Questões de Concurso
Foram encontradas 72 questões
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(www.ipea.gov.br/code2011/chamada2011/pdf/area9/area9-artigo13.pdf. Adaptado)
A variável
Outro dia apresentei um dos espetáculos do meu grupo de dança para pessoas com deficiência em um teatro aqui de Brasília e, logo após a apresentação, fizemos um bate-papo com o pessoal que foi assistir.
Entendo que essa ideia de um grupo de dança que mistura pessoas com e sem deficiência no palco ainda é um tanto recente aqui em Brasília e poucas pessoas viram espetáculos assim. Por isso, acho curioso esse bate-papo final. Surgem tantas questões e comentários interessantes que daria para escrever um livro só com eles.
Um dos comentários mais comuns é em relação à superação. As pessoas ficam muito emocionadas e dizem que é muito lindo ver a superação das pessoas com deficiência dançando. Com o passar do tempo e conforme fomos trabalhando, começamos a nos questionar: por que quando eu danço, eu apenas trabalhei e estudei para aprender aquilo e, por isso, estou dançando, mas a pessoa com deficiência superou limites? Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?
As pessoas também costumam elogiar muito o trabalho dos professores, dizendo que o que a gente faz é maravilhoso. Já chegaram até a dizer que é quase milagroso! Ah, se essas pessoas imaginassem o quanto a gente aprende com nossos alunos que têm deficiência, elas elogiariam o trabalho deles, o esforço deles, pois para a gente não é esforço nenhum estar com eles!
Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos – pois piscamos, respiramos, nossos corações batem –, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia?
O que é poesia? Dentre tantas respostas e discussões, acho que poesia pode ser o que você quiser que seja! O nosso dia, se quisermos, pode ser repleto de poesia! Alguns vão para o trabalho focados apenas no trânsito e em chegar logo, outros vão observando a luz do sol refletida na poça de água que foi formada pela chuva, sorriem e se sentem presenteados quando aquela música que adoram começa a tocar na rádio! Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?
(Clara Braga, www.cronicadodia.com.br, 26.06.2013. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho destacado em – Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. – está corretamente reescrito, seguindo a norma-padrão da língua portuguesa, e sem alteração de sentido.
Assinale a alternativa que corresponde à referida técnica
ANTES
Tinha uma pedra no meio do caminho.
No meio do caminho tinha uma pedra.
Logo a pedra sumiu.
DEPOIS
1. Tinha uma pedra no meio do caminho.
● No meio do caminho tinha uma pedra.
➢ Logo a pedra sumiu.
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o recurso aplicado em cada parágrafo.
Assinale a alternativa que apresenta o valor que será exibido na célula C3, após esta ser preenchida com a seguinte fórmula:
=MÉDIA(A1;C2)
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do enunciado.
Leia o texto, para responder à questão.
Clareiras
Se um autor faz você voltar atrás na leitura, seja de um período ou de uma simples frase, não o julgue profundo demais, não fique complexado: o inferior é ele.
A atual crise de expressão, que tanto vem alarmando a velha-guarda que morre mas não se entrega, não deve ser propriamente de expressão, mas de pensamento. Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer?
Em meio à intrincada selva selvagem de nossa literatura encontram-se às vezes, no entanto, repousantes clareiras. E clareira pertence à mesma família etimológica de clareza… Que o leitor me desculpe umas considerações tão óbvias. É que eu desejava agradecer, o quanto antes, o alerta repouso que me proporcionaram três livros que li na última semana.
Porque, ao ler alguém que consegue expressar-se com toda a limpidez, nem sentimos que estamos lendo um livro: é como se o estivéssemos pensando.
E, como também estive a folhear o velho Pascal, encontrei providencialmente em meu apoio estas suas palavras, à pág. 23 dos Pensamentos:
“Quando deparamos com o estilo natural, ficamos pasmados e encantados, como se esperássemos ver um autor e encontrássemos um homem”.
(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo. Adaptado)
Leia o texto.
Os relatórios desta pasta, entregues a Vossa Senhoria na reunião dos secretários municipais do mês de outubro, contêm alguns dados que precisam ser revisados, em especial no que diz respeito à contratação de professores para próximo ano, quando novas escolas serão construídas. A previsão de recursos municipais mostra que algumas secretarias contam com mais verbas que poderiam ser direcionadas a outras, com necessidades mais urgentes. Nesse sentido, a secretaria que acompanho, com entusiasmo e com responsabilidade, poderia ser beneficiada neste momento.
Atenciosamente,
CJM
Secretário de Educação
De acordo com o Manual de Redação da Presidência
da República, o trecho final do texto, em destaque, está
comprometido quanto
Leia a estrofe inicial do poema “Petição ao Prefeito”, de Manuel Bandeira.
(Manuel Bandeira, As cidades e as musas, org. Antonio Carlos Secchin, 2008)
Considerando a interlocução definida no texto, um enunciado adequado a uma petição a um Prefeito é: