Questões de Concurso
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A placa ao lado significa:
O artigo 195 do CTB estabelece como infração de trânsito a desobediência a dois tipos de profissionais distintos: autoridade de trânsito e agente da autoridade de trânsito. Um agende da autoridade de trânsito é:
O Lixo
(Luís Fernando Veríssimo)
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui. - No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranquilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel. - É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte. - Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos? - É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
- No seu lixo ou no meu?
“... Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado...”
A conjunção sublinhada apresentada valor semântico de:
O Lixo
(Luís Fernando Veríssimo)
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui. - No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranquilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel. - É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte. - Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos? - É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
- No seu lixo ou no meu?
A função da linguagem predominante no texto de Luís Fernando Veríssimo é:
O Homem Nu
(Fernando Sabino)
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.
”... dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho...”
A preposição é uma classe gramatical que, dentro de uma estrutura frasal, pode apresentar valor semântico.
A preposição sublinhada apresenta, neste contexto, valor semântico de:
No casamento, há situação difícil que o casal vive.
As palavras destacadas foram colocadas corretamente no plural em:
Com base em Medeiros e Hernandes (2010), a respeito de protocolo, são feitas as seguintes afirmações:
I. É a denominação atribuída a setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação de documentos.
II. É o próprio número de registro dado a um documento.
III. É a denominação que abarca livro de registro de documentos recebidos ou expedidos.
Quais estão corretas?
De acordo com o Art. 44 da Constituição Federal de 1988, o Poder Legislativo no Brasil é exercido pelo(a):
A Lei nº 9.784/1999 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública. Segundo as disposições do Art. 69-A da referida Lei, terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figurar como parte ou interessado, a pessoa:
I. Com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
II. Portadora de deficiência, física ou mental.
III. Portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.
Quais estão corretas?
Símbolos para os conetivos lógicos:
Negação ∼
Conjunção ∧
Disjunção ∨
Disjunção exclusiva ⨁
Condicional
Bicondicional ↔
A tabela verdade de (𝐏 ∨ 𝐐) ∧ (∼ 𝑷➞𝐐) é:
Símbolos para os conetivos lógicos:
Negação ∼
Conjunção ∧
Disjunção ∨
Disjunção exclusiva ⨁
Condicional
Bicondicional ↔
Considere a proposição simples P verdadeira e a proposição simples Q falsa então deduzimos que a proposição composta falsa é:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Qual é o limite das minhas capacidades intelectuais?
- Eis a grande pergunta. Mas, para respondê-la, precisamos definir a que nos referimos quando
- falamos de capacidade intelectual. Seria a capacidade de cada pessoa tomar decisões, pensar e
- aprender tanto uma atividade motora como um conceito. Uma vez clara essa questão, a resposta
- sobre o limite da capacidade intelectual, sua ou de qualquer um, deve começar por dizer que há
- três fatores que estabelecem esses limites.
- O primeiro seria a capacidade intelectual dada por sua genética, pelo genoma que você herdou
- de seus antepassados. Essa carga genética é diferente em cada pessoa. Depois haveria uma
- segunda parte que é o treinamento, o exercício da capacidade intelectual. E o terceiro é o
- ambiente onde a pessoa vive e que pode lhe permitir ou não desenvolver mais ou menos tanto
- sua capacidade inata como o treinamento e a educação. Ou seja, você pode ter uma enorme
- capacidade para aprender chinês, mas se jamais em sua vida for exposta a essa língua, não a
- aprenderá.
- Uma vez que temos claro que esses são os três limites, é preciso explicar também que a
- combinação deles é o que tornará sua capacidade intelectual maior ou menor. Por exemplo, pode
- haver alguém com não muita capacidade inata, mas que esteja decidido a ampliar muito seu
- horizonte intelectual – o que ele deve fazer é muito treinamento. Talvez essa seja a chave que
- explica _____ todos os esportistas, músicos ou qualquer um que seja muito bom numa
- determinada tarefa é tão bom assim _____ treina muito, além de ter de saída uma grande
- capacidade inata, pois só tendo predisposição para isso não conseguiriam. Mas também é preciso
- deixar claro que o desenvolvimento de algumas capacidades só com treinamento às vezes é
- complicado e não permite alcançar um grau de excelência enorme, embora ajude a melhorar.
- Também é muito importante considerar o ambiente – certeza que lhe ocorrem nomes de pessoas
- que se destacam em alguns aspectos simplesmente _____ estão em um ambiente muito propício.
- Há outro aspecto relacionado com a inteligência que é fundamental na hora de avaliar a
- capacidade de uma pessoa: a tomada de decisões. Isso quer dizer que também falamos de
- inteligência ou capacidade intelectual naquela vertente em que uma pessoa tomaria uma
- determinada decisão entre todas as que possa tomar. Aqui não estaríamos melhorando uma
- habilidade, mas sim falando de uma pessoa inteligente no sentido de que toma a melhor decisão.
- Podemos ver pessoas quase iletradas, como alguém que cuida um rebanho e que toma ....... boas
- decisões com relação a conseguir que este rebanho siga ....... – isto seria um comportamento
- claramente inteligente, embora essa pessoa provavelmente obtivesse ....... resultados em uma
- prova que medisse outro tipo de capacidade intelectual.
- Assim, resumindo, existe de fato um limite para a capacidade intelectual, _____
- geneticamente o temos. Por exemplo, você poderia chegar a falar muito bem um idioma devido
- à exposição a ele e ao treino, mas ser incapaz de alcançar o nível fonético dos que são nativos
- do lugar. Também é preciso ter claro que se uma pessoa trabalhar duro pode reduzir, e até muito
- essas limitações. Durante muito tempo parecia que com a educação era possível conseguir tudo,
- e isso não é totalmente verdade. Concluindo, há limites, mas também há uma grande
- variabilidade, e se as pessoas trabalharem e não houver uma doença ou uma lesão, pode-se
- chegar a conseguir muitíssimo.
Adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/13/ciencia/1534154167_450036.html
A palavra ‘que’ da linha 06 apresenta a mesma classificação da ocorrência da linha:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Qual é o limite das minhas capacidades intelectuais?
- Eis a grande pergunta. Mas, para respondê-la, precisamos definir a que nos referimos quando
- falamos de capacidade intelectual. Seria a capacidade de cada pessoa tomar decisões, pensar e
- aprender tanto uma atividade motora como um conceito. Uma vez clara essa questão, a resposta
- sobre o limite da capacidade intelectual, sua ou de qualquer um, deve começar por dizer que há
- três fatores que estabelecem esses limites.
- O primeiro seria a capacidade intelectual dada por sua genética, pelo genoma que você herdou
- de seus antepassados. Essa carga genética é diferente em cada pessoa. Depois haveria uma
- segunda parte que é o treinamento, o exercício da capacidade intelectual. E o terceiro é o
- ambiente onde a pessoa vive e que pode lhe permitir ou não desenvolver mais ou menos tanto
- sua capacidade inata como o treinamento e a educação. Ou seja, você pode ter uma enorme
- capacidade para aprender chinês, mas se jamais em sua vida for exposta a essa língua, não a
- aprenderá.
- Uma vez que temos claro que esses são os três limites, é preciso explicar também que a
- combinação deles é o que tornará sua capacidade intelectual maior ou menor. Por exemplo, pode
- haver alguém com não muita capacidade inata, mas que esteja decidido a ampliar muito seu
- horizonte intelectual – o que ele deve fazer é muito treinamento. Talvez essa seja a chave que
- explica _____ todos os esportistas, músicos ou qualquer um que seja muito bom numa
- determinada tarefa é tão bom assim _____ treina muito, além de ter de saída uma grande
- capacidade inata, pois só tendo predisposição para isso não conseguiriam. Mas também é preciso
- deixar claro que o desenvolvimento de algumas capacidades só com treinamento às vezes é
- complicado e não permite alcançar um grau de excelência enorme, embora ajude a melhorar.
- Também é muito importante considerar o ambiente – certeza que lhe ocorrem nomes de pessoas
- que se destacam em alguns aspectos simplesmente _____ estão em um ambiente muito propício.
- Há outro aspecto relacionado com a inteligência que é fundamental na hora de avaliar a
- capacidade de uma pessoa: a tomada de decisões. Isso quer dizer que também falamos de
- inteligência ou capacidade intelectual naquela vertente em que uma pessoa tomaria uma
- determinada decisão entre todas as que possa tomar. Aqui não estaríamos melhorando uma
- habilidade, mas sim falando de uma pessoa inteligente no sentido de que toma a melhor decisão.
- Podemos ver pessoas quase iletradas, como alguém que cuida um rebanho e que toma ....... boas
- decisões com relação a conseguir que este rebanho siga ....... – isto seria um comportamento
- claramente inteligente, embora essa pessoa provavelmente obtivesse ....... resultados em uma
- prova que medisse outro tipo de capacidade intelectual.
- Assim, resumindo, existe de fato um limite para a capacidade intelectual, _____
- geneticamente o temos. Por exemplo, você poderia chegar a falar muito bem um idioma devido
- à exposição a ele e ao treino, mas ser incapaz de alcançar o nível fonético dos que são nativos
- do lugar. Também é preciso ter claro que se uma pessoa trabalhar duro pode reduzir, e até muito
- essas limitações. Durante muito tempo parecia que com a educação era possível conseguir tudo,
- e isso não é totalmente verdade. Concluindo, há limites, mas também há uma grande
- variabilidade, e se as pessoas trabalharem e não houver uma doença ou uma lesão, pode-se
- chegar a conseguir muitíssimo.
Adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/13/ciencia/1534154167_450036.html
Analise as seguintes assertivas a respeito da pontuação do texto e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A vírgula da linha 02 é usada pelo mesmo motivo que a da linha 17: separar termos justapostos assindéticos.
( ) As vírgulas da linha 04 poderiam ser substituídas por travessão sem acarretar incorreção à frase.
( ) A vírgula da linha 37 é empregada incorretamente, pois separa o mesmo sujeito.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Qual é o limite das minhas capacidades intelectuais?
- Eis a grande pergunta. Mas, para respondê-la, precisamos definir a que nos referimos quando
- falamos de capacidade intelectual. Seria a capacidade de cada pessoa tomar decisões, pensar e
- aprender tanto uma atividade motora como um conceito. Uma vez clara essa questão, a resposta
- sobre o limite da capacidade intelectual, sua ou de qualquer um, deve começar por dizer que há
- três fatores que estabelecem esses limites.
- O primeiro seria a capacidade intelectual dada por sua genética, pelo genoma que você herdou
- de seus antepassados. Essa carga genética é diferente em cada pessoa. Depois haveria uma
- segunda parte que é o treinamento, o exercício da capacidade intelectual. E o terceiro é o
- ambiente onde a pessoa vive e que pode lhe permitir ou não desenvolver mais ou menos tanto
- sua capacidade inata como o treinamento e a educação. Ou seja, você pode ter uma enorme
- capacidade para aprender chinês, mas se jamais em sua vida for exposta a essa língua, não a
- aprenderá.
- Uma vez que temos claro que esses são os três limites, é preciso explicar também que a
- combinação deles é o que tornará sua capacidade intelectual maior ou menor. Por exemplo, pode
- haver alguém com não muita capacidade inata, mas que esteja decidido a ampliar muito seu
- horizonte intelectual – o que ele deve fazer é muito treinamento. Talvez essa seja a chave que
- explica _____ todos os esportistas, músicos ou qualquer um que seja muito bom numa
- determinada tarefa é tão bom assim _____ treina muito, além de ter de saída uma grande
- capacidade inata, pois só tendo predisposição para isso não conseguiriam. Mas também é preciso
- deixar claro que o desenvolvimento de algumas capacidades só com treinamento às vezes é
- complicado e não permite alcançar um grau de excelência enorme, embora ajude a melhorar.
- Também é muito importante considerar o ambiente – certeza que lhe ocorrem nomes de pessoas
- que se destacam em alguns aspectos simplesmente _____ estão em um ambiente muito propício.
- Há outro aspecto relacionado com a inteligência que é fundamental na hora de avaliar a
- capacidade de uma pessoa: a tomada de decisões. Isso quer dizer que também falamos de
- inteligência ou capacidade intelectual naquela vertente em que uma pessoa tomaria uma
- determinada decisão entre todas as que possa tomar. Aqui não estaríamos melhorando uma
- habilidade, mas sim falando de uma pessoa inteligente no sentido de que toma a melhor decisão.
- Podemos ver pessoas quase iletradas, como alguém que cuida um rebanho e que toma ....... boas
- decisões com relação a conseguir que este rebanho siga ....... – isto seria um comportamento
- claramente inteligente, embora essa pessoa provavelmente obtivesse ....... resultados em uma
- prova que medisse outro tipo de capacidade intelectual.
- Assim, resumindo, existe de fato um limite para a capacidade intelectual, _____
- geneticamente o temos. Por exemplo, você poderia chegar a falar muito bem um idioma devido
- à exposição a ele e ao treino, mas ser incapaz de alcançar o nível fonético dos que são nativos
- do lugar. Também é preciso ter claro que se uma pessoa trabalhar duro pode reduzir, e até muito
- essas limitações. Durante muito tempo parecia que com a educação era possível conseguir tudo,
- e isso não é totalmente verdade. Concluindo, há limites, mas também há uma grande
- variabilidade, e se as pessoas trabalharem e não houver uma doença ou uma lesão, pode-se
- chegar a conseguir muitíssimo.
Adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/13/ciencia/1534154167_450036.html
Em relação à acentuação de palavras do texto, analise as assertivas a seguir:
I. A palavra ‘três’ é acentuada pela mesma regra que ‘você’.
II. As palavras ‘além’ e ‘também’ são acentuadas em função de regras diferentes.
III. Os vocábulos ‘é’ e ‘até’ são classificados, respectivamente, como verbo e preposição, e, se retirássemos os acentos gráficos, assumiriam outras classes gramaticais.
Quais estão corretas?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Qual é o limite das minhas capacidades intelectuais?
- Eis a grande pergunta. Mas, para respondê-la, precisamos definir a que nos referimos quando
- falamos de capacidade intelectual. Seria a capacidade de cada pessoa tomar decisões, pensar e
- aprender tanto uma atividade motora como um conceito. Uma vez clara essa questão, a resposta
- sobre o limite da capacidade intelectual, sua ou de qualquer um, deve começar por dizer que há
- três fatores que estabelecem esses limites.
- O primeiro seria a capacidade intelectual dada por sua genética, pelo genoma que você herdou
- de seus antepassados. Essa carga genética é diferente em cada pessoa. Depois haveria uma
- segunda parte que é o treinamento, o exercício da capacidade intelectual. E o terceiro é o
- ambiente onde a pessoa vive e que pode lhe permitir ou não desenvolver mais ou menos tanto
- sua capacidade inata como o treinamento e a educação. Ou seja, você pode ter uma enorme
- capacidade para aprender chinês, mas se jamais em sua vida for exposta a essa língua, não a
- aprenderá.
- Uma vez que temos claro que esses são os três limites, é preciso explicar também que a
- combinação deles é o que tornará sua capacidade intelectual maior ou menor. Por exemplo, pode
- haver alguém com não muita capacidade inata, mas que esteja decidido a ampliar muito seu
- horizonte intelectual – o que ele deve fazer é muito treinamento. Talvez essa seja a chave que
- explica _____ todos os esportistas, músicos ou qualquer um que seja muito bom numa
- determinada tarefa é tão bom assim _____ treina muito, além de ter de saída uma grande
- capacidade inata, pois só tendo predisposição para isso não conseguiriam. Mas também é preciso
- deixar claro que o desenvolvimento de algumas capacidades só com treinamento às vezes é
- complicado e não permite alcançar um grau de excelência enorme, embora ajude a melhorar.
- Também é muito importante considerar o ambiente – certeza que lhe ocorrem nomes de pessoas
- que se destacam em alguns aspectos simplesmente _____ estão em um ambiente muito propício.
- Há outro aspecto relacionado com a inteligência que é fundamental na hora de avaliar a
- capacidade de uma pessoa: a tomada de decisões. Isso quer dizer que também falamos de
- inteligência ou capacidade intelectual naquela vertente em que uma pessoa tomaria uma
- determinada decisão entre todas as que possa tomar. Aqui não estaríamos melhorando uma
- habilidade, mas sim falando de uma pessoa inteligente no sentido de que toma a melhor decisão.
- Podemos ver pessoas quase iletradas, como alguém que cuida um rebanho e que toma ....... boas
- decisões com relação a conseguir que este rebanho siga ....... – isto seria um comportamento
- claramente inteligente, embora essa pessoa provavelmente obtivesse ....... resultados em uma
- prova que medisse outro tipo de capacidade intelectual.
- Assim, resumindo, existe de fato um limite para a capacidade intelectual, _____
- geneticamente o temos. Por exemplo, você poderia chegar a falar muito bem um idioma devido
- à exposição a ele e ao treino, mas ser incapaz de alcançar o nível fonético dos que são nativos
- do lugar. Também é preciso ter claro que se uma pessoa trabalhar duro pode reduzir, e até muito
- essas limitações. Durante muito tempo parecia que com a educação era possível conseguir tudo,
- e isso não é totalmente verdade. Concluindo, há limites, mas também há uma grande
- variabilidade, e se as pessoas trabalharem e não houver uma doença ou uma lesão, pode-se
- chegar a conseguir muitíssimo.
Adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/13/ciencia/1534154167_450036.html
Se a palavra ‘alguém’ (l.15) fosse substituída por ‘uma pessoa’, quantas outras alterações seriam necessárias para fins de concordância do parágrafo?
Observando a sequência de figuras, verifica-se que a primeira figura tem três bolinhas, a segunda tem seis, a terceira tem nove e assim sucessivamente, obedecendo a um padrão. Então, a soma da quantidade de bolinhas da figura 1 até a figura 5 será de
Um determinado modelo de trem possui 6 vagões de 8,5m de comprimento cada e uma cabine de 4,5m. A distância entre os vagões e entre vagão e a cabine é de 0,5m. Dessa forma, o comprimento total desse trem, do início da cabine até o final do último vagão, é de, aproximadamente
Texto II
Propõem-se, a seguir, três formas distintas de completar a segunda fala do segundo quadrinho:
I. Não se preocupe, sou imune às doenças que você contrai.
II. Não se preocupe, sou imune à essa doença.
III. Não se preocupe, sou imune à ela.
Considerando a prescrição gramatical para textos escritos na modalidade padrão da língua, há uso correto da crase em
Texto II
Considerando a prescrição gramatical para textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a única adaptação correta de uma frase do texto (as alterações estão em negrito).
Texto I - para as questões de 01 a 09.
Causou escândalo a descoberta de que estava errado o resultado do levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrando que 65% dos brasileiros acham que mulheres que usam roupa curta merecem ser estupradas. Respiramos aliviados: corrigidos os dados, constatamos que “apenas” 26% pensam desta maneira... Na verdade, deveríamos nos sentir envergonhados que um em cada quatro homens acredita ter poder de aquilatar quais mulheres se vestem “decentemente” e, a partir desse julgamento, condenar as que, não cumprindo esse padrão, devem ser violentadas. Até porque outros dados da mesma pesquisa, que passaram quase despercebidos, explicitam, por exemplo, que 58% pensam que, se as mulheres “soubessem se comportar”, haveria menos estupros…
Outro fato estarrecedor: a mesma pesquisa aponta que 23% concordam parcialmente e 58% concordam totalmente que em briga de marido e mulher não se mete a colher – triste constatação, a maioria absoluta dos brasileiros é conivente com a violência doméstica. Não é à toa que ocupamos o vergonhoso sétimo lugar, entre 84 países pesquisados, com maior número de mulheres vítimas de brigas entre quatro paredes com marido ou companheiro. São 4,5 assassinatos, em média, a cada grupo de cem mil, com um saldo de mais de cinco mil mulheres mortas por ano. E é sabido que, como também acreditamos que roupa suja se lava em casa, esses números são bastante subestimados...
RUFFATO, Luiz. “Entre nós” (fragmento). In: Minha primeira vez. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2014
Em cada alternativa a seguir, foi proposta, após a seta, a grafia de um termo de mesmo radical que o de uma palavra retirada do texto. Assinale em qual dessas alternativas a grafia da palavra proposta está correta, quanto à acentuação: