Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de contagem - mg

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Q2042015 História
Leia o trecho a seguir.
“O primeiro grande movimento operário contra a política econômica da ditadura aconteceu em Contagem. A greve começou no dia 16 de abril de 1968, numa seção da companhia Belgo-Mineira, e atingiu 1200 operários. O movimento ganhou rapidamente o conjunto dos trabalhadores e adotou como forma de pressão a ocupação da fábrica.”
PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM – MG. “Atlas escolar, histórico, geográfico e cultural do Município de Contagem, Minas Gerais.” Contagem MG: Prefeitura Municipal de Contagem/Acervo Cultural Brasileiro LTDA, 2009, p. 30-31.
Um dos principais resultados obtidos pelo referido movimento foi a
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Q2042014 História e Geografia de Estados e Municípios
As origens de Contagem remontam ao século XVIII, quando exploradores identificaram pedras e metais preciosos na região que ficaria conhecida como Capitania das Minas Gerais.
Considerando-se esta história centenária, que chega aos dias atuais, avalie as afirmações sobre os aspectos históricos, culturais e político-administrativos do Município de Contagem - MG.
I - Em 1938, Contagem perdeu sua autonomia político-administrativa, tornando-se distrito de Betim.
II - Somente no ano de 1950 foi instalado o Município de Contagem, abrangendo a Sede e mais cinco distritos.
III - Durante o período colonial, Contagem pertenceu à Comarca do Rio das Velhas, que tinha como sede a vila de Sabará.
IV - Ao longo de duzentos anos, de 1701 a 1901, Contagem esteve ligada ao Arraial do Curral del Rei e, posteriormente, à freguesia de Sabará.
V - Herdeira de crenças, práticas e símbolos de gerações passadas, a Comunidade dos Arturos festeja a memória da abolição da escravidão e a fé em Nossa Senhora do Rosário.

Está correto apenas o que se afirma em 
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Q2042013 História e Geografia de Estados e Municípios
Implantada na década de 1940, a Cidade Industrial de Contagem foi um marco no processo de desenvolvimento local, concentrando ramos tradicionais da indústria, tais como metalurgia, indústria mecânica e exploração de minerais não metálicos.
Paralelamente, apesar de todo o planejamento, a criação da Cidade Industrial, na prática, também apresentou problemas, como a
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Q2042007 Noções de Informática
No Microsoft Word 2016, instalado em um computador, um documento texto pode ser fechado pressionando-se a combinação de teclas
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Q2042006 Noções de Informática
O Windows 10 permite personalizar a Barra de Tarefas, alterando seu local e o tamanho dos botões, por exemplo. Para abrir a janela por meio da qual podese personalizar a Barra de Tarefas, clique com o botão direito do mouse em qualquer espaço vazio na Barra de Tarefas e, em seguida, clique com o botão esquerdo do mouse em
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Q2042005 Noções de Informática
Preencha as lacunas do texto a seguir supondo que o Windows 10 esteja instalado no disco rígido de um computador.
Para verificar o espaço no disco rígido, no qual o Windows 10 está instalado, abra o __________ e, em seguida, selecione __________ à esquerda.

O espaço disponível no disco aparecerá em __________. Os termos que preenchem corretamente as lacunas são, respectivamente,
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Q2042004 Noções de Informática
A imagem a seguir apresenta os botões do grupo Parágrafo, localizado na guia Página Inicial do Microsoft Word 2016.
Imagem associada para resolução da questão




O botão destacado na imagem permite
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Q2042003 Noções de Informática
A respeito dos componentes do computador e seus periféricos, julgue as afirmações a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F). 
( ) Gabinete e CPU são nomes distintos que se referem ao mesmo componente do computador.
( ) Gabinete e placa-mãe são nomes distintos que se referem ao mesmo componente do computador.
( ) Portas USB servem para a instalação de dispositivos externos, tais como câmeras digitais, discos rígidos externos e teclados.

A sequência correta é
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Q2042002 Noções de Informática
Certificados digitais podem ser utilizados na troca de informação entre pessoas na internet.
São dados que compõem um certificado digital, EXCETO o (a)
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Q2042001 Noções de Informática
Para verificar a integridade de um arquivo armazenado em seu computador ou em seus backups, pode-se utilizar o método (algoritmo) de hash
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Q2042000 Noções de Informática
O programa malicioso que torna inacessíveis os dados armazenados em um equipamento, geralmente usando criptografia, e que exige pagamento de resgate para restabelecer o acesso ao usuário é denominado
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Q2041999 Noções de Informática
No Microsoft Excel, instalado em um computador, a data atual (dia, mês e ano) pode ser exibida utilizando-se a fórmula
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Q2041998 Noções de Informática

Considere que a seguinte planilha foi elaborada no Microsoft Excel 2016 instalado em um computador. 


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Ao inserir a fórmula =MÉDIASE(B1:B4;">4";A1:A4) na célula B5, o valor retornado será

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Q2041995 Português

As utilíssimas coisas inúteis

Marina Colasanti, quinta-feira, 16 de janeiro de 2020


Fui a uma liquidação de fim de ano porque precisava trocar uma roupa que havia ganho. E fiquei pasma com a quantidade de peças que cada um levava. Na demora da fila, as pessoas esticavam o braço para colher de arara ou prateleira uma bolsa, um cinto ou uma camiseta não vistos antes e acabavam ficando com ela. Tudo, mais que propriamente despertar desejo, era visto como um bom negócio. Afinal, os preços estavam em conta.

E ali mesmo me perguntei se aquela gente toda tiraria do armário o correspondente ao que estava levando, ou se apenas apertaria os cabides.

Compro muito pouco, mas tenho grande dificuldade para jogar fora. Acumulo. E embora tendo isenção profissional para acumular livros e papéis, não a tenho para o resto.

Calcula-se que um europeu ou americano possua em média 10 mil objetos. Para discutir consumismo e gênero no “The Pink and Blue Project”, a sul-coreana Jeongmee Yoon fotografou durante 10 anos crianças e adolescentes no seu quarto, com todos os seus objetos expostos. As fotos são surpreendentes, cada quarto parecendo um mercado.

Até hoje não consegui jogar fora a cama da minha cachorrinha que há três anos morreu, me parece ingratidão, depois de tanto amor que ela me deu. Nem consegui me desfazer dos tecidos para quimono que comprei no Japão e nunca fiz, ou da camisa de seda que comprei na Índia e já não uso. Se uma calça fica larga, penso que posso voltar a engordar, se uma saia fica larga, aperto. Nunca nada ficou apertado, o que me faz crer que dificilmente engordarei. Às vezes consigo jogar fora suéteres que ficaram com “bolinhas”.

Dizem os neurocientistas que acumular é comando do nosso cérebro, possivelmente vindo de tempos remotíssimos em que a abundância era rara ou inexistente, e qualquer pedaço de carne, qualquer pele de bicho, qualquer lasca de pedra era posse valiosa.

Hoje, os objetos de que nos rodeamos adquiriram outro sentido. Um deles é fazer parte da nossa identidade. Segundo o psicólogo Daniel Kahneman sofremos mais ao perder um objeto querido do que o prazer que tivemos ao adquiri-los – podemos imaginar o que sofreu Eike Batista ao perder a Lamborghini que, como um sofá, ficava estacionada na sala. Outro é dizer às multidões quem somos, qual o nosso patamar social.

É o que fazem alto e bom som as marcas. É a função do luxo.

Não compramos só em atendimento ao nosso desejo. Compramos também olhando pelos olhos dos outros, projetando nos olhos dos outros a imagem que teremos com nossas novas aquisições. Desse ponto de vista, quem compra muitas peças de roupa numa liquidação não está fazendo um bom negócio. Apesar do bom preço, está adquirindo o que já saiu de moda, o que se usou no ano anterior ou até mesmo no mês anterior. E tudo o que não é de hoje, é out.

Objetos podem ser inúteis, mas se dados com afeto temos dificuldade em nos desfazer deles. Xuxa tinha uma casa só para guardar memorabilia, presentes dados pelos fãs. Ninguém joga fora o bordado feito pela afilhada, o primeiro desenho do filho, a folha seca na página do livro dada pelo noivo. Os objetos tornamse então não apenas objetos, mas testemunhos do passado que cantam aos nossos olhos. E por isso os guardamos.

Marie Kondo, a japonesa famosa pelo método MarieKondo de arrumação, não se orienta pela ligação psicológica entre os humanos e seus objetos. O interesse dela é na ordem e na estética. Mas ao limpar nossos armários e gavetas corre o risco de nos deixar despidos.


Disponível em:<https://www.marinacolasanti.com/2020/02/expatriaram-o-gato.htmL>  . Acesso em: 17 fev. 2020.
Compro(1) muito pouco, mas tenho(2) grande dificuldade para jogar fora. Acumulo(3). E embora tendo(4) isenção profissional para acumular livros e papéis, não a tenho(5) para o resto.”

Todas as formas verbais destacadas e numeradas estão flexionadas no presente do indicativo, EXCETO
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Q2041994 Português

As utilíssimas coisas inúteis

Marina Colasanti, quinta-feira, 16 de janeiro de 2020


Fui a uma liquidação de fim de ano porque precisava trocar uma roupa que havia ganho. E fiquei pasma com a quantidade de peças que cada um levava. Na demora da fila, as pessoas esticavam o braço para colher de arara ou prateleira uma bolsa, um cinto ou uma camiseta não vistos antes e acabavam ficando com ela. Tudo, mais que propriamente despertar desejo, era visto como um bom negócio. Afinal, os preços estavam em conta.

E ali mesmo me perguntei se aquela gente toda tiraria do armário o correspondente ao que estava levando, ou se apenas apertaria os cabides.

Compro muito pouco, mas tenho grande dificuldade para jogar fora. Acumulo. E embora tendo isenção profissional para acumular livros e papéis, não a tenho para o resto.

Calcula-se que um europeu ou americano possua em média 10 mil objetos. Para discutir consumismo e gênero no “The Pink and Blue Project”, a sul-coreana Jeongmee Yoon fotografou durante 10 anos crianças e adolescentes no seu quarto, com todos os seus objetos expostos. As fotos são surpreendentes, cada quarto parecendo um mercado.

Até hoje não consegui jogar fora a cama da minha cachorrinha que há três anos morreu, me parece ingratidão, depois de tanto amor que ela me deu. Nem consegui me desfazer dos tecidos para quimono que comprei no Japão e nunca fiz, ou da camisa de seda que comprei na Índia e já não uso. Se uma calça fica larga, penso que posso voltar a engordar, se uma saia fica larga, aperto. Nunca nada ficou apertado, o que me faz crer que dificilmente engordarei. Às vezes consigo jogar fora suéteres que ficaram com “bolinhas”.

Dizem os neurocientistas que acumular é comando do nosso cérebro, possivelmente vindo de tempos remotíssimos em que a abundância era rara ou inexistente, e qualquer pedaço de carne, qualquer pele de bicho, qualquer lasca de pedra era posse valiosa.

Hoje, os objetos de que nos rodeamos adquiriram outro sentido. Um deles é fazer parte da nossa identidade. Segundo o psicólogo Daniel Kahneman sofremos mais ao perder um objeto querido do que o prazer que tivemos ao adquiri-los – podemos imaginar o que sofreu Eike Batista ao perder a Lamborghini que, como um sofá, ficava estacionada na sala. Outro é dizer às multidões quem somos, qual o nosso patamar social.

É o que fazem alto e bom som as marcas. É a função do luxo.

Não compramos só em atendimento ao nosso desejo. Compramos também olhando pelos olhos dos outros, projetando nos olhos dos outros a imagem que teremos com nossas novas aquisições. Desse ponto de vista, quem compra muitas peças de roupa numa liquidação não está fazendo um bom negócio. Apesar do bom preço, está adquirindo o que já saiu de moda, o que se usou no ano anterior ou até mesmo no mês anterior. E tudo o que não é de hoje, é out.

Objetos podem ser inúteis, mas se dados com afeto temos dificuldade em nos desfazer deles. Xuxa tinha uma casa só para guardar memorabilia, presentes dados pelos fãs. Ninguém joga fora o bordado feito pela afilhada, o primeiro desenho do filho, a folha seca na página do livro dada pelo noivo. Os objetos tornamse então não apenas objetos, mas testemunhos do passado que cantam aos nossos olhos. E por isso os guardamos.

Marie Kondo, a japonesa famosa pelo método MarieKondo de arrumação, não se orienta pela ligação psicológica entre os humanos e seus objetos. O interesse dela é na ordem e na estética. Mas ao limpar nossos armários e gavetas corre o risco de nos deixar despidos.


Disponível em:<https://www.marinacolasanti.com/2020/02/expatriaram-o-gato.htmL>  . Acesso em: 17 fev. 2020.
“Marie Kondo, a japonesa famosa pelo método MarieKondo de arrumação, não se orienta pela ligação psicológica entre os humanos e seus objetos.”
Nesse período, as vírgulas são utilizadas para
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Q2041993 Português

As utilíssimas coisas inúteis

Marina Colasanti, quinta-feira, 16 de janeiro de 2020


Fui a uma liquidação de fim de ano porque precisava trocar uma roupa que havia ganho. E fiquei pasma com a quantidade de peças que cada um levava. Na demora da fila, as pessoas esticavam o braço para colher de arara ou prateleira uma bolsa, um cinto ou uma camiseta não vistos antes e acabavam ficando com ela. Tudo, mais que propriamente despertar desejo, era visto como um bom negócio. Afinal, os preços estavam em conta.

E ali mesmo me perguntei se aquela gente toda tiraria do armário o correspondente ao que estava levando, ou se apenas apertaria os cabides.

Compro muito pouco, mas tenho grande dificuldade para jogar fora. Acumulo. E embora tendo isenção profissional para acumular livros e papéis, não a tenho para o resto.

Calcula-se que um europeu ou americano possua em média 10 mil objetos. Para discutir consumismo e gênero no “The Pink and Blue Project”, a sul-coreana Jeongmee Yoon fotografou durante 10 anos crianças e adolescentes no seu quarto, com todos os seus objetos expostos. As fotos são surpreendentes, cada quarto parecendo um mercado.

Até hoje não consegui jogar fora a cama da minha cachorrinha que há três anos morreu, me parece ingratidão, depois de tanto amor que ela me deu. Nem consegui me desfazer dos tecidos para quimono que comprei no Japão e nunca fiz, ou da camisa de seda que comprei na Índia e já não uso. Se uma calça fica larga, penso que posso voltar a engordar, se uma saia fica larga, aperto. Nunca nada ficou apertado, o que me faz crer que dificilmente engordarei. Às vezes consigo jogar fora suéteres que ficaram com “bolinhas”.

Dizem os neurocientistas que acumular é comando do nosso cérebro, possivelmente vindo de tempos remotíssimos em que a abundância era rara ou inexistente, e qualquer pedaço de carne, qualquer pele de bicho, qualquer lasca de pedra era posse valiosa.

Hoje, os objetos de que nos rodeamos adquiriram outro sentido. Um deles é fazer parte da nossa identidade. Segundo o psicólogo Daniel Kahneman sofremos mais ao perder um objeto querido do que o prazer que tivemos ao adquiri-los – podemos imaginar o que sofreu Eike Batista ao perder a Lamborghini que, como um sofá, ficava estacionada na sala. Outro é dizer às multidões quem somos, qual o nosso patamar social.

É o que fazem alto e bom som as marcas. É a função do luxo.

Não compramos só em atendimento ao nosso desejo. Compramos também olhando pelos olhos dos outros, projetando nos olhos dos outros a imagem que teremos com nossas novas aquisições. Desse ponto de vista, quem compra muitas peças de roupa numa liquidação não está fazendo um bom negócio. Apesar do bom preço, está adquirindo o que já saiu de moda, o que se usou no ano anterior ou até mesmo no mês anterior. E tudo o que não é de hoje, é out.

Objetos podem ser inúteis, mas se dados com afeto temos dificuldade em nos desfazer deles. Xuxa tinha uma casa só para guardar memorabilia, presentes dados pelos fãs. Ninguém joga fora o bordado feito pela afilhada, o primeiro desenho do filho, a folha seca na página do livro dada pelo noivo. Os objetos tornamse então não apenas objetos, mas testemunhos do passado que cantam aos nossos olhos. E por isso os guardamos.

Marie Kondo, a japonesa famosa pelo método MarieKondo de arrumação, não se orienta pela ligação psicológica entre os humanos e seus objetos. O interesse dela é na ordem e na estética. Mas ao limpar nossos armários e gavetas corre o risco de nos deixar despidos.


Disponível em:<https://www.marinacolasanti.com/2020/02/expatriaram-o-gato.htmL>  . Acesso em: 17 fev. 2020.
“Xuxa tinha uma casa só para guardar memorabilia [...]”
Esse período contém uma oração subordinada adverbial introduzida por uma conjunção cujo sentido é de
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Q2041991 Português

As utilíssimas coisas inúteis

Marina Colasanti, quinta-feira, 16 de janeiro de 2020


Fui a uma liquidação de fim de ano porque precisava trocar uma roupa que havia ganho. E fiquei pasma com a quantidade de peças que cada um levava. Na demora da fila, as pessoas esticavam o braço para colher de arara ou prateleira uma bolsa, um cinto ou uma camiseta não vistos antes e acabavam ficando com ela. Tudo, mais que propriamente despertar desejo, era visto como um bom negócio. Afinal, os preços estavam em conta.

E ali mesmo me perguntei se aquela gente toda tiraria do armário o correspondente ao que estava levando, ou se apenas apertaria os cabides.

Compro muito pouco, mas tenho grande dificuldade para jogar fora. Acumulo. E embora tendo isenção profissional para acumular livros e papéis, não a tenho para o resto.

Calcula-se que um europeu ou americano possua em média 10 mil objetos. Para discutir consumismo e gênero no “The Pink and Blue Project”, a sul-coreana Jeongmee Yoon fotografou durante 10 anos crianças e adolescentes no seu quarto, com todos os seus objetos expostos. As fotos são surpreendentes, cada quarto parecendo um mercado.

Até hoje não consegui jogar fora a cama da minha cachorrinha que há três anos morreu, me parece ingratidão, depois de tanto amor que ela me deu. Nem consegui me desfazer dos tecidos para quimono que comprei no Japão e nunca fiz, ou da camisa de seda que comprei na Índia e já não uso. Se uma calça fica larga, penso que posso voltar a engordar, se uma saia fica larga, aperto. Nunca nada ficou apertado, o que me faz crer que dificilmente engordarei. Às vezes consigo jogar fora suéteres que ficaram com “bolinhas”.

Dizem os neurocientistas que acumular é comando do nosso cérebro, possivelmente vindo de tempos remotíssimos em que a abundância era rara ou inexistente, e qualquer pedaço de carne, qualquer pele de bicho, qualquer lasca de pedra era posse valiosa.

Hoje, os objetos de que nos rodeamos adquiriram outro sentido. Um deles é fazer parte da nossa identidade. Segundo o psicólogo Daniel Kahneman sofremos mais ao perder um objeto querido do que o prazer que tivemos ao adquiri-los – podemos imaginar o que sofreu Eike Batista ao perder a Lamborghini que, como um sofá, ficava estacionada na sala. Outro é dizer às multidões quem somos, qual o nosso patamar social.

É o que fazem alto e bom som as marcas. É a função do luxo.

Não compramos só em atendimento ao nosso desejo. Compramos também olhando pelos olhos dos outros, projetando nos olhos dos outros a imagem que teremos com nossas novas aquisições. Desse ponto de vista, quem compra muitas peças de roupa numa liquidação não está fazendo um bom negócio. Apesar do bom preço, está adquirindo o que já saiu de moda, o que se usou no ano anterior ou até mesmo no mês anterior. E tudo o que não é de hoje, é out.

Objetos podem ser inúteis, mas se dados com afeto temos dificuldade em nos desfazer deles. Xuxa tinha uma casa só para guardar memorabilia, presentes dados pelos fãs. Ninguém joga fora o bordado feito pela afilhada, o primeiro desenho do filho, a folha seca na página do livro dada pelo noivo. Os objetos tornamse então não apenas objetos, mas testemunhos do passado que cantam aos nossos olhos. E por isso os guardamos.

Marie Kondo, a japonesa famosa pelo método MarieKondo de arrumação, não se orienta pela ligação psicológica entre os humanos e seus objetos. O interesse dela é na ordem e na estética. Mas ao limpar nossos armários e gavetas corre o risco de nos deixar despidos.


Disponível em:<https://www.marinacolasanti.com/2020/02/expatriaram-o-gato.htmL>  . Acesso em: 17 fev. 2020.
“Até hoje não consegui jogar fora a cama da minha cachorrinha que há três anos morreu, me(1) parece ingratidão, depois de tanto amor que ela me(2) deu. Nem consegui me(3) desfazer dos tecidos para quimono que comprei no Japão e nunca fiz, ou da camisa de seda que comprei na Índia e já não uso. Se uma calça fica larga, penso que posso voltar a engordar, se uma saia fica larga, aperto. Nunca nada ficou apertado, o que me(4) faz crer que dificilmente engordarei. Às vezes consigo jogar fora suéteres que ficaram com ‘bolinhas’.”

Nesse fragmento, dentre as ocorrências do pronome “me” destacadas e numeradas estão de acordo com a norma-padrão as de número
Alternativas
Q1937594 Fonoaudiologia
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) gera necessidade de cuidados hospitalares, tanto imediatos, como ao longo do período de internação, o que resulta em um elevado custo social e econômico. O processo de hospitalização por AVE geralmente se inicia por meio de atendimento emergencial, em virtude de sinais sugestivos da doença, seguido de confirmação diagnóstica, mediante avaliação clínica e exames complementares. Dentre as diversas complicações adquiridas após o AVE, ainda no período de internação hospitalar, estão a flacidez muscular, arreflexia, hemiplegia, hemianestesia e alterações cognitivas. Do ponto de vista fonoaudiológico, assinale a alternativa que não apresenta as sequelas mais comuns associadas à comunicação e deglutição.
Alternativas
Q1937586 Fonoaudiologia
A conjunção de esforços no sentido de aproximar a comunidade escolar do trabalho de promoção e manutenção da saúde da criança vem sendo pauta constante quando do planejamento de ações para promoção da saúde na infância. Na escola, os primeiros sinais de distúrbios de comunicação podem ser observados e apontados pelos educadores. Desta forma, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1937580 Farmácia

Na avaliação da farmacoterapia , o farmacêutico irá identificar os Problemas Relacionados a Medicamentos, que representam resultados clínicos negativos relacionados à farmacoterapia e que podem ser classificados em diferentes categorias. Analise as alternativas abaixo e dê valores verdadeiro (V) ou Falso (F).


( ) Há um Problema Relacionado a Medicamento de Necessidade quando o paciente possui um problema de saúde não tratado.


( ) Há um Problema Relacionado a Medicamento de Efetividade quando o medicamento prescrito necessita de um ajuste de dose para alcançar o efeito desejado.


( ) Há um problema Relacionado a Medicamento de Segurança quando o paciente apresenta uma reação adversa ao medicamento prescrito.


( ) Há um Problema Relacionado a Medicamento de Necessidade quando o paciente possui um medicamento desnecessariamente prescrito.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 

Alternativas
Respostas
241: A
242: B
243: C
244: E
245: E
246: C
247: D
248: D
249: B
250: B
251: E
252: A
253: A
254: D
255: D
256: D
257: E
258: D
259: D
260: D