Questões de Concurso
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Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.
Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.
Os consertadores ("fixers", em inglês) pregam que o melhor para o planeta não é reciclar lixo, e sim não produzi-lo. "Nunca possuímos tantas coisas como hoje, mesmo que as utilizemos cada vez menos", diz Deyan Sudjic, diretor do Museu do Design, em Londres, e autor do livro A Linguagem das Coisas. "Como gansos alimentados à força com grãos até seus fígados explodirem para virar foie gras, somos uma geração nascida para consumir."
A estratégia dos fixers para combater essa lógica passa por rejeitar a resposta pronta de assistências técnicas autorizadas de que "vale mais a pena comprar um novo". Só é possível esse questionamento porque o movimento começa a se apropriar do conhecimento técnico e a disseminá-lo, divulgando como é possível fazer pequenos reparos e deixar de descartar um produto ainda próprio para o uso.
Programado para morrer
Mais do que prolongar a vida útil das peças, os entusiastas do conserto propõem reduzir a dependência com relação a serviços de grandes empresas. No alvo desse questionamento está a obsolescência programada, o fato de que alguns produtos são desenhados para não durar ou para que, quando tiverem um problema, não sejam reparados. Um exemplo bem documentado disso é a primeira versão do iPod, de 2001. Clientes reclamavam que a bateria do MP3 player estragava após um ano e que não havia como trocá-la. Alguns chegaram a gravar conversas com o serviço de atendimento ao consumidor da empresa, que dizia não fornecer novas baterias e que o melhor era comprar um iPod novo. Por conta disso, a advogada Elizabeth Pritzker levou a Apple aos tribunais em uma ação coletiva em 2003. "Recebemos documentos técnicos e vimos que a bateria foi desenhada para durar apenas um curto período de tempo", diz Pritzker no documentário The Light Bulb Conspiracy. Após alguns meses, a ação judicial terminou em um acordo. A Apple, que já tinha vendido 3 milhões de unidades, aceitou criar um programa de substituição das baterias e estendeu a garantia para dois anos, oferecendo compensação aos que entraram na justiça. Procurada pela reportagem, a Apple não indicou ninguém para comentar o caso.
Não se trata apenas de ir contra fabricantes que produzem coisas com um ciclo de vida curto. Os fixers também pressionam a indústria para que não dificulte o conserto propositalmente, prática na qual a Apple também é citada. Assim que o iPad Mini foi lançado, por exemplo, blogs começaram a abrir o aparelho e mostrar como a opção por colar as partes umas às outras dificultava qualquer reparo. Outra das denúncias desse tipo, publicada na revista Wired, afirma que o Macbook Pro Retina é o laptop menos "consertável" que existe. "O display é fundido no vidro, a memória RAM é soldada na placa do computador, o que impede upgrades. A bateria é colada no case, o que obriga o usuário a enviar todo o computador para a Apple a cada vez que ela precisa ser trocada", diz o texto.
Esse tipo de alerta quer colocar na pauta dos consumidores o quão fácil será o conserto. Sim, porque, sejamos francos, uma hora o seu eletrônico deve apresentar algum problema, e é bom que neste momento você não tenha de passar por uma via- crúcis para uma simples troca de bateria. Um dos núcleos dos ativistas que pressionam a indústria é o site iFixit, um repositório internacional de guias para consertar os mais diferentes tipos de aparelho. O iFixit dissemina dicas de entusiastas da eletrônica para leigos fazerem seus reparos e tem a ambição de reunir manuais de conserto "para todos os equipamentos existentes no mundo" ? parece exagero, mas só para celulares há 1,8 mil guias no site. Com base nisso, a página mantém um índice de "consertabilidade" para alguns aparelhos, como tablets e smartphones (veja o quadro Escala de Consertabilidade no final da matéria). "Se você não pode consertar um produto, você não o possui de verdade", diz seu slogan.
O iFixit é parte de um ecossistema para o conserto que nunca foi tão propício, com vídeos tutoriais no YouTube, distribuidoras online de peças e encontros para ensinar a reparar todo tipo de eletrônicos. "Vemos esse movimento como uma forma de ativismo", afirma Vincent Lai, diretor do Fixers Collective, um coletivo de consertadores baseado em Nova York. "Quando reparamos ou consertamos algum objeto, nós reafirmamos a posse e o direito de agir sobre ele. Estamos dizendo aos fabricantes que nós é que vamos escolher a forma e por quanto tempo usamos nossos aparelhos, não eles", diz.
Mão na massa
Grupos como o de Lai estão espalhados pelo mundo todo. O próprio Fixer's Collective tratou de mapear (e contatar) mais de 30 deles, em países como Austrália, Espanha e Finlândia. "Mas existem inúmeros outros que estão fora do nosso radar", diz. "É uma contracultura em franco desenvolvimento." O objetivo desses coletivos é promover eventos em que pessoas de uma comunidade possam levar seus pertences quebrados ou com defeito e consertá-los de graça e, mais importante do que isso, aprender a repará-los no caso de uma nova necessidade. [...]
A ideia tem inspiração na Maker Faire, considerada hoje a maior feira de inovação dos EUA. Uma espécie de Woodstock dos nerds, o evento é um divertido expoente da cultura maker (adeptos do faça você mesmo). “A ideia vigente é que, para ser inovador, você precisa fazer as coisas, não as relegar às grandes corporações. Se você não faz mais, a inovação deixa de acontecer,” afirma Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV). É um novo significado que surge na nossa relação com os nossos pertences: não basta só comprar, é preciso conhecer, consertar. “Com ferramentas e conhecimentos, os fazedores têm a capacidade para reparar e, em alguns casos, até mesmo melhorar os produtos que compram”, diz Mike Senese, editor-executivo da revista Make, que organiza o Maker Faire. [...] Para o movimento de consertadores, mais importante do que o ambiente de inovação é mudar a cultura em relação aos objetos.
Para a alteração das condições objetivas de trabalho, segundo Vasconcellos (2005), é necessário, EXCETO:
Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação dos tipos de entrevistas com as suas respectivas características.
COLUNA I
1. Padronizada ou estruturada.
2. Despadronizada ou não estruturada.
3. Painel.
COLUNA II
( ) As perguntas são abertas, no geral, podendo ser respondidas dentro de uma conversação informal.
( ) Baseia-se na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, para estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.
( ) Ela se realiza seguindo um formulário elaborado e é feita, de preferência, com pessoas selecionadas de acordo com um plano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Incluem nessas novas lógicas de organização curricular, EXCETO:
Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação dos processos pedagógicos com as suas respectivas características.
COLUNA I
1. Processos pedagógicos centrados na relação professor-saber.
2. Processos pedagógicos centrados na relação aluno-saber.
3. Processos pedagógicos centrados na relação aluno-professor.
COLUNA II
( ) Têm como questão central levar a escola a formar indivíduos e grupos capazes de colaborar para a transformação da sociedade.
( ) Compreendem o conhecimento como um conjunto de verdades universais e inquestionáveis, a serem transmitidas, memorizadas e repetidas pelos alunos.
( ) Preocupa-se prioritariamente com os métodos do que com os conteúdos e em levar o aluno a aprender e servir-se do que aprendeu para agir a favor do progresso da sociedade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Analise as seguintes afirmativas sobre educação profissional no Brasil, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A formação da nossa força de trabalho foi influenciada pela inclusão da mão de obra escrava em determinadas ocupações desenvolvidas por meio da força física e pelo uso das mãos, dando origem ao preconceito contra o trabalho manual.
( ) O ensino industrial passou a assumir um papel insignificante na formação de mão de obra a partir de 1930.
( ) As escolas de aprendizes e artífices se consolidaram, ao longo do tempo e constituíram a rede de Escolas Técnicas do país, no início do século XX.
( ) Atualmente, a estrutura da educação profissional é constituída por dois níveis: básico, que se destina à qualificação, requalificação e reprofissionalização de trabalhadores; e o técnico, com a finalidade de proporcionar habilitação profissional a alunos egressos do ensino médio.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
I. Ocorreu uma mercantilização do saber e do ensino superior nas últimas décadas.
II. A qualidade dos cursos está relacionada à dedicação de preferência integral do corpo docente e aos altos níveis de qualificação profissional.
III. A autonomia universitária é vista como indissociável da democracia interna dos Institutos de Ensino Superior.
A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS
Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação desses modelos teóricos com os seus respectivos princípios.
COLUNA I
1. Modelo objetivista.
2. Modelo subjetivista.
3. Modelo dialético.
COLUNA II
( ) Desinteresse pela recuperação histórica dos fenômenos estudados.
( ) Conhecimento não se limita à mera descrição, busca a explicação; parte do observável e vai além, por movimentos dialéticos do pensamento e da ação.
( ) Busca da neutralidade científica que isola o sujeito do objeto e recusa os envolvimentos e compromissos com o social, com o coletivo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
I. A opção por determinada metodologia implica atitudes, posições e procedimentos escolhidos de maneira coerente e consistente com as convicções estabelecidas.
II. A metodologia estrutura-se em volta de um quadro de referências, resultante de atitudes, crenças e valores que se configuram como concepções de mundo, de vida, de conhecimento.
III. Na abordagem reflexiva, uma das características da metodologia da pesquisa é ser uma atitude crítica que organiza a dialética do processo investigativo.
A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS
O educador, na coordenação e direção desse processo, deve compartilhar com a criança, EXCETO:
Sobre as bases e princípios para uma ação pedagógica que se almeja democrática, é INCORRETO afirmar que
Sobre o ensino como prática social, é INCORRETO afirmar que