Questões de Concurso

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Q1629547 Matemática

Segue a tabela nutricional de um suco de laranja integral sem adição de açúcares.

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Uma pessoa, ao ingerir 1,5 litros desse suco, haverá ingerido

Alternativas
Q1629534 Português
Leia a oração abaixo.
“O Instituto de Pesquisas, visa a uma melhor qualidade de vida e ao bem-estar do ser humano”.
Na oração acima ocorre um ERRO de
Alternativas
Q1629533 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam escritas corretamente.
Alternativas
Q1629532 Português
Leia a oração abaixo.
O evento era gratuito e qualquer pessoa poderia entrar.
Ao passar a frase acima para o plural, temos:
Alternativas
Q1629531 Português
Leia a oração abaixo.
“Trabalhar ali, todos os dias, com pessoas tão queridas e experiências tão benéficas, era um grande previlégio.”
A oração acima apresenta um ERRO de
Alternativas
Q1629530 Português
Conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente grafadas, dentro do contexto.
Alternativas
Q1629529 Português
Assinale a alternativa em que a pontuação está utilizada corretamente.
Alternativas
Q1629528 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam grafadas corretamente.
Alternativas
Q1629527 Português
Leia a frase abaixo.
O assento é reservado para idosos, pessoas com criança de colo, gestantes e deficientes físicos.
Sobre a palavra “assento”, é correto afirmar que
Alternativas
Q1629526 Português

Observe os quadrinhos abaixo, da Turma do Snoopy, para responder à questão .

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Conforme a conversa entre Lucy e Charlie Brown, é correto afirmar que

Alternativas
Q1629525 Português
Assinale a alternativa que apresenta o correto plural dos substantivos compostos abaixo.
Alternativas
Q1629524 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra escrita de forma INADEQUADA ao contexto no qual está inserida.
Alternativas
Q1629523 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.


Adolescência


       O apelido dele era “cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu que era sujeira mesmo.

        – Você não toma banho, menino?
        – Tomo, mãe.
        – E não se esfrega?

       Aquilo já era pedir demais. E a verdade é que muitas vezes seus banhos eram representações. Ele fechava a porta do banheiro, ligava o chuveiro, forte, para que a mãe ouvisse o barulho, mas não entrava no chuveiro. Achava que dois banhos por semana era o máximo de que uma pessoa sensata precisava. Mais do que isso era mania.
      O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.
         – Sujo, não.
         – Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?
         Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.
         – Rosquinha não vale.
         – Como não vale?
         – Rosquinha, qualquer um.
        Entusiasmado com a própria tese, continuou:
        – Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.
        Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.
           – Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha. 
           – Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.
           – Ninguém.
           – A rainha Juliana?
           – Rosquinha. No pé. Batata.
          No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.
         – Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.
           – Quem sabe atrás da orelha?
         – Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.



Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.
Leia o trecho abaixo retirado do texto.
“A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.”
Assinale a alternativa que apresenta um antônimo para a palavra destacada.
Alternativas
Q1629522 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.


Adolescência


       O apelido dele era “cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu que era sujeira mesmo.

        – Você não toma banho, menino?
        – Tomo, mãe.
        – E não se esfrega?

       Aquilo já era pedir demais. E a verdade é que muitas vezes seus banhos eram representações. Ele fechava a porta do banheiro, ligava o chuveiro, forte, para que a mãe ouvisse o barulho, mas não entrava no chuveiro. Achava que dois banhos por semana era o máximo de que uma pessoa sensata precisava. Mais do que isso era mania.
      O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.
         – Sujo, não.
         – Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?
         Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.
         – Rosquinha não vale.
         – Como não vale?
         – Rosquinha, qualquer um.
        Entusiasmado com a própria tese, continuou:
        – Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.
        Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.
           – Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha. 
           – Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.
           – Ninguém.
           – A rainha Juliana?
           – Rosquinha. No pé. Batata.
          No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.
         – Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.
           – Quem sabe atrás da orelha?
         – Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.



Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.
Leia o trecho abaixo retirado do texto.
“– Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.”
O trecho pode ser reescrito sem prejuízo gramatical ou de sentido da seguinte forma:
Alternativas
Q1629521 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.


Adolescência


       O apelido dele era “cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu que era sujeira mesmo.

        – Você não toma banho, menino?
        – Tomo, mãe.
        – E não se esfrega?

       Aquilo já era pedir demais. E a verdade é que muitas vezes seus banhos eram representações. Ele fechava a porta do banheiro, ligava o chuveiro, forte, para que a mãe ouvisse o barulho, mas não entrava no chuveiro. Achava que dois banhos por semana era o máximo de que uma pessoa sensata precisava. Mais do que isso era mania.
      O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.
         – Sujo, não.
         – Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?
         Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.
         – Rosquinha não vale.
         – Como não vale?
         – Rosquinha, qualquer um.
        Entusiasmado com a própria tese, continuou:
        – Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.
        Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.
           – Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha. 
           – Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.
           – Ninguém.
           – A rainha Juliana?
           – Rosquinha. No pé. Batata.
          No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.
         – Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.
           – Quem sabe atrás da orelha?
         – Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.



Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.
Leia o trecho abaixo retirado do texto.
“E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.”
Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo para a palavra destacada.
Alternativas
Q1629520 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.


Adolescência


       O apelido dele era “cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu que era sujeira mesmo.

        – Você não toma banho, menino?
        – Tomo, mãe.
        – E não se esfrega?

       Aquilo já era pedir demais. E a verdade é que muitas vezes seus banhos eram representações. Ele fechava a porta do banheiro, ligava o chuveiro, forte, para que a mãe ouvisse o barulho, mas não entrava no chuveiro. Achava que dois banhos por semana era o máximo de que uma pessoa sensata precisava. Mais do que isso era mania.
      O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.
         – Sujo, não.
         – Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?
         Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.
         – Rosquinha não vale.
         – Como não vale?
         – Rosquinha, qualquer um.
        Entusiasmado com a própria tese, continuou:
        – Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.
        Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.
           – Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha. 
           – Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.
           – Ninguém.
           – A rainha Juliana?
           – Rosquinha. No pé. Batata.
          No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.
         – Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.
           – Quem sabe atrás da orelha?
         – Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.



Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1629519 Noções de Informática
Considerando o aplicativo MS-Outlook, assinale a alternativa que apresenta o atalho no teclado a ser executado quando se deseja encaminhar uma mensagem selecionada.
Alternativas
Q1629512 Secretariado
Acerca da organização da agenda, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1629510 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
No exercício da função pública, espera-se que o servidor
Alternativas
Q1629495 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão:

ENTÃO, ADEUS!
(Lygia Fagundes Telles)
    Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava a mais antiga e arruinada igreja que encontrei por lá, perdida na última rua do último bairro. Aproximou-se de mim um padre velhinho, mas tão velhinho, tão velhinho que mais parecia feito de cinza, de teia, de bruma, de sopro do que de carne e osso. Aproximou-se e tocou o meu ombro:
    — Vejo que aprecia essas imagens antigas — sussurrou-me com sua voz débil. E descerrando os lábios murchos num sorriso amável: - Tenho na sacristia algumas preciosidades. Quer vê-las?
    Solícito e trêmulo foi-me mostrando os pequenos tesouros da sua igreja: um mural de cores remotas e tênues como as de um pobre véu esgarçado na distância; uma Nossa Senhora de mãos carunchadas e grandes olhos cheios de lágrimas; dois anjos tocheiros que teriam sido esculpidos por Aleijadinho, pois dele tinham a inconfundível marca nos traços dos rostos severos e nobres, de narizes já carcomidos... Mostrou-me todas as raridades, tão velhas e tão gastas quanto ele próprio. Em seguida, desvanecido com o interesse que demonstrei por tudo, acompanhou-me cheio de gratidão até a porta.
    — Volte sempre — pediu-me.
    — Impossível — eu disse. — Não moro aqui, mas, em todo o caso, quem sabe um dia... — acrescentei sem nenhuma esperança.
    — E então, até logo! — ele murmurou descerrando os lábios num sorriso que me pareceu melancólico como o destroço de um naufrágio.
     Olhei-o. Sob a luz azulada do crepúsculo, aquela face branca e transparente era de tamanha fragilidade, que cheguei a me comover. Até logo?... “Então, adeus!”, ele deveria ter dito. Eu ia embarcar para o Rio no dia seguinte e não tinha nenhuma ideia de voltar tão cedo à Bahia. E mesmo que voltasse, encontraria ainda de pé aquela igrejinha arruinada que achei por acaso em meio das minhas andanças? E mesmo que desse de novo com ela, encontraria vivo aquele ser tão velhinho que mais parecia um antigo morto esquecido de partir?!...
     Ouça, leitor: tenho poucas certezas nesta incerta vida, tão poucas que poderia enumerá-las nesta breve linha. Porém, uma certeza eu tive naquele instante, a mais absoluta das certezas: “Jamais o verei.” Apertei-lhe a mão, que tinha a mesma frialdade seca da morte.
    — Até logo! - eu disse cheia de enternecimento pelo seu ingênuo otimismo.
    Afastei-me e de longe ainda o vi, imóvel no topo da escadaria. A brisa agitava-lhe os cabelos ralos e murchos como uma chama prestes a extinguir-se. “Então, adeus!”, pensei comovida ao acenar-lhe pela última vez. “Adeus.”
    (...)
    Durante o jantar ruidoso e calorento, lembrei-me de Kipling. “Sim, grande e estranho é o mundo. Mas principalmente estranho...”
     Meu vizinho da esquerda quis saber entre duas garfadas:
    — Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã?
    Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual já estava minha passagem de volta com a data do dia seguinte. E sorri para o velhinho lá na ponta da mesa.   
    — Ah, não sei... Antes eu sabia, mas agora já não sei.

http://www.releituras.com/lftelles_entaoadeus.asp - acesso em 11/01/2017
Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da palavra em destaque.
“Antes eu sabia, mas agora já não sei”
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: D
4: C
5: C
6: B
7: A
8: D
9: A
10: C
11: C
12: B
13: A
14: D
15: B
16: D
17: A
18: B
19: D
20: D