Questões de Concurso
Comentadas para colégio pedro ii
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Relacione a Coluna I, que elenca ferramentas digitais, com a Coluna II, que indica sua utilização:
COLUNA I COLUNA II
1. Pixabay ( ) Banco de imagens
2. Josh Wordward ( ) Webconferência
3. Kdenlive ( ) Produção de vídeo
4. RNP ( ) Banco de música
A sequência correta é
Durante a pandemia do covid-19, estudantes, professores e comunidade escolar se viram, da noite para o dia, obrigados a se apropriarem de recursos e aparatos tecnológicos, boa parte desconhecidos ou pouco utilizados pela maioria. Além disso, foi preciso (re)pensar abordagens pedagógicas e conteúdos, como se comunicar de forma efetiva com os estudantes e suas famílias, mediar e avaliar no modo on-line. A experiência de passar por diversas fases, migrando do ensino totalmente remoto, passando pelo híbrido até chegar ao totalmente presencial deixou um legado.
Nesse sentido, Pimentel e Carvalho (2020) apresentaram reflexões tecidas com base nas experiências durante e após a pandemia, fruto de práticas e pesquisas na modalidade à distância em uma abordagem na educação on-line.
PIMENTEL, M.; CARVALHO, F. S. P. Princípios da educação online: para sua aula não ficar massiva nem
maçante! SBC Horizontes, Porto Alegre, 2020. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br.
Acesso em: 12 ago. 2022.
A seguir são apresentados, na Coluna I, os princípios elencados pelos autores citados, e na Coluna II, suas características.
COLUNA I
1. Conhecimento como “obra
aberta”
2. Curadoria de conteúdos on-line
3. Ambiências computacionais
diversas
4. Aprendizagem colaborativa
5. Conversação, interatividade
6. Atividades autorais
7. Mediação docente ativa
8. Avaliação baseada em
competências formativas e
colaborativas
COLUNA II
( ) Em construção sem fim, que convida à
ressignificação, interferência, completação, autoria e
criação.
( ) Ambientes de aprendizagem, mídias sociais e redes
sociais, sistemas de conversação, de autoria
(colaborativa), aplicativos etc.
( ) Conteúdos on-line em múltiplos formatos e múltiplas
linguagens.
( ) Processos formativos baseados em interação social
(interatividade), socialização, participação,
compartilhamento, negociação, diferenças e
emoções.
( ) Projetos de aprendizagem, atividades em grupo,
práticas contextualizadas e multiletramentos.
( ) Além da fala do professor, realização de conversas
em grupos e em particular, síncronas e assíncronas,
formais e informais.
( ) Rastros de interação on-line possibilitando avaliar
conhecimentos, habilidades (projetos, tarefas e
trabalhos) e atitudes (presença, participação e
colaboração)
( ) Dinâmicas de grupo, mediação para colaboração,
mediação partilhada.
A sequência correta é
CORRÊA, L. A.; TANIGUTI G.; FERREIRA, K. Tecnologias digitais aplicadas à educação inclusiva: fortalecendo o desenho universal para a aprendizagem. São Paulo: Instituto Rodrigo Mendes, 2021. Disponível em: https://iparadigma.org.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
A respeito de tais premissas, foram feitas as seguintes afirmativas:
I. Tecnologias devem ser concebidas e utilizadas segundo um princípio fundamental: todos têm potencial de aprender e alguns, de ensinar.
II. O processo de ensino-aprendizagem possui centralidade. III. Projetar tecnologias para a diversidade cria condições básicas para a construção de uma educação com equidade, atenta às transformações do mundo atual.
IV. A sala de aula deve espelhar a diversidade humana, estimulando, assim, habilidades para a convivência democrática.
V. A tarefa de superar barreiras educacionais é uma ação coletiva, e essa responsabilidade deve ser compartilhada horizontalmente entre atores governamentais e não governamentais.
Estão corretas
As interfaces Moodle e Classroom apresentam características próprias e características em comum. Acerca dessas características, reconheça aquelas que:
são próprias de Moodle (M); são próprias de Classroom (C); pertençam a ambas (A).
( ) É um ambiente virtual de aprendizagem.
( ) É possível disponibilizar, nessa interface, vídeos, textos, planilhas e questionários.
( ) É compatível com diferentes sistemas operacionais e de fonte aberta, isto é, pode ser usado, instalado e modificado livremente pelo usuário.
( ) É um recurso desenvolvido pela empresa Google.
A sequência correta é
Apesar das diferentes interpretações dos textos de Marx, o pensamento marxista sobre o Estado se baseia em alguns fundamentos analíticos comuns. Dentre eles se destacam as seguintes proposições:
Quanto mais aumentam a competitividade e a concorrência inter-capitais, mais nefastas são suas consequências, das quais duas são particularmente graves: a destruição e/ou precarização, sem paralelos em toda a era moderna, da força humana que trabalha e a degradação crescente do meio ambiente, na relação metabólica entre homem, tecnologia e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias e para o processo de valorização do capital. (ANTUNES, 2000, p. 34)
ABÍLIO, L. C. Breque no despotismo algorítmico: uberização, trabalho sob demanda e insubordinação, 2020. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br. Acesso em: 1 set. 2022.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.
As condições de trabalho que afetam as classes trabalhadoras fazem parte do processo de respostas às crises de acumulação capitalista que, desde o século XX, de um ponto de análise crítico, ficaram conhecidas como
DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Editora 34, 2013.
De acordo com Deleuze, a sociedade atual seria uma sociedade do controle, que apresenta as características de
FEDERICI, S. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019. p. 40.
Quando Silvia Federici encampa a luta por salários para o trabalho doméstico nos Estados Unidos, em 1975, junto ao Coletivo Feminista Internacional, ela desenvolve os princípios sociológicos para uma interpretação feminista do marxismo.
A base teórica que sustenta seu argumento pode ser sintetizada pela ideia de que
COUTO JR, D. R. C.; OSWALD, M. L. M. B.; POCAHY, F. A. Gênero, sexualidade e juventude(s): problematizações sobre heteronormatividade e cotidiano escolar. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 18, n. 1, p. 124-137, 13 abr. 2018.
No campo de estudos de gênero, a compreensão das normas regulatórias de uma sociedade é fundamental para uma interpretação sociológica da prática de bullying e exclusão recorrente de estudantes que não se identificam com a heteronormatividade.
Segundo esse princípio teórico-metodológico, para além da constatação individual da violência de gênero, conclui-se que, para os autores,
O item presente na Constituição de 1988 e que está relacionado às possibilidades de uma cidade mais democrática é:
ALMEIDA, S. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. (Coleção Feminismos Plurais)
Para demonstrar a configuração de um Estado cujas ações políticas caracterizam um Estado racista, um estado de sítio e um estado de exceção, Silvio Almeida utiliza os seguintes conceitos:
Necropolítica Racismo Biopoder Soberania Estado de exceção Necropoder
A seguir, encontram-se definições de alguns desses conceitos:
I. Torna-se o poder de suspensão da morte, de fazer viver e deixar morrer. A saúde pública, o saneamento básico, as redes de transporte e abastecimento, a segurança pública são exemplos do exercício do poder estatal sobre a manutenção da vida, sendo que sua ausência seria o deixar morrer.
II. Trata-se de uma tecnologia de poder.
III. Junto com a relação de inimizade, tornou-se a base normativa do direito de matar.
IV. Está presente no espaço que a norma jurídica não alcança, no qual o direito estatal é incapaz de domesticar o direito de matar, aquele que, sob o velho direito internacional, é chamado de direito de guerra.
As definições acima referem-se, respectivamente, aos conceitos de
(BENTO, 2022, p. 36) BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. E-book.
Ao identificar, no Brasil, o ethos que orienta os aspectos psicossociais do racismo destacado na citação acima, o argumento de Cida Bento se fundamenta na
Antagonismos de economia e de cultura. A cultura europeia e a indígena. A europeia e a africana. A africana e a indígena. A economia agrária e a pastoril. A agrária e a mineira. O católico e o herege. O jesuíta e o fazendeiro. O bandeirante e o senhor de engenho. O paulista e o emboaba. O pernambucano e o mascate. O grande proprietário e o pária. O bacharel e o analfabeto. Mas predominando sobre todos os antagonismos, o mais geral e o mais profundo: o senhor e o escravo. (FREYRE, 1999, p. 53)
FREYRE, G. Casa-grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Apesar da grande repercussão de sua interpretação, que eliminou o biologicismo do racismo científico em favor de uma leitura culturalista das relações raciais no Brasil, sua obra foi alvo de muitas críticas.
A tese central de sua interpretação sociológica da formação social brasileira e uma crítica fundamental ao seu pensamento podem ser resumidas, respectivamente, pelas ideias de
SUASSUNA, A. apud FAJER, R. F.; ARAÚJO, M. P. Memória e cultura em Ariano Suassuna. Caxias do Sul: Educs, 2021. p. 145.
Fajer e Araújo (2021) apresentam a opinião de Suassuna sobre a indústria cultural:
"Algumas pessoas acham que, para preservar uma impossível e indesejável ‘pureza’ da cultura brasileira, eu seria contrário a seu contato com outras culturas. De modo nenhum. Sou contrário somente ao mau gosto da cultura de massas, brasileira ou americana.” (p.146) “Se fortalecermos o tronco cultural de nossa cultura, o que vier de fora será uma incorporação enriquecedora, e não uma influência que nos descaracteriza.” (p.172) Suassuna tinha certa aversão à cultura de massa. [...] Ele queria fazer com que as pessoas entendessem a lógica da cultura de massa, como a estrutura “pré-pronta”, que a indústria que promove essa cultura impõe a seus autores e aos telespectadores. Uma estrutura considerada garantia de sucesso de público, o que significa sucesso de vendas, já que ela está atrelada a toda uma lógica de mercado. (p.172-173)
Nesse contexto, Ariano Suassuna, ao expor sua percepção acerca da cultura, refere-se à ideia de “indústria cultural”, desenvolvida por Theodor Adorno e Max Horkheimer (1985).
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
Relacionando as ideias de Suassuna com as dos pensadores citados, foram feitas as seguintes afirmativas:
I. Assim como Adorno e Horkheimer, Suassuna entende a indústria cultural enquanto um mercado disseminador de bens padronizados que tenderiam a aplainar as diferenças culturais.
II. Como Adorno e Horkheimer, Suassuna critica o empobrecimento dos materiais estéticos produzidos pela indústria cultural e veiculados pelos meios de comunicação de massa.
III. Suassuna, Adorno e Horkheimer criticam a passividade dos consumidores diante das produções da indústria cultural, afirmando que estes perderam a possibilidade de refletir, divagar e fantasiar sobre as obras de arte.
IV. Tanto Adorno e Horkheimer quanto Suassuna criticam a ideologia disseminada pelos bens culturais, os quais capturam o consumidor para uma lógica que justifica e legitima o processo de trabalho e o sistema capitalista.
V. Assim como Adorno e Horkheimer, Suassuna entende a cultura erudita enquanto uma cultura exclusivamente burguesa, estando as classes populares excluídas da produção das “artes sérias”.
As afirmativas que correspondem ao pensamento de Suassuna e às formulações de Adorno e Horkheimer são
Geertz, em sua obra inicial, [distinguiu] cuidadosamente entre duas “lógicas de integração”: a sociedade, ou a estrutura social, era integrada “causal-funcionalmente”, enquanto a cultura, ou o reino simbólico, era integrada “lógico-significativamente”. Os dois subsistemas, dizia ele, fiel à “trégua” dos anos 1950, podiam em princípio ser estudados independentemente um do outro. [...] [Geertz passou] a promover uma ideia de cultura como um sistema independente, autossustentável, que podia perfeitamente bem ser estudado sem levar em consideração condições sociais.
ERIKSEN, T.; NIELSEN, F. História da antropologia. Petrópolis: Vozes, 2010.
De acordo com Eriksen e Nielsen, Geertz desenvolveu uma extensa obra explorando a ideia de que a tarefa do antropólogo é
ACSERALD, H.; MELLO, C.; BEZERRA, G. O que é justiça ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
Essa ideia surgiu nos anos 1970/1980,
BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Bobbio (1987) disserta especificamente sobre “democracia formal” e “democracia substancial”.
Em relação a essas noções, verifica-se que, para o autor,
SACAVINO, S.; CANDAU, V. M. (Org.). Educação em direitos humanos. Petrópolis: DP et Alli, 2008.
A justificativa que embasa essa afirmação, de acordo com o pensamento de Andrade, é de que a educação
CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado: investigações de antropologia política. Porto: Afrontamento, 1979.
Em relação à análise de sobre as “sociedades contra o Estado”, Clastres afirma que