Questões de Concurso
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Propõe-se que as aulas de sociologia, evitando-se contextos de integração curricular e de trabalho interdisciplinar, busquem suscitar nos estudantes o desejo de naturalizar as estruturas de pensamento do senso comum.
Por meio da sociologia, os jovens não adquirem uma linguagem especial para debater sistematicamente temas importantes, uma vez que tal campo de conhecimento não lhes oferece ferramentas de reconstrução de modos de pensar.
A área de ciências humanas e sociais aplicadas buscou sequenciar as aprendizagens de forma a distanciar-se do Ensino Fundamental, a fim de que não haja repetições desnecessárias, durante os três anos de Ensino Médio, de tudo o que já está previsto para ser ensinado nos nove anos da etapa anterior.
Ao contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, a sociologia abre possibilidades criativas e emancipatórias, próprias do ato de educar, e colabora, junto aos demais componentes da área, para a formação de jovens que se afirmam como seres sociais e históricos que pensam, tomam atitudes democráticas e transformam coletivamente a sua vida e o mundo que os cerca.
A sociologia possibilita ao estudante confrontar a sua realidade com outras realidades existentes e possíveis, avaliando os fenômenos a partir de diferentes perspectivas e contrastando e combinando as diversas tradições do pensamento sociológico.
As teorias organizacionais-comportamentalistas afastaram-se da produção de Weber sobre a burocracia e da de Michells sobre a lei de ferro das oligarquias, a fim de buscar os fundamentos para compreender os comportamentos coletivos agrupados em organizações com objetivos específicos.
Na abordagem sociopolítica de Heberle, há critérios para a ação de um grupo ser um movimento social, tais como a consciência grupal, o sentimento de pertença ao grupo, a solidariedade e a identidade.
Claus Offe adota uma abordagem neomarxista por meio da qual, em vez de priorizar uma análise sociocultural ou psicossocial, prioriza a análise política por meio de articulações entre o campo político e o sociocultural.
Alberto Melucci é um dos principais críticos do paradigma da identidade coletiva, que, em detrimento de sistemas macrossocietais, centra-se mais no plano micro, na ação coletiva de indivíduos, havendo um enfoque mais psicossocial.
No paradigma acionalista de Touraine, há a retomada de um dos pressupostos básicos do funcionalismo: toda ação é uma resposta a um estímulo social.
A teoria da mobilização de recursos é uma escola de pensamento marxista que rejeita a ênfase do paradigma tradicional nos sentimentos, enquadrando as ações coletivas em explicações comportamentalistas.
Blumer, que foi o grande teórico dos movimentos sociais na abordagem clássica, no âmbito do paradigma norte-americano, conceituou os movimentos sociais como empreendimentos coletivos para estabelecer uma nova ordem de vida, que surgiriam de uma situação de inquietação social.
A teoria da estratificação social de Weber não estabelece apenas um critério para posicionar os indivíduos na sociedade, mas insere-o em várias esferas da realidade, do ponto de vista econômico, político e cultural.
Para Marx, o sindicalismo e o partidarismo político são etapas desnecessárias para a vitória do proletariado sobre a burguesia.
Os Estados ou estamentos feudais da Europa medieval não estavam legalmente definidos, pois cada um deles não estava condicionado por um complexo legal de direitos e deveres, privilégios e obrigações.
Para a teoria funcionalista da estratificação social, a desigualdade social é um recurso desenvolvido inconscientemente por meio do qual as sociedades garantem que posições mais importantes sejam preenchidas pelos mais qualificados.
Weber chamava de situação de classe a oportunidade típica de abastecimento de bens, de posição de vida externa.
Na maior parte dos seus escritos, Marx trabalha com um sistema de classes em termos de duas classes (capitalistas e assalariados); no entanto, ocasionalmente, ele também lida com um sistema de três classes (capitalistas, latifundiários e assalariados).
O sistema de castas indiano, em que há as quatro tradicionais varnas de brâmanes, xátrias, vaixás e sudras, é único entre os sistemas de estratificação social, embora seja possível compará-lo a outros tipos. Elas estão atreladas à diferenciação econômica.
Os sociólogos comumente distinguem quatro principais tipos de estratificação social: escravidão; casta; classe social; e status. Contudo, muitos autores preferem tratar a escravidão como um sistema industrial, não como um sistema de estratificação.