Questões de Concurso
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Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King
Inácio Araujo
A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.
Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.
No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.
Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).
Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.
O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.
Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.
DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.
É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.
Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.
FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada).
Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King
Inácio Araujo
A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.
Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.
No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.
Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).
Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.
O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.
Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.
DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.
É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.
Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.
FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada).
Esquecível, Selma se perde na biografia de Luther King
Inácio Araujo
A primeira reação foi de surpresa: Selma foi indicado ao Oscar de melhor filme e, praticamente, a nada mais (a outra indicação: melhor canção). Vendo-o, isso se explica: é muito mais ao assunto que o prêmio dá importância do que propriamente ao filme de Ava DuVernay.
Com efeito, sempre é importante, de certa maneira, um filme que trate da segregação e do racismo. No entanto, Selma é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade.
No centro dela, Martin Luther King e sua estratégia pacifista. Do lado contrário, o resistente racismo do Alabama, com sua Ku Klux Klan, seus xerifes ferozes e seu governador George Wallace.
Fechando o triângulo político do drama, temos em Washington o presidente Lyndon Johnson, pressionado por todos os lados, e o FBI de Edgar Hoover (também racista).
Se no início vemos Luther King recebendo o Nobel da Paz em 1964, pouco depois descobrimos que, no sul dos EUA, esse papo de prêmio não cola: a promessa é de chumbo grosso.
O “chumbo grosso” inclui ameaças, escutas telefônicas e intrigas sobre a vida pessoal de King, que reage percebendo que quanto mais intolerantes forem os brancos, melhor será para a sua causa.
Por isso, Selma é uma cidade estratégica para King: ali dá as cartas um xerife tipo cão raivoso. Ele planeja a decisiva marcha de Selma à capital Montgomery, que determina enfim o envio ao congresso, por Lyndon Johnson, da lei que abre nacionalmente o direito de voto à população negra.
DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.
É possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira do filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.
Por isso, podemos todos concordar com a causa referida em Selma e, no mesmo movimento, esquecer o filme meia hora depois.
FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 6 fev. 2015, p. E3. (Ilustrada).
Acerca desse caso clínico, caso se confirme o diagnóstico de demência por HIV, é correto afirmar que
Um paciente de 8 anos de idade, é levado para atendimento psiquiátrico no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi II) por ação dos pais, que relatam muita agressividade, ausência de limites, perturbação e nervosismo em casa. Segundo a mãe, a busca por apoio profissional foi causada por frequentes queixas da escola e de vizinhos quanto ao comportamento da criança, que se apresenta muito impulsiva e distraída no colégio.
A respeito desse caso clínico e do transtorno apresentado pelo paciente, assinale a alternativa correta.
Um paciente de 21 anos de idade procura atendimento psiquiátrico por estar sentindo muito mal-estar, insônia no início da noite, muitos pensamentos ao mesmo tempo e muita angústia. Perguntado acerca de como seriam esses pensamentos, o paciente afirma preocupar-se muito com o futuro do País, em relação à questão previdenciária; se haverá dinheiro suficiente para manter um possível filho, que possa vir a ter; se haverá discurso ou não quando colar grau, evento que ocorrerá em três anos; se será um profissional à altura do esperado pela família; e outras questões que tem vergonha de falar, por afirmar que a irmã lhe dissera que eram assuntos sem importância.
Acerca desse caso clínico, assinale a alternativa correta.
Uma paciente de 35 anos de idade dá à luz o primeiro filho e, no período puerperal, evolui com sintomas de tristeza, desânimo e falta de vontade de fazer as atividades que costumava fazer anteriormente e que lhe davam prazer.
Com base nesse quadro clínico, assinale a alternativa correta.
Uma paciente de 67 anos de idade chega ao consultório psiquiátrico do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), acompanhada da filha, que afirma que a paciente está piorando dos sintomas evidenciados na figura apresentada. Ela afirma que a mãe tem esquizofrenia e toma medicação prescrita por psiquiatra desde os 30 anos de idade.
A respeito desse caso clínico, assinale a alternativa correta.
Acerca desse caso clínico, é correto afirmar que a criança em questão apresenta
Acerca desse caso clínico, assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa em que são apresentados, respectivamente, um composto da Cannabis sativa que produz efeitos psicoticomiméticos no organismo humano e outro que apresenta propriedades ansiolíticas.
Acerca do transtorno apresentado pelo paciente em questão, assinale a alternativa correta.
Uma paciente de 21 anos de idade, procedente de uma cidade rural do interior do estado, passa a apresentar “sensação de que os outros a estão perseguindo”, referindo ouvir “exatamente o que eles pensam a respeito dela”, o que a fez não mais querer sair de casa e procurar a igreja do bairro para rezar. Há relato no prontuário da paciente de que ela já foi vista entrando na faculdade de camisola e com um olhar “assustador”. Esses sintomas começaram alguns meses após ela iniciar o curso de engenharia e passar a morar na capital. Trancou o curso há seis meses, período em que os sintomas pioraram.
Um paciente apresentou queda de altura, tendo aparado a queda com a região tenar da mão, gerando a fratura representada na imagem.
Com base no caso clínico apresentado, é correto afirmar que se trata de uma fratura de
Uma paciente de 22 anos de idade queixa-se de dor peripatelar bilateral há dois meses, que piora com as atividades diárias. Ao exame físico, apresenta testes meniscais e ligamentares negativos, patela normoposicionada, ausência de derrame articular, ligamento patelar e tendão quadriciptal indolores. O teste de Clarke é fortemente positivo. As radiografias são normais.
Com base no caso clínico apresentado, é correto afirmar que a melhor conduta isolada consiste em