Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de mossoró - rn
Foram encontradas 486 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
A participação da comunidade constitui uma das principais diretrizes para a organização do SUS. Em consonância com o texto constitucional de 1988, a Lei 8.142/1990 — que regulamenta a participação da sociedade na gestão do SUS — estabelece que, para tanto, o SUS contará em cada esfera de governo (federal, estadual e municipal) com as seguintes instâncias colegiadas:
A criação do Sistema Único de Saúde resulta, basicamente, de dois fatores fundamentais e interligados:
Preencha o Sudoku a seguir com números de 1 a 6, considerando que nenhuma linha, coluna ou retângulo deve conter números repetidos.
O produto dos números localizados nas casas a, b, c d e e é igual a:
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando as regras ortográficas da Língua Portuguesa, assinale o item em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando as regras de acentuação da Lingua Portuguesa, assinale a afirmação correta.
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando as regras de concordância nominal, assinale a alternativa que apresenta a relação correta.
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando as regras de concordância verbal, assinale a alternativa em que as duas formas de concordância estão corretas.
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando as regras das classes de palavras, analise a sentença “[...] o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar [...]” e assinale a alternativa correta.
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando os processos de formação de palavras por derivação e por composição, assinale a alternativa que regra. apresenta a relação correta.
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando as regras para a divisão silábica, assinale a alternativa em que todas as palavras estão separadas corretamente.
Texto para as questões de 1 a 10.
Texto de Clarice Lispector.
1 Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser
humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de
algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
5 Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um
destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho
medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso
de mais do que isso.
10 Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova
de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não
é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro
15 de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária
pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer:
tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de
tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
20 Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade
intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique
uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de
precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
25 A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Fonte: https://www.culturagenial.com/clarice-lispector-textos-poeticos-comentados/.
Considerando as regras de tonicidade, assinale a alternativa correta em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra.
Em relação ao anexo de riscos fiscais da lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e ao relatório de gestão fiscal, julgue o item que se segue.
Por constituírem uma ameaça ao equilíbrio das contas públicas, os precatórios judiciais devem integrar o anexo de riscos fiscais
da LDO.
Em relação ao anexo de riscos fiscais da lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e ao relatório de gestão fiscal, julgue o item que se segue.
O demonstrativo da disponibilidade de caixa e dos restos a pagar, parte integrante do relatório de gestão fiscal, visa, entre outros
objetivos, conferir transparência ao equilíbrio entre a inscrição em restos a pagar não processados e a disponibilidade de caixa.
Acerca da materialidade no planejamento e na execução da auditoria e de eventos subsequentes, julgue o item a seguir.
É permitido ao auditor assumir que os usuários detêm o
entendimento de que as demonstrações contábeis auditadas
foram elaboradas considerando-se níveis de materialidade.
Acerca da materialidade no planejamento e na execução da auditoria e de eventos subsequentes, julgue o item a seguir.
Evento subsequente é aquele ocorrido após o encerramento e
a publicação das demonstrações contábeis.
Em relação à avaliação das distorções identificadas durante a auditoria e às auditorias de demonstrações contábeis de grupos, julgue o item subsequente.
No contexto do trabalho do auditor, considera-se diferença a
distorção não corrigida entre o valor de um item nas
demonstrações contábeis e o valor do mesmo item no
relatório financeiro de uso da entidade.
Em relação à avaliação das distorções identificadas durante a auditoria e às auditorias de demonstrações contábeis de grupos, julgue o item subsequente.
Para componentes não significativos, a equipe encarregada
do trabalho do grupo deve executar procedimentos analíticos
no nível de grupo.
Julgue o item seguinte, a respeito de auditoria de elementos das demonstrações contábeis, procedimentos analíticos, avaliação de riscos, responsabilidade do auditor frente a fraudes nas demonstrações contábeis e tecnicidade aplicada à auditoria de partes relacionadas.
Ao planejar os procedimentos adicionais de auditoria, o
auditor deve considerar a probabilidade de distorção no nível
da divulgação relevante devido às características particulares
do saldo das contas, da classe e do saldo das transações com
partes relacionadas.
Julgue o item seguinte, a respeito de auditoria de elementos das demonstrações contábeis, procedimentos analíticos, avaliação de riscos, responsabilidade do auditor frente a fraudes nas demonstrações contábeis e tecnicidade aplicada à auditoria de partes relacionadas.
Ao aplicar procedimentos analíticos planejados para detectar
uma distorção relevante, o auditor deve basear-se na
expectativa da existência da informação de dado contábil e
na percepção de que ela continue na ausência de condições
não conhecidas ou daquelas que indiquem o contrário.
Julgue o item seguinte, a respeito de auditoria de elementos das demonstrações contábeis, procedimentos analíticos, avaliação de riscos, responsabilidade do auditor frente a fraudes nas demonstrações contábeis e tecnicidade aplicada à auditoria de partes relacionadas.
Dada a dependência entre as partes relacionadas, sob
nenhum aspecto o auditor pode se esquivar de obter
conhecimento suficiente para concluir que as demonstrações
contábeis publicadas estão adequadas.