Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de areal - rj
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As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional?
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo.
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas."
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.
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Assinale a alternativa em que a substituição da conjunção destacada altera seu sentido nesse período.
“Mesmo após a prisão, ela negou qualquer envolvimento no crime, mas afirmou que teve um relacionamento amoroso ____ vítima.”
Indique a melhor alternativa que preenche a lacuna conforme regência nominal.
“O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do ________________, definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas”.
(Fonte: Base Nacional Comum Curricular, página 266)
A alternativa que completa corretamente a lacuna do texto é:
I. Organizado para definir o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica;
II. Voltado para a padronização do currículo escolar, com indicação dos temas disciplinares obrigatórios a serem aplicados em todas as escolas do país;
III. Normativo que atualiza e substitui leis anteriores relacionadas às diretrizes e bases da educação brasileira.
Estão CORRETAS: