Questões de Concurso
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I - A variação vocabular é um elemento importante na análise de fontes textuais, considerando o caráter dinâmico do universo linguístico do historiador e da(s) fonte(s) analisada(s).
II- A classificação de documentos quanto ao seu gênero textual não é utilizada pela historiografia como meio de interpretação das fontes escritas, visto que, além de poemas, crônicas e correspondências, há um amplo universo de modalidades de texto que não são enquadráveis em padrões regulares e/ou em um sistema de comunicação próprio.
III-Pode ser exemplo da crítica externa e da crítica interna que o historiador direciona aos documentos escritos a análise da autenticidade e da veracidade de uma dada fonte, respectivamente.
IV- É recomendável ao pesquisador conhecer os momentos de mudança institucional profunda da estrutura da administração pública, bem como aspectos básicos de sua evolução ao longo do tempo.
( ) Assim como os demais documentos, as imagens colaboram na construção de um dado contexto histórico, instaurando modelos e concepções.
( ) As imagens ocupam papel suplementar no amplo conjunto de documentos utilizados pela historiografia, atuando como vestígios de apoio, a serem ou não confirmados pelos documentos escritos.
( ) Os documentos imagéticos auxiliam a narrativa, otimizando sua recepção. Podem figurar também, ao final da obra, como apêndices, desde que seu significado esteja definido na narrativa principal.
( ) Documentos visuais são recepcionados de maneira diferente por grupos sociais e contextos históricos distintos e, por essa razão, seus significados estão em constante movimento.
( ) A inclusão de elementos como título, autoria, dimensões, data e acervo de origem são exigências a serem seguidas no que diz respeito ao uso de documentos visuais.
I - História que tem por foco as estruturas, bem como as mudanças quase imperceptíveis observadas no tempo da longa duração.
II - Insatisfação com a história de cunho político e de caráter eminentemente nacional. Defesa da amplitude do foco da atividade historiadora para temas e objetos compartilhados por outras disciplinas. Compreensão de que o exame do passado pode colaborar para a compreensão do presente e sua transformação.
III-Ampliação de objetos, abordagens e modalidades historiográficas. Descentramento histórico e fragmentação das narrativas, com ênfase na História Cultural.
COSTA, Wágner Cabral da. As ruínas verdes: tradição e decadência no imaginário social. Campinas: Maio, 1999.
Acerca da noção de decadência e sua importância para a análise crítica da historiografia maranhense, assinale a opção correta.
SLENES, R. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. São Paulo: Campinas, 2011, p. 78-84.
Assinale a alternativa que melhor descreve a metodologia ilustrada pelo fragmento acima.
I- O uso da História Oral como possibilidade metodológica permite refletir sobre fatos e processos sedimentados na interpretação historiográfica à luz da diversidade de significados atribuídos por pessoas e/ou grupos a esses eventos.
II- Os relatos orais, produzidos por testemunhas oculares dos fatos estudados, têm acesso direto aos eventos analisados e, por isso, permitem desvendar máscaras presentes nas demais modalidades de fontes históricas, sobretudo as fontes escritas, produzidas sob a pressão de interesses políticos e padrões institucionais.
III-A metodologia da História Oral, ao trazer reflexões pessoais e olhares subjetivos para o primeiro plano de análise do historiador, oferece um contraponto às macroteorias sobre o passado.
IV-Graças à perspectiva teórica então dominante na historiografia, a abordagem da História Oral pode ser incorporada ao establishment universitário brasileiro na década de 1960.
I- O futuro é um elemento constitutivo do tempo histórico, que pode ser pensado a partir de duas categorias formais de conhecimento: experiência e expectativa. Da tensão entre esses dois elementos, descortinam-se diferentes formas societárias e individualizadas de experimentação humana da temporalidade.
II- O tempo histórico é constituído pela relação presente-passado, em que os elementos desse binômio determinam-se reciprocamente: o historiador move-se do primeiro para o segundo e, então, faz o percurso contrário, compreendendo sua contemporaneidade a partir de uma nova perspectiva.
III-As sociedades são regidas por “regimes de historicidade”: discursos sobre o tempo, narrativas de si que se impõem aos sujeitos, instaladas lentamente. São ordens temporais naturalizadas, que orientam os membros de uma dada coletividade na tradução de suas experiências de duração.
IV-O tempo histórico é identificado à dimensão do passado, que é vista como exteriorizada e objetificada. Presente e futuro são variáveis instáveis ou desconhecidas, cuja proximidade se deve evitar, a fim de atuar com precisão e exatidão no ofício do historiador.
Podemos atribuir corretamente as concepções acima expostas aos seguintes autores, respectivamente:
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Fundação Gilberto Freyre, 2003, p. 34. Adaptado.
A partir da leitura do trecho, assinale a afirmativa que identifica corretamente o procedimento utilizado pelo autor para identificar a formação da sociedade brasileira.
Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/
As opções a seguir apresentam modificações previstas nas emendas constitucionais de José Sarney durante o período de redemocratização. à exceção de uma. Assinale-a.
• 17 de janeiro de 1959 – O jornal New York Post publicou “Reiteramos nossa condenação das execuções sumárias que obscurecem o novo dia de Cuba. Apelamos novamente a Fidel Castro, pedindo que se torne digno do pavilhão da justiça sob o qual tantos de seus seguidores combateram e morreram”. • 23 de janeiro de 1959 – Fidel Castro disse hoje que seu regime “não teme as críticas” pois está agindo honradamente em todos os sentidos e deseja continuar assim.
Com base na descrição da atividade, analise as afirmativas a seguir sobre as competências específicas de História desenvolvidas pela proposta pedagógica.
I. A proposta permite compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços. II. A atividade proposta incentiva os questionamentos, as hipóteses, os argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias.
III. A sugestão pedagógica possibilita identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos, em relação a um mesmo contexto histórico.
Está correto o que se afirma em
A respeito do documento, assinale a opção que descreve corretamente um dos seus objetivos.
Assinale a afirmativa que menciona corretamente a capital provisória do Estado de Tocantins durante 1989 e 1990 e o motivo de sua seleção.
ANDRADE, R. Vencidas a distância e a floresta! Revista Tempo 25 (2), 2019.
A respeito da construção da Transbrasiliana no contexto do projeto modernizador de Juscelino, analise as afirmativas a seguir.
I. O fomento à indústria automobilística, associado ao privilégio do modal rodoviário, era considerado uma estratégia política de aceleração do desenvolvimento. II. A construção da rodovia tinha como um dos seus objetivos a ocupação territorial de regiões como o norte de Goiás, atual Estado do Tocantins. III. O projeto de integração da Amazônia seria viabilizado por uma série de programas entre os quais a construção de uma rodovia que ligaria Brasília a Belém.
Está correto o que se afirma em
Fonte: https://www18.fgv.br/cpdoc/acervo/arquivo-pessoal/TC/audiovisual/trifinocorreia-e-outros-integrantes-da-coluna-prestes
Sobre a Coluna Prestes, analise as afirmativas a seguir.
I. O episódio “Cartas Falsas” foi a origem do atrito entre o governo de Artur Bernardes e os militares, resultando no levante no forte de Copacabana. II. O movimento foi caracterizado pela unidade dos objetivos entre os revolucionários que, após a expulsão de São Paulo, atuaram apenas na Região Sul, sob a liderança de Luís Carlos Prestes. III. O fim do movimento foi motivado por sua ineficácia e pelo término do governo Artur Bernardes, levando à dispersão dos participantes da Coluna, alguns tendo se refugiado na Bolívia.
Está correto o que se afirma em