Questões de Concurso Para fcm

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Q2716638 Noções de Informática

A imagem abaixo apresenta um documento texto, elaborado no LibreOffice Writer em sua configuração padrão, contendo um trecho do poema Soneto da Felicidade de Vinícius de Moraes.


Imagem associada para resolução da questão


Considerando que a linha ao redor do texto representa as margens de uma página, os números do lado esquerdo representam a numeração de linhas e que os caracteres não imprimíveis estão sendo exibidos, assinale (V) para verdadeiro ou (F) para falso.


( ) os parágrafos do texto podem estar formatados com alinhamento à esquerda.

( ) os parágrafos do texto podem estar formatados com alinhamento Justificado.

( ) ao final de cada linha, as teclas SHIFT+ENTER podem ter sido pressionadas.

( ) a fonte dos caracteres do texto, na linha 4, pode estar formatada com o efeito Tachado.


A sequência correta é

Alternativas
Q2716616 Português

INSTRUÇÃO: As questões de (01) a (10) devem ser respondidas com base no texto 1. Leia-o atentamente, antes de responder a elas.

Texto 1

Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos

Márcia Tiburi

[1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

[2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem.

[3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

[4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

[5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

[6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

[7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

[8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?

Fonte: Revista Cult, disponível em:<http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

De acordo com o segundo parágrafo do texto, a expressão ‘consumismo da linguagem’ caracteriza-se pelo uso de

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A esse respeito, é INCORRETO afirmar que

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Alternativas
Respostas
401: A
402: B
403: A
404: D
405: A
406: C
407: D
408: C
409: D
410: C
411: D
412: C
413: C
414: D
415: D
416: C
417: A
418: A
419: D
420: C