Questões de Concurso Comentadas para fundart de ubatuba - sp

Foram encontradas 104 questões

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Q2608512 Sociologia

A cultura atrelada a produção acadêmica centrada no sistema educacional, sobretudo na universidade é classificada como:

Alternativas
Q2608510 Noções de Informática

No MS-Excel 2016, um usuário deseja calcular a média aritmética de um conjunto de valores dispostos na coluna A, do A1 ao A20. Entretanto, ele precisa excluir da média qualquer valor que seja inferior a 10. Qual fórmula o usuário deve inserir para obter o resultado desejado?

Alternativas
Q2608497 Noções de Informática

No MS-Excel 2016, ao elaborar tabelas e gráficos, é imperativo compreender os conceitos básicos para uso e otimização na apresentação de dados. Qual das seguintes afirmações melhor descreve a funcionalidade de "Classificação de Dados" em uma planilha?

Alternativas
Q2608492 Noções de Informática

Considerando as práticas de navegação segura na internet, qual das seguintes ações é recomendável para evitar acessos a páginas web fraudulentas?

Alternativas
Q2608464 Português

Considere a sentença: Amofina-se ___ a falta de dinheiro. No contexto apresentado, o verbo “amofinar-se” requer a preposição:

Alternativas
Q2608460 Português

Analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que a qualidade expressa pelo adjetivo está no grau superlativo absoluto analítico.

Alternativas
Q2608453 Português

Os elementos mórficos presentes no vocábulo “pré-industrial” indicam o(s) processo(s) de formação:

Alternativas
Q2608446 Português

Considere o excerto a seguir para responder às questões de 5 a 7:


Sabe-se que a Terra está ficando cada vez mais quente devido à atividade humana, mas o aumento exato relativo aos níveis pré-industriais é alvo de discussões. Há cientistas que defendem que mais estudos precisam ser feitos, utilizando métodos e fontes variados.


Analise a locução “devido a”, que ocorre no excerto apresentado, e assinale a alternativa que a classifica corretamente quanto à função gramatical que desempenha, bem como a classe à qual pertence cada um dos vocábulos que a compõem.

Alternativas
Q2608441 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.


Estudo com esponjas de 300 anos mostra que a Terra ficou 1,5ºC mais quente


O Acordo de Paris, um dos principais tratados internacionais sobre a crise climática, tem como objetivo evitar que o aquecimento global ultrapasse 2ºC até 2100. A meta é que esse aumento não seja maior do que 1,5ºC. No entanto, em estudo publicado na revista Nature nesta segunda-feira (5), pesquisadores apontam que o planeta já atingiu esse valor.

Liderado por Malcolm McCulloch, da Universidade da Austrália Ocidental, o estudo utiliza um método alternativo para mensurar o aquecimento da Terra. A análise de esqueletos de esponjas sugere que o aquecimento da era industrial começou em meados dos anos 1860 – mais de 80 anos antes do que indicavam outros métodos.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), por exemplo, tem como referência o registro da temperatura da superfície do oceano, que começou a ser feito instrumentalmente entre 1850 e 1900. Esse é o período considerado pré-industrial. A partir dele, calcula-se quanto o planeta tem aquecido. No entanto, McCulloch aponta que, nesse mesmo período, as temperaturas globais já haviam subido 0,5ºC. “Nosso resultado é 0,5ºC mais elevado do que a estimativa do IPCC, com um aquecimento global de 2ºC projetado para o final dos anos 2020, quase duas décadas mais cedo do que se esperava”, diz a pesquisa. Segundo os pesquisadores, o planeta ultrapassou 1,5ºC de aquecimento entre 2010 e 2012.

Esponjas antigas

Para chegar a tais conclusões, os cientistas avaliaram a proporção de estrôncio e cálcio em esqueletos de esponjas de 300 anos da espécie Ceratoporella nicholsoni, cuja proporção muda somente com a temperatura da água, o que permite que seja empregada como uma espécie de termômetro. As esponjas são típicas da costa de Porto Rico e ficam em uma área protegida de grandes correntes marítimas e ciclos climáticos, na qual há menor variabilidade na temperatura da água. De acordo com a pesquisa, esponjas antigas podem fornecer evidências relativas a temperaturas até mesmo do século 18.

Os exemplares analisados foram coletados no Caribe a uma profundidade entre 33 e 91 metros, em uma região denominada camada de mistura oceânica. “A temperatura da superfície do mar pode ser altamente variável em cima”, reconhece McCulloch. “Mas essa camada de mistura representa o sistema inteiro dentro de algumas centenas de metros e está em equilíbrio com as temperaturas da atmosfera”, explica em nota. A equipe também observou que as temperaturas obtidas a partir da análise das esponjas são compatíveis aos registros de temperaturas médias de 1964 a 2012.

Não é a primeira vez que estudos sugerem que o planeta está aquecendo desde a década de 1860. Outras formas alternativas de mensurar as temperaturas globais (com núcleos de gelo e anéis de árvores, por exemplo) obtiveram resultados similares. No entanto, o assunto ainda é debatido na comunidade científica.

Sabe-se que a Terra está ficando cada vez mais quente devido à atividade humana, mas o aumento exato relativo aos níveis pré-industriais é alvo de discussões. Há cientistas que defendem que mais estudos precisam ser feitos, utilizando métodos e fontes variados. “Cada proxy de temperatura que encontrarmos terá problemas, ressalvas e limitações. Portanto, é uma questão de juntar o máximo de proxies possível”, afirma Hendry. “Quanto mais peças diferentes do quebra-cabeça pudermos juntar, melhor nós conseguiremos reconstruir essas diferenças de temperatura.”


Revista Galileu. Adaptado. Disponível emhttps://revistagalileu.globo.com/ciencia/meio-ambiente/noticia/2024/02/estudo-com-esponjas-de-300-anos-mostra-que-a-terra-ficou-15oc-mais-quente.ghtml

Considere o excerto a seguir para responder às questões 3 e 4:


“Cada proxy de temperatura que encontrarmos terá problemas, ressalvas e limitações. Portanto, é uma questão de juntar o máximo de proxies possível”, afirma Hendry.


No excerto dado, o vocábulo “portanto” é utilizado para:

Alternativas
Q2584174 Português

Analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que a palavra em destaque é uma conjunção.

Alternativas
Q2584173 Português

Considere a sentença:


“Queremos que nossas atitudes e opiniões _____ para o mesmo caminho.”


Assinale a alternativa em que o verbo apresentado preenche corretamente a lacuna da sentença dada.

Alternativas
Q2584172 Português

Considere a sentença:


“De longe era possível ouvir a conclamação __ os sindicalistas ___ a luta.”


Assinale a alternativa em que as preposições indicadas preenchem corretamente as lacunas da sentença dada.

Alternativas
Q2584171 Português

Analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que o emprego dos sinais de pontuação está correto.

Alternativas
Q2584170 Português

Analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que se verifica o emprego incorreto do acento indicativo de crase.

Alternativas
Q2584164 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


A verdade


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

— Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:

— Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

— Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida — gritaram os aldeões.

— Matem-no!

— Esperem! — gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. — Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos. O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: “Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor”. E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: “Rameira! Impura! Diaba!” e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço. Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:

— A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?

O pescador deu de ombros e disse:

— A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

Considere o excerto: “E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.” Nesse contexto, a regência do verbo “passar” é:

Alternativas
Q2584163 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


A verdade


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

— Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:

— Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

— Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida — gritaram os aldeões.

— Matem-no!

— Esperem! — gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. — Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos. O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: “Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor”. E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: “Rameira! Impura! Diaba!” e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço. Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:

— A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?

O pescador deu de ombros e disse:

— A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

Considere os excertos:


I. “— Agora me lembro, não era um homem, eram dois.”

II. “Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante.”


Os vocábulos “um”, “dois” e “terceiro”, que ocorrem nos excertos dados, são classificados gramaticalmente e respectivamente como numerais:

Alternativas
Q2584161 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


A verdade


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

— Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:

— Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

— Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida — gritaram os aldeões.

— Matem-no!

— Esperem! — gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. — Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos. O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: “Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor”. E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: “Rameira! Impura! Diaba!” e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço. Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:

— A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?

O pescador deu de ombros e disse:

— A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

Considere o excerto: “— Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida — gritaram os aldeões.” Os verbos “foi”, “assaltou”, “arrancou” e “deixou”, que ocorrem no excerto dado, estão conjugados no:

Alternativas
Q2584160 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


A verdade


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

— Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:

— Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

— Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida — gritaram os aldeões.

— Matem-no!

— Esperem! — gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. — Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos. O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: “Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor”. E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: “Rameira! Impura! Diaba!” e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço. Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:

— A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?

O pescador deu de ombros e disse:

— A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

Considere o excerto: “Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor”. As palavras “meus”, “este” e “seu”, que ocorrem no excerto dado, são, respectivamente, pronomes dos tipos:

Alternativas
Q2584159 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


A verdade


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

— Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:

— Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

— Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida — gritaram os aldeões.

— Matem-no!

— Esperem! — gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. — Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos. O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: “Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor”. E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: “Rameira! Impura! Diaba!” e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço. Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:

— A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?

O pescador deu de ombros e disse:

— A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

Considere o excerto a seguir para responder às questões 5 e 6:


“E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.”


No contexto apresentado, a palavra “algoz” exprime o mesmo sentido que:

Alternativas
Q2584158 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


A verdade


Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

— Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:

— Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

— Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida — gritaram os aldeões.

— Matem-no!

— Esperem! — gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. — Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos. O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: “Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor”. E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: “Rameira! Impura! Diaba!” e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço. Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:

— A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?

O pescador deu de ombros e disse:

— A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.


VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.

Considere o excerto a seguir para responder às questões 5 e 6:


“E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.”


No excerto apresentado, a palavra que é empregada com sentido figurado é:

Alternativas
Respostas
81: C
82: C
83: C
84: B
85: D
86: B
87: B
88: D
89: E
90: C
91: D
92: A
93: C
94: E
95: C
96: A
97: C
98: B
99: A
100: D