Questões de Concurso

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Q729726 Administração Geral
Ao se deparar com um problema no processo de atendimento ao público, um auxiliar do prefeito decidiu aplicar alguma metodologia ou técnica que pudesse simplificá-lo. Dentre as várias alternativas apresentadas pelos assessores da pasta para a organização da fila de atendimento ao público, é tecnicamente recomendado optar pela combinação das seguintes abordagens de simplificação de processos: 
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Q729725 Administração Geral
Adotando princípios do modelo de Governo Aberto, a diretora de uma escola municipal reuniu os professores, alunos, funcionários e representantes familiares para identificar os principais problemas enfrentados atualmente, como forma de justificar as ações para o plano de ação que será executado no ano de 2017. Após ampla e irrestrita discussão, com o auxílio de um administrador da secretaria de educação do município, foi produzida a seguinte matriz: Imagem associada para resolução da questão Aplicando-se a técnica GUT para priorização de problemas, o administrador efetuou os cálculos e foi estabelecido como prioritário o problema
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Q729724 Gerência de Projetos
No projeto de recuperação de um viaduto, a Prefeitura Municipal considerou o limite máximo de gastos estabelecido pelo edital de licitação, bem como o percentual de acréscimo que poderia ser efetuado em prováveis adequações orçamentárias do respectivo proj eto. Caso se adotasse o modelo Project Model Canvas – PMC para planejar esse projeto, esses aspectos estariam corretamente contidos no componente
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Q729723 Gerência de Projetos
Na elaboração de um projeto de assistência social para uma cidade do Seridó Potiguar, foram realizadas sondagens preliminares do grupo social a ser beneficiado, das possíveis dificuldades enfrentadas pelos quilombolas, dos possíveis parceiros com os quais a prefeitura poderia contar, além de conversas com especialistas e lideranças políticas da região. Essas atividades desenvolvidas pelos técnicos e gestores do projeto ocorreram na etapa do ciclo de vida denominado
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Q729722 Gerência de Projetos
Durante as oficinas de implantação do programa de Gestão por Competências de um determinado Tribunal Regional Eleitoral, um servidor indicou como uma competência funcional para a função de engenheiro civil a agilidade na confecção de projetos. Caso a presidência desse tribunal decida exigir uma certificação específica do Project Management Institute – PMI para a contratação de um profissional de nível superior em engenharia com essa competência (aplicação de métodos ágeis), além do registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA, a certificação correspondente a essa competência seria a
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Q729715 Administração Pública
Uma das ações do Plano de Melhoria da Gestão da Prefeitura ABC é a implantação de uma ferramenta para análise das rotinas, de documentos e de informações, com o objetivo de eliminar aquelas atividades que não agregam valor ao serviço prestado pela organização. Essa ferramenta é conhecida como
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Q729714 Administração Pública
. Nos últimos anos, organizações públicas começam a adotar metodologias de gestão da qualidade, com base no modelo do GESPÚBLICA. Suponha que a Prefeitura ABC decidiu adotar os fundamentos desse modelo de gestão, os quais trouxeram um novo modo de olhar a prestação do serviço ao cidadão. Inicialmente, o Prefeito reuniu toda sua equipe para realizar uma autoavaliação de suas práticas e elaborar um Plano de Melhoria da Gestão. Essa ação atende ao fundamento do GESPÚBLICA denominado
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Q729713 Administração Pública
Os princípios constitucionais são a base de sustentação do Modelo de Excelência na Gestão Pública. Dentre esses princípios, tem-se a eficiência, cujo significado é
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Q729711 Gestão de Pessoas
A Gestão por competências é o fator de desenvolvimento, competitividade e diferencial tanto para a organização, quanto para o indivíduo. A competência compreende vários itens, sendo que um deles está relacionado ao “querer ser e querer agir”. Esse item que integra o conceito de competência é representado
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Q729710 Psicologia
A avaliação de desempenho é uma ferramenta da gestão de pessoas que objetiva analisar o desempenho individual ou de um grupo de funcionários de uma determinada organização. Entre os métodos utilizados nesse processo estão:
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Q729709 Gestão de Pessoas
O processo de capacitação de pessoas envolve uma série de etapas preliminares, denominadas levantamento de necessidades de treinamentos. Uma dessas etapas compreende a determinação de quais são os comportamentos, atitudes e competências necessários ao alcance dos objetivos da organização. Essa etapa é denominada
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Q729708 Gestão de Pessoas
A análise e a descrição de cargos implicam relacionar o que o ocupante faz, como faz, porque faz e em qual ambiente irá trabalhar. Os fatores de especificações na análise e na descrição de cargos são:
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Q729707 Gestão de Pessoas
A seleção integra o processo de agregar pessoas numa organização e acontece logo após o recrutamento. Suponha que uma prefeitura está selecionando pessoas para ocupar o cargo de Coordenador de Comunicação. Para tanto, será aplicada uma prova cujo conteúdo tem como objetivo avaliar
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Q729706 Administração Geral
No processo de organização uma importante decisão que precisa ser tomada diz respeito ao grau de centralização ou de descentralização de autoridade. Uma das vantagens da organização centralizada é
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Q729705 Administração Geral
Suponha que o ocupante da pasta da Secretaria de Administração de uma determinada Prefeitura defendia a estrutura formal linear que predominava na organização. Mandava quem detinha alguma posição de chefia. O restante do pessoal tinha de obedecer às ordens recebidas. Essa é uma característica predominante no estilo de liderança
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Q729704 Administração Geral
A cultura organizacional representa as “normas informais e não escritas” que orientam o comportamento dos membros de uma organização. Toda cultura existe em níveis diferentes de apresentação, entre os quais se encontram pressuposições básicas que constituem
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Q729703 Administração Geral
O processo de organizar consiste em dividir tarefas entre blocos de trabalho chamados departamentos, utilizando os critérios mais adequados para a situação. Por exemplo, uma Prefeitura agrupa as atividades de suas secretarias utilizando o critério funcional, que apresenta a seguinte característica como uma de suas propriedades distintivas:
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Q729702 Administração Geral
A estrutura organizacional tradicional oferece importantes contribuições para o desenvolvimento das instituições. Uma dessas contribuições é
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Q729700 Português
CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Considere o período:

Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

O pronome em destaque funciona como sujeito

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Q729699 Português
CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Considere o parágrafo:

Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco (1º) como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até (2º) necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

Os vocábulos em destaque pertencem

Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: A
4: B
5: D
6: D
7: B
8: A
9: D
10: B
11: C
12: D
13: D
14: C
15: A
16: C
17: D
18: D
19: C
20: A