Questões de Concurso

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Q2026496 Legislação de Trânsito
Quando a infração cometida por um motorista for grave, o número de pontos computados para ele será: 
Alternativas
Q2026493 Legislação de Trânsito
De acordo com o Código Nacional de Trânsito Brasileiro, as competências das autoridades em relação às penalidades deverão ser aplicadas como prescrito. De acordo com a legislação, a multa poderá ser aplicada após: 
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Q2026487 Conhecimentos Gerais
Em meio a uma eleição acirrada, como essa vivida pelo Brasil em 2022, muitos eleitores admitem deixar de votar por medo de violência política. Para 40% dos eleitores, há grande chance de incidentes violentos no dia do pleito. O temor de que haja violência política no dia da eleição, hipótese considerada de grande probabilidade por 40% dos eleitores, pode afastar até 9% das pessoas das urnas no dia 2 de outubro. É o que apurou o Datafolha em sua nova pesquisa nacional, em que ouviu 5.926 pessoas em 300 cidades, de 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Surge o chamado voto útil, que pode mudar a trajetória de um pleito. (Datafolha: 9% admitem não votar por violência política. 16/09/2022. Poder – Folha. Disponível em: uol.com.br.)
Além das questões anteriormente apresentadas, no cenário dessas eleições, surge o chamado voto útil, que pode mudar a trajetória de um pleito. O voto útil:
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Q2026485 Conhecimentos Gerais
Recentemente, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi vítima de uma tentativa de homicídio no momento em que chegava em casa em meio a uma multidão de apoiadores. Um homem, identificado como Fernando Sabag Montiel, de 35 anos e de nacionalidade brasileira, apontou uma arma para a cabeça de Kirchner que só não se lesionou porque o revólver falhou. Diante do ocorrido, o presidente Alberto Fernández classificou o ataque como o mais grave desde 1983, quando o país voltou a ser uma democracia. “Estamos diante de um fato com uma gravidade institucional e humana extrema.” (Ataque a Cristina Kirchner: o que se sabe sobre o atentado que quase a matou/Jovem Pan. Adaptado.)
Cristina Kirchner é um dos nomes mais importantes na Argentina nas últimas décadas. Ela iniciou sua trajetória na política Argentina na década de 1980, sendo eleita deputada provincial, deputada nacional e senadora por diferentes mandatos. Ascendeu na política junto de seu marido, Néstor Kirchner e ambos:
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Q2026484 Conhecimentos Gerais
Fechada às pressas em 2013 por risco de desabamento, o Museu do Ipiranga passou nos últimos três anos por obras, que custaram R$ 235 milhões, para recuperar o seu edifício, criar uma nova área e recuperar o jardim em frente. Foi reaberto ao público maior e mais moderno, como parte das comemorações do bicentenário da Proclamação da Independência. A instituição, que foi interditada às pressas em 2013 por causa de problemas sérios de conservação e segurança, está em obras desde 2019.
(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/museu-doipiranga-reabertura-apos-9-anos-revelara-reforma-que-dobrou-tamanho-emodernizou-instalacoe.)
Um ícone do patrimônio histórico brasileiro, o Museu do Ipiranga:
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Q2026483 Conhecimentos Gerais
O Congresso Nacional decreta: Art. 1º: Esta Lei dispõe sobre a proibição da produção, da importação, da comercialização e da publicidade de Dispositivos Eletrônicos para Fumar, bem como dos acessórios e refis desses produtos, altera a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, para reforçar a proibição do uso desses produtos em recintos coletivos fechados, privados ou públicos, e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, para dispor sobre a punição daquele que fornecer esses produtos a crianças ou a adolescentes. Art. 2º: Fica proibida em todo o território nacional a produção, a importação, a comercialização e a publicidade de Dispositivos Eletrônicos para Fumar, que incluem cigarros eletrônicos e produtos de tabaco aquecido, bem como os seus acessórios e refis, nos termos de regulamento.
(Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_ mostrarintegra;jsessionid=node05wwxokyq38w0x8m097lg9ifc14330671. node0?codteor=2184536&filename=Avulso.)
O Projeto de Lei anteriormente citado dispõe sobre a proibição da produção, da importação, da comercialização e da publicidade de Dispositivos Eletrônicos para Fumar, bem como dos acessórios e refis desses produtos, dentre outras ações. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantém a proibição da venda de cigarros eletrônicos no Brasil. O cigarro eletrônico: 
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Q2026467 Português
A lixeira

     Um dia, quando lhe perguntarem onde é que nasceu, a moça poderá responder, sorrindo: “na lixeira”. Pois realmente foi ali que a jogaram, entre cascas de banana e borra de café, para que não vivesse; e foi dali que a retiraram, viva, para que desse testemunho: até numa lixeira a vida pode começar.
     O suposto nascimento anterior, num quarto, não vale para essa menina da rua Pedro América; ele se consumou na clandestinidade, a contragosto da mãe, talvez sem que o pai tivesse notícia, e mesmo sem que a mãe tivesse notícia do pai. Não era desejado, não veio precedido de amor, mas de vergonha, medo, angústia, recriminação. Quem nasce sob tais condições negativas é como se não nascesse, e a lixeira foi o instrumento providencial que ocorreu à mãe dessa menina errada, para anular, em escala individual, o efeito da explosão demográfica. Enquanto não se decide a construção de crematórios para os que acabam regularmente, aí está, para os que começam irregularmente, o incinerador do lixo doméstico. Nem seria preciso queimar a menina, com os demais detritos da casa. A morte viria logo — necessária, oportuna, benfazeja.
     Mas, naquele dia, a lixeira reagiu de forma imprevista, abstendo-se de cumprir a missão que já tantas mães solteiras, desesperadas ou não, lhe confiaram. Ficou surda aos argumentos sociais, morais e econômicos que demonstram a inconveniência de salvar-se uma vida de origem equívoca e de custeio incerto. Guardou a menina como lixeira pode guardar, sem qualquer cuidado higiênico ou resquício de conforto, mas guardou-a. Não lhe abafou o chorinho com o desmoronamento de um pacote de restos de cozinha, ou a queda de uma lata vazia de pessegada sobre a cabeça. Na verdade, estimulou-a a chorar e bradar, dando-lhe ar pútrido e temperatura de fornalha, para que melhor protestasse e atraísse, pelo sofrimento revoltado, a atenção do faxineiro.
     E chegou o faxineiro e tirou daquelas entranhas estranhas a recém-nascida, como o obstetra faz o parto. Estava nascendo, na porcaria, uma criança; e outro menino não nasceu, faz muito tempo, num cocho de comida de animais, no estábulo, entre o farelo e o milho? A lixeira pode fazer as vezes de maternidade, berçário moderno para a vida que quer manifestar-se de qualquer modo e não encontra outra saída. O obscuro humanitarismo, a piedade e a simpatia dessa lixeira, não salvaram, criaram a vida. Foi lá que a criança verdadeiramente nasceu, quando os seres humanos, a ordem econômica e os últimos preconceitos lhe negaram ou lhe impediram a existência.
     A menina, mais tarde, poderá dizer com alegria reconhecida: “devo a vida a uma lixeira, foi nela que vim ao mundo”. E nós também devemos alguma coisa a essa lixeira: a lição de respeito à vida.

(Carlos Drummond de Andrade. Caminhos de João Brandão. In Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. Adaptado.)
Os sinais de pontuação são recursos da linguagem escrita utilizados com o objetivo de demarcar unidades e sinalizar os limites das estruturas sintáticas nos textos. No excerto “A morte viria logo — necessária, oportuna, benfazeja.” (2º§), o travessão tem como finalidade:
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Q1987734 Direito Constitucional
No sistema da Democracia representativa adotado no Brasil o exercício do poder político realizado pela população é feito de maneira indireta, por meio de eleições, em que o povo escolhe seus representantes. No Distrito Federal é empregada uma estrutura política diferente das demais unidades federativas do país. No Distrito Federal é escolhido o ocupante do seguinte cargo político mediante o voto popular: 
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Q1987732 Direito Constitucional
Uma Medida Provisória deu à União as prerrogativas para definir procedimentos a serem observados em todo território nacional a respeito de condutas impositivas para resguardar a população durante o período em que foi instaurado estado de calamidade. Foram estabelecidas restrições de deslocamento e horários de funcionamento de estabelecimentos comerciais. A medida previa limitação excepcional e temporária de entrada e saída do País e locomoção interestadual e intermunicipal. Caso algum governante de Estado ou Município descumprisse a norma, o ente da Federação estaria sujeito a sofrer intervenção federal. Nessa situação, o disposto acerca da intervenção é:
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Q1987729 Noções de Informática
Para um acesso indevido a uma rede ou conta bancária, para a venda de um produto inexistente, dentre outras condutas, o criminoso sempre utilizará métodos ardilosos e que busquem, sumariamente, que o usuário da internet execute uma ação e/ou preste informações. O conjunto de falsas histórias divulgadas na internet geralmente relacionadas com fatos inexistentes e alarmantes denomina-se:
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Q1987728 Noções de Informática

O LibreOffice Impress é uma ferramenta verdadeiramente notável para a criação de apresentações multimídias. O usuário, ao clicar no botãoImagem associada para resolução da questão, disponível no LibreOffice Impress 7.2, poderá:

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Q1987727 Noções de Informática
A comunicação de dados trata da transmissão de informação entre sistemas computacionais e dispositivos diferentes. O componente do sistema de comunicação de dados que representa o caminho físico pelo qual uma mensagem trafega da origem ao destino denomina-se: 
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Q1987726 Noções de Informática
Atualmente, os bancos de dados são considerados essenciais, uma vez que é possível encontrar as mais variadas atividades que, de uma forma ou de outra, possuem alguma interação com um banco de dados. Considerando conceitos de banco de dados, assinale a afirmativa correta. 
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Q1987725 Noções de Informática
O Windows 10 trouxe alguns novos recursos que se destacaram; entre eles pode citar a assistente virtual Cortana e o navegador Edge. O recurso do Windows 10 que permite, em dispositivos como tablets, aumentar o menu Iniciar e os aplicativos para preencherem a tela com grandes botões é o: 
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Q1987724 Noções de Informática
Um barramento pode ser definido, fisicamente, como um conjunto de linhas de comunicação pelas quais se estabelecem as interligações entre os mais diversos dispositivos de computação eletrônica. O barramento que possibilita a expansão de periféricos e a instalação de novas placas nos computadores pessoais (PC) como, por exemplo, placas de som e placas de rede, é o barramento de: 
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Q1987719 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

Explica-se corretamente o uso da(s) vírgula(s), EXCETO em:
Alternativas
Q1987718 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

A substituição do elemento sublinhado pelo sugerido entre parênteses provoca alteração na flexão do verbo em:
Alternativas
Q1987713 Português

O excerto contextualiza as questão. Leia-o atentamente. 


        Existe uma regra de ouro na Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas das minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

        O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... também a gramática não é a língua.

        A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dela, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.

(BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 09-10.)

Implica alteração de sentido do trecho a substituição do conectivo destacado pelo sugerido entre parênteses em: 
Alternativas
Q1987711 Português

O excerto contextualiza as questão. Leia-o atentamente. 


        Existe uma regra de ouro na Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas das minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

        O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... também a gramática não é a língua.

        A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dela, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.

(BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 09-10.)

O referente sugerido entre parênteses para o elemento destacado no trecho está INCORRETO em: 
Alternativas
Q1987709 Português

O excerto contextualiza a questão. Leia-o atentamente. 


        O WhatsApp começou a disponibilizar em maior escala o recurso de esconder o “on-line” dos contatos. Agora, é possível escolher quem pode visualizar o status, e é possível configurar para quem ninguém tenha acesso. A liberação da função, oficializada em agosto, gerou comemorações nas redes sociais.

Para ocultar o status on-line, siga os seguintes passos:

1) Clique em Configurações;

2) Vá em Conta;

3) Depois, em Privacidade;

4) Clique em Visto por último e on-line.

        Depois, é só selecionar quem pode acessar o Visto por último. As opções são: Todos, Meus contatos, Meus contatos, exceto ou Ninguém. Abaixo disso, ficam as configurações para o status on-line. É possível escolher Todos ou Mesmo que visto por último.

(Disponível em: https://www.estadao.com.br/link/whatsapp-usuarioscomemoram-recurso-que-esconde-status-on-line-saiba-como-usar/. Adaptado.)

Acerca dos recursos coesivos utilizados em trechos do excerto, analise estas proposições.


I. Em “A liberação da função [...] gerou comemorações nas redes sociais.”, o termo “função” retoma o tema do texto, que é o novo recurso de configuração do statusdo WhatsApp.

II. Em “3) Depois, em Privacidade;”, a vírgula foi utilizada para indicar que, na estrutura da oração, o verbo está em elipse, já que ele pode ser facilmente identificável, na oração anterior.

III. Em “Abaixo disso, ficam as configurações para o status on-line.”, o pronome “isso”, fundido com a preposição “de”, faz referência a uma informação que ainda será dada no texto, portanto, exerce função catafórica.


Está correto o que se afirma apenas em 

Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: C
4: A
5: C
6: C
7: B
8: B
9: D
10: A
11: B
12: D
13: A
14: D
15: D
16: B
17: C
18: D
19: C
20: D