Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de rio das antas - sc
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Use o parágrafo, abaixo, para responder à questão.
No que se refere aos estudos sobre o conceito de campo, Michel Paty observa que o fato de Einstein não compartilhar de uma "visão eletromagnética do mundo" pode ter sido importante para a crítica que vai operar na construção da teoria da relatividade. Na verdade, Einstein considerava que tanto a teoria eletromagnética quanto a mecânica clássica não eram absolutas e definitivas. A conclusão de Paty é clara: "a insatisfação com referência à teoria eletromagnética de então foi o ponto de partida do raciocínio de Einstein". Gostaríamos, no entanto, de nossa parte, de observar que na medida em que as equações exprimissem domínios bem estabelecidos de fenômenos da natureza, elas seriam um ponto de partida sólido para as futuras reformulações teóricas, como Einstein deixa claro em suas Notas autobiográficas em relação à transição da mecânica newtoniana à relatividade geral.
Fonte adaptada:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-
31662005000400013#:~:text=No%20que%20se%20refere%20aos,constru%C
3%A7%C3%A3o%20da%20teoria%20da%20relatividade
Use o texto para responder à questão.
Vieses Ideológicos O vocábulo ideologia é um dos mais complexos em ciências sociais. Foi criado e apresentado por Destutt de Tracy em seu livro Eléments d’Idéologie, publicado em 1801. Tracy tinha a pretensão de elaborar uma ciência da gênese das ideias. Porém, no decorrer do tempo, o vocábulo adquiriu significados os mais diversos, particularmente, no contexto do pensamento sociológico. Aparece na literatura como expressão das ideias de uma época ou como o conjunto da elaboração teórica dos pensadores de um dado período histórico (Augusto Comte); como preconceitos ou pré-noções subjetivas (Emile Durkeim); como expressão de sistemas de crenças (Vilfredo Pareto) ou como falsa consciência das condições materiais de existência e de domínio entre as classes sociais (Karl Marx). Além desses significados, o conceito também adquiriu o sentido de representação da sociedade, base de orientação de programas políticos e, não raras as vezes, é tomado como sinônimo de cosmovisão (visão de mundo). O debate em torno do conceito, portanto, não é trivial. Ao mencionarmos a expressão vieses ideológicos, pressupomos a ideologia como uma forma de justificação de valores, que pode fundamentar não só posições sociais, mas, sobretudo, discursos. Nesse caso, a ideia reporta-se a outra – à impossibilidade da plena neutralidade -, condição que cabe inclusive ao discurso científico.
Fonte:
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2260/1/1.%20Apostila%20-
%20M%C3%B3dulo%201%20-
%20Administra%C3%A7%C3%A3o%20P%C3%BAblica.pdf
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto:
“O aluno posiciona-se em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90 graus e com os braços cruzados sobre o tórax. O avaliador fixa os pés do estudante ao solo. Ao sinal o aluno inicia os movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos nas coxas, retornando à posição inicial (não é necessário tocar com a cabeça no colchonete a cada execução). O avaliador realiza a contagem em voz alta. O aluno deverá realizar o maior número de repetições completas em 1 minuto.”
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_edfis_unioeste_cesarluisacco.pdf
Após análise do excerto, podemos afirmar que o Educador Físico aplica esse tipo de atividade para avaliar:
A imagem acima, que fica na barra de tarefas, é um atalho para executar:
Leia:
Fonte: https://www.comunicaquemuda.com.br/procura-se-um-cerebro/
Um cartaz com a imagem de um cérebro (perdido numa festa em algum sábado ____ noite) ilustra com humor a campanha de prevenção ____ drogas da Above The Influence (Partnership for a Drug-Free America). Além de lembrar que quem abusa de álcool ou usa drogas compromete ____ saúde e ____ funções cerebrais, a peça divulga o telefone da entidade, em Nova York. A criação é da agência Vigilante.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto:
Observe a tira abaixo:
Fonte: https://descomplica.com.br/blog/materiais-deestudo/redacao/resumo-erros-redacao-enem/
Há, na tira, uma sátira da terapia entre o adjetivo (uma figura feminina) e substantivo (uma figura masculina). Para concordância, é necessário o uso de adjetivos neutros ou uniformes. Das opções, abaixo, qual não se enquadra como adjetivo uniforme?
INTOLERÂNCIA NO BRASIL – UM PROBLEMA DE TODOS
O Brasil sempre é citado como uma nação tolerante às diferenças, em relação às variações de raça, gênero, orientação sexual, idade, classe social, aparência, nacionalidade, religião, ideologia política e de ciência física e intelectual. O Brasil, portanto, seria essa sociedade, em que os cidadãos têm direitos iguais, baixo preconceito e pouca discriminação, onde as pessoas conviveriam bem entre si, independentemente de suas características físicas e de seus posicionamentos ideológicos. Que sonho, não? É, mas sabemos que na prática não é bem assim.
No entanto, como podemos medir o quão intolerante o brasileiro realmente é? Uma das formas é a de comparar dados daqui com os do restante do mundo. Pesquisa realizada pelo antropólogo Luiz Mo encontrou um número assustador: 44% dos casos de assassinatos de homossexuais do mundo ocorreram em território brasileiro. O País lidera as estatísticas de mortes da comunidade LGBT.
Já falando sobre racismo, frases como “tão bonita que nem parece negra”, “não fala assim comigo, que não sou suas negas” ou “cabelo ruim” (sobre os cabelos crespos) são comuns nas redes sociais brasileiras, mostrando como a ideia da democracia racial não passa de um mito. Além disso, estatísticas ajudam a comprovar esse racismo velado do País. Enquanto o número bruto de assassinatos de brancos caiu de 19.846 em 2002 para 14.928 em 2012, no mesmo período, o número de negros assassinados subiu de 29.656 para 41.127, quase três vezes mais a quantidade de assassinatos de brancos. Pior: a população negra e parda, segundo o IBGE, dados de 2015, soma 53% dos brasileiros, enquanto a de brancos soma 45,5%. Ou seja: matam-se muito mais negros do que brancos, mesmo.
44% DOS CASOS DE ASSASSINATOS DE HOMOSSEXUAIS DO MUNDO OCORRERAM EM TERRITÓRIO BRASILEIRO.
E esse é só o princípio da discussão sobre a intolerância no Brasil. Somente em 2015, tivemos um aumento de 633% dos casos de xenofobia, sendo que somente 1% destes resultaram em processo judicial. No Congresso Nacional, um deputado deu seu voto sobre o impeachment homenageando um torturador em rede nacional. Até junho de 2016, tivemos mais de 50 casos de linchamentos registrados. Pastores estimulam fiéis em favor da intolerância contra o público LGBT. Quer mais? Negros continuam recebendo salários menores do que os dos brancos. E em um ranking com 83 países, o Brasil aparece em quinto lugar no número de homicídios de mulheres. Também percebemos, já faz tempo, que expressões intolerantes se tornaram mais comuns com a ascensão das redes sociais. E é delas que vamos falar agora.
TEXTO II – CONTINUAÇÃO...
INTOLERÂNCIAS VISÍVEIS E INVISÍVEIS – NÃO SOU INTOLERANTE, MAS...
Tolerar o próximo significa conseguir manter uma relação positiva mesmo com pessoas completamente diferentes de você. Aceitar um elemento diferente da sua cultura, moral, ideologias ou padrões estéticos é essencial para o convívio pacífico em sociedade. Dentre as diversas formas de intolerância, destacamos aquelas visíveis, atos facilmente percebidos como preconceituosos ou discriminatórios, e aquelas invisíveis, atos de discriminação velada, implícita em algum comentário ou comportamento, que muitas vezes passa despercebido por aqueles que não sentem na pele esse tipo de preconceito.
Qual a diferença prática entre o preconceito visível e o invisível? Como podemos localizá-lo? Como podemos saber se estamos sendo preconceituosos se muitas vezes nem percebemos que estamos discriminando alguém? Muita calma: a desconstrução de preconceitos velados não é fácil nem rápida, mas é preciso que tenhamos capacidade de perceber que comentários e atitudes podem causar grandes estragos sobre outras pessoas, que têm sentimentos e se ofendem, assim como você. As intolerâncias visíveis são fáceis de serem identificadas, elas têm alvo explícito e direto. A intolerância feita de maneira direta, para alguém em específico ou para uma figura pública, corresponde a 72% dos casos (mesmo número no gráfico anterior), revelando que esse tipo de intolerância, na maioria dos casos, possui um alvo.
Mas e a intolerância invisível? Ela se esconde em casos cotidianos, e, muitas vezes, nem nos damos conta de nosso comportamento ou comentário preconceituoso. Uma professora manda um bilhete para a mãe de uma de suas alunas negras dizendo que a garota ficaria mais bonita se “abaixasse” o cabelo. O jovem diz para uma pessoa mais velha que ela “já não tem mais idade para certas coisas”. O homem que atravessa a rua ao ver mendigos na sua frente. Quem diz que Bolsa Família é esmola. Os pais que não querem que seu filho brinque com uma criança adotada por homossexuais. E por aí vai.
TOLERAR O PRÓXIMO SIGNIFICA CONSEGUIR MANTER UMA RELAÇÃO POSITIVA MESMO COM PESSOAS COMPLETAMENTE DIFERENTES DE VOCÊ.
Sem ofensas diretas, sem frases odiosas e sem grande alarde, comentários e atitudes como esses são reproduzidos incessantemente no nosso dia a dia, passando muitas vezes despercebidos, e contribuindo para a contínua perpetuação de barreiras e distâncias sociais.
A intolerância, visível ou invisível, está presente em nosso cotidiano: em nossas relações de trabalho e consumo, nos estereótipos que a mídia nos empurra goela abaixo, estruturada em um Estado que pune os mais pobres, implícita em discursos de líderes religiosos, explícita em projetos de lei que querem abolir a discussão de gênero na educação (e a lista, infelizmente, só cresce).
Desconstruir intolerâncias e preconceitos não é nada fácil, mas tornar explícita a intolerância daquilo que é cotidiano, daquilo ao qual não damos o devido valor, é o primeiro passo em busca de uma sociedade mais igualitária e menos segregadora.
Em: https://www.comunicaquemuda.com.br/dossie/nao-sou-intolerantemas/
“Sem ofensas diretas, sem frases odiosas e sem grande alarde, comentários e atitudes como esses são reproduzidos incessantemente no nosso dia a dia, passando muitas vezes despercebidos, e contribuindo para a contínua perpetuação de barreiras e distâncias sociais.”
Na releitura, observa-se as seguintes proposições:
I – diretas, odiosas, grande, sociais, exercem função de adjetivo na oração.
II – incessantemente exerce, na oração, função de ajunto adverbial deslocado temporal.
III – em “perpetuação de barreiras”, a preposição “de” exerce valor semântico de causa.
Está correto o que se afirma em:
INTOLERÂNCIA NO BRASIL – UM PROBLEMA DE TODOS
O Brasil sempre é citado como uma nação tolerante às diferenças, em relação às variações de raça, gênero, orientação sexual, idade, classe social, aparência, nacionalidade, religião, ideologia política e de ciência física e intelectual. O Brasil, portanto, seria essa sociedade, em que os cidadãos têm direitos iguais, baixo preconceito e pouca discriminação, onde as pessoas conviveriam bem entre si, independentemente de suas características físicas e de seus posicionamentos ideológicos. Que sonho, não? É, mas sabemos que na prática não é bem assim.
No entanto, como podemos medir o quão intolerante o brasileiro realmente é? Uma das formas é a de comparar dados daqui com os do restante do mundo. Pesquisa realizada pelo antropólogo Luiz Mo encontrou um número assustador: 44% dos casos de assassinatos de homossexuais do mundo ocorreram em território brasileiro. O País lidera as estatísticas de mortes da comunidade LGBT.
Já falando sobre racismo, frases como “tão bonita que nem parece negra”, “não fala assim comigo, que não sou suas negas” ou “cabelo ruim” (sobre os cabelos crespos) são comuns nas redes sociais brasileiras, mostrando como a ideia da democracia racial não passa de um mito. Além disso, estatísticas ajudam a comprovar esse racismo velado do País. Enquanto o número bruto de assassinatos de brancos caiu de 19.846 em 2002 para 14.928 em 2012, no mesmo período, o número de negros assassinados subiu de 29.656 para 41.127, quase três vezes mais a quantidade de assassinatos de brancos. Pior: a população negra e parda, segundo o IBGE, dados de 2015, soma 53% dos brasileiros, enquanto a de brancos soma 45,5%. Ou seja: matam-se muito mais negros do que brancos, mesmo.
44% DOS CASOS DE ASSASSINATOS DE HOMOSSEXUAIS DO MUNDO OCORRERAM EM TERRITÓRIO BRASILEIRO.
E esse é só o princípio da discussão sobre a intolerância no Brasil. Somente em 2015, tivemos um aumento de 633% dos casos de xenofobia, sendo que somente 1% destes resultaram em processo judicial. No Congresso Nacional, um deputado deu seu voto sobre o impeachment homenageando um torturador em rede nacional. Até junho de 2016, tivemos mais de 50 casos de linchamentos registrados. Pastores estimulam fiéis em favor da intolerância contra o público LGBT. Quer mais? Negros continuam recebendo salários menores do que os dos brancos. E em um ranking com 83 países, o Brasil aparece em quinto lugar no número de homicídios de mulheres. Também percebemos, já faz tempo, que expressões intolerantes se tornaram mais comuns com a ascensão das redes sociais. E é delas que vamos falar agora.
TEXTO II – CONTINUAÇÃO...
INTOLERÂNCIAS VISÍVEIS E INVISÍVEIS – NÃO SOU INTOLERANTE, MAS...
Tolerar o próximo significa conseguir manter uma relação positiva mesmo com pessoas completamente diferentes de você. Aceitar um elemento diferente da sua cultura, moral, ideologias ou padrões estéticos é essencial para o convívio pacífico em sociedade. Dentre as diversas formas de intolerância, destacamos aquelas visíveis, atos facilmente percebidos como preconceituosos ou discriminatórios, e aquelas invisíveis, atos de discriminação velada, implícita em algum comentário ou comportamento, que muitas vezes passa despercebido por aqueles que não sentem na pele esse tipo de preconceito.
Qual a diferença prática entre o preconceito visível e o invisível? Como podemos localizá-lo? Como podemos saber se estamos sendo preconceituosos se muitas vezes nem percebemos que estamos discriminando alguém? Muita calma: a desconstrução de preconceitos velados não é fácil nem rápida, mas é preciso que tenhamos capacidade de perceber que comentários e atitudes podem causar grandes estragos sobre outras pessoas, que têm sentimentos e se ofendem, assim como você. As intolerâncias visíveis são fáceis de serem identificadas, elas têm alvo explícito e direto. A intolerância feita de maneira direta, para alguém em específico ou para uma figura pública, corresponde a 72% dos casos (mesmo número no gráfico anterior), revelando que esse tipo de intolerância, na maioria dos casos, possui um alvo.
Mas e a intolerância invisível? Ela se esconde em casos cotidianos, e, muitas vezes, nem nos damos conta de nosso comportamento ou comentário preconceituoso. Uma professora manda um bilhete para a mãe de uma de suas alunas negras dizendo que a garota ficaria mais bonita se “abaixasse” o cabelo. O jovem diz para uma pessoa mais velha que ela “já não tem mais idade para certas coisas”. O homem que atravessa a rua ao ver mendigos na sua frente. Quem diz que Bolsa Família é esmola. Os pais que não querem que seu filho brinque com uma criança adotada por homossexuais. E por aí vai.
TOLERAR O PRÓXIMO SIGNIFICA CONSEGUIR MANTER UMA RELAÇÃO POSITIVA MESMO COM PESSOAS COMPLETAMENTE DIFERENTES DE VOCÊ.
Sem ofensas diretas, sem frases odiosas e sem grande alarde, comentários e atitudes como esses são reproduzidos incessantemente no nosso dia a dia, passando muitas vezes despercebidos, e contribuindo para a contínua perpetuação de barreiras e distâncias sociais.
A intolerância, visível ou invisível, está presente em nosso cotidiano: em nossas relações de trabalho e consumo, nos estereótipos que a mídia nos empurra goela abaixo, estruturada em um Estado que pune os mais pobres, implícita em discursos de líderes religiosos, explícita em projetos de lei que querem abolir a discussão de gênero na educação (e a lista, infelizmente, só cresce).
Desconstruir intolerâncias e preconceitos não é nada fácil, mas tornar explícita a intolerância daquilo que é cotidiano, daquilo ao qual não damos o devido valor, é o primeiro passo em busca de uma sociedade mais igualitária e menos segregadora.
Em: https://www.comunicaquemuda.com.br/dossie/nao-sou-intolerantemas/