Questões de Concurso
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A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas [...]. Não se pode considerar a EJA e o novo conceito que a orienta apenas como um processo inicial de alfabetização. A EJA busca formar e incentivar o leitor de livros e das múltiplas linguagens visuais juntamente com as dimensões do trabalho e da cidadania [...]; os desfavorecidos frente ao acesso e permanência na escola devem receber proporcionalmente maiores oportunidades que os outros. Por esta função, o indivíduo que teve sustada sua formação, qualquer que tenha sido a razão, busca restabelecer sua trajetória escolar de modo a readquirir a oportunidade de um ponto igualitário no jogo conflitual da sociedade.
(Parecer CNE/CEB n° 11/00 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos)
A função da EJA referida no excerto é a
Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999), fundamentadas na teoria de Piaget, desenvolveram uma psicogênese da língua escrita. Analisando escritas infantis, elas identificaram cinco níveis sucessivos na evolução da escrita das crianças. Em certa ocasião, as pesquisadoras solicitaram a uma criança que escrevesse as palavras “sapo, pato, urso e coelho”. A produção escrita da criança foi a seguinte:
MINMA = sapo
MIMIT = pato
OTIM = urso
OBTMN = coelho
Analise essa produção e assinale a alternativa correta
quanto ao nível de escrita representado pela criança.
Vera Lúcia é professora no Ensino Fundamental I. No corrente ano, ela assumiu uma classe de 2° ano e notou que muitos alunos tinham dificuldades na área de leitura e escrita. Por isso, ela decidiu aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto e começou lendo o livro Ler e escrever na escola, de Delia Lerner.
Um ponto que chamou a atenção da professora na leitura do referido livro foi o tratamento da escola como micros-sociedade de leitores e escritores. Isso significa que é importante refletir sobre o sentido da leitura na escola.
De acordo com Lerner (2002), “para que a leitura como objeto de ensino não se afaste demasiado da prática social que se quer comunicar, é imprescindível representar – ou reapresentar – na escola os diversos usos que ela tem na vida social”. Em consequência, cada situação de leitura responderá a dois propósito:
A reivindicação do direito à diferença e a consequente valorização das diferenças na sociedade pós-moderna requer a integração das diferenças no currículo escolar e a sua consideração como elemento enriquecedor do currículo do processo de construção do conhecimento de si, do outro e do mundo.
(Formosinho; Machado, In: Kishimoto; Oliveira, 2013)
Com essa afirmação, os autores pretendem defender, no âmbito da pedagogia da infância, a
A democratização do poder restituiu ao povo uma tal soma de autonomia que em todos os ramos de administração é hoje indispensável consultar e satisfazer suas necessidades. Já que a revolução entregou ao povo a direção de si mesmo, nada é mais urgente do que cultivar-lhe o espírito, dar-lhe a elevação moral de que ele precisa, formar-lhe o caráter, para que saiba querer.
(Teixeira, 1956)
O trecho reproduz parte do discurso de Anísio Teixeira no Congresso do Ensino Primário, de São Paulo, em 1956. Na ocasião, o educador brasileiro defendeu
Leia a charge.
Michael Phelps – medalhista olímpico de natação.
Usain Bolt – medalhista olímpico de atletismo.
Simone Biles – medalhista olímpica de ginástica artística.
Levando-se em consideração as três situações, é correto
concluir que a charge traz uma crítica
Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs
Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.
Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.
Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.
Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.
Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.
Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.
Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.
Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.
Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.
(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)
1
egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.