Questões de Concurso Comentadas para if-se

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Q2606347 História
Leia o texto a seguir.

Menor de oito anos, propriedade do funcionário público José Joaquim Moreira. O crime foi confessado pelo menor Nicolau Teixeira da Cunha, que acusou como seu parceiro o caixeiro português Antônio Pereira da Silva. Este alegou ao subdelegado que apenas tratara de lavar a menina por estar ensanguentada e chorando. Ele fora desmentido pela vítima e por um moleque da casa que levara a negrinha a pedido do caixeiro. O corpo de delito foi procedido pelos doutores Manuel Antunes de Sales (1817-1864) e pelo baiano Francisco Sabino Coelho de Sampaio. Os médicos declararam achar a menor ‘estuprada e com as partes sexuais tão dilaceradas, intumescidas e ensangüentadas que fazia consternar.

CORREIO SERGIPENSE. APUD: CARDOSO, A. Escravidão em Sergipe. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, n. 34, 2003-2005, p. 61 e 62. [Adaptado].

Casos como o apresentado suscitaram qual comportamento dos escravizados no Sergipe?
Alternativas
Q2606345 História
Leia o texto a seguir.

Bem como uma grande preocupação do período da higienização. O século XIX assistiu a várias epidemias, dentre elas a de cólera bem como ao crescimento de um discurso higienista. Na Província de Sergipe, a cólera chegou em 1855 e fez inúmeras vítimas entre escravizados e livres, nas diversas regiões, com o isso ocorreu a difusão do discurso citado e das práticas higienistas.
CUNHA, Joceneide. Senzalas de palha, choças e choupanas: apontamentos sobre a história da moradia escrava nas terras sergipanas (1801-1888). Revista Do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, n. 46, 2016. [Adaptado].


Qual foi uma das medidas feitas para mitigar os efeitos da situação descrita?
Alternativas
Q2606344 História
São cidades sergipanas reconhecidas como cidades históricas:
Alternativas
Q2606340 História

Leia o texto a seguir.



Do que valem as roupas caras, se não tem atitude?

Do que vale a negritude, se não pô-la em prática?

A principal tática, herança de nossa mãe África!

A única coisa que não puderam roubar!

Se soubessem o valor que a nossa raça tem,

Tingiam a palma da mão pra ser escura também!

Mas nosso júri é racional, não falha!

Não somos fã de canalha!

Quero nos devolver o valor, que a outra raça tirou.

Esse é meu ponto de vista. Não sou racista, morou?

Escravizaram sua mente e muitos da nossa gente.

Mas você, infelizmente,

Sequer demonstra interesse em se libertar.

Essa é a questão: autovalorização.

Esse é o título da nossa revolução.

O verdadeiro negro tem que ser capaz

De remar contra a maré, contra qualquer sacrifício.



RACIONAIS MC’s. Juri Racional. Disponível em < https://www.letras.mus.br/racionais-mcs/63440/>. Acessado em 31 de maio de 2024. [Adaptado].




De que forma a denúncia do texto contribuiu para desmantelar as heranças da escravidão no Brasil?

Alternativas
Q2606339 História
Leia o texto a seguir.

De qualquer modo, deve-se atribuir a tais sentimentos ou idéias de obrigações de paternidade da parte de alguns patriarcas, considerável influência na interpretação das condições de raça e classe que desde os começos da colonização do Brasil vêm se verificando no nosso País e resultando em constantes transferências de indivíduos de côr, da classe a que pareciam condenados pela condição da raça materna e, até certo ponto, dêles - a condição de dominados - menos para a condição de dominadores que para a de marginais ou intermediários entre dominadores ou dominados. As transferências de indivíduos e até de grupos inteiros, por esse e por outros meios, de um para outro plano social, é que, acentuando-se, tornaram-se, desde fins do século XVIII, mas, principalmente, durante o século XIX, um dos estímulos mais fortes ao desenvolvimento de formas chamas individuais e, ao mesmo tempo, étnica.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano – vol 2. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 356. [Adaptado].


O texto relativiza a outra interpretação da história brasileira que 
Alternativas
Respostas
46: A
47: B
48: C
49: C
50: C