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No quadro que se segue, destacam-se duas metas do Plano Nacional de Educação (2014-2024), para que você faça a associação entre metas e estratégias correspondentes. Em seguida, assinale a alternativa com a associação correta.
METAS
META 13 - Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
META 14 - Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
ESTRATÉGIAS
( ) Induzir processo contínuo de autoavaliação das instituições de educação superior, fortalecendo a participação das comissões próprias de avaliação, bem como a aplicação de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a qualificação e a dedicação do corpo docente.
( ) Promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão.
( ) Estimular a integração e a atuação articulada entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e as agências estaduais de fomento à pesquisa.
( ) Fomentar a formação de consórcios entre instituições públicas de educação superior, com vistas a potencializar a atuação regional, inclusive por meio de plano de desenvolvimento institucional integrado, assegurando maior visibilidade nacional e internacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
( ) Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais nas universidades públicas, de modo a atingir 90% (noventa por cento) e, nas instituições privadas, 75% (setenta e cinco por cento), em 2020, e fomentar a melhoria dos resultados de aprendizagem, de modo que, em 5 (cinco) anos, pelo menos 60% (sessenta por cento) dos estudantes apresentem desempenho positivo igual ou superior a 60% (sessenta por cento) no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - ENADE e, no último ano de vigência, pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) dos estudantes obtenham desempenho positivo igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) nesse exame, em cada área de formação profissional.
( ) Estimular a pesquisa científica e de inovação e promover a
formação de recursos humanos que valorize a diversidade
regional e a biodiversidade da região amazônica e do cerrado, bem como a gestão de recursos hídricos no semiárido para mitigação dos efeitos da seca e geração de emprego e renda na região.
Mecanismo que se insere no campo institucional de negociação política. São estruturas colegiadas de partilha de poder, que podem ser deliberativas ou consultivas, mas que têm o papel fundamental de controle social e devem ser na medida do possível paritárias, no que diz respeito à proporção de participação de indivíduos das partes civil e governamental.
Considerando a discussão acerca da educação superior, consolidação da democracia e luta pelos direitos humanos, identifique somente as alternativas que acrescentam argumentos coerentes para a superação das possibilidades levantadas no trecho transcrito, que revelam reducionismos quanto à função social da Universidade pública. Em seguida, marque a alternativa que contem a seleção dos argumentos coerentes.
O que a Universidade não pode continuar fazendo é o que se denuncia: formar agrônomos e veterinários para servirem aos interesses dos proprietários de terras; médicos e dentistas para garantirem a saúde da classe dominante; economistas e administradores para cuidarem dos interesses privados; educadores para policiarem a ideologia e hierarquizarem as forças de trabalho; engenheiros para enriquecerem as empresas estrangeiras, etc. Como os cursos de Direito podem ignorar a situação do menor, a grilagem, a violência policial? Como o estudante de Medicina pode ignorar a situação da saúde da população?
(I) A educação sempre foi e será instrumento de integração do indivíduo com a sociedade, de tomada de consciência para a participação social. A educação superior deverá levar o aluno a se comprometer com a busca de soluções para os problemas do povo brasileiro.
(II) O estudante universitário deve exigir maior flexibilidade nas disciplinas, pois a Universidade burocrática tornou-se inflexível em seus programas, seus planejamentos, sua organização acadêmica e planejamento. Hoje ela está em crise justamente porque valorizou o transitório (a estrutura) em detrimento do permanente (a cultura).
(III) A autogestão coletiva da Universidade, do ponto de vista administrativo, não implica apenas a fiscalização da aplicação dos recursos, implica ainda o poder de decisão sobre as prioridades. Além de coibir abusos e evitar a corrupção, a autogestão dos recursos tem um caráter educativo, pois leva a comunidade a comprometer-se com a instituição, educando para a responsabilidade social.
(IV) A relação Universidade-sociedade não é dialética: a Universidade cria cultura para uma sociedade, mas ela é também fruto, reflexo de certas condições culturais que permitem o seu surgimento.
(V) A Universidade deve combater o autoritarismo, dogmatismo, o conformismo, a inércia cultural e o obscurantismo,
assumindo o seu papel crítico. Em um quadro político e cultural de liberdade, há liberdade de expressão e de
cátedra e estará garantida a critica e o debate. Dessa forma, terá evidentes reflexos na sociedade, pois a
Universidade se comprometerá, através do ensino da pesquisa e da extensão, com as demandas sociais da
maioria da população.
Em destaque, o sentido da educação como prática histórico-social, para que você identifique nas alternativas o papel do pedagogo que está em consonância com essa concepção da prática educativa, levando em consideração os desafios da educação no contexto da sociabilidade neoliberal.
No seu relacionamento com o universo simbólico da existência humana, a prática educativa revela-se, em sua
essencialidade, como modalidade técnica e política de expressão desse universo, e como investimento formativo em todas as outras modalidades de práticas. Como modalidade de trabalho, atividade técnica, essa prática
é estritamente cultural, uma vez que se realiza mediante o uso de ferramentas simbólicas. Desse modo, é como prática cultural que a educação se faz mediadora da prática produtiva e da prática política, ao mesmo tempo em que responde também pela produção cultural. É servindo-se de seus elementos de subjetividade que a
prática educativa prepara para o mudo do trabalho e para a vida social.
Ao planejar o seu trabalho, o professor necessita atentar ao significado do ato de aprender. Identifique nas alternativas o objetivo que se relaciona ao significado da aprendizagem em destaque.
Apender significa elaborar uma representação pessoal do conteúdo objeto da aprendizagem, fazê-lo seu,
interiorizá-lo, integrá-lo nos próprios esquemas de conhecimento. Esta representação não inicia do zero,
mas parte dos conhecimentos que os alunos já têm e que lhes permitem fazer conexões com os novos conteúdos, atribuindo-lhes certo grau de significância. As relações necessárias a estabelecer não se produzem
automaticamente – são o resultado de um processo extremamente ativo realizado pelo aluno, o que há de
possibilitar a organização e o enriquecimento do próprio conhecimento.
Explicita-se, de forma cada vez mais intensa, que a ciência, a técnica e a tecnologia constituem-se, por excelência, no núcleo fundamental do desenvolvimento das forças produtivas e, portanto, em mediação crucial na possibilidade de diminuição do trabalho regulado pelo ‘mundo da necessidade’ e pela ampliação do trabalho livre, dilatador da emancipação e da criatividade humana.
As principais tendências da educação brasileira, se cruzam marcando o modo como os professores, em geral, se situam no campo pedagógico. No quadro que se segue, destaca-se um trecho escrito pelo autor, que está diretamente e coerentemente relacionado a outro trecho transcrito em uma das alternativas. Identifique esse trecho nas alternativas.
Com essa formação e armado de bons propósitos, o professor dirigia-se à classe que lhe fora destinada. O que encontrava? À frente de sua mesa, a sala superlotada de alunos: atrás, um quadro-negro e... giz, se tivesse sorte.
Mas... e a biblioteca de classe, o laboratório, o material didático? Descobriu que isso tudo não passava de luxo reservado a raríssimas escolas. Eis, pois, o primeiro ato de seu drama: sua cabeça era escolanovista, mas as condições em que teria de atuar eram as da escola tradicional. Isso significa que ele deveria ser o centro do processo de
aprendizagem; que deveria dominar com segurança os conteúdos fundamentais que constituem o acervo cultural
da humanidade de modo que garantisse que seus alunos os assimilassem. Em suma, ele não podia relacionar-se
pessoalmente com os alunos, mas cabia-lhe fazer com que aprendessem. Na verdade, as coisas estariam menos
complicadas se ele fosse um professor tradicional. Mas ele não fora preparado para essa situação. Estava confuso.
Não compreendia bem o que se passava. Então ele se revoltava, desanimava. Mas, enfim, havia um calendário a
ser cumprido, era preciso dar as aulas, desincumbir-se de algum modo de tarefa que lhe fora atribuída. Para contornar os problemas, buscava apoio nos colegas que já lecionavam na mesma escola antes que ele chegasse, acomodava-se, adaptava-se.
Há diferentes estilos de gestão adotados nas escolas, elencados na primeira coluna. Faça a associação desses estilos com as formulações que lhes correspondem. Logo em seguida, marque a alternativa com a associação correta.
(I) Estilo autogestionário
(II) Estilo democrático-participativo
(III) Estilo técnico-científico ou burocrático
( ) determina que os problemas que surgem precisam ser corrigidos e evitados, não sendo utilizados como fontes de crescimento e de transformação das pessoas.
( ) valoriza a vida interna do grupo em detrimento da efetivação de meios para atingir os objetivos, de modo que as pessoas ficam sem uma direção clara para sua atividade e se sentem pouco envolvidas com as finalidades do seu trabalho.
( ) exclui qualquer forma de diretividade, favorecendo a formação de subgrupos que normalmente se opõem entre si, gerando dificuldades para atingir objetivos e práticas comuns.
( ) valoriza a participação na gestão, entretanto prescinde de práticas de gestão mais estruturadas, como o planejamento, as estruturas e os procedimentos organizativos, as formas de acompanhamento e de avaliação do trabalho.
( ) acentua a necessidade de estabelecer objetivos e metas e também de prever formas organizativas e procedimentos mais explícitos de gestão e de articulação das relações humanas.
( ) organiza a escola como um agrupamento humano formado por interações entre pessoas com cargos diferentes, especialidades distintas e histórias de vida singulares que, entretanto, compartilham objetivos comuns e decidem, de forma pública, participativa e solidária, os processos e os meios de conquista desses objetivos.
( ) pré-define normas e regras, com forte ênfase na determinação
rígida de tarefas e no controle do comportamento das pessoas.
O que se almeja na educação em direitos humanos é a mudança das mentalidades, é a construção de uma mentalidade nacional solidária, igualitária, democrática; trata-se de uma educação para a paz, para o respeito à profunda dignidade de todo e qualquer ser humano. Refletindo acerca da finalidade da educação em direitos humanos, algumas virtudes democráticas e republicanas são enumeradas na primeira coluna, para que você associe a constructos/significados afins, listados na segunda coluna. Então, enumere a segunda coluna pela primeira e, em seguida, identifique a alternativa com a associação pertinente.
(I) Diálogo
(II) Humanização
(III) Tolerância
(IV) Igualdade
(V) Aceitação da vontade da maioria
(VI) Respeito aos direitos das minorias
(VII) Exercício do poder com responsabilidade
( ) Implica na valorização dos diferentes sujeitos implicados, fomentando a autonomia, a corresponsabilidade, os vínculos solidários e de participação coletiva.
( ) Princípio segundo o qual todos os seres humanos são submetidos à lei e gozam dos mesmos direitos e obrigações, premissa esta essencial à construção da democracia da justiça e da paz.
( ) Processo em que todos os envolvidos são considerados sujeitos, não podendo ocorrer entre sujeitos e objetos.
( ) Ação condescendente e de aceitação perante algo que não se quer ou que não se pode impedir, configurando-se como uma virtude essencial para a aceitação das diferenças existentes na vida social.
( ) Atenção aos subgrupos que se encontram em uma situação de desvantagem social, por estarem submetidos às relações de dominação e se colocarem contrários ao que os grupos dominantes determinam como padrão. Almeja-se com isso uma sociedade justa que respeite a pluralidade e a diversidade de pessoas e de grupos sociais e culturais
( ) Deve ser exercido como um serviço e não como um privilégio, devendo haver um acordo prévio sobre o seu funcionamento e o seu exercício regular e adequado, prevenindo -se seu abuso ou desvirtuamento.
( ) Preceito que remete à seguinte ponderação: para que o consenso da maioria se preserve em um sentido democrático,
é imprescindível que as minorias não sejam excluídas dos
processos políticos, podendo participar do debate político
sério, com total liberdade de expressão.
Reconhecendo a historicidade dos sujeitos e a prática educativa na busca pela humanização, reflita sobre o conteúdo do seguinte texto e, em seguida, identifique as formulações que analisam coerentemente o seu sentido pedagógico. Marque a alternativa que apresenta as formulações coerentes.
SE BASTASSE UMA CANÇÃO
Eros Ramazzotti, Piero Cassano e A. Cogliatti
Se bastasse cantar com ternura
Pra acalmar esses dias
em que os homens perderam a
doçura
de cantar morreria!
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples cigarra em que a voz
é escrava
Da melodia.
Se bastasse a canção da
esperança pra inundar de alegria
A tristeza de nossas crianças
de cantar morreria
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples cigarra nas sendas profanas
da poesia.
Se bastasse cantar compassiva
Pra aplacar a agonia
Dessas terras de gente cativa
De cantar morreria
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples agente da estrela regente
das sinfonias
É preciso muito mais, muito mais
Gente cantando
É preciso muito, muito mais
É quase um esforço sobre-humano
Pra conseguir mudar os planos
É preciso muito, muito mais
Gente cantando
É preciso muito, muito mais
Cantar a paz no mundo inteiro
É quase um esforço verdadeiro.
Se bastasse cantar com brandura
Pra estancar a sangria
Pro universo viver com candura
De cantar morreria
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples cantante das noites
dançantes das fantasias.
É preciso muito, muito mais gente
cantando.
É preciso muito, muito mais cantar,
cantar que ainda é tempo uma
canção sem sofrimento.
É preciso muito, muito mais
Gente cantando.
É preciso muito, muito mais
Cantar com o céu, com os
movimentos.
Cantar com a luz, com os elementos
Enquanto espero
Sigo cantando, cantando e
cantando
Eu vou vivendo.
(I) A historicidade dos sujeitos é construída e ressignificada num processo de humanização, caracterizado por relações do homem consigo mesmo, e com outros seres humanos. Nesse movimento interpessoal, reflexivo e dialógico a meta perseguida é a humanização.
(II) Os seres humanos podem ou não ser capazes de construir e de reconstruir suas compreensões, preterindo um pensar dialético em que ação e mundo, mundo e ações estão intimamente solidários.
(III) As demandas pela paz, o reconhecimento da necessidade do outro e o sentido da perseverança são importantes para congregar forças na luta pela educação de qualidade.
(IV) Gestores e professores necessitam inspirar-se e inserir-se em um processo de humanização pessoal e de valorização do outro como ser capaz e desejoso de ser mais, em benefício da prática educativa de modo geral.
(V) O trabalho humanizante implica na desmistificação e na formação da consciência crítica libertadora,
desvelando a estrutura dominante e construindo o entendimento crítico da realidade e de si mesmo.