Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de aruanã - go

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Q1305388 Pedagogia
É fundamental que a educação trabalhe na formação de indivíduos capazes de perceber a importância da cooperação e do respeito na construção de uma sociedade melhor. Igualmente importante é o papel de introduzir o conceito de sociedade, sob ponto de vista de um conjunto de pessoas que compartilham os mesmos direitos e deveres e apresentam diferentes habilidades e competências, que se completam por meio da cooperação. Em outras palavras, trata-se de propiciar a formação de cidadãos conscientes do seu “ser” social, aptos a participarem da solução das questões sociais.
O texto acima refere-se:
Alternativas
Q1305387 Pedagogia

Analise as seguintes afirmações:


I. O planejamento do currículo deve se ater à sequência de conteúdos que atendam as demandas pedagógicas, sem contemplar questões ligadas às relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, visto que tais assuntos são tratados no projeto pedagógico.

II. O processo de criação do currículo é um processo cultural e, portanto, guarda intencionalidade. Por essa razão sua construção requer criteriosa análise e reflexão de todos os envolvidos, referenciais teóricos sólidos e união de objetivos da comunidade escolar.

III. É possível pensar em um currículo que não esteja organizado em conteúdos isolados, mas que compreenda a complexidade dos saberes e das diversas realidades e propicie o estudo multifacetado por meio das visões das diversas áreas do conhecimento.


Considerando as afirmações apresentadas, assinale a alternativa correta

Alternativas
Q1305385 Português

Desencanto

Manuel Bandeira


  Eu faço versos como quem chora      

De desalento... de desencanto...      

Fecha o meu livro, se por agora      

Não tens motivo nenhum de pranto.

     Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...    

  Dói-me nas veias. Amargo e quente,

Cai, gota a gota, do coração.          

E nestes versos de angústia rouca,

Assim dos lábios a vida corre,        

Deixando um acre sabor na boca. 

Eu faço versos como quem morre.

De acordo com o contexto, o poeta afirma que o verso, as suas escritas, dão vida a ele. Para o autor, é preciso de sangue correndo nas veias para sobreviver. Em “Meu verso é sangue.” A figura de linguagem é a:
Alternativas
Q1305383 Português
Na oração: Considero que você jamais colou nas provas. Há uma subordinada substantiva:
Alternativas
Q1305378 Português

ENVELHECER É UMA ARTE?

Claudio de Moura Castro


    Nas palavras de Cícero, envelhecer é coisa boa. Dois mil anos depois, com fartura de números, o tema reaparece nas pesquisas iniciada por R. Easterlin. Detecta-se uma “curva da fossa”: entre 40 e 50 anos, bate um pessimismo, uma insegurança difusa. Mas daí para a frente voltamos a ficar de bem com a vida, cada vez mais felizes – óbvio, só até o corpo fracassar. Será?

    Esse lado emocional-filosófico é nebuloso. Amadurecemos com a idade, como sugerem as pesquisas? Ou acumulamos azedumes e rabugices? Ficamos cada vez mais impacientes com a burrice humana? Ou mais bem blindados contra ela? Cada um é cada um.

Exploremos alguns temas em que o terreno parece menos pantanoso.

     O psicólogo A. Maslow documentou o que significava para ele ir ficando velho. Percebia uma perda progressiva da motivação para fazer as coisas e lidar com desafios. Mais e mais empreitadas deixavam de valer a pena. É o meu caso: já trabalhei no governo, mas hoje nenhum cargo me tentaria. Sinto engulho só de vislumbrar o pesadelo da burocracia pública.

     Em sua última entrevista, Paulo Freire segue caminho paralelo a Maslow, afirmando que envelhecer é perder a curiosidade. Se ele tem razão, no meu caso, permaneço jovem, pois minha curiosidade sobrevive, onívora.

     O ocaso das faculdades mentais é bem documentado pela pesquisa. Degrada-se a memória, sobretudo a de curto prazo e a dos nomes e datas. O raciocínio matemático começa a derrapar já a partir dos 30. De fato, todos os avanços na área foram feitos por jovens. 

    A boa notícia é que a capacidade de julgamento, a sabedoria, o "espirit de finesse", mencionado por Pascal, não apenas sobrevivem, mas progridem. Comprovou-se que os velhos precisam ler menos para decidir sobre algum assunto, com igual competência. E, nas humanidades, amadurecemos com os anos, e muito. Romancistas e historiadores? Prefiram os velhos. Aleluia! Com o passar dos anos, políticos entendem melhor a natureza humana, por isso sobrevivem na carreira.

    Sabemos também que a inteligência reage como um músculo. A qualquer idade, é fortalecida com exercícios e evapora com a inação. Daí a importância de exercitar a ambos. Se encolhem os desafios mentais na aposentadoria, risco à vida! Não é o contracheque que salva vidas; mas a letargia intelectual mata. Se ficarmos esperando pela morte, ela virá mais célere. Com medo de morrer, continuo trabalhando, freneticamente.

     Na minha incauta opinião, conversa de doença não faz bem à saúde. Tampouco é uma boa receita para a longevidade voltar aos lugares em que se viveu ou trabalhou, não encontrar mais conhecidos e ser tratado como um estranho.

Caminhando pelas ruas, vemos logo quem tem jeito de aposentado. Falta chispa nos olhos e o andar sugere que não quer chegar a parte alguma. Quem lê obituário, para ficar sabendo dos amigos que morreram, mostra na cara sua vocação para a morte. Cruz-credo! Aliás, a solidão é fatal! Por isso, vale o conselho de Samuel Johnson: enquanto jovem, é preciso cultivar os amigos, pois com a idade vai ficando difícil renovar o plantel.

     A decadência do corpo é inexorável. Mais dias de indisposição, dói aqui, dói acolá, mais enguiços e reparos, remedinhos para isso ou para aquilo. Contudo, avanços na medicina e melhores estilos de vida freiam espetacularmente a degradação do corpo. Mantém serelepe muitos velhos que, faz poucas décadas, estariam derrubados. Vejam nas ilustrações antigas a imagem dos avós, circunspectos e encarquilhados. Gente nas mesmas idades está hoje malhando nas academias, subindo montanhas e gabando-se de suas proezas, em todos os azimutes. Obviamente, isso dá trabalho: há que buscar remédios miraculosos, próteses, mandar recauchutar o coração, fazer dietas e exercícios árduos para manter a massa muscular. No meu modesto julgamento, compensa.

Isso são teorias.

O único ganho indisputável é não ter de entrar em filas. (...)

No trecho: “...já trabalhei no governo, mas hoje nenhum cargo me tentaria.” O termo mas estabelece a ideia no texto de:
Alternativas
Respostas
11: C
12: B
13: B
14: C
15: B