Questões de Concurso
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Com base nas pesquisas de Nilma Lino Gomes, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
( ) Tanto o desenvolvimento biológico quanto o domínio das práticas culturais existentes no nosso meio são imprescindíveis para a realização do acontecer humano. Este último, enquanto uma experiência que atravessa toda sociedade e toda cultura, não se caracteriza somente pela unidade do gênero humano, mas, sobretudo, pela riqueza da diversidade.
( ) A diversidade é um componente exclusivo da dimensão cultural da humanidade. Ela se faz presente na produção de práticas, saberes, valores, linguagens, técnicas artísticas, científicas, representações do mundo e experiências de sociabilidade e de aprendizagem.
( ) Por mais que a diversidade seja um elemento constitutivo do processo de humanização, há uma tendência nas culturas, de um modo geral, de ressaltar como positivos e melhores os valores que lhe são próprios, gerando certo estranhamento e, até mesmo, uma rejeição em relação ao diferente. É o que chamamos de etnocentrismo. Esse fenômeno, quando exacerbado, pode se transformar em práticas xenófobas (aversão ou ódio ao estrangeiro) e em racismo (crença na existência da superioridade e inferioridade racial).
( ) A presença da diversidade no processo de formação humana sempre garante um trato positivo dessa diversidade para os sujeitos.
( ) Os diferentes contextos históricos, sociais e culturais, permeados por relações de poder e dominação, são acompanhados de uma maneira tensa e, por vezes, ambígua de lidar com o diverso. Nessa tensão, a diversidade pode ser tratada de maneira desigual e naturalizada.
I. Ocupa-se dos fatos relacionados ao fenômeno educacional, atentando, sobretudo, para o sistema educacional em sociedades complexas, tendo a escola como um de seus principais objetos.
II. Trata das funções sociais da escola, das relações educacionais em diferentes contextos sociais e da relação entre professores(as) e estudantes.
III. Ocupa-se da problemática da igualdade de oportunidades, da constituição de identidades, das transmissões de saber e de tudo o que envolve o processo de socialização e de reprodução social e cultural.
IV. Debruça-se em defender os artefatos sociais que objetivam legitimar políticas públicas de educação pautadas em práticas segregadoras e meritocráticas.
I. O princípio dialógico/interpretativo da avaliação: avaliar como um processo de enviar e receber mensagens entre educadores(as) e educandos(as) e no qual se abrem espaços de produção de múltiplos sentidos para esses sujeitos. A intenção é a de convergência de significados, de diálogo, de mútua confiança para a construção conjunta de conhecimentos.
II. O princípio da reflexão prospectiva: avaliar como um processo que se embasa em leituras positivas das manifestações de aprendizagem dos(as) estudantes, olhares férteis em indagações, buscando ver além de expectativas fixas e refutando-as inclusive: quem o(a) estudante é, como sente e vive as situações, o que pensa, como aprende, com que aprende? Uma leitura que intenciona, sobretudo, planejar os próximos passos, os desafios seguintes ajustados a cada estudante e aos grupos.
III. O princípio da reflexão-na-ação: avaliar como um processo mediador se constrói na prática. O(a) professor(a) aprende a aprender sobre os(as) estudantes na dinâmica própria da aprendizagem, ajustando constantemente sua intervenção pedagógica a partir do diálogo que trava com eles(as), com outros(as) professores(as), consigo próprio, refletindo criticamente sobre o processo em andamento e evoluindo em seu fazer pedagógico. O que se faz com o que se vê? A reflexão e a comunicação com os(as) estudantes devem ser consideradas processos interdependentes. Significados compartilhados entre educadores(as) e educandos(as) passam a fazer parte do mundo de crianças e jovens por um processo de contínua negociação, iniciada e orientada por um(a) professor(a).
I. Atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das instituições de Ensino Superior e nos serviços.
II. Disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o(a) candidato(a) com dificuldades de aprendizagem informe os recursos necessários para sua participação.
III. Disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do(a) candidato(a) com deficiência.
IV. Dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo(a) candidato(a) com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade.
V. Tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.
I. Avaliação Externa in loco de Instituições de Educação Superior e Cursos de Graduação – Avaliação in loco II. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade III. Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – Encceja IV. Exame Nacional do Ensino Médio – Enem V. Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb
( ) A Antropologia da Educação contemporânea pode se concentrar em tópicos como educação e multiculturalismo, pluralismo educacional, pedagogia culturalmente relevante ou desencontro entre modos de saber valorizados na escola e aqueles valorizados em casa ou em diferentes comunidades.
( ) Desde seus primórdios, os antropólogos da educação vêm considerando tanto a educação informal como a não formal.
( ) O grande objetivo da Antropologia da Educação é estudar como ocorre o processo de inserção escolar das crianças que apresentam resistências para aprender e não querem frequentar os bancos escolares.
( ) O trabalho inicial da Antropologia da Educação se concentrou bastante na aculturação, questionando como as crianças aprendem uma cultura, ou na socialização, que poderia ser definida como o processo de aprendizagem de normas e ideologias sociais.
( ) A Antropologia da Educação está comprometida com uma noção muito ampla de educação definida como esforços continuados para mudar tanto a si como a seus pares por meio de reflexões coletivas muitas vezes difíceis.
I. Pré-operacional II. Comunicação emocional III. Comunicação íntima pessoal IV. Jogo de papéis V. Operacional
I. Campo de conhecimentos e saberes de pluralidade epistêmica, em que as questões “teoria e prática”, “ensinar e aprender” e “conteúdo e forma” estão relacionadas.
II. Constituída por uma relação tensionada entre epistemes diversas, exigindo uma postura diferenciada de diálogo permanente entre elas, em contínuo movimento de construção social e cultural.
III. Assentada em uma prática pedagógica corporificada nos sujeitos que a fazem, professores e estudantes ensinando e aprendendo, situando-se nos conhecimentos plurais de seu campo em suas especificidades e nos diálogos que fazem com outras epistemes.
IV. Artefato voltado exclusivamente à produção de técnicas meritocráticas pautadas na perspectiva de aprendizagem linear.
( ) Em uma perspectiva restrita, currículo se reduz ao sentido da grade curricular, onde estão informadas as disciplinas, tempos e cargas horárias de desenvolvimento de conteúdos.
( ) Em perspectivas mais amplas, o conceito de currículo foi assumido como trajetória humana, vinculado ao sentido etimológico da palavra. Cada estudante faz seu percurso e o currículo é o conjunto de experiências por ele(ela) vivido, incluindo os processos escolarizados
( ) O currículo concebido de maneira restrita tem o sentido de uma estrutura que atua como dispositivo que aprisiona ou que, por meio de uma escala, distribui e determina a ordem de saberes e a sequência das atividades planejadas.
( ) A definição de um currículo mais amplo o aproxima de uma prática formativa na vida dos(as) estudantes e das suas experiências. Nessa perspectiva, o currículo é visto como uma narrativa ou uma trajetória que envolve experiências da vida intra e extraescolares dos(as) estudantes.
I. Tendências pedagógicas liberais II. Tendência tradicional III. Tendência tecnicista IV. Tendência libertadora V. Tendências progressistas
( ) Promove(m) uma análise crítica das realidades sociais.
( ) Articula(m)-se diretamente com o sistema produtivo, com o objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, formando mão de obra especializada para o mercado de trabalho.
( ) O indivíduo deve se adaptar às normas e valores da sociedade de classe.
( ) Centraliza(m)-se na discussão de temas sociais e políticos e o(a) professor(a) coordena as propostas, atuando juntamente com os(as) estudantes.
( ) Primeira(s) instituída(s) no Brasil.
1 – Somativa 2 – Diagnóstica 3 – Formativa
( ) Realizada comumente no fechamento de um ciclo de aprendizado, seja ele anual, semestral, trimestral etc. Para quantificar e categorizar os resultados, geralmente as instituições de ensino estabelecem critérios como conceitos ou notas médias a serem atingidos pelos(as) estudantes.
( ) A sua proposta se baseia em avaliar o(a) estudante de forma particular, considerando as suas principais necessidades e os seus desafios no processo de ensino. Esse tipo de avaliação vem para dar ao(à) estudante o papel de coautor(a) no desenvolvimento de sua aprendizagem.
( ) É uma ferramenta que traz informações sobre o quanto os(as) estudantes dominam determinados conhecimentos. É possível, dessa forma, mapear os pontos fortes e as demandas/necessidades da turma e de cada estudante. As informações oferecidas devem, a partir de então, guiar o planejamento docente e a escolha por intervenções pedagógicas adequadas, como forma de promover a recuperação dos pontos identificados como fracos.
I. Consciência política e histórica da diversidade II. Fortalecimento de identidades e de direitos III. Propostas que visem segregar a população negra que sofre discriminação IV. Ações educativas de combate ao racismo e às discriminações
I. Igualdade II. Liberdade III. Participação IV. Centralização das decisões V. Meritocracia
( ) Atribuições de autonomia universitária poderão ser estendidas a instituições que comprovem alta qualificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliação realizada pelo poder público.
( ) Caberá à União assegurar, anualmente, em seu orçamento geral, recursos suficientes para manutenção e desenvolvimento das instituições de Educação Superior por ela mantidas.
( ) As instituições públicas de Educação Superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional.
( ) Em qualquer caso, os docentes ocuparão 90% dos assentos em cada comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e de modificações estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes.
( ) Nas instituições públicas de Educação Superior, o professor é obrigado a lecionar o mínimo de 14 horas semanais de aulas.
I. eurocêntrica. II. democrática. III. multicultural. IV. pluriétnica.
I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento linear.
II. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
III. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive.
IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.
V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual segmentada e sistematizadora do conhecimento de cada geração.
I. Respeito à liberdade e apreço à tolerância II. Garantia de padrão de qualidade seguindo os princípios da meritocracia escolar III. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais IV. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino V. Respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva