Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de petrolina - pe

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Q1820824 Português
TEXTO 02 

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso
companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos
desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo
das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos
democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois
da morte. Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas
e medrosas.

(Carlos Drummond de Andrade).
Analise as sentenças a seguir e encontre a alternativa em que a pontuação foi corretamente empregada:
Alternativas
Q1820821 Português

TEXTO 01

Pudor

Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.

"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:

- Numerosa.

Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.

- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?

Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.

"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.

E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler

na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99). 

A concordância verbal, em língua portuguesa, refere-se às relações entre sujeito e seu predicado, quanto à flexão em número e pessoa.
Assinale a alternativa em que a concordância verbal está adequada, conforme as regras da língua portuguesa:
Alternativas
Q1820071 Pedagogia
Perrenoud (2000), em sua obra originalmente publicada sob o título "Dez novas competências para ensinar", ao enfocar sob as práticas inovadoras, acentua as novas competências julgadas prioritárias por serem coerentes com o novo papel dos professores, com a evolução contínua, com as reformas da formação inicial e com as ambições das políticas educativas. O que remete a uma reflexão em torno da concepção de currículo e da pedagogia das competências. Nesse sentido, diferenciar uma pedagogia é tentar, pois, aprender o movimento da profissão, o qual o autor insiste em dez grandes famílias de competências, entre elas, administrar a progressão das aprendizagens.
De acordo com o enunciado acima, as competências mais específicas para trabalhar a formação contínua no trato sobre a progressão das aprendizagens, avalie as afirmações a seguir.
I. Conceber e administrar situações - problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos. II. Trabalhar a partir das representações dos alunos. III. Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino. IV. Administrar os recursos da escola. V. Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de acordo com uma abordagem formativa.
É correto o afirmado em:
Alternativas
Q1820069 Matemática
Para a compra de 8 livros didáticos, pagou-se o total de R$ 8.816,00. Se todos os livros custaram o mesmo valor, então o valor pago por cada livro foi igual a:
Alternativas
Q1820067 Matemática
Para festejar o aniversário de um colega da sala de aula, a turma reuniu 5 bolos que foram cortados cada um em 12 fatias. Na festa, estavam presentes, ao todo 51 alunos, 7 professores e mais o pai e a mãe do aniversariante. Se cada pessoa presente comeu uma fatia de bolo, a quantidade de fatias que restaram para serem comidas foi:
Alternativas
Q1820066 Matemática
Considere que uma sala de aula possui um total de 30 cadeiras para os alunos se sentarem, porém, em certo dia, apenas 24 alunos compareceram. Outra sala possui 25 cadeiras para os alunos se sentarem, porém, nesse mesmo dia, apenas 17 alunos compareceram. Se todos os alunos dessas duas salas ocuparam as suas respectivas cadeiras, o total de que ficaram vazias é igual a:
Alternativas
Q1819435 Pedagogia
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei 8.069/90, promulgada em 13 de julho de 1990 mudou a concepção social e cultural no Brasil. O ECA trouxe inovações ao país ao definir um conjunto de leis próprias incorporadas aos avanços preconizados pela Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas aprovada e assinada pelo país em 1989. Outrossim, suscitou o marco legal do Artigo 227 da Constituição Federal, que determina direitos e garantias fundamentais a crianças e adolescentes.
ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Brasília, DF: Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, 2019. Disponível em: https://www.gov.br>pt-br>crianca-e-adolescente.
Nessa direção, o ECA no Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer - Artigo 53 dispõe sobre os direitos da criança e do adolescente à educação visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Acerca desses direitos, avalie as afirmações a seguir.
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. II. Opinar sobre os dispositivos legais na (re)elaboração do regimento interno da escola. III. Direito de ser respeitado por seus educadores. IV. Participar na elaboração da proposta curricular do município. V. Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Q1819434 Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 9.394/96), estabelece a finalidade da educação brasileira, como esta deve ser organizada e quais os órgãos administrativos responsáveis. No que tange a organização da educação nacional, determina competências específicas que a União, os Estados, Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.
LDB: lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - 4. ed. - Brasília, DF: Senado Federal, Coordenações de Edições Técnicas, 2020.
Considerando as competências específicas atribuídas ao Município, avalie as afirmações a seguir.
I. Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação. II. Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados. III. Autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino. IV. Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. V. Exercer ação redistributiva em relação às suas escolas.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1819433 Pedagogia
Educação inclusiva, como concepção de ensino contemporâneo, contribui significativamente na evolução das políticas, nas práticas pedagógicas e no sistema de ensino ao instituir como princípio a "igualdade nas possibilidades de escolarização". O que implica, acesso igualitário a oportunidades, valorização das diferenças e as diversidades sociais, étnicas, intelectuais, culturais, físicas, sensoriais e de gênero. O ponto de inclusão nessas possibilidades, são pertinentes as afirmações de Mantoan (2003) ao inferir que é " preciso mudar a escola e, mais precisamente o ensino nela ministrado".
Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér Mantoan. — São Paulo: Moderna, 2003. — (Coleção cotidiano escolar)
Considerando o texto e os pressupostos de Mantoan quanto às tarefas fundamentais que a escola deve assumir na perspectiva da educação inclusiva, avalie as afirmações a seguir.
I. Recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para todos. II. Reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo espaços para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos, porque são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. III. A inclusão é uma provocação, cuja intenção é melhorar a qualidade do ensino das escolas, atingindo todos os alunos a partir do processo da individualização de habilidades. IV. Garantir aos alunos tempo e liberdade para aprender, bem como um ensino que não segrega e que reprova a repetência. V. Formar, aprimorar continuamente e valorizar o professor, para que tenha condições e estímulo para ensinar a todos, sem exclusões e exceções.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1819432 Pedagogia
O Projeto Político Pedagógico, ou simplesmente PPP, é como um dos principais documentos norteadores do trabalho pedagógico escolar. Nessa perspectiva, ao promover a (re) elaboração do PPP da escola, implica compreendê-lo como compromisso coletivo e dialógico fundamentado no exercício e na definição da identidade institucional sob o princípio democrático. Veiga (2005), ao abordar as perspectivas para reflexão em torno do PPC e seus conceitos fundamentais, reforça a importância quanto aos pressupostos legais, princípios, aspectos teórico-metodológicos e elementos constituintes para que o projeto traga mudanças significativas para o desenvolvimento educacional e, consequentemente, a construção do indivíduo cidadão.
REZENDE, Lúcia Maria Gonçalves de; VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Orgs.). Escola: espaço o projeto político-pedagógico. 8.ed. Campinas: Papirus, 2005. 200 p.
Nessa perspectiva, acerca dos enfoques apresentados acima sobre Projeto Político Pedagógico, avalie as afirmações a seguir.
I. O projeto político pedagógico, ao dar uma nova identidade à escola, deve contemplar a qualidade do ensino que se busca e implica em duas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica e a política. II. Um projeto pedagógico de qualidade deve ser um processo participativo de decisões. III. A (re) elaboração do PPP da escola é atribuição exclusiva do gestor escolar, de forma a assegurar a dimensão administrativa. IV. Os movimentos do processo de construção do projeto pedagógico estão marcados por três movimentos distintos, porém interdependentes: ato situacional, ato conceitual e ato operativo. V. O projeto pedagógico é um exercício de autonomia da escola na busca pela qualidade com equidade e fortalecimento da escola através de práticas antiautoritárias baseada em quatro dimensões: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica.
É correto apenas o afirmado em:
Alternativas
Q1819431 Pedagogia
No ano de 2020, com o alastramento da COVID - 19 (coronavírus) e, consequentemente, a decretação de calamidade pública no país e a necessidade de isolamento social, suscitou grandes desafios educativos e sociais que, consequentemente, ocasionou mudanças quanto ao uso e à importância das inovações produzidas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e das competências mediáticas nas escolas. De todos os cenários, o da educação foi foco de grandes discussões, preocupações e difícil solução, uma vez que a escola é constituída de aglomerações de sujeitos aprendentes. Enfim, resultando no cancelamento das atividades educativas presenciais, a educação revestiu-se de adequações e esforços tecnológicos na transição do ensino presencial para o ensino remoto de maneira emergencial. Gerando assim, uma metamoforse educativa pós-coronavírus: uma leitura com as tecnologias e a metodologia dos Episódios de Aprendizagem Situados (EAS), de autoria do professor italiano Pier Cesare Rivoltella (2013).
Sousa, G. R. de, Borges, E. M., & Colpas, R. D. (2020). Em defesa das tecnologias de informação e comunicação na educação básica: diálogos em tempos de pandemia. Plurais Revista Multidisciplinar, 5(1), 146-169. https://doi.org/10.29378/plurais.2447- 9373.2020.v5.n1.146-169
Considerando a situação apresentada e o método de ensino à luz dos Episódio de Aprendizagem Situados (EAS), como contribuição necessária de renovação educativa, tecnológica e crítica, avalie as afirmações a seguir.
I. O conceito de Episódio de Aprendizagem Situados (EAS) se origina no interior da reflexão do Mobile Learning/Aprendizagem móvel e nas atividades de microlearning/microatividades, impulsionadas pela cultura digital e suas fragmentações e recombinações de formatos textuais e transmidiáticos. II. Com a gênese no conceito de mobile learning e raízes na neurociência, no enativismo e na teoria da simplexidade, a proposta de ensinar por EAS parte dos fundamentos das neurociências para atualizar os saberes sobre como aprendemos. III. A aprendizagem nos fundamentos da EAS remete a três modalidades fundamentais que têm como pano de fundo as emoções: experiência/ensaio e erro, repetição/e exercício e imitação. IV. Os EAS inspiram-se nas concepções de Freinet, cuja principal ideia está na ligação a posteriori e no trabalho cooperativo entre os pares. V. Na metodologia EAS, os elementos estruturantes estão organicamente articulados, cujo ritmo o ternário da didática resultante da combinação: “encontre, elabore e compartilhe”, “compreenda, aja e reflita”, e “pesquise, compartilhe e apresente".
É correto o afirmado em:
Alternativas
Q1819430 Pedagogia
Numa pedagogia contemporânea centrada nas aprendizagens significativas, é essencial pensar a avaliação do processo ensino-aprendizagem como instrumento que possibilite a emancipação dos sujeitos. Dessa forma, a avaliação é espaço de mediação, aproximação e diálogo entre as formas de ensino do professor e os percursos de aprendizagens dos alunos.
Disponível em: http://www.construirnoticias.com.br/avaliacao-formativa-reguladora-intencionalidadecaracteristicas-e-principios%C2%B9/. Acesso em: 28/03/2021.
Nessa linha de pensamento, a avaliação da aprendizagem, ancorada numa perspectiva formativa reguladora, apresenta as seguintes intencionalidades, características e princípios:
I. O Mecanismo integrativo e orientador do trabalho docente e das aprendizagens. II. O gerar constantemente de informações para tomadas de decisões que intencionem o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico e conscientizem os alunos de suas produções. III. Vai além da tradição de uma prática avaliativa punitiva e excludente que tanto está presente nas salas de aula e que tanto se faz imperativo superar. IV. Reforça a natureza tradicional da classificação dos alunos de forma sistemática na condução da reprovação. V. Favorece um pensar reflexivo e fundamentado não somente sobre o que se aprende, mas, principalmente, sobre como se está aprendendo.
Está correto o que é afirmado em: 
Alternativas
Q1819429 Pedagogia
A Pedagogia de Projetos visa à ressignificação do espaço escolar, transformando-o num espaço de interações e ressignificações de aprendizagens; aberto a realidade e as múltiplas dimensões. Nesse sentido, projetos de trabalho emerge como uma proposta de inovação à prática pedagógica numa perspectiva de compreensão das interfaces entre o ensino e aprendizagem apontando caminhos para a interdisciplinaridade como processo de interação entre saberes diferentes e, ao mesmo tempo, indissociáveis na produção de sentido da vida.
Moura. D. P. Pedagogia de Projetos: Contribuições para Uma Educação Transformadora. Só Pedagogia.Virtuous Tecnologia da Informação,2008- 2021.Disponível em http://www.pedagogia.com.br/artigos/pedagogiadepr ojeros/index.php?pagina=2. Acesso em 26/03/2021
Considerando os projetos de trabalho como um dos "caminhos mais promissores para a organização do conhecimento escolar, a partir de problemas que emergem das reais necessidades dos alunos"; a metodologia do trabalho docente por projetos pode ser dividida em 4 etapas.
A alternativa que contém a sequência correta é:
Alternativas
Q1819428 Pedagogia
Diante da complexidade da sociedade contemporânea e, consequentemente, das dificuldades e incertezas enfrentadas pela educação, a dimensão ética do trabalho docente tem sido uma das pautas chamadas ao debate sob os mais diversos enfoques e matizes. Nas reflexões de Tardif (2001), a ética, enquanto manifestação cultural, é um estruturante central inerente ao processo de trabalho, ou seja, está implicada nas relações sociais expressadas no processo de trabalho, particularmente na tarefa docente. Nesse sentido, a ética está no cerne do trabalho docente, manifestada concretamente no processo de ensino, uma vez que é constituído de interações humanas.
I.P.A.VEIGA & J. C. S. ARAÚJO Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas, n. 22, p. 41- 55, junho 2007
Nesse sentido, sob o ponto de vista ético, Tardif coloca em evidência algumas condições, tensões e dilemas que fazem parte do trabalho docente entre eles:
I. O trabalho com grupos de alunos, uma vez que levanta um problema ético particular, o da equidade do tratamento. II. O comportamento simbólico do ensino, já que, quando se ensina, ensina-se sempre numa língua, em função de discursos, de conhecimentos, de habilidades que os alunos devem dominar. III. As abordagens pedagógicas e as pseudoconcepções sobre o ensino. IV. A escolha dos meios utilizados pelo professor para controlar o ensino. V. A luta pela primazia da dimensão ética como construção neutra na profissionalização docente.
Está correto o que é afirmado em:
Alternativas
Q1819427 Pedagogia
A educação é um fenômeno social, portanto impossível de ser pensada de forma isolada, distante de sua ação e influência social. Com efeito, retomar a função social da escola no cenário contemporâneo é condição imprescindível na ressignificação de sua constituição como espaço formativo de empoderamento de crianças e adolescentes e propiciador de sua elevação a sujeitos de direitos e protagonistas de sua própria história.
SANTOS, Emina Márcia Nery dos; LIMA, Francisco Willams Campos; VALE, Cassio. Decálogo da escola como espaço de proteção social: consolidando a função social da escola como espaço democratizante. Eccos - Revista Cientifica, São Paulo, n. 54, p. 1-18, e8338, jul./set. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/eccos.n54.8338
O trecho acima é parte do artigo que, ao referenciar sobre o tema, classifica algumas condições estruturantes que podem potencializar a escola como espaço de proteção social. Pelo exposto, a função social da escola está pautada na:
I. Universalidade e obrigatoriedade. II. Inclusão. III. Linearidade e hierarquização curricular. IV. Meritocracia. V. Democratização.
Está correto apenas o que é afirmado em:
Alternativas
Q1819426 Pedagogia
Nos discursos educacionais, são enfáticas as afirmações em defesa do ensino voltado para a construção de competências. Essa sustentação, quase sempre, está pautada nas abordagens de Perrenoud (1999), ao propor a pedagogia das competências como “uma possível resposta à crise da escola”, ao evidenciar o quanto o currículo e as práticas pedagógicas centrados na transmissão de conhecimentos terminam por não ter um valor útil na vida do sujeito.
PERRENOUD, P. Construir competências desde a escola. Tradução. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artmed, 1999a.
Nesse contexto, a partir do fragmento acima, avalie as afirmações que descrevem com precisão a noção de competências como tendência na produção dos currículos na perspectiva da pedagogia das competências a seguir:
I. A pedagogia das competências foca sua atenção na imprescindível condição de transmissão dos conhecimentos historicamente construídos e transmitidos de geração a geração. II. Na perspectiva da pedagogia das competências, o currículo é concebido como um agrupamento de assuntos para serem memorizados e uma sequência de exercícios a serem praticados até serem dominados pelos alunos. III. Competência é a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. IV. Uma abordagem por competências determina o lugar dos conhecimentos - eruditos ou não - na ação: eles constituem recursos, frequentemente determinantes, para identificar e resolver problemas, para preparar e para tomar decisões. V. Na pedagogia das competências, o papel da escola é ensinar conteúdos que o meio produtivo elegeu como importantes.
Está correto o que é afirmado em:
Alternativas
Q1819419 Matemática
Uma escola organizou o gráfico a seguir para demonstrar a quantidade de alunos matriculados em cada uma das turmas do 5º ano.
Imagem associada para resolução da questão

O número total de alunos nessas turmas é igual a:
Alternativas
Q1819414 Português

TEXTO 03

O incômodo com o meio literário

Adhailton Lacet Porto - Magistrado

Publicado em: 05/04/2021 03:00 Atualizado em: 04/04/2021 20:39


(I) Quando comecei a ler com regularidade, ainda na adolescência, fiz algumas leituras desordenadas, sem orientação, para as quais ainda não estava preparado, lendo de Thomas Mann a Hermann Hesse, sem entender patavina, mesmo assim segui em frente. Achava escritores pessoas encantadas, livres de defeitos, imunes a picuinhas. Via o chamado “meio literário”, como verdadeiro paraíso da cultura e das amizades recíprocas e ajuda mútua.

(II) Estava enganado. Foram os próprios escritores que emitiram suas opiniões sobre o tal “meio literário”. Alguns famosos, com textos traduzidos para vários idiomas, outros nem tanto. O jornal literário “Rascunho” formulou a seguinte indagação: “O que mais te incomoda no meio literário?” Eis as respostas:

(III) Raphael Montes: “O esnobismo, as picuinhas e a hierarquia entre a dita ‘alta literatura’ e a literatura popular, de gênero”. Já Tabajara Ruas foi enfático: “Não frequento”.

(IV) A pernambucana ganhadora do Jabuti 2020, poeta Cida Pedrosa foi objetiva e genial: O “ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire”. 

(V) Edney Silvestre: “A falta de reconhecimento e apoio a outros escritores brasileiros, à maneira que autores e músicos baianos fazem entre si, tal como os mineiros e gaúchos, dando sempre prioridade, inclusive em seus festivais, a autores de seus estados. Pergunte a um mineiro, um gaúcho ou um baiano qual o melhor escritor do país e verá: o citado será um conterrâneo”.

(VI) A poeta mineira Mônica de Aquino: “A necessidade atual, aumentada pelas redes sociais, de o próprio escritor fazer propaganda de si, de ser uma espécie de promoter e relações públicas, tendo que responder também a todos os acontecimentos públicos e políticos, em um engajamento obrigatório que, no entanto, muitas vezes não cria ou muda nada — já que falamos, nas redes, majoritariamente para quem já tem o pensamento próximo ao nosso”. Já o escritor vencedor do Jabuti 2020, categoria infantil, Otávio Júnior respondeu “A arrogância dos autores que não entendem o seu papel social no país, um país de não leitores”.

(VII) O escritor paulistano Tiago Ferro entende que no meio literário o incomoda a falta de um debate crítico. Por sua vez o carioca Maurício Lyrio, que também é diplomata assegura que “Convivo com o meio literário mais como diplomata do que como escritor. Como embaixador no México, me cabe promover a literatura brasileira, e tenho o prazer de juntar trabalho e arte apoiando a publicação de obras clássicas nossas, a participação de autores em eventos como a Feira de Guadalajara ou em leituras no Centro Cultural Brasil-México. Por ter outra profissão e não depender materialmente da literatura e de suas atividades (prêmios, bolsas, vendas), meu olhar talvez seja um pouco benigno em relação ao meio. Mas a verdade é que tenho mais prazer em conviver com o meio literário do que com muitos outros”.

(VIII) A curitibana radicada em São Paulo Sabina Anzuategui, que também ministra aula em oficina literária, disse que “Cresci apaixonada por livros, achando que escritores e editores eram pessoas especiais. Foi meio chocante descobrir que são pessoas como as outras. Por exemplo, amores literários não são recíprocos. Você pode adorar o livro de alguém, mas isso não significa que ele/a se interessará pelo seu”.

(IX) O carioca Paulo Lins que ficou bastante conhecido com o seu livro Cidade de Deus, também adaptado para o cinema e televisão, é outro que tem suas queixas: “São esses humanos que se acham melhores do que os outros. Acho ridículo gente que se acha importante porque é famosa. Também tenho bronca daqueles que se acham injustiçados”.

(X) Por esse pequeno mosaico podemos ver que a maioria dos profissionais da escrita carrega consigo um pouco de mágoa desse efervescente ambiente que é o literário. Tenho para mim que em outras profissões as queixas sobre o “meio” não diferem muito da dos literatos. Porque, como já disse o filósofo, sobre humanos, demasiadamente humanos.


(Acesso em 6 de abril de 2021 – com Adaptações). https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/o piniao/2021/04/o-incomodo- com-o-meio-literario.html

Sobre o emprego dos sinais de pontuação, analise as afirmações a respeito dos seguintes trechos extraídos do Texto 03 “O incômodo como meio literário”:
I. “Por esse pequeno mosaico podemos ver que a maioria dos profissionais da escrita carrega consigo um pouco de mágoa desse efervescente ambiente que é o literário. (décimo parágrafo)” - Há a possibilidade de acrescentar-se uma vírgula após “mosaico”, isolando assim um adjunto adverbial deslocado. II. “Por sua vez o carioca Maurício Lyrio, que também é diplomata assegura que [...]” (sétimo parágrafo)” – Nesse trecho, verificam as seguintes incorreções gramaticais: a ausência de sinal de vírgula, marcando o deslocamento do adjunto adverbial (“Por sua vez”); a ausência da vírgula após “diplomata”, gerando uma incorreção gramatical, uma vez que deixaria de marcar o oração adjetiva intercalada. III. O jornal literário “Rascunho” formulou a seguinte indagação: “O que mais te incomoda no meio literário?” (segundo parágrafo). - As aspas foram usadas em “Rascunho” e em “O que mais te incomoda no meio literários”, tendo por base a mesma regra, ou seja, pelo mesmo motivo.
Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):
Alternativas
Q1819411 Português

TEXTO 02

Portugal bate EUA e se torna favorito dos brasileiros que querem trabalhar no exterior


Segundo levantamento da consultoria BCG, Canadá e Angola também desbancaram país norte-americano.

6.abr.2021 às 11h35 - Bárbara Blum - SÃO PAULO


Portugal, Canadá e Angola são os três destinos preferidos dos brasileiros para trabalhar fora, de acordo com o levantamento global da consultoria BCG (Boston Consulting Group).

O ranking, feito desde 2014, sempre contava com liderança dos Estados Unidos – desbancado pelo Canadá a nível global pela primeira vez em 2020.

Os dados são da terceira edição do "Decoding Global Talent 2020", que teve participação de 209 mil pessoas de 190 países. As edições anteriores se referem aos anos de 2014 e 2018.

Em ambas, o Canadá ficou em terceiro lugar, atrás de EUA, em primeiro, e Alemanha e Reino Unido, segundos colocados em 2018 e 2014, respectivamente.

https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2 021/04/portugal-bate-eua-e-se-torna-favorito-dos-brasileiros-que-querem-trabalhar-no-exterior.shtml (acesso em 11 /04/ 2021)

Observe os seguintes trechos do Texto 02 e as afirmativas sobre eles, tendo em vista o uso da vírgula:
I. Em “Portugal, Canadá e Angola são os três destinos preferidos dos brasileiros [...]”, usa-se a vírgula para separar termos de mesma função sintática; no caso em questão, a função de aposto. II. Em “O ranking, feito desde 2014, sempre contava com liderança dos Estados Unidos [...]”, usam-se as vírgulas para separar uma oração reduzida. III. Em “Os dados são da terceira edição do "Decoding Global Talent 2020", que teve participação de 209 mil pessoas de 190 países.”, usa-se a vírgula para separar uma oração adjetiva explicativa. 
Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):
Alternativas
Q1819410 Português

Observe a tirinha a seguir e julgue os itens:


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#10/2/2021 . Acesso em: 20/04/2021


I. A preposição “de” (em “falando de política”) tem o valor semântico nocional (em específico, de assunto).

II. No último quadrinho, em relação às regras ortográficas atuais com o Novo Acordo Ortográfico, há um desvio.

III. O termo “uma coisa estranha” – objeto direto na oração em que figura – desempenha papel catafórico em relação ao termo “enjôo”, que aparece no segundo quadrinho.


Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Respostas
341: A
342: C
343: B
344: A
345: E
346: D
347: B
348: A
349: D
350: E
351: E
352: C
353: B
354: B
355: C
356: C
357: B
358: B
359: D
360: A