Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de areal - rj

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Q1621232 Português
Como educar uma geração digital com tanta dificuldade para se concentrar?
Se os celulares e as novas mídias estão prejudicando a capacidade dos estudantes de prestar atenção, como os professores podem mudar seus métodos de ensino para
ensinar as habilidades de que eles precisam?
Por BBC (03/04/2019) 

Os estudantes de hoje têm de lidar com um problema - e ele não está escrito no quadro negro. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula.
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional? 
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo. 
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos sem fazer pausas constantes. No passado, os alunos pareciam estar acostumados a se dedicar a um texto por um longo período de tempo", diz Erica Swift, professora do 6º ano de uma escola de Sacramento nos Estados Unidos. [...]
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Taylor explica que o ato de prestar atenção não só tem um valor inerente, mas funciona como porta de entrada para formas mais profundas de aprendizado - especialmente em termos de memória.
"Sem a capacidade de prestar atenção, crianças não conseguem processar [informações]. Eles não consolidam o conhecimento na memória, o que significa que não podem interpretar, analisar, resumir, criticar e chegar a uma conclusão sobre a informação recebida", diz Jim Taylor. 
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
[...]
Ainda assim, enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, vários estudos mostraram que salas de aula tradicionais podem ter mais sucesso. Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula.
O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Klemm também aponta que dividir lições em partes menores pode ser prejudicial, porque isso pode impedir que os alunos tenham uma compreensão mais ampla do que é ensinado. Até mesmo educadores que veem com bons olhos o uso da tecnologia acreditam que os métodos tradicionais têm seu valor e sugerem uma abordagem de "aprendizagem mista".
[...]
Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes de formas inesperadas. "Existe essa visão de que os jovens ficam um pouco apáticos, preguiçosos, distraídos com a tecnologia", diz Choksi, da Pearson. "Realmente, subestimamos o papel que a tecnologia está desempenhando na educação das crianças e o poder que isso dá a elas em seu aprendizado."
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas." 
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
"Se você pensar em Mark Zuckerberg, Bill Gates e em todas estas pessoas que obtiveram sucesso no mundo da tecnologia, elas não chegaram até aí porque sabiam programar, mas porque são capazes de raciocinar", diz ele.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.

Adaptado
https://g1.globo.com

Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes (...).”
Assinale a alternativa em que a substituição da conjunção destacada altera seu sentido nesse período.
Alternativas
Q1621225 Português
Leia a notícia a seguir.
“Mesmo após a prisão, ela negou qualquer envolvimento no crime, mas afirmou que teve um relacionamento amoroso ____ vítima.”
Indique a melhor alternativa que preenche a lacuna conforme regência nominal.
Alternativas
Q1621212 Pedagogia
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC):
“O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do ________________, definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas”.
(Fonte: Base Nacional Comum Curricular, página 266)
A alternativa que completa corretamente a lacuna do texto é: 
Alternativas
Q1621211 Pedagogia
A Base Nacional Comum Curricular é um documento:
I. Organizado para definir o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica;
II. Voltado para a padronização do currículo escolar, com indicação dos temas disciplinares obrigatórios a serem aplicados em todas as escolas do país;
III. Normativo que atualiza e substitui leis anteriores relacionadas às diretrizes e bases da educação brasileira.

Estão CORRETAS:
Alternativas
Q1621197 História
No período Regencial no Brasil, surgiu uma grande revolta popular que aconteceu na província do Grão-Pará (hoje Estado do Pará) em 1835-1840. Essa revolta recebeu o nome de Revolta da:
Alternativas
Q1621196 História
Um Professor de História que deseja desenvolver a temática “Brasil: a descoberta do ouro” com os alunos deverá fazê-lo atrás do seguinte conteúdo:
Alternativas
Q1621195 História
O Iluminismo foi um movimento conhecido como Século das Luzes (da razão), e desenvolveu em alguns centros da Europa do século XVIII. E, acerca do Iluminismo é adequado afirmar que:
Alternativas
Q1621194 História
No Ensino Fundamental, a partir do Ensino de História ao aluno é possibilitado “identificar os motivos que levaram Portugal a colonizar o Brasil”. Esta habilidade pode ser desenvolvida através da seguinte temática:
Alternativas
Q1621193 Conhecimentos Gerais
Em primeiro de julho de 1994, entrou em vigor no País uma nova moeda, com o objetivo de acabar com a inflação e estabilizar a economia brasileira. Tal plano econômico ficou conhecido como:
Alternativas
Q1621192 História
No Ensino de Historia, ao se trabalhar a temática “os colonos e a fundação de Vilas” com os alunos do Ensino Fundamental, espera-se que o mesmo desenvolva a seguinte habilidade:
Alternativas
Q1621191 História
Na segunda metade do século XIX, a manutenção da escravidão nos Estados Unidos da América era um tema que gerava grande polêmica e dividiu o País e gerou uma guerra. Essa guerra foi conhecida como:
Alternativas
Q1621190 Conhecimentos Gerais
Para o ensino do terceiro ciclo do Ensino Fundamental, os Parâmetros Nacionais Curriculares de História sinalizam “grandes proprietários, administradores coloniais, clérigos, agregados e trabalhadores livres” como conteúdo da seguinte temática:
Alternativas
Q1621189 História
No século XVIII, o ouro atraiu muitas pessoas para o interior do território brasileiro. Sobre o Ciclo do Ouro no Brasil Colonial é adequado afirmar que:
Alternativas
Q1621188 História
Durante o segundo governo de Getúlio Vargas, a campanha “O petróleo é nosso” levou a criação da estatal Petrobras, em 1953. Esta empresa teve como características:
Alternativas
Q1621187 História
As invasões napoleônicas na Europa forçaram a corte portuguesa a mudar-se para o Brasil em 1808, Dom João e sua família instalaram-se no Rio de janeiro. Como consequência, em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de:
Alternativas
Q1621186 História
Em 1894, o primeiro presidente da República do Brasil eleito pelo voto popular foi:
Alternativas
Q1621185 História
Na economia, o pensamento iluminista tomou forma por meio da teoria liberal, ou liberalismo econômico. Em linhas gerais pode ser definido:
Alternativas
Q1621184 História
Dentre os motivos que levaram ao fim do Império Romano, estão as migrações e invasões bárbaras. Atualmente este termo tem diferentes designações, mas no período romano tinha como sentido:
Alternativas
Q1621183 História
Após elaborar uma série de medidas, o governo do Imperador Otávio Augusto inaugurou um período de estabilidade política conhecido como Pax Romana, que se prolongou por mais de 200 anos. Sobre este período é correto afirmar: 
Alternativas
Q1621182 História
A partir do ano 508 a.C. o arconte Clístenes introduziu em Atenas uma série de reformas de grande impacto político e social, consolidando o período chamado democrático. Para proteger a democracia Clístenes criou o ostracismo, que consistia:
Alternativas
Respostas
281: C
282: D
283: D
284: A
285: D
286: A
287: B
288: A
289: A
290: A
291: C
292: A
293: A
294: D
295: A
296: B
297: A
298: B
299: C
300: A