Questões de Concurso Comentadas para see-mg

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Q504712 História
Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, D. João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). Mesmo sabendo-se que naquele momento a expressão “nações amigas” era equivalente à Inglaterra, o ato punha fim a trezentos anos de sistema colonial.

(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p.122)

O texto permite concluir que Dom João, ao decretar a abertura dos portos,
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Q504711 História
O processo revolucionário francês, iniciado em 1789, conhecido como Revolução Francesa, ajudou a construir a própria sociedade contemporânea, pois essa Revolução
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Q504710 História
Analise os itens abaixo:

I. Expressivo aumento da população, não apenas com a expansão do tráfico negreiro, mas também com a vinda de grande número de portugueses.

II. Expansão do trabalho livre e do mercado interno, até então limitado.

III. Surgimento de uma camada intermediária de trabalhadores livres e até pequenos proprietários ou comerciantes, estimulando uma certa mobilidade social.

IV. Acirramento das tensões entre metrópole e colônia, com estímulo a movimentos nativistas e emancipacionistas.

Considerando o processo histórico brasileiro, os itens podem ser associados
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Q504709 História
A colonização do Brasil tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu.

(Caio Prado Júnior. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1979. p. 31)

Uma parte da renda real gerada pela produção da colônia era transferida pelo sistema de colonização para a metrópole e apropriada pela burguesia mercantil.

(Fernando A. Novaes. Portugal e Brasil na crise do antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: HUCITEC, 2009. p. 68)

Um dos mais importantes mecanismos que possibilitava a exploração e a apropriação a que os textos fazem referência era o
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Q504708 História
Leia o texto abaixo.

Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se, e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:

- Por que tiraram da parede o retrato de sua majestade?
O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso:
- Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
- Pedro Banana! - repetiu raivoso o velho Lima.
E sentando-se, pensou com tristeza:
- Não dou três anos para que isto seja uma república!

(Arthur de Azevedo. Vidas Alheias (1901). In: Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 470)

Este texto literário indica
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Q504707 Pedagogia
Leia o poema a seguir.

Óie italiano... cuidado;
pra me chama de veiaco,
lave a boca marcriado,
bote a sua viola no saco.

Não fosse eu ta no mercado,
Seu dansadô de macaco...
Quem te vale é esse sordado,
seu catinga de sovaco!

(Cornélio Pires. Musa caipira (1910). In: Elias Thomé Saliba. Raízes do riso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 181)

Este poema, escrito em linguagem coloquial, pode ser utilizado em sala de aula para trabalhar conteúdos relacionados
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Q504706 História
Leia o texto abaixo:

Logo depois do “Grito do Ipiranga”, fazia-se imprescindível investir o novo governante do país com as suas reais atribuições. (...) Se D. Pedro era alçado à condição de cabeça e coração do império, era necessário que todo o corpo político (...) soubesse dessa mudança e se reconhecesse como parte desse mesmo corpo (...). Logo, urgia estabelecer um elo de continuidade entre o soberano e o súdito, a cabeça e os membros, o coração e o corpo, entre o Brasil e a sua gente.

(Iara Lis Carvalho Souza. Pátria coroada. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. p. 256)

O texto trata das preocupações que então nortearam o processo de consolidação do Brasil como país independente. O país que surgiu desse processo caracterizava-se pela
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Q504705 História
Leia o texto abaixo.
O nobre metal (...) provocou um afluxo formidável de gente, não só da metrópole como das capitanias vizinhas. (...) Em 1709, era 30 mil o número das pessoas ocupadas em atividades mineradoras, agrícolas e comerciais, sem falar nos escravos vindos da África e das zonas açucareiras em retração.
Com os olhos voltados para o ouro, (...) pode-se imaginar a fome que assolou essa população.

(Laura de Mello e Souza. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Graal, 2004. p. 41-42)

Segundo o texto, está correto afirmar que a sociedade mineradora
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Q504704 História
Durante o período colonial, as câmaras municipais se constituíram em lugares privilegiados da administração e do exercício de poder, consolidando-se como espaços
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Q504703 História
Leia o texto abaixo.

Partindo do litoral, os colonos foram aos poucos incorporando o território da América portuguesa ao âmbito do Império: mundo sempre em movimento (...); onde os limites geográficos foram, até meados de século XVIII, fluidos e indefinidos; onde os homens inventaram arranjos familiares e relações interpessoais ao sabor de circunstâncias e contingências; onde aldeias e vilarejos se erguiam de um dia para o outro, nada garantindo que durassem mais do que alguns anos (...).

(Laura Mello e Souza. Formas provisórias de existência. In: Laura Mello e Souza (org.). História da vida privada no Brasil. vol. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 42)

A formação do território brasileiro entre os séculos XVI e XVIII foi resultado de um longo processo histórico, marcado
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Q504702 História
Leia o texto abaixo.

Não era cerimônia muito demorada. A cada escravo, quando chegava a sua vez, dizia o padre: seu nome é Pedro, o seu é João, o seu é Francisco, e assim por diante, dando a cada qual um pedaço de papel com o nome por escrito, e pondo-lhes na língua uma pitada de sal, antes de aspergir com um hissope água benta em toda a multidão. Então, um intérprete negro a eles se dirigia, com essas palavras: “Olhai, sois já filhos de Deus; Estais a caminho de terras espanholas (ou portuguesas), onde ireis aprender as coisas da fé. Esquecei tudo o que se relacione com o lugar de onde vieste, deixai de comer cães, ratos ou cavalos. Agora podeis ir, e sede felizes.

(Charles Boxer. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola. Citado em: Jaime Rodrigues. De costa a costa. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.61-2.)

A cena descrita apresenta informações sobre
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Q504701 História
Durante as primeiras décadas da colonização portuguesa na América, as iniciativas de explorar economicamente o território se concentraram na formação de grandes propriedades rurais. Para o sucesso desse empreendimento foi importante
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Q504700 História
Com as Grandes Navegações os europeus conquistaram inúmeros territórios ao redor do mundo, ampliaram suas atividades econômicas e estabeleceram contato com diferentes culturas. Nesse processo de expansão, o contato dos europeus com os povos distantes caracterizou-se pelo
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Q504699 Pedagogia
Leia o texto abaixo.

Tapera de arraial. Ali, na beira do rio Pará, deixaram largado um povoado inteiro: casas, sobradinho, capela; três vendinhas, o chalé e o cemitério; e a rua, sozinha e comprida, que agora nem é mais uma estrada, de tanto que o mato a entupiu. Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para o arroz. E o lugar já esteve nos mapas, muito antes de a malária chegar. Ela veio de longe, do São Francisco. Um dia, tomou caminho, entrou na boca aberta do Pará, e pegou a subir. Cada ano avançava um punhado de léguas, mais perto, mais perto, pertinho, fazendo medo no povo, porque era sezão da brava - da “tremedeira que não desmontava” - matando muita gente.
- Talvez que até aqui ela não chegue... Deus há de ...
Mas chegou; nem dilatou para vir. E foi um ano de tristezas.

(João Guimarães Rosa. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 151)

O uso do texto literário de Guimarães Rosa em sala de aula permite
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Q504698 História
Leia o trecho da letra da música a seguir.

(...) Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.

Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente. (...)

(Renato Russo. Índios. 1986. Disponível em: www.letras. terra.com.br/legiao-urbana/92/. Acesso em: 10.08.2011)

Ao utilizar a letra da música Índios, de Renato Russo, para motivar o estudo dos povos indígenas na época das Grandes Navegações, o professor deve
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Q504697 Pedagogia
Ao término do ensino básico, espera-se que o estudo da História tenha contribuído para o aluno dominar inúmeras habilidades e competências, entre elas
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Q504696 História
A partir do final dos anos 1970 a historiografia brasileira passou por intensa renovação, sob a influência de vários estudos, como os realizados pela chamada história social inglesa. Essa produção brasileira caracterizou-se
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Q504695 História
Desde que a História consolidou-se como uma área do conhecimento específica, no século XIX, a concepção de tempo se alterou inúmeras vezes. Hoje, os historiadores compreendem o tempo histórico como
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Q504694 História
Leia o texto abaixo.

A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloch e Lucien Febvre, centrou-se na produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo presente. Esse grupo de historiadores insurgiu-se contra a história política, centrada em ações individuais e o poder bélico como motor da história.

(Circe Maria Fernandes Bittencourt. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 145)

A história-problema caracteriza-se por
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Q504693 Pedagogia
Nas dinâmicas atuais de ensino e aprendizagem, os processos avaliativos têm ganhado grande importância nos últimos anos, com transformações substantivas. Para implantar de forma adequada um processo avaliativo, o professor deve
Alternativas
Respostas
1301: C
1302: A
1303: D
1304: A
1305: A
1306: B
1307: C
1308: C
1309: A
1310: D
1311: A
1312: B
1313: D
1314: A
1315: C
1316: D
1317: B
1318: D
1319: A
1320: C