Questões de Concurso
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O professor de sociologia deve instruir seus alunos a analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira — com base na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes —, propor medidas para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia.
O estudante deve adquirir a habilidade de analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica.
O aluno deve ser estimulado a desenvolver a competência de analisar as relações de produção, capital e trabalho apenas em seu território, seu contexto e sua cultura, discutindo o papel dessas relações na construção, na consolidação e na transformação da sua sociedade.
O estudante de sociologia deve ser incentivado a desenvolver a competência de analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
O estudante deve adquirir a competência de permanecer indiferente diante das diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos e neutros e respeitando os direitos humanos.
O ensino-aprendizagem de química deve ocorrer de modo contextualizado, contando com recursos e métodos que auxiliem na construção diária das concepções sobre a ciência química. Desse modo, faz-se importante a identificação de práticas metodológicas que se sobressaiam no contexto educacional e que auxiliem os discentes a compreenderem os conteúdos propostos de forma ativa e participativa.
Os exercícios devem receber atenção especial durante o processo de ensino e de aprendizagem; nesse caso, seu uso deve ser descontextualizado dos entendimentos atuais sobre a aprendizagem escolar da química, o que diminui a motivação dos estudantes, a regulação e o controle dos estudantes em sala de aula.
No Ensino Médio, a parte da BNCC referente à área de ciências da natureza e suas tecnologias, integrada por biologia, física, química, filosofia e sociologia, propõe integrar a interpretação de fenômenos naturais e sociais aos processos tecnológicos, de modo a possibilitar aos estudantes a apropriação de conceitos, procedimentos e teorias dos diversos campos. Cria condições para que possam explorar os diferentes modos de pensar e de falar da cultura científica, situando-a em diferentes contextos históricos e sociais, possibilitando-lhes apropriar-se dessas linguagens específicas, e propõe um aprofundamento conceitual nas temáticas matéria e energia, vida e evolução e terra e universo.
Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no Ensino Médio, a área de ciências da natureza e suas tecnologias deve se comprometer, assim como as demais, com a formação dos jovens para o enfrentamento dos desafios da contemporaneidade, na direção da educação integral e da formação cidadã.
No Distrito Federal, o Currículo em Movimento do Novo Ensino Médio propõe dialogar, de maneira contínua e propositiva, com as diferentes concepções político-pedagógicas, com vistas à formação de cidadãos conscientes, sob a concepção multiculturalista, para a efetiva práxis dos direitos humanos e valores sociais.
A avaliação inicial tem por objetivo detectar os obstáculos que os alunos encontrarão durante o processo de construção do conhecimento. A avaliação, ao longo do processo de ensino, permite identificar os conhecimentos aprendidos e determinar a sua qualidade. A avaliação, ao final do processo de ensino, serve para obter informações sobre os procedimentos intuitivos que o estudante tende a utilizar para aprender e se comunicar.
O professor tem papel fundamental no processo avaliativo e, por isso, necessita estimular e incentivar o estudante, com estratégias diferenciadas, possibilitando o acolhimento, a integração e a inclusão dos sujeitos do conhecimento. O professor deve oferecer oportunidade para que os educandos participem dos trabalhos em grupo e(ou) individuais, troquem ideias e se expressem.
Diferentes estratégias de ensino podem oferecer melhores condições para a aprendizagem do conhecimento científico. As atividades experimentais podem ser trabalhadas com esse objetivo, pois consistem em uma alternativa eficiente para a resolução de problemas práticos, sendo uma abordagem coerente e eficaz para o ensino de química no Ensino Médio.
Ao organizar o laboratório de química na escola, o professor deve observar alguns cuidados para favorecer o bom desenvolvimento das atividades experimentais. Esses cuidados incluem, entre outros: ter um armário para guardar reagentes que provocam risco à saúde; deixar os reagentes organizados em grupos com etiquetas; evitar que as substâncias sejam armazenadas sem considerar a compatibilidade; evitar que as substâncias fiquem expostas ao calor; e verificar a ventilação do ambiente.
A instrumentação para o ensino de química é um estudo de caráter teórico, que tem como objetivo subsidiar a construção de modelos abstratos para o ensino. Pela ausência de atividades experimentais, essa metodologia não compreende, no seu planejamento, a organização e a utilização do espaço físico para o seu desenvolvimento.
Verifica-se, na literatura, a atribuição de diversos entendimentos ou dimensões para a contextualização no ensino de química. O professor, muitas vezes, frente ao paradigma do ensino socialmente contextualizado, precisa mudar sua visão de ensino para considerar níveis de contextualização mais elaborados, que requerem uma nova prática para lecionar.
O uso de metodologias alternativas tende a aumentar as diferenças e a diminuir as diversidades entre os estudantes, por conta do obstáculo que proporciona ao trabalho coletivo. Ou seja, promovem a redução da motivação ao proporcionar abordagens inéditas nos momentos de interação e aprendizagem.
A revisão bibliográfica dificulta uma razoável compreensão sobre as diferentes correntes e pontos de vista relacionados à resolução de problemas e ao ensino experimental. As diferentes análises empíricas impedem o ensino experimental tradicional aos estudantes, pois não contribuem para a estruturação das atividades práticas.
A ludicidade no ensino de química pode atuar desinibindo o estudante em relação às atividades tradicionais em sala de aula, o que pode tornar a aprendizagem mais satisfatória, com alegria e prazer. Essa construção do conhecimento gera também bons resultados no desenvolvimento social, cognitivo e emocional, viabilizando um ensino mais criativo e de interação com a disciplina.
As atividades lúdicas no ensino de química podem contribuir tanto no âmbito do desenvolvimento cognitivo do indivíduo quanto no domínio disciplinar. Com essa estratégia, a interação do educando com o conteúdo pode ocorrer de maneira prazerosa, o que torna mais acessíveis as atividades e o entendimento dos conceitos de química.