Questões de Concurso
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( ) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
( ) O referido documento orienta as políticas públicas e a elaboração, o planejamento, a execução e a avaliação de propostas pedagógicas e curriculares de Educação Infantil.
( ) Além das exigências expressas nessas diretrizes, é opcional às instituições educativas que observem as legislações estadual e municipal atinentes ao assunto, bem como as normas do respectivo sistema.
( ) Proposta pedagógica ou projeto político-pedagógico é o plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças que nela são educadas e cuidadas.
( ) As propostas pedagógicas são documentos elaborados pela direção e por uma equipe de professores para serem apresentados para a comunidade escolar.
I. Trata-se de um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
II. É concebido como uma forma institucionalizada de transmitir a cultura de uma dada sociedade, garantindo a reprodução e a recriação cultural e social de seus conteúdos.
III. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil estabelecem como eixos do currículo a interação, a brincadeira e o cuidado.
IV. As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, devem estabelecer modos de integrar diferentes experiências.
I. O acompanhamento do trabalho pedagógico dá-se pela observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano.
II. A avaliação pode ser constituída a partir da utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.).
III. A avaliação do trabalho pedagógico garante a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental).
IV. Deve-se elaborar documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças, cujo objetivo é quantificar o processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares da criança na Educação Infantil.
V. A avaliação na Educação Infantil não tem objetivo de seleção, promoção ou classificação das crianças e cumpre a função de indicar a retenção das crianças nesse segmento.
Para a efetivação de seus objetivos, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem, entre outras questões:
• a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo __________ ao processo educativo;
• a __________ das dimensões expressivomotora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
• a __________ pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;
• o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão __________ e a consideração dos saberes da comunidade;
• o reconhecimento das __________ etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades.
“A incorporação das creches aos sistemas educacionais não necessariamente tem proporcionado a superação da concepção __________. A falta de verbas para a educação infantil tem até estimulado novas divisões, por idades: apenas os pequenos, de 0 a 3 anos, frequentariam as creches; e os maiores, de 4 a 6, seriam usuários de pré-escolas; são várias as notícias de municípios cindindo centros de educação infantil e limitando o atendimento em período integral. Mas as instituições nunca foram assim e as creches quase sempre atenderam crianças de 0 a 6 anos, ou mesmo as com mais idade - excluídas da escola regular ou em período complementar a esta. De outra parte, sempre existiram pré-escolas apenas para crianças acima de 3 ou 4 anos. A instituição educacional criada para as crianças até 3 anos, a creche, surgiu __________ àquelas destinadas às crianças maiores.”
KUHLMAN JR., M. Histórias da educação infantil brasileira. Rev. Bras. Educ., n. 14, maio 2000.
“Diferenciar grupos humanos ou pessoas por atributos classificatórios que permitam separar o ‘eu’ do ‘outro’ e o ‘nós’ do ‘eles’ é constitutivo das culturas humanas, permitindo a construção das identidades culturais. A história ocidental poderia ser narrada da ótica da diferenciação de povos, de segmentos sociais, de grupos religiosos, de pessoas. Como a identidade e a diferença não são dados da natureza, mas criações do mundo cultural e social, usamos, muitas vezes, marcadores para __________ grupos sociais – sexo, idade, cor da pele, língua, configuração do corpo, entre outros – que são, também, construções sociais e históricas. Portanto, não sendo um dado da __________ e não sendo uma palavra nova, o termo [diversidade] carrega uma polissemia que permite sentidos, valências, usos e propostas políticas variadas. Ou seja, a polissemia não é neutra: aos sentidos se associam posições que tanto valorizam quanto desqualificam o enfoque da diferença humana, nacional, racial, sexual, cultural, etária, física”. (ROSEMBERG, 2014, p. 747).
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação infantil e relações raciais: a tensão entre igualdade e diversidade. Cadernos de Pesquisa. [online]. 2014, v. 44, n.153, p.742-759. ISSN 0100-1574. https://doi.org/10.1590/198053142856.
Vigotski, L. S. (2009). La imaginación y el arte en la infancia. 9. ed. Madrid: Ediciones Akal (trabalho original publicado em 1930).
I. Permite compreender como, gradativamente, a imaginação possibilita ao homem se apropriar das produções materiais e simbólicas, transformando-as.
II. Ocupa-se em compreender como o sujeito da linguagem se constitui, e a partir disso tem-se a necessidade de criticar as leituras que essencializam e universalizam os processos de constituição dos sujeitos.
III. Compreende que o conjunto de reações emocionais (choro, raiva, sono, regozijo etc.) independe da integração entre pensamento, afeto e imaginação.
IV. Entende que o desenvolvimento mental e o motor estão intimamente correlacionados desde sua origem, todavia independem da relação dialética entre social e individual.
V. Auxilia na compreensão do desenvolvimento das emoções, sendo este um aspecto central a ser considerado na constituição da singularidade.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, em seu art. 14, “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica [...]”:
I. com a participação da comunidade escolar na administração da instituição. II. de acordo com o entorno em que a instituição está inserida. III. de acordo com as peculiaridades da instituição. IV. com a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político-pedagógico. V. com a participação da comunidade escolar em conselhos escolares.
( ) Considerar noções que localizam individualmente os processos de segregação, desconsiderando as leituras que historicizam os processos de exclusão social.
( ) Preterir os aspectos sociológicos e psicológicos, com valoração única aos aspectos cognitivos.
( ) Naturalizar lógicas de (re)produção de violências, assumindo as perspectivas relacionais.
( ) Criticar uma visão de instituição que ignora os diferentes contextos familiares, cuidando para que as desigualdades sociais não se convertam em desvantagens escolares.
( ) Refutar modos de operar que historicamente legitimaram práticas institucionais de subordinação, marginalização e exclusão das diferenças.
I. Observar as crianças a partir do olhar comparativo, hierarquizando modos de aprender e de demonstrar o que se aprendeu.
II. Considerar os debates anticapacitistas, que possibilitam o reconhecimento das linguagens e corporeidades distintas das crianças.
III. Apresentar os marcadores identitários nas descrições individuais do percurso formativo das crianças, considerando que estes se constituem sócio-historicamente.
IV. Considerar que o reconhecimento das diferenças identitárias é produtor de situações de desigualdade e vulnerabilidade social.
V. Contribuir para processos de desenvolvimento-aprendizagem pautados na naturalização das diferenças biológicas.
( ) Analisar, no cotidiano das instituições, as possíveis barreiras arquitetônicas, atitudinais e/ou tecnológicas que dificultam a participação da pessoa com deficiência em igual condição de aprendizado.
( ) Assegurar o direito das crianças com deficiência no contexto institucional, mantendo-se alinhado(a) às práticas e processos de determinismos e essencialização das diferenças.
( ) Planejar práticas pedagógicas anticapacitistas independentemente de haver crianças com deficiência, visando contribuir para a redução da segregação social.
( ) Promover, no âmbito educativo, relações sociais com todos os sujeitos com deficiência, atento(a) aos processos compensatórios, contrários a práticas pedagógicas inclusivas.
( ) Planejar situações cotidianas de acessibilidade considerando unilateralmente a avaliação de instrumentos que tratam dos impedimentos de natureza física, mental, intelectual e sensorial.
( ) Cuidado e educação são eixos da prática pedagógica com vistas a assegurar as experiências coletivas.
( ) As brincadeiras e as interações, assim como a indissociabilidade entre cuidar e educar, devem ser consideradas para a garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês e das crianças.
( ) As brincadeiras e as interações se concretizam cotidianamente nas possibilidades, por exemplo, de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
( ) As brincadeiras e as interações necessitam garantir a acessibilidade de crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
( ) As interações e o cuidado são eixos estruturantes que conduzem a organização dos tempos, espaços e materiais pedagógicos.
( ) Estão inevitavelmente articulados a questões epistemológicas, políticas e praxiológicas.
( ) Estão vinculados à noção de currículo, que é contrária à organização de tempos e espaços que atendam às necessidades individuais das crianças.
( ) Envolvem prioritariamente os tempos e espaços, em detrimento da rotina pedagógica e dos ambientes de aprendizagem.
( ) Revelam, entre outras concepções, as de criança, Educação Infantil, currículo e proposta pedagógica.
( ) Buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico.
“Cabe __________, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia-intérprete, bem como de __________ dos estudantes com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio __________ no cotidiano escolar.”
“Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos estudantes, constituindo oferta __________ dos sistemas de ensino. Deve ser realizado no __________ da classe comum, na própria escola ou __________ que realize esse serviço educacional.”