Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de cuiabá - mt

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Q1007830 Português

                             A longa história das notícias falsas


      A primeira vítima da guerra é a verdade, afirma um velho ditado jornalístico. Embora o mais correto fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada, porque a mentira política é uma arte tão velha quanto a civilização. A verdade é um conceito fugidio na metafísica e mutante nas ciências - uma nova descoberta pode anular o que se dava como certo -, mas no dia a dia o assunto é bem diferente: há coisas que aconteceram, e outras que não; mas os fatos, reais ou inventados, influenciam a nossa percepção e opinião.

      Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades falsas influenciaram nosso presente. Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A propaganda procura convencer, ser eficaz, e para isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, um dos ramos da propaganda, são diferentes: procuram enganar, criar outra realidade. A preocupação com a perpetuação desses equívocos e com os mecanismos que os criam e multiplicam não é nova: Reflexões de um historiador sobre as notícias falsas da guerra é o título de um pequeno e influente ensaio que Marc Bloch publicou originalmente... em 1921.

       Esse historiador, assassinado pelos nazistas em 1944, foi um dos mais influentes do século XX. “As notícias falsas mobilizaram as massas. As notícias falsas, em todas as suas formas, encheram a vida da humanidade. Como nascem? De que elementos extraem sua substância? Como se propagam e crescem?”, escreve Bloch, para afirmar um pouco mais adiante: “Um erro só se propaga e se amplifica, só ganha vida com uma condição: encontrar um caldo de cultivo favorável na sociedade onde se expande. Nele, de forma inconsciente, os homens expressam seus preconceitos, seus ódios, seus temores, todas as suas emoções”. Em outras palavras, as notícias falsas necessitam de gente que queira acreditar nelas.

      O século XX e o que j á vivemos do XXI são a era das mentiras em massa. Três dos grandes conflitos em que os Estados Unidos se meteram neste período começaram com invenções: a guerra de Cuba (1898), com a manipulação dos j ornais; a guerra do Vietnã (1955-1975), com o incidente do golfo de Tonkin, e a invasão do Iraque de 2003, com as inexistentes armas de destruição em massa de Saddam Hussein.

      Ao mesmo tempo em que surgiam os jornais de circulação maciça, nascia também um certo ceticismo em relação a eles. Era como se alguns se empenhassem em demonstrar que a verdade estava em outro lugar. Essa desconfiança se prolonga até nossos dias, com aqueles que acreditam erroneamente que a imprensa conta mentiras, e que as redes sociais oferecem verdades. Com o telégrafo, chegou a possibilidade de enviar rapidamente histórias através de longas distâncias; com o linotipo foi possível imprimir maciçamente; e com os novos meios de transporte essas publicações puderam ser distribuídas em numerosos lugares. Mas nesse mesmo momento, no final do século XIX, surgiu a desconfiança quanto àquilo que contavam, a mesma que nutre agora os que procuram essa outra verdade no Facebook. que para alguns é a única janela para o mundo. É muito significativa, nesse sentido, uma cena de Um Estudo em Vermelho, o primeiro romance de Sherlock Holmes, publicado em 1887, em que o detetive e Watson repassam os diferentes jornais - The Daily Telegraph, Daily News, Standard - e todos contam uma versão falsa do crime que estão investigando, impulsionada por motivos políticos: uns culpam os europeus, outros os estrangeiros, ou os liberais. Nenhum cita uma pista confiável.

Guilhermo Altares (Adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/ cultura/1528467298 389944.html)

“Com o telégrafo, chegou a possibilidade de enviar rapidamente histórias através de longas distâncias”. No trecho, a preposição “com” é empregada com sentido de:
Alternativas
Q1007823 Português

                             A longa história das notícias falsas


      A primeira vítima da guerra é a verdade, afirma um velho ditado jornalístico. Embora o mais correto fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada, porque a mentira política é uma arte tão velha quanto a civilização. A verdade é um conceito fugidio na metafísica e mutante nas ciências - uma nova descoberta pode anular o que se dava como certo -, mas no dia a dia o assunto é bem diferente: há coisas que aconteceram, e outras que não; mas os fatos, reais ou inventados, influenciam a nossa percepção e opinião.

      Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades falsas influenciaram nosso presente. Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A propaganda procura convencer, ser eficaz, e para isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, um dos ramos da propaganda, são diferentes: procuram enganar, criar outra realidade. A preocupação com a perpetuação desses equívocos e com os mecanismos que os criam e multiplicam não é nova: Reflexões de um historiador sobre as notícias falsas da guerra é o título de um pequeno e influente ensaio que Marc Bloch publicou originalmente... em 1921.

       Esse historiador, assassinado pelos nazistas em 1944, foi um dos mais influentes do século XX. “As notícias falsas mobilizaram as massas. As notícias falsas, em todas as suas formas, encheram a vida da humanidade. Como nascem? De que elementos extraem sua substância? Como se propagam e crescem?”, escreve Bloch, para afirmar um pouco mais adiante: “Um erro só se propaga e se amplifica, só ganha vida com uma condição: encontrar um caldo de cultivo favorável na sociedade onde se expande. Nele, de forma inconsciente, os homens expressam seus preconceitos, seus ódios, seus temores, todas as suas emoções”. Em outras palavras, as notícias falsas necessitam de gente que queira acreditar nelas.

      O século XX e o que j á vivemos do XXI são a era das mentiras em massa. Três dos grandes conflitos em que os Estados Unidos se meteram neste período começaram com invenções: a guerra de Cuba (1898), com a manipulação dos j ornais; a guerra do Vietnã (1955-1975), com o incidente do golfo de Tonkin, e a invasão do Iraque de 2003, com as inexistentes armas de destruição em massa de Saddam Hussein.

      Ao mesmo tempo em que surgiam os jornais de circulação maciça, nascia também um certo ceticismo em relação a eles. Era como se alguns se empenhassem em demonstrar que a verdade estava em outro lugar. Essa desconfiança se prolonga até nossos dias, com aqueles que acreditam erroneamente que a imprensa conta mentiras, e que as redes sociais oferecem verdades. Com o telégrafo, chegou a possibilidade de enviar rapidamente histórias através de longas distâncias; com o linotipo foi possível imprimir maciçamente; e com os novos meios de transporte essas publicações puderam ser distribuídas em numerosos lugares. Mas nesse mesmo momento, no final do século XIX, surgiu a desconfiança quanto àquilo que contavam, a mesma que nutre agora os que procuram essa outra verdade no Facebook. que para alguns é a única janela para o mundo. É muito significativa, nesse sentido, uma cena de Um Estudo em Vermelho, o primeiro romance de Sherlock Holmes, publicado em 1887, em que o detetive e Watson repassam os diferentes jornais - The Daily Telegraph, Daily News, Standard - e todos contam uma versão falsa do crime que estão investigando, impulsionada por motivos políticos: uns culpam os europeus, outros os estrangeiros, ou os liberais. Nenhum cita uma pista confiável.

Guilhermo Altares (Adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/ cultura/1528467298 389944.html)

No primeiro parágrafo, a segunda frase mantém com a primeira uma relação de:
Alternativas
Q1007822 Pedagogia

A professora Elza levou sua turma do 4° ano a uma visita ao Museu Histórico Municipal. Lá, eles conheceram a história de sua cidade, de seus personagens importantes e as construções do passado. No retorno à escola, ela sugeriu aos alunos que construíssem uma narrativa sobre o que viram, na linguagem que mais lhes aprouvesse - prosa, poesia, desenho, pintura etc.


De acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, a professora agiu em consonância ao artigo:

Alternativas
Q1007821 Pedagogia
A Secretaria Municipal de Educação - SME/Cuiabá desenvolve suas ações a partir de diretrizes emanadas do Plano Municipal de Educação 2015-2024. Dentre as linhas político-pedagógicas que direcionam o trabalho da SME/ Cuiabá a partir desse Plano, no que tange ao aprimoramento dos docentes, é correto citar:
Alternativas
Q958938 Nutrição

Em relação às Boas Práticas no serviço de alimentação, está INCORRETA a seguinte afirmação:

Alternativas
Q958937 Nutrição
Sobre a Politica Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), destaca-se que:
Alternativas
Q958936 Nutrição
A Curva ABC mede a importância de cada item do estoque, sendo um sistema muito utilizado para o controle de custos e de estoque. Sobre esse sistema, é correto afirmar:
Alternativas
Q958935 Nutrição
No planejamento físico-funcional de um Serviço de Alimentação (S.A.), devem ser considerados alguns aspectos fundamentais, EXCETO a:
Alternativas
Q958934 Nutrição
Em uma UAN (Unidade de Alimentação e Nutrição), no cardápio de quinta-feira, será servido bife à milanesa. Essa UAN é frequentada diariamente por 100 comensais. A quantidade de carne a ser comprada para atender ao cardápio esse dia, sabendo-se que o per capita é de 200g e o Fator de Correção dessa carne é de 1,3, corresponde a: 
Alternativas
Q958933 Nutrição
Sobre o SIVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Q958932 Nutrição
Durante o período gestacional, é importante que haja ingestão aumentada dos seguintes nutrientes:
Alternativas
Q958931 Nutrição
Sobre a interação entre medicamentos e nutrientes, NÃO se pode afirmar que:
Alternativas
Q958930 Nutrição
Os aminoácidos essenciais devem ser consumidos através da dieta, pois não são sintetizados pelo organismo. Um aminoácido essencial é a:
Alternativas
Q958909 Contabilidade Pública

Em 31/12/2017, foi elaborado o balancete de verificação, apresentando-se as seguintes contas com seus respectivos saldos (valores em R$):


Imagem associada para resolução da questão


Conforme a legislação vigente e utilizando os dados acima, na elaboração do balanço patrimonial do exercício financeiro, o valor do superávit financeiro correspondeu a:

Alternativas
Q958259 Pedagogia
Rossano Cabral Lima, em “Somos todos desatentos?: o TDA/H e a construção de bioidentidades” (2005), investiga o expressivo aumento de diagnósticos de TDA/H. Uma das razões mais importantes para esse aumento, segundo o autor, se deve:
Alternativas
Q958258 Pedagogia
Sara Paín, em “Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem” (198S), afirma que, quando a demanda de atendimento psicológico é para uma criança, a primeira entrevista deve ser realizada com o casal parental, pois assim se acentua que:
Alternativas
Q958257 Pedagogia
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (2013), está previsto que cada escola elabore um Projeto Político-Pedagógico. Tal documento representa:
Alternativas
Q958256 Pedagogia
Freud, em “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade” (1996 [ 190S]), reconheceu, no ato de “chuchar” (sugar), as três características essenciais das manifestações sexuais infantis. São elas:
Alternativas
Q958255 Pedagogia
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013), estão estabelecidos três princípios básicos da Educação Infantil. São os princípios:
Alternativas
Q958254 Pedagogia
Lev Vygotsky, em “Pensamento e linguagem” (1993[1987]), a partir de sua pesquisa sobre o desenvolvimento filo e ontogenético, afirma que o pensamento e a fala são dois processos que:
Alternativas
Respostas
1781: A
1782: A
1783: C
1784: B
1785: C
1786: B
1787: A
1788: B
1789: D
1790: A
1791: D
1792: C
1793: A
1794: C
1795: B
1796: C
1797: A
1798: D
1799: D
1800: B