Questões de Concurso
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A figura abaixo é formada por um conjunto de quadrados justapostos. Os dois quadrados menores ambos possuem lados que medem 1 cm. No interior de cada quadrado, há um arco de circunferência conforme a figura:
Observando o padrão da figura, um próximo quadrado será colocado justaposto a estes. Quanto valerá o comprimento do arco de circunferência no interior deste próximo quadrado?
Um certo mapa foi confeccionado na escala de 1 para 1000, isto é, 1 uma unidade de comprimento no mapa corresponde a 1000 unidades de comprimento na realidade. Se nesse mapa uma região circular possui um raio de 2 centímetros, qual é a área dessa região na realidade? Considere 𝜋 ≈ 3.
A cada 4 anos temos um ano bissexto, que possui 366 dias. Considere que um certo cometa é observado a cada 6 anos. Sabendo que a última observação desse cometa ocorreu em 2020, que foi um ano bissexto, quando ocorrerá novamente a observação do cometa em um ano bissexto?
Um certo suplemento alimentar recomenda que sejam ingeridos 5 gramas do suplemento para cada 12kg de massa corporal. Além disso, na hora do consumo, cada 10g do suplemento deve ser diluído em 100ml de água. Se um atleta que faz uso desse suplemento possui 72kg de massa corporal, ele precisa tomar quantos mililitros da mistura do suplemento com a água?
Uma empresa de distribuição de energia elétrica decide fazer uma promoção para os clientes que consumiram até R$ 150,00 em média nas 5 contas mais recentes. Um cliente teve o consumo dos últimos 5 meses conforme a tabela abaixo.
Mês |
Valor |
Junho |
R$ 125,00 |
Julho |
R$ 145,00 |
Agosto |
R$ 150,00 |
Setembro |
R$ 175,00 |
Outubro |
R$ 160,00 |
Considerando que as demais contas se mantivessem com o mesmo valor, quanto a conta de energia do mês de agosto deveria custar, no máximo, para que o cliente pudesse participar da promoção?
Um serralheiro precisa fazer um corrimão para a escada mostrada na figura abaixo:
Sabe-se que as distâncias x e y valem 4/5 m e 3/4 m, respectivamente. As distâncias x e y são as mesmas para cada degrau da escada e o comprimento do corrimão é a distância do ponto A até o ponto B. Dessa forma, o comprimento do corrimão é:
Considere as palavras I. enlouquecer, II. apaziguar e III. entardecer. As palavras dadas são formadas pelo processo de:
Texto para responder às questões de 1 a 9.
Contato de povos da Amazônia com idioma espanhol mudou concepção de cores
Muitos membros da sociedade indígena Tsimane, moradora da Amazônia boliviana, aprenderam o espanhol como segunda língua. Com isso, eles começaram a classificar as cores usando mais palavras, segundo revela uma pesquisa publicada em 31 de outubro na revista Psychological Science.
O estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que aprender uma segunda língua pode influenciar nosso idioma materno, aprimorando as descrições que damos às cores que enxergamos na natureza. A população Tsimane que aprendeu espanhol, por exemplo, começou a distinguir cores que não são usadas nos diálogos dos membros monolíngues de sua comunidade.
Gibson destaca que os indígenas bilíngues começaram a usar seus próprios termos da língua Tsimane para começar a dividir o espaço de cores de maneira mais semelhante ao espanhol. Eles adotaram, por exemplo, palavras de seu idioma nativo para descrever azul e verde, em vez de usarem palavras hispânicas para essas duas cores. Além disso, os Tsimanes bilíngues se tornaram mais precisos na descrição do amarelo e vermelho. Os falantes monolíngues tendem a descrever essas cores englobando-as em muitos tons além do que um falante de espanhol ou inglês incluiria.
O “surgimento” do verde e azul
Há alguns anos, em um estudo com mais de 100 línguas, incluindo a língua Tsimane, Gibson e colegas perceberam que os falantes tendem a dividir a parte “quente” do espectro de cores em mais palavras do que as regiões “frias”, que incluem azul e verde. Na língua Tsimane, isso é um pouco diferente. São usadas apenas três palavras de cores, que correspondem a preto, branco e vermelho. Enquanto isso, somente dois termos (“shandyes” e “yushñus”) são aplicados de forma intercambiável para qualquer matiz que se enquadre em azul ou verde.
Como parte do novo estudo, os pesquisadores pediram que indígenas Tsimane realizassem duas tarefas: na primeira, eles mostraram aos participantes 84 fichas de diferentes cores, uma a uma, e perguntaram qual palavra eles usariam para descrever a cor; na segunda, os voluntários viram o conjunto completo de fichas e foram convidados a agrupá-las por palavras de cores. Os indivíduos bilíngues tiveram que fazer as tarefas duas vezes, sendo uma vez em Tsimane e outra em espanhol. Com isso, os pesquisadores descobriram que, ao realizarem a tarefa nesse outro idioma, os indígenas classificavam as fichas coloridas nas palavras de cores tradicionais da língua espanhola.
Já ao fazerem isso em sua língua nativa, os indígenas bilíngues foram muito mais precisos do que os monolíngues: de forma surpreendente, eles começaram a usar palavras separadas para azul e verde, mesmo que sua língua não faça essa distinção. O grupo começou a aplicar exclusivamente “yushñus” para descrever azul e “shandyes” para a cor verde. Embora os pesquisadores tenham observado que as distinções entre azul e verde apareceram apenas nos Tsimane que aprenderam espanhol, eles dizem que é possível que esse uso se espalhe na população monolíngue.
Outra possibilidade, essa mais provável, é que mais pessoas se tornem bilíngues à medida que têm mais contato com as aldeias de fala espanhola próximas.
Os pesquisadores agora esperam estudar se outros conceitos, como referências temporais, podem se espalhar do espanhol para os falantes de Tsimane que se tornam bilíngues. MalikMoraleda espera ver se os resultados poderão ser replicados em outras populações remotas, especificamente no caso dos Gujjar, uma comunidade nômade que vive nas montanhas do Himalaia.
Revista Galileu. (Adaptado).
(https://revistagalileu.globo.com/sociedade/noticia/2023/11/contato-de-povos-da-amazoniacom-idioma-espanhol-mudou-concepcao-de-cores.ghtml)
Considere o excerto: “Como parte do novo estudo, os pesquisadores pediram que indígenas Tsimane realizassem duas tarefas: na primeira, eles mostraram aos participantes 84 fichas de diferentes cores, uma a uma, e perguntaram qual palavra eles usariam para descrever a cor; na segunda, os voluntários viram o conjunto completo de fichas e foram convidados a agrupá-las por palavras de cores.” Nesse contexto, o pronome em posição enclítica se justifica pois:
Texto para responder às questões de 1 a 9.
Contato de povos da Amazônia com idioma espanhol mudou concepção de cores
Muitos membros da sociedade indígena Tsimane, moradora da Amazônia boliviana, aprenderam o espanhol como segunda língua. Com isso, eles começaram a classificar as cores usando mais palavras, segundo revela uma pesquisa publicada em 31 de outubro na revista Psychological Science.
O estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que aprender uma segunda língua pode influenciar nosso idioma materno, aprimorando as descrições que damos às cores que enxergamos na natureza. A população Tsimane que aprendeu espanhol, por exemplo, começou a distinguir cores que não são usadas nos diálogos dos membros monolíngues de sua comunidade.
Gibson destaca que os indígenas bilíngues começaram a usar seus próprios termos da língua Tsimane para começar a dividir o espaço de cores de maneira mais semelhante ao espanhol. Eles adotaram, por exemplo, palavras de seu idioma nativo para descrever azul e verde, em vez de usarem palavras hispânicas para essas duas cores. Além disso, os Tsimanes bilíngues se tornaram mais precisos na descrição do amarelo e vermelho. Os falantes monolíngues tendem a descrever essas cores englobando-as em muitos tons além do que um falante de espanhol ou inglês incluiria.
O “surgimento” do verde e azul
Há alguns anos, em um estudo com mais de 100 línguas, incluindo a língua Tsimane, Gibson e colegas perceberam que os falantes tendem a dividir a parte “quente” do espectro de cores em mais palavras do que as regiões “frias”, que incluem azul e verde. Na língua Tsimane, isso é um pouco diferente. São usadas apenas três palavras de cores, que correspondem a preto, branco e vermelho. Enquanto isso, somente dois termos (“shandyes” e “yushñus”) são aplicados de forma intercambiável para qualquer matiz que se enquadre em azul ou verde.
Como parte do novo estudo, os pesquisadores pediram que indígenas Tsimane realizassem duas tarefas: na primeira, eles mostraram aos participantes 84 fichas de diferentes cores, uma a uma, e perguntaram qual palavra eles usariam para descrever a cor; na segunda, os voluntários viram o conjunto completo de fichas e foram convidados a agrupá-las por palavras de cores. Os indivíduos bilíngues tiveram que fazer as tarefas duas vezes, sendo uma vez em Tsimane e outra em espanhol. Com isso, os pesquisadores descobriram que, ao realizarem a tarefa nesse outro idioma, os indígenas classificavam as fichas coloridas nas palavras de cores tradicionais da língua espanhola.
Já ao fazerem isso em sua língua nativa, os indígenas bilíngues foram muito mais precisos do que os monolíngues: de forma surpreendente, eles começaram a usar palavras separadas para azul e verde, mesmo que sua língua não faça essa distinção. O grupo começou a aplicar exclusivamente “yushñus” para descrever azul e “shandyes” para a cor verde. Embora os pesquisadores tenham observado que as distinções entre azul e verde apareceram apenas nos Tsimane que aprenderam espanhol, eles dizem que é possível que esse uso se espalhe na população monolíngue.
Outra possibilidade, essa mais provável, é que mais pessoas se tornem bilíngues à medida que têm mais contato com as aldeias de fala espanhola próximas.
Os pesquisadores agora esperam estudar se outros conceitos, como referências temporais, podem se espalhar do espanhol para os falantes de Tsimane que se tornam bilíngues. MalikMoraleda espera ver se os resultados poderão ser replicados em outras populações remotas, especificamente no caso dos Gujjar, uma comunidade nômade que vive nas montanhas do Himalaia.
Revista Galileu. (Adaptado).
(https://revistagalileu.globo.com/sociedade/noticia/2023/11/contato-de-povos-da-amazoniacom-idioma-espanhol-mudou-concepcao-de-cores.ghtml)
Considere o excerto: “aprender uma segunda língua pode influenciar nosso idioma materno, aprimorando as descrições que damos às cores que enxergamos na natureza.” No contexto apresentado, é correto afirmar que o acento indicativo de crase:
Texto para responder às questões de 1 a 9.
Contato de povos da Amazônia com idioma espanhol mudou concepção de cores
Muitos membros da sociedade indígena Tsimane, moradora da Amazônia boliviana, aprenderam o espanhol como segunda língua. Com isso, eles começaram a classificar as cores usando mais palavras, segundo revela uma pesquisa publicada em 31 de outubro na revista Psychological Science.
O estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que aprender uma segunda língua pode influenciar nosso idioma materno, aprimorando as descrições que damos às cores que enxergamos na natureza. A população Tsimane que aprendeu espanhol, por exemplo, começou a distinguir cores que não são usadas nos diálogos dos membros monolíngues de sua comunidade.
Gibson destaca que os indígenas bilíngues começaram a usar seus próprios termos da língua Tsimane para começar a dividir o espaço de cores de maneira mais semelhante ao espanhol. Eles adotaram, por exemplo, palavras de seu idioma nativo para descrever azul e verde, em vez de usarem palavras hispânicas para essas duas cores. Além disso, os Tsimanes bilíngues se tornaram mais precisos na descrição do amarelo e vermelho. Os falantes monolíngues tendem a descrever essas cores englobando-as em muitos tons além do que um falante de espanhol ou inglês incluiria.
O “surgimento” do verde e azul
Há alguns anos, em um estudo com mais de 100 línguas, incluindo a língua Tsimane, Gibson e colegas perceberam que os falantes tendem a dividir a parte “quente” do espectro de cores em mais palavras do que as regiões “frias”, que incluem azul e verde. Na língua Tsimane, isso é um pouco diferente. São usadas apenas três palavras de cores, que correspondem a preto, branco e vermelho. Enquanto isso, somente dois termos (“shandyes” e “yushñus”) são aplicados de forma intercambiável para qualquer matiz que se enquadre em azul ou verde.
Como parte do novo estudo, os pesquisadores pediram que indígenas Tsimane realizassem duas tarefas: na primeira, eles mostraram aos participantes 84 fichas de diferentes cores, uma a uma, e perguntaram qual palavra eles usariam para descrever a cor; na segunda, os voluntários viram o conjunto completo de fichas e foram convidados a agrupá-las por palavras de cores. Os indivíduos bilíngues tiveram que fazer as tarefas duas vezes, sendo uma vez em Tsimane e outra em espanhol. Com isso, os pesquisadores descobriram que, ao realizarem a tarefa nesse outro idioma, os indígenas classificavam as fichas coloridas nas palavras de cores tradicionais da língua espanhola.
Já ao fazerem isso em sua língua nativa, os indígenas bilíngues foram muito mais precisos do que os monolíngues: de forma surpreendente, eles começaram a usar palavras separadas para azul e verde, mesmo que sua língua não faça essa distinção. O grupo começou a aplicar exclusivamente “yushñus” para descrever azul e “shandyes” para a cor verde. Embora os pesquisadores tenham observado que as distinções entre azul e verde apareceram apenas nos Tsimane que aprenderam espanhol, eles dizem que é possível que esse uso se espalhe na população monolíngue.
Outra possibilidade, essa mais provável, é que mais pessoas se tornem bilíngues à medida que têm mais contato com as aldeias de fala espanhola próximas.
Os pesquisadores agora esperam estudar se outros conceitos, como referências temporais, podem se espalhar do espanhol para os falantes de Tsimane que se tornam bilíngues. MalikMoraleda espera ver se os resultados poderão ser replicados em outras populações remotas, especificamente no caso dos Gujjar, uma comunidade nômade que vive nas montanhas do Himalaia.
Revista Galileu. (Adaptado).
(https://revistagalileu.globo.com/sociedade/noticia/2023/11/contato-de-povos-da-amazoniacom-idioma-espanhol-mudou-concepcao-de-cores.ghtml)
Assinale a alternativa em que o excerto “Os indivíduos bilíngues tiveram que fazer as tarefas duas vezes, sendo uma vez em Tsimane e outra em espanhol.” é reescrito correta e completamente na voz passiva.
Texto para responder às questões de 1 a 9.
Contato de povos da Amazônia com idioma espanhol mudou concepção de cores
Muitos membros da sociedade indígena Tsimane, moradora da Amazônia boliviana, aprenderam o espanhol como segunda língua. Com isso, eles começaram a classificar as cores usando mais palavras, segundo revela uma pesquisa publicada em 31 de outubro na revista Psychological Science.
O estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que aprender uma segunda língua pode influenciar nosso idioma materno, aprimorando as descrições que damos às cores que enxergamos na natureza. A população Tsimane que aprendeu espanhol, por exemplo, começou a distinguir cores que não são usadas nos diálogos dos membros monolíngues de sua comunidade.
Gibson destaca que os indígenas bilíngues começaram a usar seus próprios termos da língua Tsimane para começar a dividir o espaço de cores de maneira mais semelhante ao espanhol. Eles adotaram, por exemplo, palavras de seu idioma nativo para descrever azul e verde, em vez de usarem palavras hispânicas para essas duas cores. Além disso, os Tsimanes bilíngues se tornaram mais precisos na descrição do amarelo e vermelho. Os falantes monolíngues tendem a descrever essas cores englobando-as em muitos tons além do que um falante de espanhol ou inglês incluiria.
O “surgimento” do verde e azul
Há alguns anos, em um estudo com mais de 100 línguas, incluindo a língua Tsimane, Gibson e colegas perceberam que os falantes tendem a dividir a parte “quente” do espectro de cores em mais palavras do que as regiões “frias”, que incluem azul e verde. Na língua Tsimane, isso é um pouco diferente. São usadas apenas três palavras de cores, que correspondem a preto, branco e vermelho. Enquanto isso, somente dois termos (“shandyes” e “yushñus”) são aplicados de forma intercambiável para qualquer matiz que se enquadre em azul ou verde.
Como parte do novo estudo, os pesquisadores pediram que indígenas Tsimane realizassem duas tarefas: na primeira, eles mostraram aos participantes 84 fichas de diferentes cores, uma a uma, e perguntaram qual palavra eles usariam para descrever a cor; na segunda, os voluntários viram o conjunto completo de fichas e foram convidados a agrupá-las por palavras de cores. Os indivíduos bilíngues tiveram que fazer as tarefas duas vezes, sendo uma vez em Tsimane e outra em espanhol. Com isso, os pesquisadores descobriram que, ao realizarem a tarefa nesse outro idioma, os indígenas classificavam as fichas coloridas nas palavras de cores tradicionais da língua espanhola.
Já ao fazerem isso em sua língua nativa, os indígenas bilíngues foram muito mais precisos do que os monolíngues: de forma surpreendente, eles começaram a usar palavras separadas para azul e verde, mesmo que sua língua não faça essa distinção. O grupo começou a aplicar exclusivamente “yushñus” para descrever azul e “shandyes” para a cor verde. Embora os pesquisadores tenham observado que as distinções entre azul e verde apareceram apenas nos Tsimane que aprenderam espanhol, eles dizem que é possível que esse uso se espalhe na população monolíngue.
Outra possibilidade, essa mais provável, é que mais pessoas se tornem bilíngues à medida que têm mais contato com as aldeias de fala espanhola próximas.
Os pesquisadores agora esperam estudar se outros conceitos, como referências temporais, podem se espalhar do espanhol para os falantes de Tsimane que se tornam bilíngues. MalikMoraleda espera ver se os resultados poderão ser replicados em outras populações remotas, especificamente no caso dos Gujjar, uma comunidade nômade que vive nas montanhas do Himalaia.
Revista Galileu. (Adaptado).
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Considere o excerto: “Eles adotaram, por exemplo, palavras de seu idioma nativo para descrever azul e verde, em vez de usarem palavras hispânicas para essas duas cores.” No contexto apresentado, os pronomes “eles”, “seu” e “essas” são, respectivamente, dos tipos:
Texto para responder às questões de 1 a 9.
Contato de povos da Amazônia com idioma espanhol mudou concepção de cores
Muitos membros da sociedade indígena Tsimane, moradora da Amazônia boliviana, aprenderam o espanhol como segunda língua. Com isso, eles começaram a classificar as cores usando mais palavras, segundo revela uma pesquisa publicada em 31 de outubro na revista Psychological Science.
O estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que aprender uma segunda língua pode influenciar nosso idioma materno, aprimorando as descrições que damos às cores que enxergamos na natureza. A população Tsimane que aprendeu espanhol, por exemplo, começou a distinguir cores que não são usadas nos diálogos dos membros monolíngues de sua comunidade.
Gibson destaca que os indígenas bilíngues começaram a usar seus próprios termos da língua Tsimane para começar a dividir o espaço de cores de maneira mais semelhante ao espanhol. Eles adotaram, por exemplo, palavras de seu idioma nativo para descrever azul e verde, em vez de usarem palavras hispânicas para essas duas cores. Além disso, os Tsimanes bilíngues se tornaram mais precisos na descrição do amarelo e vermelho. Os falantes monolíngues tendem a descrever essas cores englobando-as em muitos tons além do que um falante de espanhol ou inglês incluiria.
O “surgimento” do verde e azul
Há alguns anos, em um estudo com mais de 100 línguas, incluindo a língua Tsimane, Gibson e colegas perceberam que os falantes tendem a dividir a parte “quente” do espectro de cores em mais palavras do que as regiões “frias”, que incluem azul e verde. Na língua Tsimane, isso é um pouco diferente. São usadas apenas três palavras de cores, que correspondem a preto, branco e vermelho. Enquanto isso, somente dois termos (“shandyes” e “yushñus”) são aplicados de forma intercambiável para qualquer matiz que se enquadre em azul ou verde.
Como parte do novo estudo, os pesquisadores pediram que indígenas Tsimane realizassem duas tarefas: na primeira, eles mostraram aos participantes 84 fichas de diferentes cores, uma a uma, e perguntaram qual palavra eles usariam para descrever a cor; na segunda, os voluntários viram o conjunto completo de fichas e foram convidados a agrupá-las por palavras de cores. Os indivíduos bilíngues tiveram que fazer as tarefas duas vezes, sendo uma vez em Tsimane e outra em espanhol. Com isso, os pesquisadores descobriram que, ao realizarem a tarefa nesse outro idioma, os indígenas classificavam as fichas coloridas nas palavras de cores tradicionais da língua espanhola.
Já ao fazerem isso em sua língua nativa, os indígenas bilíngues foram muito mais precisos do que os monolíngues: de forma surpreendente, eles começaram a usar palavras separadas para azul e verde, mesmo que sua língua não faça essa distinção. O grupo começou a aplicar exclusivamente “yushñus” para descrever azul e “shandyes” para a cor verde. Embora os pesquisadores tenham observado que as distinções entre azul e verde apareceram apenas nos Tsimane que aprenderam espanhol, eles dizem que é possível que esse uso se espalhe na população monolíngue.
Outra possibilidade, essa mais provável, é que mais pessoas se tornem bilíngues à medida que têm mais contato com as aldeias de fala espanhola próximas.
Os pesquisadores agora esperam estudar se outros conceitos, como referências temporais, podem se espalhar do espanhol para os falantes de Tsimane que se tornam bilíngues. MalikMoraleda espera ver se os resultados poderão ser replicados em outras populações remotas, especificamente no caso dos Gujjar, uma comunidade nômade que vive nas montanhas do Himalaia.
Revista Galileu. (Adaptado).
(https://revistagalileu.globo.com/sociedade/noticia/2023/11/contato-de-povos-da-amazoniacom-idioma-espanhol-mudou-concepcao-de-cores.ghtml)
Assinale a alternativa que apresenta o excerto em que a palavra ‘se’ é empregada como conjunção integrante.
Texto para responder às questões de 1 a 9.
Contato de povos da Amazônia com idioma espanhol mudou concepção de cores
Muitos membros da sociedade indígena Tsimane, moradora da Amazônia boliviana, aprenderam o espanhol como segunda língua. Com isso, eles começaram a classificar as cores usando mais palavras, segundo revela uma pesquisa publicada em 31 de outubro na revista Psychological Science.
O estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que aprender uma segunda língua pode influenciar nosso idioma materno, aprimorando as descrições que damos às cores que enxergamos na natureza. A população Tsimane que aprendeu espanhol, por exemplo, começou a distinguir cores que não são usadas nos diálogos dos membros monolíngues de sua comunidade.
Gibson destaca que os indígenas bilíngues começaram a usar seus próprios termos da língua Tsimane para começar a dividir o espaço de cores de maneira mais semelhante ao espanhol. Eles adotaram, por exemplo, palavras de seu idioma nativo para descrever azul e verde, em vez de usarem palavras hispânicas para essas duas cores. Além disso, os Tsimanes bilíngues se tornaram mais precisos na descrição do amarelo e vermelho. Os falantes monolíngues tendem a descrever essas cores englobando-as em muitos tons além do que um falante de espanhol ou inglês incluiria.
O “surgimento” do verde e azul
Há alguns anos, em um estudo com mais de 100 línguas, incluindo a língua Tsimane, Gibson e colegas perceberam que os falantes tendem a dividir a parte “quente” do espectro de cores em mais palavras do que as regiões “frias”, que incluem azul e verde. Na língua Tsimane, isso é um pouco diferente. São usadas apenas três palavras de cores, que correspondem a preto, branco e vermelho. Enquanto isso, somente dois termos (“shandyes” e “yushñus”) são aplicados de forma intercambiável para qualquer matiz que se enquadre em azul ou verde.
Como parte do novo estudo, os pesquisadores pediram que indígenas Tsimane realizassem duas tarefas: na primeira, eles mostraram aos participantes 84 fichas de diferentes cores, uma a uma, e perguntaram qual palavra eles usariam para descrever a cor; na segunda, os voluntários viram o conjunto completo de fichas e foram convidados a agrupá-las por palavras de cores. Os indivíduos bilíngues tiveram que fazer as tarefas duas vezes, sendo uma vez em Tsimane e outra em espanhol. Com isso, os pesquisadores descobriram que, ao realizarem a tarefa nesse outro idioma, os indígenas classificavam as fichas coloridas nas palavras de cores tradicionais da língua espanhola.
Já ao fazerem isso em sua língua nativa, os indígenas bilíngues foram muito mais precisos do que os monolíngues: de forma surpreendente, eles começaram a usar palavras separadas para azul e verde, mesmo que sua língua não faça essa distinção. O grupo começou a aplicar exclusivamente “yushñus” para descrever azul e “shandyes” para a cor verde. Embora os pesquisadores tenham observado que as distinções entre azul e verde apareceram apenas nos Tsimane que aprenderam espanhol, eles dizem que é possível que esse uso se espalhe na população monolíngue.
Outra possibilidade, essa mais provável, é que mais pessoas se tornem bilíngues à medida que têm mais contato com as aldeias de fala espanhola próximas.
Os pesquisadores agora esperam estudar se outros conceitos, como referências temporais, podem se espalhar do espanhol para os falantes de Tsimane que se tornam bilíngues. MalikMoraleda espera ver se os resultados poderão ser replicados em outras populações remotas, especificamente no caso dos Gujjar, uma comunidade nômade que vive nas montanhas do Himalaia.
Revista Galileu. (Adaptado).
(https://revistagalileu.globo.com/sociedade/noticia/2023/11/contato-de-povos-da-amazoniacom-idioma-espanhol-mudou-concepcao-de-cores.ghtml)
Considere o excerto: “Já ao fazerem isso em sua língua nativa, os indígenas bilíngues foram muito mais precisos do que os monolíngues (...) O grupo começou a aplicar exclusivamente “yushñus” para descrever azul e “shandyes” para a cor verde.” O emprego da expressão ‘o grupo’ é uma estratégia de coesão:
Uma atitude a ser elogiada no comportamento de um servidor diante do falecimento de familiar de um colega de trabalho reside em
Se o Governo realiza uma má gestão, o servidor público pode acabar sendo
Sendo o servidor conhecido em sua vida pessoal, no ambiente de trabalho deve ele
A apresentação social no ambiente de trabalho se caracteriza por
Observe a planilha Excel a seguir para responder às questões 26 a 28:
A | B | C | D | E | |
1 | Periodo do dia | Livros Vendidos | Preço de Capa | Faturamento | Lucro (40%) |
2 | Manhã | 35 | R$86,90 | R$3.041,50 | R$1.216,60 |
3 | Tarde | 72 | R$86,90 | R$6.256,80 | R$2.502,72 |
4 | Noite | 63 | R$86,90 | R$5.474,70 | R$2.189,88 |
5 | R$5.909,20 |
Na célula E3, foi inserida a fórmula
Observe a planilha Excel a seguir para responder às questões 26 a 28:
A | B | C | D | E | |
1 | Periodo do dia | Livros Vendidos | Preço de Capa | Faturamento | Lucro (40%) |
2 | Manhã | 35 | R$86,90 | R$3.041,50 | R$1.216,60 |
3 | Tarde | 72 | R$86,90 | R$6.256,80 | R$2.502,72 |
4 | Noite | 63 | R$86,90 | R$5.474,70 | R$2.189,88 |
5 | R$5.909,20 |
Se se quiser saber o montante faturado nesse dia, pode-se empregar um atalho de teclado após selecionar o que se deseja somar. Assinale-o:
Observe a planilha Excel a seguir para responder às questões 26 a 28:
A | B | C | D | E | |
1 | Periodo do dia | Livros Vendidos | Preço de Capa | Faturamento | Lucro (40%) |
2 | Manhã | 35 | R$86,90 | R$3.041,50 | R$1.216,60 |
3 | Tarde | 72 | R$86,90 | R$6.256,80 | R$2.502,72 |
4 | Noite | 63 | R$86,90 | R$5.474,70 | R$2.189,88 |
5 | R$5.909,20 |
Na célula D4, foi inserida a fórmula