Questões de Concurso

Sobre o direito à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) prevê que 

No segundo semestre de 2021, cerca de 244 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos estavam fora da escola. É o que mostra o levantamento do Todos Pela Educação, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). [...]
Não é novidade o diagnóstico de que a escola precisa se reinventar para se conectar com os interesses das novas gerações, de que precisa fazer sentido na vida dos alunos, abrindo espaço para descobertas e questionamentos. Com isso em mente, de que forma os professores podem apoiar na construção de uma escola que faça sentido na vida dos estudantes?
“Esse exercício de conexão com o que interessa e faz brilhar os olhos dos alunos, que dá espaço e potência para o desenvolvimento e aprendizagem de crianças e jovens, se dá pelo saber do professor, seu comprometimento ético e sua sensibilidade em criar pontes: entre seus alunos e o mundo, entre os conhecimentos compartilhados nos povos e suas culturas, elos entre família, comunidade e escola, pontes entre a sala de aula e o contexto.”, esclarece Ana Flavia Castanho, Coordenadora Pedagógica da Plataforma Vivescer, iniciativa do Instituto Península.

INSTITUTO PENÍNSULA. O papel dos professores no enfrentamento à evasão escolar. Disponível em: https://www.institutopeninsula.org.br/ professores‑na‑linha‑de‑frente‑no‑enfrentamento‑da‑evasao‑ escolar/. Acesso em: 10 jun. 2024. [Fragmento adaptado]

De acordo com o texto, o professor pode atuar no enfrentamento da evasão escolar ao 

A partir do final dos anos 70 do século XX, novos atores sociais na cena política, protagonizados pelos movimentos populares, sobretudo os ligados ao gênero e à etnia, passaram a reivindicar uma maior participação e reconhecimento de seus direitos de cidadania. Entre esses movimentos sociais, podemos indicar o movimento indigenista, que reivindica, do governo, a demarcação das terras indígenas e o direito à sua própria cultura, e os movimentos de consciência negra, que lutam, em todo o país, contra quaisquer formas de preconceito e discriminação racial, bem como pelo direito à diferença, pautada no estudo e valorização de aspectos da cultura afro‑brasileira.

FERNANDES, José Ricardo Oriá. Ensino de História e diversidade cultural: desafios e possibilidades. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 67, p. 378‑388, set./dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo. br/pdf/ccedes/v25n67/a09v2567.pdf. p. 381. Acesso em: 18 jun. 2024.

Nesse contexto, inicia-se a necessidade da valorização da diversidade étnico‑cultural no sistema educacional brasileiro, inserindo temáticas e conteúdos programáticos sobre a História da África, da cultura africana, afro-brasileira e indígena nos currículos.
Sobre o ensino de História e cultura africana e afro‑brasileira na Educação Básica, assinale a alternativa correta. 

Cinema e escola vêm se relacionando um com o outro há muitas décadas, embora ainda não se reconheçam como parceiros na formação geral das pessoas. Com discursos mais ou menos articulados, acusam‑se, mutuamente, de uso indevido das atribuições que a sociedade lhes confere e, frequentemente, apontam os equívocos que possam haver de parte a parte como sendo características intrínsecas de cada uma delas.
DUARTE, Rosália. Cinema & educação. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 69.
O Cinema desempenha um papel importante na formação cultural das pessoas e é largamente utilizado nos processos educativos escolares.
Sobre o uso do Cinema nas salas de aula, assinale a alternativa correta. 

Com relação às estratégias metodológicas para o ensino de História para o segundo segmento da Educação de Jovens e Adultos – EJA, analise as afirmativas a seguir.

I. O processo de ensino‑aprendizagem no ensino de História na EJA é entendido como uma construção que pressupõe uma função atuante e dinâmica do estudante.
II. Nessa modalidade de ensino, a metodologia mais adequada é a concepção bancária de Paulo Freire, pensada para ser utilizada na educação popular.
III. O ensino desse conteúdo deverá pautar a compreensão da sociedade, suas rupturas e permanências, habilitando o educando numa maior participação nesse processo.

Estão de acordo com as estratégias metodológicas do EJA as afirmativas 

O ensino de História sempre esteve presente nas escolas elementares ou escolas primárias brasileiras, variando, no entanto, de importância no período que vai do século XIX ao atual.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 60.
Sobre o ensino de História nos séculos XIX e XX, assinale a alternativa correta. 

São objetivos do ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental, exceto: 

Sobre os usos das metodologias ativas na educação, analise as afirmativas a seguir.

I. Nas metodologias ativas de aprendizagem, o aprendizado se dá a partir de problemas e situações reais, os quais os alunos vivenciarão depois na vida profissional.
II. A sala de aula invertida é um modelo em que se concentra, no ambiente virtual, o que é informação básica, e que deixa para a sala de aula as atividades mais criativas e supervisionadas.
III. Na perspectiva das metodologias ativas, a educação formal deve ser cada vez mais misturada, híbrida, não acontecendo somente no espaço físico da sala de aula, mas nos múltiplos espaços do cotidiano, que incluem os digitais.

Estão de acordo com as metodologias ativas na educação as afirmativas 

O sistema de ensino brasileiro passou por diversas reformas ao longo do tempo e, no âmbito dessas reformas, o ensino de História foi se modificando constantemente. Entretanto, as reformas ocorridas nos anos 1930 e 1940 promoveram a centralização das políticas educacionais e colocaram o ensino de História no centro das propostas de formação da unidade nacional, consolidando, então, a História como disciplina escolar.
Sobre o ensino de História nas reformas dos anos 1930 e 1940, é correto afirmar: 

No que se refere ao fazer histórico e ao fazer pedagógico, um desafio se destaca dos enfrentados pelos educadores na sala de aula, e pode ser lembrado como necessário à formação do professor de história: realizar a transposição didática dos conteúdos e do procedimento histórico.
BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004. p. 58.

Sobre a transposição didática dos conteúdos e do procedimento histórico, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

(    ) Transposição didática é a transformação de um saber científico em um saber escolar.
(    ) A transposição didática do conhecimento histórico permite a realização, em sala de aula, de alguns procedimentos inerentes à atividade do historiador.
(    ) A transposição didática, em linhas gerais, é uma forma de simplificar e reduzir o conhecimento científico.
(    ) A transposição didática, ao inserir documentos históricos na sala de aula, permite aos estudantes encarar os documentos como provas reais dos fatos e acontecimentos estudados.

Assinale a sequência correta.

Uma professora de Geografia do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal possui em uma turma alunos com uma deficiência específica por apresentarem acuidade visual reduzida (baixa visão). Ao trabalhar a unidade temática natureza, ambientes e qualidade de vida, tendo como objeto de conhecimento a biodiversidade brasileira, a professora dividiu os alunos em grupos para apresentarem conteúdos relacionados em formato livre.
Assinale a alternativa que revela um método de apresentação inclusivo, que permitiu alcançar a todos os discentes da turma e que tenha abarcado o tema conforme o conteúdo programático da BNCC recomendado para o 7º ano do Ensino Fundamental. 

A avaliação é tradicionalmente associada, na escola, à criação de hierarquias de excelência. Os alunos são comparados e depois classificados, em virtude de uma norma de excelência definida no absoluto ou encarnada pelo professor e pelos melhores alunos. Na maioria das vezes, essas duas referências se misturam, com uma dominante: na elaboração das tabelas, enquanto alguns professores falam de exigências preestabelecidas, outros constroem sua tabela (de notas) a posteriori.
PERRENOUD, Phillipe. Avaliação: da excelência à regularização das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1998. p.11 (adaptado).
O trecho apresentado desenvolve uma análise crítica acerca dos métodos tradicionais de avaliação nas escolas porque estes, sobretudo, 

A equipe docente de Ensino Religioso do 6º ao 9º ano de uma Escola Municipal de Montes Claros participou de uma formação continuada onde foi apresentada a “Casa da Família Abraâmica”.
Leia a apresentação sobre a Casa Abraâmica:
“A Casa da Família Abraâmica dedica‑se à busca da coexistência pacífica para as gerações vindouras. Nosso espaço serve para unir nossa humanidade comum por meio da troca de conhecimento, do diálogo contínuo e da prática da fé. No coração da Casa da Família Abraâmica estão uma mesquita, uma igreja e uma sinagoga, cada uma estabelecida para acolher comunidades muçulmanas, cristãs e judaicas para praticarem as suas crenças individuais.
As três casas de culto são projetadas com estatura, tamanho e materialidade iguais para eliminar qualquer senso de hierarquia. As três estruturas margeiam um jardim paisagístico elevado que se torna um espaço compartilhado de encontro e conexão”.


Disponível em: https://www.abrahamicfamilyhouse.ae/about‑us.
Assinale a alternativa que não apresenta um conteúdo religioso comum ao Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. 

A coordenação pedagógica de uma Escola Municipal de Montes Claros orientou a professora do 4º ano a desenvolver, no terceiro bimestre, a seguinte habilidade:
“(EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias de divindades de diferentes manifestações e tradições religiosas.”

MONTES CLAROS. Secretaria Municipal de Educação. Referencial Curricular dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 1º ao 5º ano. Disponível em https://anosiniciais.edu. montesclaros.mg.gov.br/. Acesso em: 26 jun. 2024.

Ao final do bimestre, a professora aplicou uma proposta avaliativa. Ela dividiu a sala em grupos, entregando a cada grupo duas plaquinhas: uma com a letra F – de falso e outra com a letra V – de verdadeiro. Em seguida, ela escreveu no quadro quatro afirmativas sobre as ideias de divindades nas diferentes tradições religiosas. Por fim, orientou aos grupos que, após a leitura de cada uma das afirmativas, eles deveriam conversar entre si e levantar uma das plaquinhas, de modo a responder se a afirmação é falsa ou verdadeira.
Analise as afirmativas que a professora escreveu no quadro sobre as ideias de divindades nas diferentes tradições religiosas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

(    ) No Budismo não há uma ideia de um Deus Criador.
(    ) No Hinduísmo um dos deuses é chamado de Zoroastro.
(    ) No Islamismo a divindade é nomeada como Alá.
(    ) No Judaísmo a divindade pode ser chamada de Javé.

Assinale a sequência correta.

De acordo com o Art. nº 12 da Lei nº 9.394/1996 (LDB), os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: 

De acordo com o Art. nº 214 da Constituição Federal de 1988, a lei estabelecerá o plano nacional de educação com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração, tendo como um dos focos

O que fazer para obter registros precisos no controle de suprimento de material escolar?

O que deve ser feito quando ocorre erro de lançamento de frequência em documentos oficiais?

Em que tipo de arquivo devem ser armazenados documentos com valor histórico?

Um dos objetivos do Diário de Classe é registrar