Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de pará de minas - mg
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Edson Silva, no texto O ensino de história indígena: possibilidades, exigências e desafios com base na Lei Nº 11.645/2008 2012, afirma, especificamente em torno das questões relativas à promulgação da referida Lei, que ela poderia contribuir para muitos debates necessários à percepção da invisibilidade dos povos indígenas e também para a superação de uma visão comumente exótica desses povos e habitantes do Brasil.
Com relação às ideias indicadas pelo autor, assinale a alternativa INCORRETA.
A história do ensino de História, segundo Thaís Nívea de Lima e Fonseca “pode esclarecer muito mais do que se imagina sobre as questões que envolvem o trabalho de historiadores e professores, questões que vêm se acumulando nos cantos das salas de aula [...]” (2011, p. 7). Assim, perceber as características que marcaram e que ainda marcam esse campo do saber se torna imperativo para que se possa entender as permanências e as mudanças no ensino de História. Thaís Fonseca afirma que no século XIX ocorreram discussões e mudanças nos programas para as escolas elementares, secundárias e profissionais, e que os objetivos para o ensino de História foram sendo definidos com maior nitidez.
Sendo assim, sobre a história do ensino de História no século XIX, é correto afirmar:
Em seu texto Algumas impressões e sugestões sobre o ensino de história da África, Marina de Mello e Souza, 2012, apresenta algumas ações que podem, especialmente na educação básica, contribuir para superação das visões estereotipadas em relação ao continente africano, e, em consequência, contra seus habitantes e também contra os afrodescendentes.
Sendo assim, sobre as indicações da autora para superação dessas visões distorcidas, é correto afirmar que:
I. seria necessário considerar o ensino de temas africanos, considerando não apenas os seus aspectos negativos, largamente divulgados pela imprensa e pelas mídias oficiais, mas também pelo que se pode chamar de aspectos positivos, ou seja, as características culturais e formas de organização social, políticas próprias, os processos históricos tanto internos quanto pertinentes à sua relação com outros continentes.
II. o uso dos materiais didáticos e paradidáticos disponíveis seria de enorme valor e agregaria ao trabalho em sala de aula no ensino de História outras possibilidades, pois vêm sendo produzidos em larga escala, distribuídos pelas escolas do país e superaram há um certo tempo os problemas que apresentavam incialmente, a saber: os estereótipos, o conhecimento precário e os erros grosseiros.
III. seria importante, no caso específico da História, descartar a ideia de que somente os documentos escritos são imprescindíveis para o conhecimento histórico. Essa postura permitiria que fosse aceita a possiblidade de fazer história de populações que não deixaram registros escritos e cuja importância não é medida pelo impacto de suas ações na história da humanidade como um todo.
Conforme as informações e reflexões da autora sobre a
temática da História da África e seus assuntos correlatos,
estão corretas as afirmativas:
“Se considerarmos plausível a assertiva de que o museu é uma morada de dispersões temporais, corporais e simbólicas, compreenderemos que o objeto cultural recebe nele nova e diversa hospitalidade. Como na vida social, o museu é compreendido pela pluralização movente de sentidos, conferidos e subvertidos a cada visita, posto que o campo da recepção é, também ele, diverso e criativo.”
PEREIRA, Júnia Sales; CARVALHO, Marcus Vinicius Corrêa. Sentidos dos tempos na relação museu / escola. Cad. Cedes. Campinas. v. 30. Nº. 82. p. 384, set.-dez. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v30n82/08.pdf> .
Nesse sentido, para Pereira e Carvalho (2010), o museu é um:
Nos últimos anos, o ensino de História vem passando por mudanças, ampliação de temáticas, propostas de novas metodologias de trabalho e muitas outras questões. Uma inegável presença nesse contexto, especialmente a partir dos anos 1980/1990, é o uso de documentos históricos não escritos em sala de aula.
Nesse contexto, um dos documentos não escritos fortemente presentes em nossa sociedade, especialmente, a partir do século XX, é a fotografia.
Em relação à fotografia, Circe Bittencourt (2004) nos alerta que, para que essa fonte documental possa se tornar um recurso didático, ela precisa e deve ser considerada pelos docentes como uma fonte: