Questões de Concurso Comentadas para int

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Q2470935 Biologia
A desconstrução da parede celular vegetal de forma a separar os componentes por tipo e aplicações biotecnológicas é o grande desafio para o modelo de biorrefinaria que propõe a aproveitar o máximo de estruturas das plantas. O processo de desconstrução da parede celular envolve duas etapas principais: o pré-tratamento e a hidrólise. Assim, existem diversos processos de pré-tratamento da biomassa lignocelulósica. A auto-hidrólise ou explosão a vapor é uma técnica na qual se submete o material lignocelulósico ao repentino aquecimento por vapor de alta pressão, seguido de decomposição explosiva.

A técnica de explosão a vapor na qual se remove a lignina e a hemicelulose das biomassas e em materiais com baixo teor de lignina é possível se obter uma eficiência de aproximadamente 90%. Além disso, ela, também, aumenta o rendimento de açúcares enzimáticos e a acessibilidade das enzimas às paredes celulares de lignocelulósicos.


Trata-se de
Alternativas
Q2470934 Biologia
A pirólise é um dos processos termoquímicos primários de conversão no qual a biomassa é convertida em três produtos de elevado valor agregado: sólido, o biochar ou biocarvão; líquido, o bio-óleo; e gasoso. O bio-óleo derivado da biomassa lignocelulósica é constituído por cerca de 40% de compostos de média polaridade, 12% de compostos de maior polaridade, 28% de água e 20% de material oligomérico, todos detectáveis por diferentes técnicas cromatográficas. Essa diferença na volatilidade e polaridade dos compostos, aliada à complexidade do bio-óleo, torna sua caracterização química um desafio analítico. Nesse sentido, uma das principais técnicas utilizadas na análise de compostos não voláteis e/ou termicamente instáveis do bio-óleo derivado da biomassa lignocelulósica, que consegue separar e analisar quantitativamente vários tipos de amostras, em poucos minutos, com eficiência, sensibilidade e alta resolução, é a
Alternativas
Q2470933 Biologia
Sob o microscópio de luz visível, várias camadas podem ser reconhecidas nas paredes celulares da madeira. No entanto, com o uso do microscópio eletrônico uma demarcação clara entre as camadas individuais da composição ultraestrutural e as paredes celulares da madeira pode ser mais bem observada. Com isso, as várias observações em microscópio eletrônico originaram um modelo da construção da parede celular da madeira, como mostra a figura a seguir:


Imagem associada para resolução da questão



Considerando os aspectos ultraestruturais da parede celular da madeira à luz da microscopia eletrônica de transmissão, analise as afirmativas abaixo:

I. Na Parede Primária (P) as fibrilas de celulose são arranjadas em delgadas camadas que se cruzam formando um aspecto de redes. A parede primária é a primeira camada depositada durante o desenvolvimento da célula; este sistema permite o crescimento da célula jovem. Por consequência, a orientação das fibrilas na camada mais externa é mais oblíqua.

II. Na camada S1, com espessura de 0,2 a 0,3 mm, as fibrilas de celulose se apresentam em orientação helicoidal suave. Existem várias subcamadas extremamente finas que se sobrepõe. Sendo as lamelas muito finas, o arranjo helicoidal, em espiral, das fibrilas pode ser visível como um arranjo cruzado em certas espécies.

III. A camada interna S3, considerada recentemente por alguns autores como parede terciária, as fibrilas de celulose são arranjadas numa inclinação suave, porém não numa forma estritamente paralela. Possui uma concentração maior de substâncias não estruturais, o que confere a superfície do lume uma aparência mais ou menos lisa.



Assinale
Alternativas
Q2470932 Biologia
A parede celular das células vegetais encontra-se localizada externamente à membrana plasmática e é composta por longas e resistentes microfibrilas de celulose, que se mantêm unidas por uma matriz formada por glicoproteínas e pelos polissacarídeos hemicelulose e pectina, como mostra a figura abaixo:  

Imagem associada para resolução da questão



A parede celular envolve a membrana plasmática e em sua estrutura possui poros que funcionam como filtros em relação ao meio externo. Essa parede pode ser primária e secundária. No entanto, a parede secundária é uma estrutura que não está presente em todos os organismos vegetais. Além das paredes primária e secundária, há, também, a lamela média formando a estrutura da parede celular vegetal. Considerando a composição e a função dos elementos estruturais da parede celular vegetais, assinale a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q2470926 Química
As enzimas são moléculas de proteínas com grande massa molar. Essas moléculas, entretanto, atuam de maneira altamente específica e agem como catalisadoras biológicas de apenas uma única reação. Reações de cinética enzimática são comumente representadas por gráficos que apresentam informações importantes, como a velocidade da reação, o aumento da concentração do produto na reação e a taxa de saturação da enzima, entre outras. O uso de gráficos também nos permite avaliar o aumento e a diminuição da atividade enzimática por moléculas ativadoras e inibidoras que se ligam especificamente às enzimas. Assim, o gráfico abaixo mostra a cinética enzimática na presença de dois agentes inibidores (X, Y). Com relação a esse gráfico, avalie as afirmativas a seguir.


Imagem associada para resolução da questão




I. Na curva da reação cinética da enzima normal, os valores de V0 aumentam rapidamente com baixas concentrações de substrato e passam a se nivelar em um platô com altas concentrações desse mesmo substrato. Esse platô ocorre porque todas as moléculas da enzima disponíveis se encontram ligadas ao substrato e quaisquer moléculas adicionais do substrato terão que aguardar ser processadas até que outra molécula dessa enzima se torne disponível. Por isso, a velocidade da reação é limitada pela concentração da enzima e o seu valor máximo, ou Vmax, é o valor da velocidade inicial de reação no qual a enzima normal atinge o platô.


II. O inibidor X é um inibidor competitivo porque retarda o progresso da reação ao se ligar à enzima, que ocorre geralmente no sítio ativo, impedindo que o verdadeiro substrato se ligue. Portanto, o inibidor e o substrato competem pela enzima. A inibição competitiva age diminuindo o número de moléculas enzimáticas disponíveis para se ligar ao substrato.


III. O inibidor Y é um inibidor não competitivo, porque não impede que o substrato se ligue à enzima. O inibidor e o substrato não interferem na capacidade um do outro de se ligar à enzima. Contudo, quando o inibidor está ligado, a enzima não é capaz de catalisar a reação para gerar um produto. Portanto, a inibição não competitiva age reduzindo o número de moléculas funcionais da enzima que pode realizar a reação.


Assinale
Alternativas
Respostas
51: A
52: B
53: E
54: C
55: A