Questões de Concurso Comentadas para al-mg

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Q2075845 Direito Constitucional
A atuação do Estado, sob a ordem constitucional vigente no Brasil, pressupõe que
Alternativas
Q2075843 Ciência Política
A seguinte variável é determinante na ascensão histórica dos Estados modernos ocidentais:
Alternativas
Q2075842 Direito Constitucional
As pessoas, os órgãos e os agentes de Estado, em face da manifestação religiosa, no marco dos Estados laicos, possuem a seguinte obrigação: 
Alternativas
Q2075841 Ciência Política
O Estado e o Governo, a partir do Estado de Direito, possuem a seguinte correlação: 
Alternativas
Q2075840 Português
Em relação à divisão silábica e à ortografia, a alternativa CORRETA é: 
Alternativas
Q2075839 Português
No trecho: “O passar dos anos desmascara os sonhos. Fica-se com a vida que nos deu alegrias, tristezas – que foi, enfim, nossa!”, o travessão tem como finalidade: 
Alternativas
Q2075838 Português
A concordância nominal está CORRETA em: 
Alternativas
Q2075824 Português
TEXTO 01

Questão de horário

Walcyr Carrasco

     Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui, entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação. Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às 21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa associação.
     Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora surge algo para fazer e ele corre.
     Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí, a alegria do encontro já foi embora.
     Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados, a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.
     Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos atrapalhamos. Confesso: já fui a festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.
     Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/walcyr-carrasco/questao-de-horario/ (Adaptado) Acesso em: 07 jan. 2023.
As aspas em: “Você chegou quinze segundos atrasado” foram usadas para indicar
Alternativas
Q2075819 Português
TEXTO 01

Questão de horário

Walcyr Carrasco

     Eu sou um chato, do tipo que faz questão de chegar na hora certa. Há países em que o horário é um rito religioso. Ninguém se atrasa. Uma vez, na Holanda, demorei cinco minutos extras para descer de elevador e fui recebido de cara feia. Mas aqui, entre nós, brasileiros, é muito diferente. Certa vez, pertencia a uma associação. Marcou-se uma reunião às 19 horas no Rio de Janeiro. Meia hora depois, ninguém. O primeiro membro só apareceu às 20h30. O diretor, às 21. A reunião começou às 22, quando eu, exausto, só queria ir embora. Todos os outros ostentavam sorrisos, bom humor. Óbvio, nunca mais fui a encontro algum dessa associação.
     Hoje, trabalho com pessoas muito pontuais, e as reuniões on-line nos tornaram mais pontuais ainda. Horário é horário, ninguém suportaria permanecer 45 minutos olhando a tela em branco, aguardando o ingresso na reunião. Somos exceção. Tenho um amigo, por exemplo, capaz de marcar algo às 10 da manhã, um novo compromisso às 10h15, outro às 10h30. Dá errado, sempre. Ou certo, porque as pessoas com quem ele marca também se atrasam, e ele teria de ficar esperando. É uma pessoa agradável e simpática. Não é nem por má vontade. Parece que há uma inabilidade de calcular o tempo. Sempre na última hora surge algo para fazer e ele corre.
     Quinze minutos é o máximo que se deve esperar, segundo aprendi. Mas se a gente quer muito o encontro, seja por motivo pessoal ou profissional, por que não dar mais um tempinho na esperança de, enfim, resolver? O pior é ter de continuar simpático, sorridente, após um chá de cadeira. Mas se é para ficar de cara feia, melhor nem esperar. Tenho um amigo que conta cada instante. E diz: “Você chegou quinze segundos atrasado”. Também é um exagero. Gasta-se meia hora apenas para acalmá-lo. Aí, a alegria do encontro já foi embora.
     Perder o timing pode mudar uma vida inteira. O horário do Enem ou da prova de vestibular, por exemplo, é rígido. Quem chega depois, chora. Há restaurantes que seguram a reserva só quinze minutos. Em compensação, nada mais injusto que os horários de voos. Aviões atrasam, são cancelados, a gente passa horas no aeroporto e fica por isso mesmo. Eu nunca posso me atrasar, mas eles sim.
     Formigas e abelhas têm estruturas organizacionais sólidas. E nenhuma usa relógio. Assim como os pássaros que sabem a hora de migrar. Nós, humanos, é que nos atrapalhamos. Confesso: já fui a festa no dia seguinte ao marcado. Um desastre. Há noivos que esperam horas no altar, e noivas que aguardam anos para o pedido de casamento. Em Minas há uma cidade, no interior, chamada Espera Feliz. Mas é possível existir felicidade em uma espera? Só fico feliz quando aguardo o vaivém dos pratos de um bom jantar. A gula estimula a paciência. Já quando se está com fome e o menu demora é o fim do mundo.
     Horário também é questão de empatia. O que se tem de mais precioso é o tempo. Por que alguém se acha no direito de deixar o outro esperando?

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/walcyr-carrasco/questao-de-horario/ (Adaptado) Acesso em: 07 jan. 2023.
O referente dos pronomes destacados está corretamente identificado entre parênteses, EXCETO em: 
Alternativas
Q2075795 Design Gráfico
O design é uma disciplina de solução de problemas. Se o design estiver inserido em um ambiente de negócios, então suas operações servirão para solucionar problemas de negócios.

Sobre a aplicação do design no contexto de negócios, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2075794 Design Gráfico
Buscamos, através de nossa percepção visual, formas simples e ordenadas em tudo que vemos. A teoria da Gestalt nos mostra que, tanto no estudo e na criação de formas bi e tridimensionais como na organização de objetos em espaços, a simplicidade é a característica formal de padrões visuais de mais fácil reconhecimento perceptivo.


Sobre a teoria da Gestalt e sua aplicação em processos de design, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2075793 Design Gráfico
Tai Hsuan An, em seu livro “Design: conceitos e métodos”, apresenta um conceito abrangente e adequado de design:

Design é toda atividade projetual efetiva de criação e produção de objetos, sistema de objetos e ambientes organizados, realizada por meio de processos racionalizados, com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade de vida humana.
AN, Tai Hsuan. Design: conceitos e métodos. Editora Blucher, 2017. p. 45

Sobre design, leia os trechos a seguir: 

I. O design, para ser efetivo e satisfatório, depende da atividade inteligente, pensada, racional, mesmo altamente influenciada pela intuição, sentimentos, percepção estética e sensibilidade artística. O projeto constitui um processo essencialmente de racionalização não só do processamento, da avaliação e da aplicação dos dados úteis, mas também da sequência das operações, experimentações, análises e métodos de criação. Atividades são, assim, projetuais, isto é, baseadas em processo, métodos e técnicas de projeto. II. O design é capaz de contribuir, por meio de atuações inovadoras, para atender às necessidades comuns da humanidade, tais como a acessibilidade e a sustentabilidade. III. A intervenção do designer realiza-se por meio de atividades projetuais, com objetivos claramente definidos, dados suficientemente coletados e processados (organizados e avaliados), em função do desenvolvimento de todo um processo de criação e produção do objeto, a fim de oferecer uma solução a determinado problema previamente definido.
É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2075791 Design Gráfico
Leia o trecho a seguir, extraído do livro “Marcas: Design estratégico”, de Cecilia Consolo:

As marcas tornaram-se catalizadores de comportamentos e fazem parte da vida e da história das pessoas, como também compõem o imaginário e a história de seus países. Atualmente, a cultura e poder de determinadas nações se misturam à imagem que suas marcas alcançam no cenário econômico internacional. Algumas marcas de corporações multinacionais chegam a ter mais força que seus próprios governos em seus países e extrapolam o vínculo puramente comercial nos países onde instala suas sedes.
CONSOLO, Cecilia. Marcas: design estratégico. Do símbolo à gestão da identidade corporativa. São Paulo: Blucher, 2014. p. 33. 

Sobre o conceito ao qual o trecho acima faz referência, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2075790 Design Gráfico
O glossário de termos de termos e verbetes da ADG (2000) apresenta o conceito de identidade visual da seguinte forma: 
Identidade visual. Design. Conjunto sistematizado de elementos gráficos que identificam visualmente uma empresa, uma instituição, um produto ou um evento, personalizando-os, tais como um logotipo, um símbolo gráfico, uma tipografia, um conjunto de cores.
ASSOCIAÇÃO, DOS DESIGNERS GRÁFICOS. ABC da ADG: Glossário de termos e verbetes utilizados em Design Gráfico. São Paulo, 2000. p. 59.

Sobre a construção de identidade visual no design gráfico, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2075788 Design Gráfico
Donald Norman, em seu livro “O design do dia a dia” defende a ideia do design centrado no usuário, uma abordagem de design que é baseada nas necessidades, interesses e facilidade de uso dos artefatos por parte de seus usuários. Sobre o design centrado no usuário, leia as assertivas a seguir:

I. No design centrado no usuário, o design deve tornar fácil determinar ações possíveis em um produto a qualquer momento. II. O design deve seguir os mapeamentos naturais entre as intenções e as ações exigidas; entre as ações e o efeito resultante; e entre as informações visíveis e a interpretação do estado do sistema. III. O design deve tornar o que é visível, invisível, inclusive o modelo conceitual do sistema, as ações opcionais e os resultados das ações.

É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2075787 Design Gráfico
obre métodos de design, Peter Phillips, em seu livro “Briefing: a gestão do projeto de design”, ressalta a importância do documento de briefing:

O processo de elaboração do briefing de design garante a participação de todas as pessoas chaves, registrando-se todas as informações importantes e atualizadas. Garantindo-se uma unanimidade sobre os pontos essenciais, logo no início, mudanças posteriores no projeto tornam-se mínimas.
PHILLIPS, Peter L. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blucher, 2010. p. 28

Sobre os elementos do briefing em um projeto de design, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2075786 Design Gráfico
O trecho abaixo foi retirado do livro “Elementos de semiótica aplicados ao design”, escrito por Lucy Niemeyer. Leia-o com atenção. 
O código é o conjunto de signos que compõem a mensagem, perceptíveis ao receptor. O substrato, o meio pelo qual a mensagem é enviada se chama canal. O Gerador é responsável pela escolha das estratégias - código, mensagem e canal para se comunicar, mas o repertório do Interpretador será o fator determinante para que os objetivos do processo comunicadonal sejam atingidos. Portanto, é necessário que o Gerador elabore a sua mensagem de modo que os elementos ao passarem por um processo perceptivo do Interpretador tenham repercussão consistente com aquela visada pelo Gerador. Quanto mais o Gerador tem conhecimentos do repertório do Interpretador (e os aplica) maior será a possibilidade de êxito de seu propósito comunicadonal.
NIEMEYER, Lucy. Elementos de semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: Editora 2AB, 2006. p. 29.


Sobre a aplicação da Semiótica ao processo de design mencionado no trecho acima, leia os itens a seguir.

I. Para projetar ou produzir algo, o Gerador vai lançar mão de um conhecimento que pode acessar dos âmbitos tecnológico e/ou cultural. II. O Interpretador de um produto não é só o indivíduo único. Ele é multiplicável em vários sujeitos, usuários, consumidores ou não, meros espectadores de uma ocorrência. III. A Mensagem tem como objetivos, em primeiro lugar, fazer crer e, em segundo lugar, levar o Interpretador a fazer algo (ou seja: tomar uma decisão).

É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2075784 Design Gráfico
Leia o trecho a seguir, adaptado do livro “Pensar com tipos”, de Ellen Lupton.

Um sistema básico de classificação de tipos foi concebido no século 19, quando a indústria gráfica buscava identificar uma herança para seu próprio ofício análoga à da história da arte. [...] Desde então, historiadores e críticos da tipografia propuseram esquemas mais refinados que tentam capturar melhor a diversidade das formas das letras. Designers nos séculos 20 e 21 continuaram a criar novos tipos de letra com base em características históricas.
Adaptado de: LUPTON, Ellen. Pensar com tipos: guia para designers, escritores editores e estudantes. São Paulo: Olhares, 2021.

Sobre classificação dos tipos, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2075781 Design Gráfico
Leia o trecho a seguir, selecionado do livro “Uma introdução à história do design”, de Rafael Cardoso:

O design é fruto de três grandes processos históricos que ocorreram de modo interligado e concomitante, em escala mundial, entre os séculos 19 e 20. O primeiro destes é a industrialização: a reorganização da fabricação e distribuição de bens para abranger um leque cada vez maior e mais diversificado de produtos e consumidores. O segundo é a urbanização moderna: a ampliação e adequação das concentrações de população em grandes metrópoles, acima de um milhão de habitantes. O terceiro pode ser chamado de globalização: a interação de redes de comércio, transportes e comunicação, assim como dos sistemas financeiro e jurídico que regulam o funcionamento das mesmas.
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo: Blucher, 2008. p. 22. Sobre a história do design é CORRETO afirmar:

Sobre a história do design é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2075779 Design Gráfico

Uma experiência deve ser tão primorosamente elaborada e projetada com tanta precisão quanto qualquer outro produto. Sobre Design de Experiências, leia as assertivas a seguir:


I. Desde o momento em que primeiro se interessa por um assunto até a decisão de compra e posterior uso do produto, o consumidor se aproxima da marca em vários momentos em lojas físicas ou na internet. Todos esses momentos são oportunidades de criação ou continuidade de experiências. Para podermos construir boas experiências, precisamos conhecer bem as pessoas, suas demandas e expectativas.


II. Todos os tipos de negócios podem se beneficiar do Design de Experiências: produtos, serviços, varejo e até atendimentos de saúde e educação consistem em experiências que podem ser compreendidas em profundidade e planejadas para que o usuário se sinta confortável e atendido em qualquer etapa do processo.


III. Experiências são vivenciadas em diversos pontos de contato possíveis em que o consumidor tem a oportunidade de se relacionar com uma marca ou mesmo com seus agentes. Entretanto, é importante ter em mente que as boas experiências precisam de contexto e, nesse sentido, há restrições para o Design de Experiência, que não pode ser aplicado a serviços funerários, por exemplo.


É CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Respostas
141: D
142: D
143: D
144: B
145: D
146: A
147: D
148: C
149: A
150: C
151: D
152: D
153: D
154: D
155: B
156: A
157: A
158: D
159: C
160: A