Questões de Concurso Comentadas para tj-ms

Foram encontradas 1.498 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2494472 Antropologia
A antropóloga brasileira Fabiola Rohden, em um artigo publicado em 2002 e dedicado às contribuições de Marilyn Strathern sobre o tema do parentesco, escreveu:

“Os sistemas de parentesco e as formas de família são pensados como arranjos sociais que têm como base a reprodução biológica. Esses arranjos são vistos como passíveis de assumirem formas diversificadas em culturas e sociedades diferentes, embora sempre assentados sobre uma mesma e única referência, que são os ‘fatos naturais’ da vida.”

Ao apresentar a discussão sobre parentesco, Rohden faz referência ao seguinte dualismo caro aos debates da antropologia contemporânea:
Alternativas
Q2494471 Antropologia
Pierre Bourdieu foi um dos principais sociólogos do século XX. Em sua vasta produção intelectual, Bourdieu foi um dos responsáveis pela atualização de um conceito aristotélico, também utilizado por Marcel Mauss, e que ocupa um lugar central nos debates sobre corpo, indivíduo e sociedade. No vocabulário de Bourdieu, tal conceito é definido do seguinte modo:

“[…] é uma noção mediadora que ajuda a romper com a dualidade de senso comum entre indivíduo e sociedade ao captar a interiorização da exterioridade e a exteriorização da interioridade, ou seja, o modo como a sociedade se torna depositada nas pessoas sob a forma de disposições duráveis, ou capacidades treinadas e propensões estruturadas para pensar, sentir e agir de modos determinados, que então as guiam nas suas respostas criativas aos constrangimentos e solicitações do seu meio social existente.”

O conceito renovado por Bourdieu nessa definição é o de:
Alternativas
Q2494470 Antropologia
O antropólogo brasileiro Sergio Baptista, em seu texto "Repensando objetos, arte e cultura material”, publicado em 2011, afirmou:

“(…) A arte e a cultura material nos coletivos indígenas das terras baixas da América do Sul têm sido trabalhadas ultimamente desde as lógicas nativas, com a tendência de refutar a noção de estética como categoria transcultural, utilizando-se das categorias êmicas presentes nessa arte e em alguns desses objetos, singularmente concebidos como presentificações de relações estabelecidas com alteridades extra-humanas e suas potências, especialmente divindades e demais habitantes do cosmos (animais, plantas, minerais, etc.), dotados de atributos humanos, ponto de vista, subjetividade e intencionalidade. Nesse sentido, tais ‘objetos’ são sujeitos, possuem agência e não são meras representações de protótipos: são eles próprios. Essa orientação não pretende deslegitimar as análises que enfatizam as manifestações artísticas e os sistemas de objetos como sistemas de representações, indicadores de processos identitários, de afirmação de sujeitos de direitos, de discursos variados e de importantes mensagens culturais neles contidos.”


A perspectiva teórica que tem contribuído para ressituar o debate sobre objetos, coisas e materialidades na antropologia contemporânea é a:
Alternativas
Q2494469 Antropologia
Leia o trecho abaixo do artigo “Natureza & Cultura, versão americanista – Um sobrevoo”, de Renato Sztutman.

“(…) seres não humanos que se veem sob forma humana deveriam ver os humanos sob forma não humana, uma vez que a humanidade é uma posição e não uma substância, uma propriedade intrínseca a certa porção de seres. Um porco do mato, por exemplo, se vê como humano enquanto vê o humano como jaguar ou como espírito predador. Ora, todos esses existentes são, potencialmente, humanos (partilham a mesma condição de humanidade [humanity]) apesar de não serem todos da espécie humana (humankind). São todos sujeitos dotados de comportamento, intencionalidade e consciência, estando inseridos em redes de parentesco e afinidade, fazendo festas, bebendo cauim, reportando-se a chefes, fazendo guerra, pintando e decorando seus corpos. O que está em jogo, aqui, portanto, é a diferença entre perspectivas, o que nos envia a uma filosofia ameríndia da diferença.”

Esse trecho descreve o modo de relação entre humanos e não humanos característico da forma de pensamento ameríndio denominada: 
Alternativas
Q2494468 Antropologia
Em um dos seus artigos, o antropólogo José Reginaldo Gonçalves discute os chamados “bens inalienáveis”. Diz ele:

“Os interesses mobilizados pela possibilidade de comprar e vender livremente determinados bens eram vistos como um meio nefasto de descaracterização desses bens e de perda de sua autenticidade. A busca da autenticidade confundia-se, de certo modo, com uma constante e obsessiva proteção contra os efeitos de mercado.”

Essa reflexão ajuda a problematizar a oposição entre as seguintes arenas de valoração:
Alternativas
Q2494467 Antropologia
O texto “As técnicas do corpo”, de Marcel Mauss, é um marco no debate antropológico sobre o corpo. Leia o trecho abaixo:

“Entendo por essa expressão [as técnicas corporais] as maneiras pelas quais os homens, de sociedade a sociedade, de uma forma tradicional, sabem servir-se de seu corpo. Em todo caso, convém proceder do concreto ao abstrato, não inversamente.”

A afirmativa que expressa corretamente a perspectiva do autor é:
Alternativas
Q2494466 Antropologia
No início do seu ensaio “Mercadorias e a política de valor”, o antropólogo Arjun Appadurai explicita um dos seus objetivos:

“[…] propor uma nova perspectiva sobre a circulação de mercadorias na vida social. Tal perspectiva pode ser sintetizada da seguinte forma: a troca econômica cria o valor; o valor é concretizado nas mercadorias que são trocadas; concentrar-se nas coisas trocadas, em vez de apenas nas formas e funções da troca, possibilita a argumentação de que o que cria o vínculo entre a troca e o valor é a política, em seu sentido mais amplo.”

Com esse argumento, Arjun Appadurai propõe como novo objeto de análise da antropologia:
Alternativas
Q2494465 Antropologia
Leia o trecho abaixo, escrito em 1978 por Roberto da Matta, em “O ofício de etnólogo, ou como ter anthropological blues”:

“Por anthropological blues se quer cobrir e descobrir, de um modo mais sistemático, os aspectos interpretativos do ofício do etnólogo. Trata-se de incorporar no campo mesmo das rotinas oficiais, já legitimadas como parte do treinamento do antropólogo, aqueles aspectos extraordinários ou carismáticos, sempre prontos a emergir em todo relacionamento humano. De fato, só se tem antropologia social quando se tem de algum modo o exótico, e o exótico depende invariavelmente da distância social, e a distância social tem como componente a marginalidade (relativa ou absoluta), e a marginalidade se alimenta de um sentimento de segregação e a segregação implica estar só e tudo desemboca ̶ para comutar rapidamente essa longa cadeia ̶ na liminaridade e no estranhamento.”

Nesse texto, Roberto da Matta faz referência ao princípio de:
Alternativas
Q2494464 Antropologia
No livro "Ritual e performance: estudos clássicos”, a antropóloga Maria Laura Cavalcanti diz:

“Em um sentido mais estrito, portanto, designamos como rituais esses agregados de condutas e ações simbólicas que, sempre feitos e refeitos no curso do tempo, permeiam a experiência social, conferindo-lhe graça, intensidade e ritmo próprios.”

O autor que fez contribuições para a antropologia dos rituais foi:
Alternativas
Q2494463 Antropologia
Em seu artigo “Além da natureza e da cultura”, Philippe Descola discute alguns modos de identificação, entre os quais o animismo e o totemismo.

“Nos sistemas animistas, a continuidade das relações entre humanos e não humanos permitida por suas interioridades comuns supera as descontinuidades apresentadas por suas diferenças físicas. […] Em contraste, o totemismo australiano é uma estrutura simétrica caracterizada por uma dupla identidade interna a cada classe de seres – identidade ontológica dos componentes humanos e não humanos da classe devido ao compartilhamento de elementos de interioridade e fisicalidade e identidade das relações estabelecidas entre eles, seja de origem, afiliação, similaridade ou inerência à classe.”

O autor concebe esses modos de identificação como:
Alternativas
Q2494462 Antropologia
Em seu livro “A interpretação da cultura”, o antropólogo Clifford Geertz diz:

“Os textos antropológicos são eles mesmos interpretações e, na verdade, de segunda e terceira mão. Trata-se, portanto, de ficções; ficções no sentido de que são ‘algo construído’, ‘algo modelado’, não que sejam falsas, não fatuais, ou apenas experimentos do pensamento.”

O autor se refere ao estilo narrativo antropológico denominado:
Alternativas
Q2494461 Antropologia
As relações entre antropologia e instituições museais são de longa data. Nas últimas décadas, debates críticos feitos por antropólogos e também por grupos que usualmente são objeto de museus etnográficos culminaram em um movimento renovador. Como bem descreveu a antropóloga Regina Abreu:

“Um movimento de entrada em cena de representantes indígenas em museus etnográficos em todo o mundo se afirmou como resultado de movimentos e reivindicações indígenas. Os povos indígenas descobriram os museus e as práticas museológicas, o que abriu espaço para a dinamização dos acervos com novas informações e a atualização das pesquisas sobre os objetos. Além disso, foi também em virtude da descoberta dos museus pelos índios que eles próprios começam a 'reaprender’ ofícios e práticas já desaparecidos em seus territórios. Os museus etnográficos com seus acervos e o acúmulo de suas pesquisas passaram a ser vistos como fontes de pesquisa e estudo para os próprios povos indígenas.”

A perspectiva teórica contemporânea que tem contribuído para a renovação do debate sobre a atuação de grupos indígenas em museus é o: 
Alternativas
Q2494460 Antropologia

A etnografia é o principal método e forma de escrita da antropologia.


Entre os seus preceitos fundamentais, destacam-se:

Alternativas
Q2493676 Administração Financeira e Orçamentária
Um parâmetro importante para o acompanhamento de indicadores e limites fiscais é a Receita Corrente Líquida (RCL), cujo desempenho pode ser acompanhado de forma detalhada:
Alternativas
Q2493670 Análise de Balanços
Uma empresa S.A. do setor aéreo, que já possuía uma frota de aeronaves, arrendou mais 20 aeronaves ao valor de R$ 2 bilhões para um prazo de 10 anos. O efeito resultou em nova conta no ativo, denominada de direito de uso, e no passivo.

Uma parcela ficou no circulante (10%) e outra, no não circulante.

Imagem associada para resolução da questão


Considerando-se as informações apresentadas, o contador identificou que, após a contabilização da transação, a(o):
Alternativas
Q2493665 Contabilidade Geral
Uma empresa S.A. de tecnologia emprega diversos pesquisadores. A equipe do projeto incorreu nos seguintes gastos:

Imagem associada para resolução da questão


A partir dos gastos apresentados, a empresa reconheceu um ativo intangível com vida útil definida da seguinte forma: os fatores econômicos determinam que a vida útil é de 8 anos, enquanto os fatores legais determinam 5 anos. O valor residual do ativo intangível é igual a R$ 10.000.

Considerando-se as informações apresentadas e os preceitos do CPC 04, o valor da amortização anual do ativo intangível será de: 
Alternativas
Q2493663 Contabilidade Geral
Uma empresa S.A. vendeu máquinas de lavar roupa no valor de R$ 900.000 durante o seu último mês de operações. Com base em sua experiência passada sobre a ocorrência de sinistros, prevê uma despesa de garantia estimada em 2% da receita. Durante o mês seguinte, a empresa incorre em R$ 10.000 de mão de obra e R$ 4.500 em gastos de materiais para reparar as garantias.

Considerando-se as informações apresentadas, o contador realizou, corretamente, o seguinte lançamento contábil:
Alternativas
Q2493661 Contabilidade Geral

Uma empresa comercial apresentou o seguinte controle de estoques:


Imagem associada para resolução da questão


Considerando-se as informações apresentadas e os preceitos do CPC 16, o contador identificou que o:

Alternativas
Q2493651 Governança de TI
O TJMS instituiu sua política de segurança da informação visando a orientar ações destinadas a assegurar a disponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a autenticidade da informação, conforme os preceitos da norma ISO 27002.

Carlos, analista de sistemas do TJMS, ao tomar conhecimento do teor dessa política, identificou ser vedada a instalação de softwares não homologados nas estações de trabalho por:
Alternativas
Q2493649 Redes de Computadores
O servidor OAuth2 do TJMS recebeu a seguinte requisição no endpoint de token:

POST /token HTTP/1.1 Host: auth-tjms.jus.br Content-Type: application/x-www-form-urlencoded
grant_type=client_credentials &client_id=client_id &client_secret=client_secret

De acordo com a especificação do OAuth2, a requisição OAuth2 acima é: 
Alternativas
Respostas
301: B
302: C
303: C
304: A
305: B
306: B
307: D
308: D
309: E
310: B
311: B
312: E
313: B
314: C
315: B
316: C
317: D
318: E
319: D
320: C