Questões de Concurso
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Em 1985, com o fim da ditadura militar no Brasil, trabalhadores, intelectuais e representantes do movimento popular fundaram o primeiro sindicato dos trabalhadores, com a proposta de melhorar as condições da classe trabalhadora.
A Contrarreforma foi um movimento reformista cristão do século XVI, liderado por Martinho Lutero, que resultou na criação de novas igrejas em oposição aos dogmas católicos. A Reforma, por sua vez, foi a resposta da Igreja Católica a esses movimentos, com o objetivo de combater as novas igrejas e credos que ameaçavam sua influência política e riqueza.
A proclamação da república no Brasil marcou uma mudança histórica significativa, caracterizada pela implementação do federalismo, estabelecimento do sufrágio universal masculino e fim do voto censitário, implantação do Estado laico e adoção do presidencialismo como forma de governo.
Antes da Revolução Industrial, a produção era realizada manualmente, resultando em fabricação de mercadorias de alto custo. Naquele período, não existiam normas que garantissem os direitos dos trabalhadores, e era comum que muitos membros das famílias participassem das atividades de produção, exceto as mulheres e crianças que eram responsáveis pelos afazeres domésticos.
O Reino dos Francos (481-814) foi um dos principais reinos germânicos da Alta Idade Média, especialmente durante o reinado de Carlos Magno, localizado nos territórios das atuais França e Bélgica. Entre os reinos germânicos, teve a maior duração, evoluindo para o Império Carolíngio.
Diante de um proletariado cada vez mais empobrecido durante a Revolução Industrial, muitos católicos iniciaram o movimento do Catolicismo Social. O Catolicismo Social defendia uma ampla reforma do sistema capitalista para humanizar a sociedade e impedir a exploração dos trabalhadores.
Ernesto Geisel promulgou o Ato Institucional nº 5 (AI-5), fechando o Congresso, decretando estado de sítio, cassando mandatos de prefeitos e governadores, e proibindo reuniões. O AI-5 permitiu punições arbitrárias aos inimigos do regime. Esse período ficou conhecido como “anos de chumbo”.
Durante a Guerra do Paraguai, as estratégias militares adotadas pelos países envolvidos refletiram não apenas rivalidades geopolíticas regionais, mas também dinâmicas complexas de poder e influência na América do Sul, evidenciando os desafios enfrentados pelas nações em transição para a era do imperialismo capitalista.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular, o historiador não faz o documento falar; ele próprio interpreta o documento, e a explicitação de seus critérios e procedimentos é essencial para definir o alcance de sua interpretação, tornando toda operação com documentos uma atividade de natureza retórica.
No sistema feudal, os guerreiros (nobres) e os religiosos (clero) eram sustentados pelo trabalho dos servos que cultivavam as terras. Os servos forneciam alimentos e outros recursos necessários, permitindo que os nobres e o clero se concentrassem em suas funções de defesa e espiritualidade, respectivamente. As terras senhoriais, ou domínios feudais, eram a base da organização social, econômica e política do feudalismo.
O anarquismo é uma ideologia política que combina autoritarismo, nacionalismo extremo, repressão da oposição e controle estatal rigoroso, visando à criação de uma sociedade unida sob um governo ditatorial.
Os contextos históricos deixaram marcas que moldaram as práticas de ensino e aprendizagem, com as reformas educacionais dos períodos ditatoriais, desde o governo Vargas até os governos militares no Brasil. As reformas educacionais não influenciam mais as práticas docentes do ensino de História, pois a História é ensinada com o propósito de compreensão do passado e preparação para o futuro.
O Império Persa era organizado em "satrapias", uma forma de administração em que o líder, chamado de "sátrapa", atuava como governador auxiliado por um chefe militar e um secretário. Para garantir a lealdade dos sátrapas e prevenir qualquer tentativa de rebelião, o imperador implementou um sistema de supervisão, enviando inspetores reais conhecidos como "olhos e ouvidos do rei" para monitorar a atuação dos sátrapas e assegurar que permanecessem leais ao poder central.
O liberalismo econômico, inicialmente, consistia em criticar a origem divina do poder. Posteriormente, passou a lutar para dar aos cidadãos maior poder de decisão política, incluindo a escolha de seus representantes.
O Tratado de Versalhes foi assinado no dia 28 de junho de 1919, no Palácio de Versalhes, em Paris, na França. Esse tratado marcou o fim oficial da Primeira Guerra Mundial, estabelecendo os termos de paz entre os países aliados, que venceram a guerra, e impondo severas condições à Alemanha, que foi uma das principais nações derrotadas. Apenas em outubro de 2010, a Alemanha quitou a dívida imposta pelo Tratado de Versalhes.
A crença grega na mitologia foi transmitida oralmente de geração em geração antes da escrita. Com o desenvolvimento da escrita, os gregos registraram suas crenças em manuscritos e consolidaram sua fé nos deuses com estátuas de mármore e bronze. Esse processo permitiu que pesquisadores estudassem a história da Grécia Antiga, analisando o pensamento, crenças, medos e sentimentos dos gregos.
Durante a Revolução Francesa, uma das primeiras ações dos deputados da Assembleia Constituinte contra a Igreja Católica foi confiscar e nacionalizar as terras do clero, que representavam 20% do território francês. Além disso, transformaram os padres em funcionários do Estado, subordinados às decisões da Assembleia e obrigados a prestar juramento de fidelidade ao rei, à França e à lei.
Profissionais formados em áreas diferentes da História, que possuam experiência comprovada de mais de 5 (cinco) anos atuando como historiadores, podem ser reconhecidos como tal.
Durante o período Pleistoceno, os primeiros grupos humanos, conhecidos como paleoíndios, migraram para a América do Sul e começaram a ocupar o território que hoje corresponde ao Brasil. Evidências arqueológicas, como ferramentas de pedra e restos de habitações, indicam a presença desses primeiros habitantes na região.
Os governos militares instaurados em 1964 exerceram um controle rigoroso sobre a disciplina de História, alinhando o ensino à ideologia do regime ditatorial que buscava formar cidadãos dóceis, obedientes e ordeiros. Durante esse período, a História foi utilizada como um “instrumento de veiculação e formação do espírito cívico”, glorificando os feitos dos autoproclamados heróis do regime.