Questões de Concurso Comentadas para câmara de natal - rn

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Q2227272 Português

TEXTO


Bioeconomia e reindustrialização no Brasil


Maurício Antônio Lopes


         A baixa performance da indústria no Brasil é um problema que vem se arrastando há anos, e os números comprovam isso. Enquanto o país registrou um crescimento de 2,9% em 2022, a indústria de transformação teve uma queda de 0,3%, repetindo o mesmo resultado negativo pela sexta vez em uma década. É preciso reverter essa situação urgentemente, pois, sem uma indústria forte e competitiva, dificilmente conseguiremos estimular a produtividade e o desenvolvimento sustentável de longo prazo no país.

        A reindustrialização do Brasil, tema tão discutido atualmente, é uma empreitada complexa, de acordo com análise recente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Não basta apenas investir em modernização e avanço tecnológico da indústria. É preciso também eduzir custos sistêmicos, melhorar o ambiente de negócios, buscar uma integração mais efetiva com o mercado global e adotar estratégias industriais sustentáveis e atualizadas, algo que é uma realidade em outros países.

       A reinvenção da indústria nacional não pode, portanto, ser um objetivo isolado, mas parte de uma rede complexa de ações, que precisam ser cuidadosamente planejadas e executadas. Se o Brasil realmente deseja se tornar uma potência industrial, é necessário um esforço conjunto, envolvendo governo, empresas e sociedade civil, para atingir esses objetivos e colocar o país na rota da competitividade e do desenvolvimento sustentável.

       As principais economias globais estão enxergando a necessidade de repensar a abordagem industrial tradicional, para não apenas alcançar o crescimento econômico, mas também garantir um desenvolvimento sustentável e uma qualidade de vida mais equilibrada para as gerações presentes e futuras. É hora de o Brasil seguir esse exemplo e incorporar essas práticas em sua economia, levando em consideração o impacto social e ambiental de sua base industrial.

      Mais de 50 países estão trabalhando para substituir gradualmente matérias-primas de origem fóssil por matérias-primas de origem biológica, com o objetivo de fazer a transição para uma economia mais limpa e renovável, que se convencionou chamar bioeconomia. Diferente de transições anteriores, em que a madeira foi substituída pelo carvão e, depois, pelo petróleo, a bioeconomia é uma resposta a desafios complexos, de natureza ambiental e social, que exigem reinvenção dos conceitos de produtividade, crescimento e competitividade.

       É importante destacar que essa transição vai muito além da questão ambiental, sendo também uma oportunidade para a inovação e a criação de novos modelos de negócios. A bioeconomia pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, diminuir a dependência de recursos finitos e gerar novos empregos e oportunidades econômicas. É importante que o Brasil, como um dos países mais biodiversos do mundo, se engaje nessa transição e aproveite todo o potencial da bioeconomia para enfrentar os desafios do século 21, promovendo um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo para todos.

       Já é consenso que a dependência extrema de recursos fósseis é uma ameaça para o meio ambiente e a saúde pública. Fontes como o vento, o sol e a biomassa estão disponíveis em praticamente todo o planeta, o que torna possível um modelo industrial oposto ao da economia fóssil, baseado em recursos concentrados e controlados por poucos. No entanto, essa transição não é simples nem automática. A adoção de uma economia de base biológica, limpa e renovável requer investimentos em infraestrutura, tecnologia e conhecimento, além de mudanças culturais e políticas.

       O potencial brasileiro é, no entanto, inequívoco e expressivo. Um estudo recente desenvolvido pela Associação Brasileira de Bioinovação (Abbi), em parceria com a Embrapa Agroenergia, Senai, Cetiqt, CNPEM/MCTI e Laboratório Cenergia da UFRJ, revelou que a bioeconomia pode gerar um aumento de quase US$ 290 bilhões ao PIB brasileiro, além de reduzir as emissões de carbono em cerca de 550 milhões de toneladas nos próximos 27 anos. O potencial econômico e ambiental da bioeconomia no Brasil é tão grande que o estudo está sendo aprofundado, com a inclusão de tecnologias emergentes, o que poderá indicar benefícios ainda maiores nos horizontes de 2030 e 2050.

     Outra boa notícia é que o governo brasileiro está criando secretarias e instâncias em vários ministérios, com o objetivo de transversalizar e fortalecer o desenvolvimento da bioeconomia no país. Destaca-se a criação da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, no Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), com a missão de viabilizar uma reindustrialização de baixo carbono, ajudando a projetar o Brasil como líder na produção e exportação de materiais e insumos biológicos estratégicos para a economia do futuro.

     Finalmente, é preciso que líderes e formuladores de políticas não se contentem com a visão equivocada de que a transição para uma economia mais sustentável ocorrerá naturalmente no tempo. As crises econômicas, ambientais e sociais que enfrentamos atualmente são um sinal claro de que precisamos agir com mais urgência e esforços em inteligência estratégica, planejamento e gestão. Essa transição não pode mais ser deixada ao acaso. Precisamos agir agora para que o país possa modernizar seu setor industrial, ganhando capacidade de competir e prosperar em um mundo cada vez mais exigente em responsabilidade socioambiental.


Texto disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br> Acesso em jun. de 2023

 Para responder à questão, considere o trecho abaixo.
    Diferente de transições anteriores, em que [1] a madeira foi substituída pelo carvão e, depois, pelo petróleo, a bioeconomia é uma resposta a desafios complexos, de natureza ambiental e social, que [2] exigem reinvenção dos conceitos de produtividade, crescimento e competitividade. 

Os termos [1] e [2] em destaque constituem uma estrutura de valor
Alternativas
Q2227270 Português

TEXTO


Bioeconomia e reindustrialização no Brasil


Maurício Antônio Lopes


         A baixa performance da indústria no Brasil é um problema que vem se arrastando há anos, e os números comprovam isso. Enquanto o país registrou um crescimento de 2,9% em 2022, a indústria de transformação teve uma queda de 0,3%, repetindo o mesmo resultado negativo pela sexta vez em uma década. É preciso reverter essa situação urgentemente, pois, sem uma indústria forte e competitiva, dificilmente conseguiremos estimular a produtividade e o desenvolvimento sustentável de longo prazo no país.

        A reindustrialização do Brasil, tema tão discutido atualmente, é uma empreitada complexa, de acordo com análise recente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Não basta apenas investir em modernização e avanço tecnológico da indústria. É preciso também eduzir custos sistêmicos, melhorar o ambiente de negócios, buscar uma integração mais efetiva com o mercado global e adotar estratégias industriais sustentáveis e atualizadas, algo que é uma realidade em outros países.

       A reinvenção da indústria nacional não pode, portanto, ser um objetivo isolado, mas parte de uma rede complexa de ações, que precisam ser cuidadosamente planejadas e executadas. Se o Brasil realmente deseja se tornar uma potência industrial, é necessário um esforço conjunto, envolvendo governo, empresas e sociedade civil, para atingir esses objetivos e colocar o país na rota da competitividade e do desenvolvimento sustentável.

       As principais economias globais estão enxergando a necessidade de repensar a abordagem industrial tradicional, para não apenas alcançar o crescimento econômico, mas também garantir um desenvolvimento sustentável e uma qualidade de vida mais equilibrada para as gerações presentes e futuras. É hora de o Brasil seguir esse exemplo e incorporar essas práticas em sua economia, levando em consideração o impacto social e ambiental de sua base industrial.

      Mais de 50 países estão trabalhando para substituir gradualmente matérias-primas de origem fóssil por matérias-primas de origem biológica, com o objetivo de fazer a transição para uma economia mais limpa e renovável, que se convencionou chamar bioeconomia. Diferente de transições anteriores, em que a madeira foi substituída pelo carvão e, depois, pelo petróleo, a bioeconomia é uma resposta a desafios complexos, de natureza ambiental e social, que exigem reinvenção dos conceitos de produtividade, crescimento e competitividade.

       É importante destacar que essa transição vai muito além da questão ambiental, sendo também uma oportunidade para a inovação e a criação de novos modelos de negócios. A bioeconomia pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, diminuir a dependência de recursos finitos e gerar novos empregos e oportunidades econômicas. É importante que o Brasil, como um dos países mais biodiversos do mundo, se engaje nessa transição e aproveite todo o potencial da bioeconomia para enfrentar os desafios do século 21, promovendo um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo para todos.

       Já é consenso que a dependência extrema de recursos fósseis é uma ameaça para o meio ambiente e a saúde pública. Fontes como o vento, o sol e a biomassa estão disponíveis em praticamente todo o planeta, o que torna possível um modelo industrial oposto ao da economia fóssil, baseado em recursos concentrados e controlados por poucos. No entanto, essa transição não é simples nem automática. A adoção de uma economia de base biológica, limpa e renovável requer investimentos em infraestrutura, tecnologia e conhecimento, além de mudanças culturais e políticas.

       O potencial brasileiro é, no entanto, inequívoco e expressivo. Um estudo recente desenvolvido pela Associação Brasileira de Bioinovação (Abbi), em parceria com a Embrapa Agroenergia, Senai, Cetiqt, CNPEM/MCTI e Laboratório Cenergia da UFRJ, revelou que a bioeconomia pode gerar um aumento de quase US$ 290 bilhões ao PIB brasileiro, além de reduzir as emissões de carbono em cerca de 550 milhões de toneladas nos próximos 27 anos. O potencial econômico e ambiental da bioeconomia no Brasil é tão grande que o estudo está sendo aprofundado, com a inclusão de tecnologias emergentes, o que poderá indicar benefícios ainda maiores nos horizontes de 2030 e 2050.

     Outra boa notícia é que o governo brasileiro está criando secretarias e instâncias em vários ministérios, com o objetivo de transversalizar e fortalecer o desenvolvimento da bioeconomia no país. Destaca-se a criação da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, no Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), com a missão de viabilizar uma reindustrialização de baixo carbono, ajudando a projetar o Brasil como líder na produção e exportação de materiais e insumos biológicos estratégicos para a economia do futuro.

     Finalmente, é preciso que líderes e formuladores de políticas não se contentem com a visão equivocada de que a transição para uma economia mais sustentável ocorrerá naturalmente no tempo. As crises econômicas, ambientais e sociais que enfrentamos atualmente são um sinal claro de que precisamos agir com mais urgência e esforços em inteligência estratégica, planejamento e gestão. Essa transição não pode mais ser deixada ao acaso. Precisamos agir agora para que o país possa modernizar seu setor industrial, ganhando capacidade de competir e prosperar em um mundo cada vez mais exigente em responsabilidade socioambiental.


Texto disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br> Acesso em jun. de 2023

Considerando o texto em sua totalidade, o autor apresenta-se
Alternativas
Q2202362 Algoritmos e Estrutura de Dados
Em lógica de programação, a função da estrutura de repetição "for", em um programa, é executar um 
Alternativas
Q2202361 Algoritmos e Estrutura de Dados
As variáveis de programação são fundamentais para o dia a dia do programador. Elas orientam o programa a executar operações. Uma variável em um programa é definida como 
Alternativas
Q2202360 Redes de Computadores
O Protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol) é um protocolo de controle de mensagens que faz parte do conjunto de protocolos da Internet. Ele é usado para comunicação entre dispositivos de rede para relatar erros e status de rede. As mensagens mais comuns enviadas pelos hosts para ver se outro host destino pode ser alcançado e está ativo são: 
Alternativas
Q2202359 Governança de TI
A implementação da ITSM (Information Technology Service Management) pode trazer diversos benefícios para uma organização. Um desses benefícios é melhorar a eficiência e eficácia na prestação de serviços de TI. Isso acontece porque a ITSM utiliza boas práticas e processos bem definidos para gerenciar os serviços de TI, o que ajuda a otimizar a utilização dos recursos e a reduzir o tempo de resolução de problemas. A melhoria contínua é outro objetivo importante da ITSM. Isso possibilita 
Alternativas
Q2202357 Redes de Computadores
Os cabos de rede de par trançado são, amplamente, utilizados para transmitir informações em redes de computadores, permitindo a comunicação entre dispositivos em grandes distâncias. Eles são compostos por fios de cobre que são torcidos em pares para cancelar quaisquer interferências magnéticas que possam surgir durante a transmissão de dados. Existem dois tipos comuns de cabos de par trançado, STP e UTP. Sobre esses cabos, é correto afirmar que
Alternativas
Q2202355 Arquitetura de Computadores
O tipo de memória de armazenamento não volátil que contém suas informações gravadas pelo fabricante apenas uma vez e não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas, denomina-se 
Alternativas
Q2202354 Arquitetura de Computadores
A tecnologia de múltiplos núcleos evoluiu significativamente, com processadores agora disponíveis com até 64 núcleos em servidores e estações de trabalho de alta performance. Esses processadores com muitos núcleos permitem que os usuários executem tarefas intensivas em processamento de dados. É importante destacar que existe uma diferença entre um processador com núcleos físicos e um processador com threads virtuais. Sendo assim, é correto afirmar que
Alternativas
Q2202353 Redes de Computadores
Esta rede virtual permite que um grupo de dispositivos se comunique entre si, como se estivesse em uma rede física separada. Ela oferece flexibilidade, segurança e eficiência no gerenciamento de recursos. Essa descrição refere-se a 
Alternativas
Q2202352 Redes de Computadores
O protocolo IPV4 é o formato de endereço padrão. Ele permite que todos os computadores, na internet, se comuniquem entre si e divide-se ao todo em 5 classes. Em uma dessas classes, os três primeiros bits são reservados, e os próximos 21 bits indicam a rede, permitindo um total de 2.097.152 redes. Os próximos 8 bits (ou 1 octeto) são usados para identificar os hosts, permitindo um total de cerca de 254 endereços em cada rede. :Essas características são da 
Alternativas
Q2202351 Redes de Computadores
Em um órgão da Câmara Municipal, foi definida pela equipe de TI (tecnologia da informação) a máscara de sub-rede 255.255.240.0 dentro de uma rede IPV4. Nesse cenário, o número de hosts utilizáveis é 
Alternativas
Q2202350 Segurança da Informação
Um funcionário da Câmara Municipal recebeu uma mensagem eletrônica contendo um formulário com campos para a digitação de dados pessoais e financeiros. A mensagem solicita que ele preencha o formulário e apresenta um botão para confirmar o envio das informações. Ao preencher os campos e confirmar o envio, os dados são transmitidos para os golpistas. O funcionário está sofrendo um ciberataque denominado
Alternativas
Q2202349 Segurança da Informação
Este protocolo de segurança criptografado, cuja tecnologia ficou mais robusta que seu antecessor, protege o tráfego da internet em rede sem fio. Além disso, usa a criptografia AES, que é muito mais forte e resistente a ataques de criptoanálise. Essa descrição refere-se 
Alternativas
Q2202348 Sistemas Operacionais

Um técnico em informática recém-contratado necessitou consultar a distribuição e versão do Linux que está sendo executada em uma máquina. Felizmente, existem várias maneiras de descobrir essas informações usando a linha de comando. Uma delas é 

Alternativas
Q2202347 Sistemas Operacionais
Existe um comando que é utilizado no terminal do Linux para criar um arquivo vazio ou atualizar o carimbo de data/hora de um arquivo existente. Esse comando recebe como argumento o nome do arquivo que deseja criar/atualizar e denomina-se
Alternativas
Q2202346 Sistemas Operacionais
Um técnico de informática da Prefeitura, por meio do sistema Linux, precisou dar permissão de leitura, edição e execução para determinado arquivo. Para isso, utilizou o comando
Alternativas
Q2202345 Sistemas Operacionais
Esta ferramenta do Windows 10 pode ser acessada por meio das propriedades do disco rígido. Ela permite que se verifique a existência de problemas, como setores defeituosos ou arquivos corrompidos, corrigindo-os automaticamente. Essa descrição refere-se a 
Alternativas
Q2202344 Sistemas Operacionais
O técnico de informática da Câmara Municipal precisou reinstalar o sistema operacional Windows 10 de 64 bits. Para que ele execute essa tarefa, é necessário que o computador tenha o requisito mínimo de memória RAM. Assim, para ser executado, a memória RAM deve ser de, no mínimo,
Alternativas
Q2202343 Noções de Informática
As Configurações do Sistema no Windows 10 permitem que se personalize e se gerencie vários aspectos do computador. O atalho correto para acessar as Configurações do Sistema é: 
Alternativas
Respostas
21: A
22: B
23: C
24: B
25: A
26: C
27: D
28: A
29: C
30: A
31: D
32: C
33: C
34: C
35: A
36: C
37: B
38: D
39: C
40: A