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A adoção da pirâmide invertida no jornalismo moderno remonta ao século XIX, especialmente durante a Guerra Civil Americana, quando a transmissão por telégrafo exigia que os jornalistas transmitissem notícias de maneira rápida e eficiente, diante de possibilidades de interrupção da transmissão.
A pirâmide invertida é um formato de estruturação de notícias na imprensa escrita que coloca as informações mais importantes no início do texto, a partir de um primeiro parágrafo chamado lead, seguido por detalhes adicionais em ordem decrescente de importância.
Pode‑se dizer que uma boa sugestão de pauta traz título atrativo, resumo sucinto, contextualização, ângulo jornalístico, importância e impacto, sugestão de fontes e(ou) personagens, data e(ou) cronograma (se aplicável), contatos e recursos adicionais, quando houver.
Típica do gênero interpretativo, a crônica no jornalismo é um estilo literário que trata dos fatos do cotidiano com leveza, humor e emoção, permitindo ao leitor uma maior aproximação com o acontecimento e, dessa forma, desenvolver uma melhor interpretação da realidade.
Enquanto produto de uma assessoria de imprensa, o treinamento de porta‑vozes corresponde ao estabelecimento e manutenção de relacionamentos com jornalistas, editores e outros profissionais de mídia para facilitar a cobertura positiva da organização.
Na organização de entrevistas coletivas, é relevante que a assessoria prepare uma lista de perguntas frequentes, conhecida como Q&A (questions and answers) e treine os porta‑vozes para lidar com a imprensa de maneira profissional e eficaz, inclusive para lidar com possíveis perguntas difíceis.
Ao enviar uma sugestão de pauta, o assessor deve lembrar que os jornalistas estão ocupados e recebem muitas propostas diariamente, por isso é importante apresentar a informação de modo objetivo e destacar o valor noticioso da história, aumentando as chances de sua pauta ser considerada para cobertura.
No atendimento à imprensa, é obrigação do assessor solicitar aos jornalistas as perguntas que serão feitas ao seu assessorado, no caso de entrevistas agendadas, para a aprovação de quais poderão ser realizadas e o levantamento das informações que subsidiarão as respostas.
Na rotina de uma assessoria de imprensa, o briefing corresponde ao momento em que a pauta já foi proposta aos jornalistas e cabe ao assessor contatar as redações para verificar se o material foi recebido e se desejam mais informações.
Proeminência dos sujeitos envolvidos é um dos critérios de noticiabilidade empregado também no caso das notícias institucionais, uma vez que o impacto gerado sobre o público e as chances de desdobramentos futuros são o que definem essa proeminência.
A estrutura básica da notícia institucional é composta de título, subtítulo, lead e corpo do texto, em ordem decrescente de importância das informações sobre o fato, no modelo da pirâmide invertida.
A notícia institucional voltada para a mídia eletrônica difere‑se da notícia do jornalismo tradicional por fazer grande uso de imagens e assumir a linguagem emotiva, pois o objetivo é atrair o público e criar uma imagem positiva a respeito da instituição.
O jornalismo institucional tem como alvo primário os stakeholders da organização, como clientes, funcionários, acionistas, parceiros comerciais e a comunidade em geral, desse modo a comunicação é adaptada para atender às expectativas e necessidades desses públicos.
Na redação de um texto jornalístico, além da adoção da norma‑padrão da língua, de forma clara e concisa, é importante conhecer o perfil do público leitor, para melhor adequar o estilo do texto e a abordagem da pauta.
A notícia é um texto informativo que faz uso de tipologias, como a descrição e a narração, além disso, nela deve ser adotada a impessoalidade, a função conativa da linguagem e o discurso direto preferencialmente.
As condições de produção da notícia referem‑se ao conjunto de fatores, influências e contextos que moldam o processo jornalístico, desde a pauta até a divulgação da notícia, desempenhando, assim, um papel significativo na determinação do que é considerado notícia e como ela é apresentada ao público.
Os critérios de noticiabilidade do tipo construção são substantivos e contextuais, portanto, referem‑se à natureza intrínseca do objeto da cobertura jornalística, como é o caso dos critérios “relevância” e “proximidade”.
Numa perspectiva deontológica, os códigos orientam que jornalistas não devem entrevistar pessoas que tenham sido vítimas recentes de violência, guerras ou catástrofes naturais, para não levar a reviverem os traumas, privilegiando nesse tipo de cobertura fontes oficiais e(ou) especialistas.
Pesquisa, observação, levantamento de dados, documentação e checagem são etapas fundamentais da apuração jornalística, independentemente do meio de publicação das notícias.
O “Última Hora” foi um importante jornal brasileiro da segunda metade do século XX, que modernizou no estilo gráfico e influiu, fortemente, na política nacional no final da Era Vargas, de acordo com os interesses do seu dono, o jornalista Carlos Lacerda.