldades que os professores têm apresentado na implementação de novas práticas, que mais se assemelham à adoção de modismos na sala de aula e menos a oportunidades de reflexão sobre a própria prática.
Isso contece porque os professores NÃO
O processo de ensino, efetivado pelo trabalho docente, constitui-se de um sistema articulado entre os componentes: objetivos, conteúdos (conhecimentos, habilidades, hábitos), métodos (incluindo meios e formas organizativas) e condições concretas de cada situação didática. O ensino é inseparável dessas condições. Esses componentes formam uma unidade, nenhum deles pode ser considerado isoladamente. (LIBÂNEO, 2013).
Com base no fragmento acima, preencha corretamente as lacunas do texto quanto às relações entre os componentes do processo de ensino.
Os objetivos correspondem a conteúdos e a métodos de sua apropriação. __________ são selecionados de forma didática e implicam __________. Cabe a este componente a dinamização de __________ e de modos de realização do ensino. Portanto, influem na reformulação ou na modificação de __________ e de __________.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
Trabalhar com projetos tem sido uma prática pedagógica comum nas escolas brasileiras de Educação Básica. Para que se alcancem não só ganhos individualizados na aprendizagem do aluno, mas resultados mais gerais que representem conquistas significativas como processos educativos, são necessários cuidados que integrem esse trabalho ao Projeto Político Pedagógico da Escola (PPP). (NOGUEIRA, 2006).
Avalie as afirmações referentes aos cuidados na preparação de
projetos na escola.
I. Espalhar cartazes e faixas pelos corredores, relatando os resultados alcançados.
II. Dar clareza ao que se pretende com o projeto, aos motivos para realizá-lo, conforme a proposta da escola.
III. Identificar nos objetivos do projeto a contribuição para as múltiplas possibilidades do trabalho educativo.
IV. Garantir o alcance dos objetivos, dos saberes, dos conhecimentos e das habilidades em cada disciplina, de modo que impactem a composição do PPP.
Está correto apenas o que se afirma em
Uma pessoa, trabalhando com um documento texto do Microsoft Word 2013, selecionou a guia Layout da Página e abriu a caixa de diálogo Configurar Página.
A caixa de diálogo Configurar Página permite
No Microsoft Excel 2013, cada célula de uma planilha é referenciada por uma letra e por um número que indicam a coluna e a linha, respectivamente. Suponha que a célula da 1ª linha e da 1ª coluna contenha o número 100 e a célula da 2ª linha e da 1ª coluna contenha o número 200.
Para somar os números 100 e 200 existentes nessas duas células, a fórmula que pode ser inserida em uma célula vazia da planilha é
Preencha corretamente as lacunas do texto.
Para exibir a Lixeira na área de trabalho do Windows 10, clique no botão Iniciar e, em seguida, em __________ . Clique em Personalização, depois em Temas e, por último em Configurações dos Ícones da Área de Trabalho. Marque a caixa de seleção __________e clique em __________.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
A charge veicula, principalmente, uma crítica sobre
As formigas
Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.
— É sinistro.
Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.
— Pelo menos não vi sinal de barata — disse minha prima.
A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro, descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho. — É você que estuda medicina? — perguntou soprando a fumaça na minha direção.
— Estudo direito. Medicina é ela.
A mulher nos examinou com indiferença. Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara. A saleta era escura, atulhada de móveis velhos, desparelhados. No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.
Vou mostrar o quarto, fica no sótão — disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez um sinal para que a seguíssemos.
— O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui, estava sempre mexendo neles.
Minha prima voltou-se:
— Um caixote de ossos?
A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto. Acendeu a luz. O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos que entrar de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha pintada de dourado. No ângulo onde o teto quase se encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e, pondo-se de joelhos, puxou o caixotinho pela alça de corda. Levantou o plástico. Parecia fascinada.
— Mas que ossos tão miudinhos! São de criança?
— Ele disse que eram de adulto. De um anão.
— De um anão? é mesmo, a gente vê que já estão formados… Mas que maravilha, é raro a beça esqueleto de anão. E tão limpo, olha aí — admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. — Tão perfeito, todos os dentinhos!
— Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui ao lado, só vocês é que vão usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente extra. Telefone também. Café das sete às nove, deixo a mesa posta na cozinha com a garrafa térmica, fechem bem a garrafa recomendou coçando a cabeça. A peruca se deslocou ligeiramente. Soltou uma baforada final: — Não deixem a porta aberta senão meu gato foge.
Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho dos seus chinelos de salto na escada. E a tosse encatarrada.
Esvaziei a mala, dependurei a blusa amarrotada num cabide que enfiei num vão da veneziana, prendi na parede, com durex, uma gravura de Grassmann e sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro. Fiquei vendo minha prima subir na cadeira, desatarraxar a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário no meio do teto e no lugar atarraxar uma lâmpada de duzentas velas que tirou da sacola. O quarto ficou mais alegre. Em compensação, agora a gente podia ver que a roupa de cama não era tão alva assim, alva era a pequena tíbia que ela tirou de dentro do caixotinho. Examinou-a. Tirou uma vértebra e olhou pelo buraco tão reduzido como o aro de um anel. Guardou-as com a delicadeza com que se amontoam ovos numa caixa.
— Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta nenhum ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no fim da semana começo a montar ele.
Abrimos uma lata de sardinha que comemos com pão, minha prima tinha sempre alguma lata escondida, costumava estudar até de madrugada e depois fazia sua ceia. Quando acabou o pão, abriu um pacote de bolacha Maria.
— De onde vem esse cheiro? — perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. — Você não está sentindo um cheiro meio ardido?
— É de bolor. A casa inteira cheira assim — ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.
No sonho, um anão louro de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar, tem um anão no quarto! mas acordei antes. A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum ponto do assoalho.
— Que é que você está fazendo aí? — perguntei.
— Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?
Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um exército em marcha exemplar.
— São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só de ida — estranhei.
— Só de ida.
Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.
— Está debaixo dela — disse minha prima e puxou para fora o caixotinho. Levantou o plástico.
— Preto de formiga. Me dá o vidro de álcool.
— Deve ter sobrado alguma coisa aí nesses ossos e elas descobriram, formiga descobre tudo. Se eu fosse você, levava isso lá pra fora.
— Mas os ossos estão completamente limpos, eu já disse. Não ficou nem um fiapo de cartilagem, limpíssimos. Queria saber o que essas bandidas vêm fuçar aqui.
Respingou fartamente o álcool em todo o caixote. Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé diante do outro na trilha de formigas. Foi e voltou duas vezes. Apagou o cigarro. Puxou a cadeira. E ficou olhando dentro do caixotinho.
— Esquisito. Muito esquisito.
— O quê?
— Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas para não rolar. E agora ele está aí no chão do caixote, com uma omoplata de cada lado. Por acaso você mexeu aqui?
— Deus me livre, tenho nojo de osso. Ainda mais de anão.
Ela cobriu o caixotinho com o plástico, empurrou-o com o pé e levou o fogareiro para a mesa, era a hora do seu chá. No chão, a trilha de formigas mortas era agora uma fita escura que encolheu. Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada. Deixei-a sumir numa fresta do assoalho.
[...]
TELLES, Lygia Fagundes. In: STEEN, Edla van. O conto da mulher brasileira. 3 ed. São
Paulo: Global, 2007. p. 91-94. Fragmento.
“A peruca se deslocou ligeiramente.”
O advérbio em destaque pode ser substituído, sem que se modifique o sentido da frase, por
Acerca das correspondências, associe as colunas, relacionando o tipo de classificação à respectiva descrição.
Tipos de classificação
1. Oficial
2. Interna
3. Externa
4. Recebida
5. Expedida
6. Particular
Descrições
( ) Correspondência mantida entre as unidades de determinada instituição pública.
( ) Aquela enviada pelas unidades de determinada instituição pública para destinatários internos ou externos.
( ) Comunicação informal mantida entre autoridades ou servidores e entre instituições ou pessoas estranhas à Administração Pública.
( ) Comunicação formal mantida entre os órgãos ou entidades da Administração Pública ou destes com outros órgãos públicos ou empresas privadas.
( ) Aquela de origem interna ou externa presente nos protocolos centrais e/ou unidades protocolizadoras de determinada instituição pública.
( ) Correspondência mantida entre as unidades de determinada instituição pública e outros órgãos da Administração Pública, entidades privadas, não governamentais ou pessoas físicas.
A sequência correta dessa associação é