Questões de Concurso Comentadas para colégio pedro ii

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Q2028498 Filosofia
Em suma, para ser dita “moral” uma ação não deve se reduzir a um ato ou a uma série de atos conformes a uma regra, lei ou valor. É verdade que toda ação moral comporta uma relação ao real em que se efetua, e uma relação ao código a que se refere; mas ela implica também uma certa relação a si; essa relação não é simplesmente “consciência de si”, mas constituição de si enquanto “sujeito moral”, na qual o indivíduo circunscreve a parte dele mesmo que constitui o objeto dessa prática moral, define sua posição em relação ao preceito que respeita, estabelece para si um certo modo de ser que valerá como realização moral dele mesmo; e, para tal, age sobre si mesmo, procura conhecer-se, controla-se, põe-se à prova, aperfeiçoa-se, transforma-se. (FOUCAULT, 2007, p. 148)
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. In: MARCONDES, D. (Org.). Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
De acordo com o texto, uma ação moral 
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Q2028497 Filosofia

No texto a seguir, Cida Bento tematiza o “pacto narcísico” constitutivo da branquitude e seu papel nas relações raciais no Brasil:


O silêncio, a omissão, a distorção do lugar do branco na situação das desigualdades raciais no Brasil têm um forte componente narcísico, de autopreservação, porque vêm acompanhados de um pesado investimento na colocação desse grupo como grupo de referência da condição humana. Quando precisam mostrar uma família, um jovem ou uma criança, todos os meios de comunicação social brasileiros usam quase que exclusivamente o modelo branco. Freud identifica a expressão do amor a si mesmo, ou seja, o narcisismo, como elemento que trabalha para a preservação do indivíduo e que gera aversões ao que é estranho, diferente. É como se o diferente, o estranho, pusesse em questão o “normal”, o “universal”, exigindo que se modifique, quando autopreservarse remete exatamente à imutabilidade. Assim, a aversão e a antipatia surgem. (BENTO, 2002, p. 30)


BENTO, M. A. S. Branqueamento e branquitude no Brasil.

InCARONE, I.; BENTO, M. A. S. (Org.). Psicologia social do racismo:

estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002.


De acordo com o texto, 

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Q2028496 Filosofia

Com expressiva força epistêmica, a categoria da amefricanidade permite que grupos subalternizados pelo modelo moderno/colonial produzam, a partir de suas experiências e processos de resistência, conhecimentos e fazeres que desafiem os lugares sociais e as estruturas de poder próprias da colonialidade. Aberta às múltiplas formas de ser, estar e bem viver, desarruma as fronteiras que estabelecem o centro e a periferia, acessa os diversos rostos e corpos que compõem o mosaico da Améfrica Ladina e ajuda a compor uma noção de direitos humanos que consiga dar conta das múltiplas possibilidades de ser humano e estar na natureza. (PIRES, 2020, p. 163)


PIRES, T. Por um constitucionalismo ladino-amefricano. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO

TORRES, N.; GROSFOGUEL, N. (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico.

Belo Horizonte: Autêntica, 2020.


De acordo com o texto, a categoria “amefricanidade”, proposta por Lélia Gonzalez,

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Q2028495 Filosofia
A “unidade” é necessária para a ação política efetiva? Não será, precisamente, a insistência prematura no objetivo de unidade a causa da fragmentação cada vez maior e mais acirrada das fileiras? Certas formas aceitas de fragmentação podem facilitar a ação, e isso exatamente porque a “unidade” da categoria das mulheres não é nem pressuposta nem desejada. Não implica a “unidade” uma norma excludente de solidariedade no âmbito da identidade, excluindo a possibilidade de um conjunto de ações que rompam as próprias fronteiras dos conceitos de identidade, ou que busquem precisamente efetuar essa ruptura como um objetivo político explícito? Sem a pressuposição ou o objetivo da “unidade”, sempre instituído no nível conceitual, unidades provisórias podem emergir no contexto de ações concretas que tenham outras propostas que não a articulação da identidade. Sem a expectativa compulsória de que as ações feministas devam instituir-se a partir de um acordo estável e unitário sobre a identidade, essas ações bem poderão desencadear-se mais rapidamente e parecer mais adequadas ao grande número de “mulheres” para as quais o significado da categoria está em permanente debate. (BUTLER, 2014, p. 36)
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

Com base no texto, é correto afirmar que 
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Q2028494 Filosofia

Nós também definíamos a moralidade por essa adesão a si, e é por isso que dizemos que o homem não pode positivamente optar entre a negação e a assunção de sua liberdade, pois uma vez que ele opta, assume; ele não pode querer positivamente não ser livre, pois uma tal vontade se destruiria a si mesma. Ocorre apenas que, à diferença de Kant, o homem não nos aparece como sendo essencialmente uma vontade positiva: ao contrário, ele se define primeiramente como negatividade; ele está primeiramente à distância de si mesmo, ele só pode coincidir consigo se aceitar não reunir-se jamais a si mesmo. (BEAUVOIR, 2005, p. 33) 


BEAUVOIR, S. Por uma moral da ambiguidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.


Com base na leitura do texto, é correto afirmar que 

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Q2028493 Filosofia

[...] alguns autores reservam o termo “falácia” para os argumentos inválidos que parecem válidos. [...] são as falácias que são particularmente perigosas. Os argumentos cuja invalidade é evidente não são enganadores e, se todos os argumentos inválidos fossem assim, não seria necessário estudar lógica para saber evitar erros de argumentação. (MURCHO, 2015, p. 10-11)


MURCHO, D. O lugar da lógica na filosofia. Corroios (PT): Plátano, 2015.


Com base no texto, é correto afirmar que SE 

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Q2028372 Geografia

Observe a figura e o fragmento a seguir:


Imagem associada para resolução da questão

 

Cenário do Rio de Janeiro – Street Fighter V (2016).

Disponível em: https://www.fightersgeneration.com. Acesso em: 26 ago. 2022.



As imagens são construções culturais que possibilitam representar visualmente aspectos e fenômenos do mundo, logo adentram ao campo do simbólico, da imaginação, do pensamento e da elaboração dos conceitos, por isso, são importantes instrumentos para a ciência, em especial a geográfica. Compreendemos que enquanto artefatos culturais (que foram produzidas pelo próprio sujeito ou por outros) as imagens participam dos processos cognitivos, obviamente não sendo os únicos recursos disponíveis e necessários na educação escolar, mas como signos interiores que podem potencializar a aprendizagem. (PIRES; CAVALCANTI, 2020, p. 384)


PIRES, M. M.; CAVALCANTI, L. S. A imagem e seus aportes ao desenvolvimento do pensamento e das funções mentais no ensino de geografia. Revista Brasileira de Educação em Geografia,

v. 10. n. 19, p. 381-402, 2020.



Com base no fragmento e nos elementos da figura, assinale a alternativa em que se identificam


I. um tema para uma aula de Geografia no Ensino Fundamental II; e


II. uma habilidade correspondente na BNCC e seu respectivo ano. 

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Q2028371 Geografia

Observe o gráfico a seguir:

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.nexojornal.com.br. Acesso em 19 set. 2022 (adaptado).



Em relação ao tema da licença-paternidade no mundo, é correto afirmar que

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Q2028370 Geografia

A pandemia, na qual estamos imersos, tem nos ensinado, de forma bastante dura, os efeitos não só do vírus, mas também do modelo de sociedade em que estamos inseridos. Nas palavras de Boaventura de Souza Santos (apud CASTRO, 2020), é “a cruel pedagogia do vírus”. Um exame rápido da propagação da covid-19 nos mostra que, apesar de atingir todo o planeta, suas implicações socioespaciais são diferenciadas, tanto em termos de capacidade de respostas para prevenção e tratamento quanto em termos dos seus efeitos relacionados com raça, gênero e classe social. Se, por um lado, o isolamento social é fundamental para evitar a contaminação das pessoas e a propagação de um vírus respiratório, por outro, a quarentena é irreal para trabalhadores precários, moradores das periferias e favelas, população em situação de rua, entre outros grupos sociais cotidianamente excluídos. Dessa forma, o vírus reforça as injustiças socioespaciais em diferentes escalas.


CASTRO, D. Apresentação. Revista Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II, Rio de Janeiro,

v. 7, n. 13, p. 3-4, 2020. [Dossiê Geografia e Educação no Contexto da Pandemia].



Observe as charges a seguir: 


Imagem associada para resolução da questão

Figura 1. Disponível em: https://www.anped.org.br. Figura 2: Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br. Acesso em: 19 set. 2022. 


Ao correlacionar o texto e as charges, é correto afirmar que

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Q2028369 Geografia
Após o governo russo elevar o tom das ameaças no final de 2021, na madrugada de 24 de fevereiro de 2022 tropas russas cruzaram a fronteira da Ucrânia. Poucos dias depois do início do conflito armado entre os dois países, o perfil oficial do governo da Ucrânia no Twitter publicou a imagem a seguir:
Imagem associada para resolução da questão

Sobre o conflito armado mencionado e o uso da imagem acima pelo governo ucraniano, é possível afirmar, respectivamente:  
Alternativas
Q2028368 Geografia

O esquema a seguir é uma representação do padrão de distribuição das atividades e empregos industriais e terciários ao longo de um eixo de desenvolvimento econômico do estado de São Paulo.


Imagem associada para resolução da questão

FERNANDES, A. C. Identidade em ação: ciências humanas e sociais aplicadas – manual do professor. São Paulo: Moderna, 2020. p. 113 (adaptado).


O nome e a caracterização da etapa do processo de industrialização ilustrada no esquema são, respectivamente, 

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Q2028367 Geografia

A riqueza comum criada pelo trabalho social aparece em uma variedade infinita de valores de uso, desde facas e garfos até desmatamentos, cidades inteiras, o avião em que viajamos, os carros que dirigimos, a comida que ingerimos, as casas em que vivemos e as roupas que usamos. A apropriação e a acumulação privada dessa riqueza comum e o trabalho social nela cristalizado ocorrem de duas maneiras muito diferentes.

Em primeiro lugar, há uma vasta gama do que poderíamos chamar hoje de atividades ilegais [...]. Em segundo lugar, as pessoas acumulam riqueza por meio de trocas legalmente sancionadas, sob condições não coercitivas de comércio e em mercados de funcionamento livre. Teóricos [...] constroem seus modelos de circulação e acumulação do capital baseados no pressuposto de que apenas o segundo tipo de apropriação privada e acúmulo de riqueza social é legítimo e relevante. (HARVEY, 2016, p. 59)

HARVEY, D. 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2016.


Sobre as imbricações territoriais do legal-ilegal, é correto afirmar que

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Q2028366 Geografia
Imagem associada para resolução da questão

Último pau de arara, canção de José Guimarães, Corumba e Venâncio.

O trecho da canção Último pau de arara remonta à migração da população do Sertão nordestino rumo a melhores condições de vida. Essa região se configura como uma das áreas secas mais densamente povoadas do mundo. O Cariri, citado na música, está localizado ao sul do estado do Ceará e é a segunda maior região metropolitana do estado.
O processo de formação de algumas das cidades do Cariri se deve 
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Q2028365 Geografia
Nos 44 anos que separam a safra 1976/77 da de 2020/21, a área plantada de feijão encolheu 35% no Brasil, de 4,9 milhões de hectares para 2,9 milhões de hectares [...]. Outros gêneros básicos, como o arroz, têm histórias parecidas.
Em paralelo, a área plantada de soja cresceu mais de 5 vezes, ou 460%, de 6,9 milhões de hectares para 38,9 milhões de hectares. A de milho quase dobrou, passando de 11,7 milhões de hectares para 19,9 milhões.
Disponível em: https://www.bbc.com. Acesso em: 19 set. 2022.
Sobre a diminuição da área plantada com gêneros alimentícios básicos e sua substituição por lavouras de commodities agrícolas no Brasil, é correto afirmar que  
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Q2028364 Geografia

Analise as informações a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


SANTANA, F. T.; DUARTE, R. G. Rio de Janeiro: estado e metrópole.

São Paulo: Editora do Brasil, 2009. p. 118-121 (adaptado).



A caracterização apresentada permite identificar que as regiões X e Y são, respectivamente, 

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Q2028363 Pedagogia
Segundo Castellar (in ALMEIDA, 2011), a cartografia é um sistema-código de comunicação imprescindível para o processo de aprendizagem em Geografia, pois, como linguagem, permite relacionar conteúdos, conceitos e fatos, além de permitir que os estudantes compreendam a organização e a produção espaço-temporal de um determinado território.
ALMEIDA, R. D. Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011.
Não raro, no Colégio Pedro II, há estudantes com deficiência visual em turmas regulares, majoritariamente compostas por estudantes normovisuais. Nesse contexto, o uso de linguagem cartográfica exige adaptações.
Para este fim, ainda que se reconheçam – desde a produção até seu uso pedagógico – diversas dificuldades e limitações nessa estratégia, recomenda-se a produção de maquetes e mapas táteis que 
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Q2028362 Geografia

O debate acerca de melhores soluções técnicas no tratamento dos rios já é difundido tanto internacionalmente quanto no Brasil, abarcando conhecimentos de engenharia, urbanismo, geografia etc. No entanto, certos agentes da produção do espaço urbano nas cidades brasileiras seguem optando por intervenções que apresentam mais impactos negativos do que positivos, sobretudo no que se refere à qualidade do ambiente urbano.

A figura a seguir ilustra alguns efeitos da canalização sobre os rios urbanos:


Imagem associada para resolução da questão

GORSKI, M. C. B. Rios e cidades: ruptura e conciliação. São Paulo: Senac, 2010. p. 69 (adaptado).


Assinale a alternativa que indica: I – dois impactos negativos sobre rios após a canalização; e II – práticas espaciais de um agente produtor do espaço urbano na sua relação com o ambiente.

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Q2028361 Geografia

Apesar de os termos países “desenvolvidos”, “em desenvolvimento”, “emergentes” ou até mesmo “de primeiro mundo” ou “de terceiro mundo” serem recorrentes e amplamente utilizados, não existe uma definição ou critérios únicos para identificá-los. [...] Um dos critérios comumente usados para classificar os países é o econômico, baseado na ideia de que a riqueza está ligada ao desenvolvimento. Assim, pode-se considerar um país desenvolvido quando sua renda per capita atinge um determinado patamar. [...] Um dos critérios mais sofisticados para definir desenvolvimento é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela ONU para medir os avanços de cada país não somente na economia, mas em critérios como saúde e educação. Por este critério, o Brasil aparece em 75º lugar num ranking mundial, no grupo de países considerados de “alto desenvolvimento humano”, com um índice de 0,813 em uma escala que vai de 0 (menor desenvolvimento humano) a 1 (maior desenvolvimento humano).


Classificação de desenvolvimento dos países reflete falta de critério unificado.

Disponível em: https://www.bbc.com. Acesso em: 6 set. 2022 (adaptado).


A respeito do fragmento acima, assinale a alternativa que contenha: (1) uma abordagem geográfica sobre critérios de classificação dos países do mundo e (2) uma crítica ao “desenvolvimento” como parâmetro de regionalização.

Alternativas
Q2028360 Geografia
Porto-Gonçalves (2011) oferece uma análise de viés ambiental do processo de globalização, sugerindo a existência de quatro etapas desse processo:
1. O colonialismo e a implantação da moderno-colonialidade (do século XV-XVI ao século XVIII... até hoje);
2. O capitalismo fossilista e o imperialismo (do século XVIII ao início do século XX... até hoje);
3. O capitalismo de Estado fossilista fordista (de 1930 aos anos de 1960-70... até hoje);
4. A globalização neoliberal ou período técnico-científico-informacional (dos anos de 1960 até hoje).
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011

Tendo em vista a análise do autor e sua periodização, é correto afirmar que, no período da globalização neoliberal,   
Alternativas
Q2028359 Geografia
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.adorocinema.com. Acesso em: 19 set. 2022. 7

O filme O menino que descobriu o vento oferece uma visão alternativa ao imaginário mais comum sobre a África. Ao contrário da imagem de um continente marcado apenas por guerras, fome e miséria, ele retrata a criatividade de um menino que, apesar das dificuldades, recorre à ciência na busca por uma solução para o problema ambiental que atinge sua comunidade.
Atualmente, há grandes projetos e iniciativas na África que procuram evitar as mudanças climáticas e dar respostas à questão ambiental, dentre os quais se destaca 
Alternativas
Respostas
401: D
402: A
403: C
404: B
405: C
406: A
407: B
408: B
409: C
410: D
411: A
412: C
413: D
414: D
415: B
416: A
417: C
418: A
419: D
420: A