Questões de Concurso Comentadas para prodeb

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Q604989 Matemática
A soma dos dois primeiros termos de uma progressão aritmética é 23 e o seu vigésimo termo é 104. A razão dessa progressão é:
Alternativas
Q604985 Matemática Financeira
Num mapa cuja escala é 1:400.000 estão representadas duas cidades separadas por uma distância de 20 cm. A distância que separa essas mesmas cidades num mapa cuja escala é 1: 250.000 é de:
Alternativas
Q604982 Português
A mulher e o poder 

    Escrever sobre homens e poder seria de um óbvio ululante. O poder transforma, e nem sempre para melhor. É preciso saber lidar com ele, para que não nos deforme. A pergunta sobre como as mulheres exercem cargos de mando tem várias respostas, e eu já fiz o teste: desde “estão maravilhosas”, “estão poderosas”, até “andam muito loucas, mandonas demais”. Mulheres são gente: seres humanos, complexos e desvalidos como todos. A vida é que andou se complicando muito desde que mulheres (tão poucas, ainda!) começaram a assumir algum poder. A velocidade com que as mudanças sociais acontecem hoje é perturbadora e, embora nossos avós também dissessem “Nossa! Como este ano passou rápido!”, hoje nossa vida se transforma em mera correria se a gente não cuidar. [...]
    Com o poder acontece o mesmo que ocorre com o tempo: ou o transformamos em nosso bicho de estimação ou ele nos devora. [...] Já que mulheres no poder são quase uma novidade, é sobre isso que me interessa refletir aqui. Não faz tanto tempo que começamos a assumir funções de ministra, prefeita, governadora, cientista, motorista de táxi e ônibus, reitora, e tantas outras. [...] Sendo pioneiras, e sem modelos a seguir, a quem deveríamos recorrer, em quem nos inspirar à frente do país, do ministério, dos empregados da estância, dos colegas lidando com grandes máquinas agrícolas ou à frente de sindicatos? Restava‐nos a imagem dos homens.
    Algumas pensaram em igualar‐se a eles, com jeitos e trejeitos de capataz furioso ou comandante carrancudo, isto é, virando a caricatura de homens poderosos. Pior que eles, por estarem inseguras, sendo prepotentes. Outras tentaram disfarçar esse poder com exageros de sedução: muitas foram educadas para agradar, não para mandar, e o espectro da mulher sozinha existe. De um homem sozinho, dizem que está “aproveitando a vida”, mas da mulher sozinha eventualmente se comenta: “Coitada, ninguém a quis”. E não adianta reclamar: essa é uma realidade burra, um preconceito idiota, mas não falecido. Com todo esse dilema, corre‐se em busca de um “jeito feminino de exercer o poder”. Isso existe? Tem de ser buscado? E o que será, afinal: um jeito delicado, doce ou cor‐de‐rosa? Que os deuses nos livrem disso. Talvez seja apenas um jeito humano, pois é o que todos somos: cheios de fragilidade e força, de qualidades e defeitos, todos em última análise com medo de não ser atendidos. [...]
    O mais positivo pode ser as mulheres, sobre as quais especialmente escrevo, tentarem ser naturais. Nem ir ao posto de comando vestidas de freira ou militar, cheias de convencionalismos, ar gélido e voz de metal, nem sedutoras por medo de perder a feminilidade (seja lá o que pensam que isso é). Ser apenas uma pessoa a quem o poder foi dado pela sorte, pelo destino, pelo mérito (o melhor de todos), por algum concurso, enfim, pelos caminhos da profissão, e tentar fazer isso da melhor forma possível. Para exercer o poder não é preciso nem beleza nem feiúra, nem coisa alguma além de preparo e capacidade, humanidade, ética, honradez, informação, entendimento do outro, respeito pelo outro para que ele também nos respeite. Para homens e mulheres o comando é difícil, é solitário. E, acreditem, exige cuidado: porque, se pode ajudar, pode também contaminar. Nada melhor do que agir com simplicidade, lucidez e alguma bem‐humorada autocrítica, em qualquer posto e em qualquer circunstância desta nossa vida.
(LUFT, Lya. Veja, p. 22, 28 jan. 2009.)  
“... essa é uma realidade burra, em preconceito idiota, mas não falecido.” (3º§). O vocábulo sublinhado tem como processo de formação de palavras denominado:
Alternativas
Q604981 Português
A mulher e o poder 

    Escrever sobre homens e poder seria de um óbvio ululante. O poder transforma, e nem sempre para melhor. É preciso saber lidar com ele, para que não nos deforme. A pergunta sobre como as mulheres exercem cargos de mando tem várias respostas, e eu já fiz o teste: desde “estão maravilhosas”, “estão poderosas”, até “andam muito loucas, mandonas demais”. Mulheres são gente: seres humanos, complexos e desvalidos como todos. A vida é que andou se complicando muito desde que mulheres (tão poucas, ainda!) começaram a assumir algum poder. A velocidade com que as mudanças sociais acontecem hoje é perturbadora e, embora nossos avós também dissessem “Nossa! Como este ano passou rápido!”, hoje nossa vida se transforma em mera correria se a gente não cuidar. [...]
    Com o poder acontece o mesmo que ocorre com o tempo: ou o transformamos em nosso bicho de estimação ou ele nos devora. [...] Já que mulheres no poder são quase uma novidade, é sobre isso que me interessa refletir aqui. Não faz tanto tempo que começamos a assumir funções de ministra, prefeita, governadora, cientista, motorista de táxi e ônibus, reitora, e tantas outras. [...] Sendo pioneiras, e sem modelos a seguir, a quem deveríamos recorrer, em quem nos inspirar à frente do país, do ministério, dos empregados da estância, dos colegas lidando com grandes máquinas agrícolas ou à frente de sindicatos? Restava‐nos a imagem dos homens.
    Algumas pensaram em igualar‐se a eles, com jeitos e trejeitos de capataz furioso ou comandante carrancudo, isto é, virando a caricatura de homens poderosos. Pior que eles, por estarem inseguras, sendo prepotentes. Outras tentaram disfarçar esse poder com exageros de sedução: muitas foram educadas para agradar, não para mandar, e o espectro da mulher sozinha existe. De um homem sozinho, dizem que está “aproveitando a vida”, mas da mulher sozinha eventualmente se comenta: “Coitada, ninguém a quis”. E não adianta reclamar: essa é uma realidade burra, um preconceito idiota, mas não falecido. Com todo esse dilema, corre‐se em busca de um “jeito feminino de exercer o poder”. Isso existe? Tem de ser buscado? E o que será, afinal: um jeito delicado, doce ou cor‐de‐rosa? Que os deuses nos livrem disso. Talvez seja apenas um jeito humano, pois é o que todos somos: cheios de fragilidade e força, de qualidades e defeitos, todos em última análise com medo de não ser atendidos. [...]
    O mais positivo pode ser as mulheres, sobre as quais especialmente escrevo, tentarem ser naturais. Nem ir ao posto de comando vestidas de freira ou militar, cheias de convencionalismos, ar gélido e voz de metal, nem sedutoras por medo de perder a feminilidade (seja lá o que pensam que isso é). Ser apenas uma pessoa a quem o poder foi dado pela sorte, pelo destino, pelo mérito (o melhor de todos), por algum concurso, enfim, pelos caminhos da profissão, e tentar fazer isso da melhor forma possível. Para exercer o poder não é preciso nem beleza nem feiúra, nem coisa alguma além de preparo e capacidade, humanidade, ética, honradez, informação, entendimento do outro, respeito pelo outro para que ele também nos respeite. Para homens e mulheres o comando é difícil, é solitário. E, acreditem, exige cuidado: porque, se pode ajudar, pode também contaminar. Nada melhor do que agir com simplicidade, lucidez e alguma bem‐humorada autocrítica, em qualquer posto e em qualquer circunstância desta nossa vida.
(LUFT, Lya. Veja, p. 22, 28 jan. 2009.)  
Uma das regras de emprego da vírgula é para separar palavras de mesma função sintática. O segmento a seguir em que isso ocorre é:
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Q604980 Português
A mulher e o poder 

    Escrever sobre homens e poder seria de um óbvio ululante. O poder transforma, e nem sempre para melhor. É preciso saber lidar com ele, para que não nos deforme. A pergunta sobre como as mulheres exercem cargos de mando tem várias respostas, e eu já fiz o teste: desde “estão maravilhosas”, “estão poderosas”, até “andam muito loucas, mandonas demais”. Mulheres são gente: seres humanos, complexos e desvalidos como todos. A vida é que andou se complicando muito desde que mulheres (tão poucas, ainda!) começaram a assumir algum poder. A velocidade com que as mudanças sociais acontecem hoje é perturbadora e, embora nossos avós também dissessem “Nossa! Como este ano passou rápido!”, hoje nossa vida se transforma em mera correria se a gente não cuidar. [...]
    Com o poder acontece o mesmo que ocorre com o tempo: ou o transformamos em nosso bicho de estimação ou ele nos devora. [...] Já que mulheres no poder são quase uma novidade, é sobre isso que me interessa refletir aqui. Não faz tanto tempo que começamos a assumir funções de ministra, prefeita, governadora, cientista, motorista de táxi e ônibus, reitora, e tantas outras. [...] Sendo pioneiras, e sem modelos a seguir, a quem deveríamos recorrer, em quem nos inspirar à frente do país, do ministério, dos empregados da estância, dos colegas lidando com grandes máquinas agrícolas ou à frente de sindicatos? Restava‐nos a imagem dos homens.
    Algumas pensaram em igualar‐se a eles, com jeitos e trejeitos de capataz furioso ou comandante carrancudo, isto é, virando a caricatura de homens poderosos. Pior que eles, por estarem inseguras, sendo prepotentes. Outras tentaram disfarçar esse poder com exageros de sedução: muitas foram educadas para agradar, não para mandar, e o espectro da mulher sozinha existe. De um homem sozinho, dizem que está “aproveitando a vida”, mas da mulher sozinha eventualmente se comenta: “Coitada, ninguém a quis”. E não adianta reclamar: essa é uma realidade burra, um preconceito idiota, mas não falecido. Com todo esse dilema, corre‐se em busca de um “jeito feminino de exercer o poder”. Isso existe? Tem de ser buscado? E o que será, afinal: um jeito delicado, doce ou cor‐de‐rosa? Que os deuses nos livrem disso. Talvez seja apenas um jeito humano, pois é o que todos somos: cheios de fragilidade e força, de qualidades e defeitos, todos em última análise com medo de não ser atendidos. [...]
    O mais positivo pode ser as mulheres, sobre as quais especialmente escrevo, tentarem ser naturais. Nem ir ao posto de comando vestidas de freira ou militar, cheias de convencionalismos, ar gélido e voz de metal, nem sedutoras por medo de perder a feminilidade (seja lá o que pensam que isso é). Ser apenas uma pessoa a quem o poder foi dado pela sorte, pelo destino, pelo mérito (o melhor de todos), por algum concurso, enfim, pelos caminhos da profissão, e tentar fazer isso da melhor forma possível. Para exercer o poder não é preciso nem beleza nem feiúra, nem coisa alguma além de preparo e capacidade, humanidade, ética, honradez, informação, entendimento do outro, respeito pelo outro para que ele também nos respeite. Para homens e mulheres o comando é difícil, é solitário. E, acreditem, exige cuidado: porque, se pode ajudar, pode também contaminar. Nada melhor do que agir com simplicidade, lucidez e alguma bem‐humorada autocrítica, em qualquer posto e em qualquer circunstância desta nossa vida.
(LUFT, Lya. Veja, p. 22, 28 jan. 2009.)  
Considerando os dois termos sublinhados, é correto afirmar que tem‐se diferentes classes de palavras na seguinte alternativa
Alternativas
Q604976 Português
A mulher e o poder 

    Escrever sobre homens e poder seria de um óbvio ululante. O poder transforma, e nem sempre para melhor. É preciso saber lidar com ele, para que não nos deforme. A pergunta sobre como as mulheres exercem cargos de mando tem várias respostas, e eu já fiz o teste: desde “estão maravilhosas”, “estão poderosas”, até “andam muito loucas, mandonas demais”. Mulheres são gente: seres humanos, complexos e desvalidos como todos. A vida é que andou se complicando muito desde que mulheres (tão poucas, ainda!) começaram a assumir algum poder. A velocidade com que as mudanças sociais acontecem hoje é perturbadora e, embora nossos avós também dissessem “Nossa! Como este ano passou rápido!”, hoje nossa vida se transforma em mera correria se a gente não cuidar. [...]
    Com o poder acontece o mesmo que ocorre com o tempo: ou o transformamos em nosso bicho de estimação ou ele nos devora. [...] Já que mulheres no poder são quase uma novidade, é sobre isso que me interessa refletir aqui. Não faz tanto tempo que começamos a assumir funções de ministra, prefeita, governadora, cientista, motorista de táxi e ônibus, reitora, e tantas outras. [...] Sendo pioneiras, e sem modelos a seguir, a quem deveríamos recorrer, em quem nos inspirar à frente do país, do ministério, dos empregados da estância, dos colegas lidando com grandes máquinas agrícolas ou à frente de sindicatos? Restava‐nos a imagem dos homens.
    Algumas pensaram em igualar‐se a eles, com jeitos e trejeitos de capataz furioso ou comandante carrancudo, isto é, virando a caricatura de homens poderosos. Pior que eles, por estarem inseguras, sendo prepotentes. Outras tentaram disfarçar esse poder com exageros de sedução: muitas foram educadas para agradar, não para mandar, e o espectro da mulher sozinha existe. De um homem sozinho, dizem que está “aproveitando a vida”, mas da mulher sozinha eventualmente se comenta: “Coitada, ninguém a quis”. E não adianta reclamar: essa é uma realidade burra, um preconceito idiota, mas não falecido. Com todo esse dilema, corre‐se em busca de um “jeito feminino de exercer o poder”. Isso existe? Tem de ser buscado? E o que será, afinal: um jeito delicado, doce ou cor‐de‐rosa? Que os deuses nos livrem disso. Talvez seja apenas um jeito humano, pois é o que todos somos: cheios de fragilidade e força, de qualidades e defeitos, todos em última análise com medo de não ser atendidos. [...]
    O mais positivo pode ser as mulheres, sobre as quais especialmente escrevo, tentarem ser naturais. Nem ir ao posto de comando vestidas de freira ou militar, cheias de convencionalismos, ar gélido e voz de metal, nem sedutoras por medo de perder a feminilidade (seja lá o que pensam que isso é). Ser apenas uma pessoa a quem o poder foi dado pela sorte, pelo destino, pelo mérito (o melhor de todos), por algum concurso, enfim, pelos caminhos da profissão, e tentar fazer isso da melhor forma possível. Para exercer o poder não é preciso nem beleza nem feiúra, nem coisa alguma além de preparo e capacidade, humanidade, ética, honradez, informação, entendimento do outro, respeito pelo outro para que ele também nos respeite. Para homens e mulheres o comando é difícil, é solitário. E, acreditem, exige cuidado: porque, se pode ajudar, pode também contaminar. Nada melhor do que agir com simplicidade, lucidez e alguma bem‐humorada autocrítica, em qualquer posto e em qualquer circunstância desta nossa vida.
(LUFT, Lya. Veja, p. 22, 28 jan. 2009.)  
Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam ditongo.
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Q596018 Eletrotécnica
Uma boa prática em serviços onde exista energia elétrica é o trabalho seguro, no qual se utilize técnicas e proteções para que o risco de acidentes seja minimizado. Assinale a definição correta de tensão de segurança.
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Q596015 Eletrotécnica
A conversão de bases numéricas é utilizada frequentemente em sistemas digitais para processamento de informações. A equação 42F16 – 37A16 possui resposta em binário (base 2) representada na alternativa:
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Q596013 Eletrotécnica
Os tiristores são uma família “grupo" de componentes com aplicações em circuitos de controle de potência e, também, retificadores controlados. Neste grupo de semicondutores, destacam‐se o SCR e o TRIAC. Nesse contexto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Uma das formas de disparo do TRIAC por tensão aplicada em MT1 e MT2.

( ) O TRIAC é um dispositivo bidirecional.

( ) Após realizar um pulso no GATE de um SCR, este irá permanecer conduzindo, mesmo que novos pulsos sejam aplicados ao GATE.

( ) O SCR é um dispositivo unidirecional.
A sequência está correta em
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Q596009 Atualidades
O Conselho de Estado da Itália, última instância da justiça administrativa do país europeu, decidiu em setembro de 2015 pela extradição do ex‐diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que foi condenado pela Justiça brasileira por envolvimento no escândalo conhecido por:
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Q596007 Geografia
O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.

“Sabemos muito pouco sobre os povos indígenas brasileiros. Dá pra dizer que justamente por isso sabemos pouco sobre o Brasil. Esse conhecimento fica de antropólogos e alguns historiadores. Eles também são poucos e o assunto é imenso. Temos, portanto, o dever de olhar para a vida desses povos com mais respeito ainda, o respeito de quem é ignorante. Não podemos pensar que o Brasil seja apenas o resultado da colonização europeia e que o passado ligado aos povos tradicionais que aqui habitavam (e onde muitos ainda habitam) seja menos importante. Vivemos sob a ideologia de que o Brasil é algo novo, mas o que chamamos de 'novo' é só uma parte da história. Dizer 500 anos de Brasil (hoje, 515) é algo que vale para a teoria da história e o fazer historiográfico, mas é uma inverdade se levarmos em conta nossa história subterrânea. A história que não temos como conhecer por que vivemos colonizados, pensando que a história que vale é a dos nossos ancestrais europeus e da colônia na qual fomos criados."

(Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/09/sobre‐a‐matanca‐dos‐guarani‐kaiowa./.)
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em  2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. Este censo revelou que em todos os Estados da Federação, inclusive do Distrito Federal, há populações indígenas. A unidade federada que concentra a maior população indígena do Brasil chama‐se:
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Q596006 Conhecimentos Gerais
O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.

“Sabemos muito pouco sobre os povos indígenas brasileiros. Dá pra dizer que justamente por isso sabemos pouco sobre o Brasil. Esse conhecimento fica de antropólogos e alguns historiadores. Eles também são poucos e o assunto é imenso. Temos, portanto, o dever de olhar para a vida desses povos com mais respeito ainda, o respeito de quem é ignorante. Não podemos pensar que o Brasil seja apenas o resultado da colonização europeia e que o passado ligado aos povos tradicionais que aqui habitavam (e onde muitos ainda habitam) seja menos importante. Vivemos sob a ideologia de que o Brasil é algo novo, mas o que chamamos de 'novo' é só uma parte da história. Dizer 500 anos de Brasil (hoje, 515) é algo que vale para a teoria da história e o fazer historiográfico, mas é uma inverdade se levarmos em conta nossa história subterrânea. A história que não temos como conhecer por que vivemos colonizados, pensando que a história que vale é a dos nossos ancestrais europeus e da colônia na qual fomos criados."

(Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/09/sobre‐a‐matanca‐dos‐guarani‐kaiowa./.)
Sobre a atual situação dos povos indígenas no Brasil é correto afirmar, EXCETO:
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Q596005 História
O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.

“Sabemos muito pouco sobre os povos indígenas brasileiros. Dá pra dizer que justamente por isso sabemos pouco sobre o Brasil. Esse conhecimento fica de antropólogos e alguns historiadores. Eles também são poucos e o assunto é imenso. Temos, portanto, o dever de olhar para a vida desses povos com mais respeito ainda, o respeito de quem é ignorante. Não podemos pensar que o Brasil seja apenas o resultado da colonização europeia e que o passado ligado aos povos tradicionais que aqui habitavam (e onde muitos ainda habitam) seja menos importante. Vivemos sob a ideologia de que o Brasil é algo novo, mas o que chamamos de 'novo' é só uma parte da história. Dizer 500 anos de Brasil (hoje, 515) é algo que vale para a teoria da história e o fazer historiográfico, mas é uma inverdade se levarmos em conta nossa história subterrânea. A história que não temos como conhecer por que vivemos colonizados, pensando que a história que vale é a dos nossos ancestrais europeus e da colônia na qual fomos criados."

(Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/09/sobre‐a‐matanca‐dos‐guarani‐kaiowa./.)
Quando trata da “história que não temos como conhecer..." o autor está enfatizando que o Brasil.
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Q596002 Conhecimentos Gerais
O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.

“Sete dirigentes da Fifa foram presos na Suíça na manhã desta quarta‐feira (27/05/2015) após serem acusados por suspeitas de corrupção envolvendo um montante de até US$ 150 milhões. Horas depois, autoridades suíças anunciaram que fariam sua própria investigação sobre o processo de escolha dos países‐sede das Copas de 2018 (Catar) e 2022 (Rússia). A polícia suíça entrou na sede da Fifa, em Zurique, e apreendeu provas eletrônicas."

(Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150527_entenda_fifa_lab.)
Três brasileiros estão implicados neste esquema de corrupção, de acordo com o departamento de Justiça dos EUA, sendo que um deles é José Maria Marin, que já foi
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Q595998 Raciocínio Lógico
Um veículo consumiu 19 litros para percorrer a distância entre as cidades A e C passando pela cidade B conforme indicado na figura. Sabendo‐se que no trecho entre A e B o consumo foi de 12 litros, então a distância que separa as cidades A e B é de:
Imagem associada para resolução da questão 
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Q595996 Raciocínio Lógico
Cada uma das cinco figuras na sequência representa um número obtido de acordo com as operações indicadas.
Imagem associada para resolução da questão  A soma dos valores numéricos dessas cinco figuras é igual a:
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Q595992 Raciocínio Lógico
Numa caixa encontram‐se cinco bolas numeradas conforme indicado a seguir.


Imagem associada para resolução da questão 


Retirando‐se duas dessas bolas da caixa, a probabilidade de que ambas sejam ímpares é de:
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Q595988 Português
                                      Juízes e advogados devem estudar neurociência

    A neurociência busca determinar como o cérebro afeta o comportamento, e o Direito se preocupa em regular o comportamento. Assim, é de se esperar que as descobertas dos neurocientistas tenham um peso cada vez maior nas leis. No Reino Unido, porém, existe uma enorme brecha entre os avanços dos laboratórios e o dia a dia dos tribunais. Não há fóruns de discussão para que cientistas e profissionais da Justiça explorem temas de interesse comum. Em países como o Brasil, não é diferente. E isso traz grandes consequências para a sociedade.
    Uma delas diz respeito à maioridade penal, que é de 10 anos no Reino Unido e de 18 no Brasil. A neurociência indica que os adolescentes não são indivíduos plenamente responsáveis, já que o cérebro continua a se desenvolver até a idade adulta. O córtex pré‐frontal, associado à tomada de decisão e ao controle de impulsos, é a última parte do cérebro que amadurece e isso só se completa ao redor dos 20 anos. É o que mostra o relatório Neurociência e a Lei, fruto de um grupo de trabalho que coordenei e publicado recentemente pela Royal Society [a academia nacional de ciências do Reino Unido]. O amadurecimento tardio do cérebro pode estar associado a comportamentos de risco na adolescência. Veja o caso dos protestos que sacudiram a Inglaterra no verão passado. Muitos manifestantes provocaram incêndios e outros atos criminosos, mas vários deles eram garotos que estavam só passando pelas ruas e se uniram ao vandalismo por impulso. A neurociência confirmou ainda que a taxa de maturação do córtex pré‐frontal varia muito de pessoa para pessoa. Do mesmo jeito que há enormes diferenças na inteligência medida em testes de QI.
    É por isso que os cursos de Direito deveriam incluir matérias sobre ciência – sobretudo psicologia, neurociência e genética. Advogados e juízes deveriam receber treinamento permanente nessas disciplinas como parte de seu desenvolvimento profissional. E também os cursos de graduação em neurociência deveriam incluir as aplicações sociais do que é estudado.
    Em alguns casos, as discrepâncias na função cerebral são levadas em conta pela Justiça. A Suprema Corte dos EUA, por exemplo, estabeleceu que uma pessoa só pode ser executada se tiver um QI acima de 70. Mas as leis ainda revelam anomalias de todo tipo. No Brasil, jovens de 16 anos não podem ser presos, mas podem votar. Na Inglaterra, é crime fazer sexo com menores de 16 anos – também a idade mínima para se casar. Ninguém pode dirigir nas vias públicas inglesas até os 17 anos (ou 14 em muitos estados americanos) e só vota quem tem mais de 18 – apesar da maioridade penal aos 10. Essas variações não são racionais. E as discrepâncias entre os países sugerem que algumas delas são bem arbitrárias. Não cabe a mim dizer se a maioridade penal deve subir ou baixar. Mas os legisladores deveriam se sentir obrigados a explicá‐la, em função do amadurecimento do cérebro: por que ela é de 10 anos na Inglaterra? E por que de 18 no Brasil?

(Nicholas Mackintosh – Professor emérito do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Cambrigde, no Reino Unido.)
Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam a semivogal “u".
Alternativas
Q595987 Português
                                      Juízes e advogados devem estudar neurociência

    A neurociência busca determinar como o cérebro afeta o comportamento, e o Direito se preocupa em regular o comportamento. Assim, é de se esperar que as descobertas dos neurocientistas tenham um peso cada vez maior nas leis. No Reino Unido, porém, existe uma enorme brecha entre os avanços dos laboratórios e o dia a dia dos tribunais. Não há fóruns de discussão para que cientistas e profissionais da Justiça explorem temas de interesse comum. Em países como o Brasil, não é diferente. E isso traz grandes consequências para a sociedade.
    Uma delas diz respeito à maioridade penal, que é de 10 anos no Reino Unido e de 18 no Brasil. A neurociência indica que os adolescentes não são indivíduos plenamente responsáveis, já que o cérebro continua a se desenvolver até a idade adulta. O córtex pré‐frontal, associado à tomada de decisão e ao controle de impulsos, é a última parte do cérebro que amadurece e isso só se completa ao redor dos 20 anos. É o que mostra o relatório Neurociência e a Lei, fruto de um grupo de trabalho que coordenei e publicado recentemente pela Royal Society [a academia nacional de ciências do Reino Unido]. O amadurecimento tardio do cérebro pode estar associado a comportamentos de risco na adolescência. Veja o caso dos protestos que sacudiram a Inglaterra no verão passado. Muitos manifestantes provocaram incêndios e outros atos criminosos, mas vários deles eram garotos que estavam só passando pelas ruas e se uniram ao vandalismo por impulso. A neurociência confirmou ainda que a taxa de maturação do córtex pré‐frontal varia muito de pessoa para pessoa. Do mesmo jeito que há enormes diferenças na inteligência medida em testes de QI.
    É por isso que os cursos de Direito deveriam incluir matérias sobre ciência – sobretudo psicologia, neurociência e genética. Advogados e juízes deveriam receber treinamento permanente nessas disciplinas como parte de seu desenvolvimento profissional. E também os cursos de graduação em neurociência deveriam incluir as aplicações sociais do que é estudado.
    Em alguns casos, as discrepâncias na função cerebral são levadas em conta pela Justiça. A Suprema Corte dos EUA, por exemplo, estabeleceu que uma pessoa só pode ser executada se tiver um QI acima de 70. Mas as leis ainda revelam anomalias de todo tipo. No Brasil, jovens de 16 anos não podem ser presos, mas podem votar. Na Inglaterra, é crime fazer sexo com menores de 16 anos – também a idade mínima para se casar. Ninguém pode dirigir nas vias públicas inglesas até os 17 anos (ou 14 em muitos estados americanos) e só vota quem tem mais de 18 – apesar da maioridade penal aos 10. Essas variações não são racionais. E as discrepâncias entre os países sugerem que algumas delas são bem arbitrárias. Não cabe a mim dizer se a maioridade penal deve subir ou baixar. Mas os legisladores deveriam se sentir obrigados a explicá‐la, em função do amadurecimento do cérebro: por que ela é de 10 anos na Inglaterra? E por que de 18 no Brasil?

(Nicholas Mackintosh – Professor emérito do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Cambrigde, no Reino Unido.)
“Uma delas diz respeito à maioridade penal,..." (2º§) Nessa frase o acento indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo, o mesmo que ocorre em:
Alternativas
Respostas
609: B
610: C
611: B
612: C
613: D
614: B
615: A
616: D
617: C
618: C
619: C
620: D
621: B
622: C
623: C
624: C
625: C
626: C
627: C