Questões de Concurso Comentadas para ses-mt

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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488738 História
Essas ideias já não se sustentam, conforme vários estudos histórico-antropológicos que, nas últimas décadas, vem demonstrando a capacidade dos povos indígenas em rearticular culturas, tradições e identidades, mesmo submetidos às mais violentas condições.
Fonte: CELESTINO, Maria Regina. Populações indígenas e Estados nacionais latinoamericanos: novas abordagens historiográficas, In: Azevedo, Cecília; Raminelli, Ronald. História das Américas: novas perspectivas, Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2011.

As afirmativas a seguir descrevem corretamente as “ideias” historiográficas que não são mais sustentadas pelas renovações sofridas pela história dos indígenas no Brasil mencionadas no trecho, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488737 História
Assinale a afirmativa que descreve corretamente o processo de ocupação portuguesa na região mato-grossense durante o período colonial.
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488736 História
Os lugares de memória pertencem a dois domínios, que os tornam interessantes, mas também complexos: simples e ambíguos, naturais e artificiais, imediatamente oferecidos à mais sensível experiência e, ao mesmo tempo, sobressaindo da mais abstrata elaboração. São lugares, com efeito nos três sentidos da palavra, material, simbólico e funcional, simultaneamente, somente em graus diversos. Os três aspectos coexistem sempre. Trata-se de um lugar de memória tão abstrato quanto a noção de geração? É material por seu conteúdo demográfico; funcional por hipótese, pois garante, ao mesmo tempo, a cristalização da lembrança e sua transmissão; mas simbólica por definição visto que caracteriza por um acontecimento ou uma experiência vivida por um pequeno número, uma maioria que deles não participou.
Adaptado de: NORA, Pierre. Entre Memória e História. A problemática dos lugares, Prof. História, São Paulo (10) dez, 1993, pp. 21- 22.

Com base no trecho, é correto afirmar que, segundo Pierre Nora, o conceito de Lugar de Memória
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488735 História
Pode parecer que, por definição, o passado está finalizado, mas o passado está sempre mudando porque os historiadores e os objetivos da história também mudam. Quando buscamos coisas novas no passado, descobrimos fontes insuspeitas e chegamos a conclusões imprevistas. Esta diversidade não é um sintoma da fragilidade ou da frivolidade da história, nem das parcialidades e dos preconceitos inerentes aos historiadores. Não é possível ver sem tomar um ponto de vista. Pelo contrário, a evolução constante do objetivo da história é um sintoma da sua vitalidade. Cada nova época procura compreender o seu lugar no tempo e, sem a história, não teria lugar nenhum.
Adaptado de: Lynn Hunt. La escritura de la historia en la era global. Valencia: Publicaciones de la Universitat de València, 2022, p. 19

A respeito das mudanças inerentes na disciplina História, assinale a afirmativa que apresenta corretamente aspectos que caracterizam essas mudanças.
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488734 História
Leia os trechos a seguir.

I. A desagregação do regime escravocrata e senhorial se operou, no Brasil, sem que se cercasse a destituição dos antigos agentes de trabalho escravo de assistência e garantias que os protegessem na transição para o sistema de trabalho livre. Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou outra qualquer instituição assumissem encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho. O liberto se viu convertido, sumária e abruptamente, em senhor de si mesmo, tornando-se responsável por sua pessoa e por seus dependentes, embora não dispusesse de meios materiais e morais para realizar essa proeza nos quadros de uma economia competitiva.
Fonte: FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes, Volume 1. São Paulo: Editora Globo, 2008, p. 29.

II. Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo – há muita gente de jenipapo ou mancha mongólica pelo Brasil – a sombra, ou pelo menos a pinta do indígena ou do negro. A influência direta ou vaga e remota, do africano. Na música, no andar, na fala, no canto de ninar menino pequeno, em tudo que é expressão sincera de vida, trazemos quase todos a marca da influência negra. Da escrava que nos embalou. Que nos deu de mamar. Que nos deu de comer, ela própria amolengando na mão o bolão de comida. Da negra velha que nos contou as primeiras histórias de bicho e de mal-assombrado. Da mulata que nos tirou o primeiro bicho-de-pé de uma coceira tão boa. Da que nos iniciou no amor físico e nos transmitiu, ao ranger da cama-de-vento, a primeira sensação completa de homem.
Adaptado de: FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal, São Paulo: Global, 2003, p. 367.


Avalie as afirmativas que interpretam os trechos e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) I interpreta a incorporação da população afrodescendente na sociedade brasileira através da análise do mercado de trabalho, responsabilizando os próprios libertos pela falta de melhoria em suas condições.
( ) II interpreta a integração dos afrodescendentes à sociedade brasileira como um processo marcado pela violência, concentrando-se principalmente nos abusos cometidos contra as mulheres escravizadas.
( ) I compreende a sociedade pós-abolição como perpetuadora dos mecanismos de manutenção da desigualdade. II observa as interações sociais entre os grupos formadores do Brasil de forma positiva e atribui centralidade aos afrodescendentes em sua análise.

As afirmativas são, respectivamente, 
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488733 Atualidades
Em 2022, o vereador Carlo Caiado, então presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, promulgou a Lei nº 7 .658/2022 que permite a modificação da nomenclatura de logradouros que rendam homenagens a nomes de pessoas ligadas diretamente à escravidão ou a torturadores.
Antes mesmo dessa medida, em 2021, uma rua no município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, teve seu nome alterado. A antiga Rua Coronel Moreira César, nome de um oficial do Exército brasileiro responsável por assassinatos, passou a se chamar Rua Ator Paulo Gustavo, como homenagem ao humorista.
Imagem associada para resolução da questão

Fonte: https://www.jb.com.br/fotos-e-videos/2021/05/1030282-niteroi-mudanome-da-principal-rua-do-bairro-de-icarai-para-ator-paulo-gustavo.html
As afirmativas a seguir descrevem corretamente essas iniciativas, à exceção de uma. Assinale-a.
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488732 História
A respeito da História Global, é correto afirmar que
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488731 História
Sobre os princípios diretores estabelecidos pela Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (2005), analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Assegura o acesso equitativo a todos, reconhecendo o direito de todos os cidadãos de usufruir dos bens culturais provenientes de todo o mundo.
( ) Reconhece a soberania da Organização das Nações Unidas para adotar medidas de proteção e promoção da diversidade cultural nos territórios signatários.
( ) Compreende a proteção, promoção e manutenção da diversidade cultural como condição essencial para o desenvolvimento sustentável.

As afirmativas são, respectivamente,
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488730 História
Quando surgiu, a História Serial chegou a ser vista por diversos autores como uma revolução nas relações do historiador com as suas fontes, e alguns chegaram mesmo a pensar que este tipo de historiografia substituiria de todo o antigo fazer histórico tradicional. Temos aqui um novo campo histórico que é definido em relação à abordagem ou ao modo de fazer a História que a perpassa, uma vez que a História Serial se refere a um tipo de fontes e a um modo específico de tratamento destas mesmas fontes.

Adaptado de: BARROS, José D´Assunção. A história serial e história quantitativa no movimento dos Annales, Hist. R., Goiânia, v. 17, n. 1, p. 203-222, jan./jun. 2012, p. 206.

A respeito da metodologia empregada pela História Serial, é correto afirmar que esta 
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488729 História
O artigo “Uma leitura do Brasil Colonial”, publicado no já longínquo ano de 2000 e, no ano seguinte, o livro O Antigo Regime nos Trópicos tiveram por base em grande medida as propostas impactantes, para os historiadores brasileiros, de António Manuel Hespanha. Esse foi o caso, por exemplo, do uso do conceito seminal de sociedade corporativa e polissinodal para entender a monarquia portuguesa da época moderna.

Adaptado de: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda. Uma releitura do “Brasil colonial” a partir da obra de António Manuel Hespanha, Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 83, p. 42.

Com base no texto, assinale a afirmativa que descreve corretamente a inovação do conceito utilizado por António Manuel Hespanha para compreender a relação entre a monarquia portuguesa e seu território luso americano. 
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488728 História
Em dezembro de 2005, o jongo, um estilo musical, foi registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio imaterial brasileiro.
É correto afirmar que esse reconhecimento ocorreu por ser um
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488727 História
Sobre o gênero biografia na disciplina História, analise as afirmativas a seguir.

I. O fato é que, a relação entre biografia e história acabou por inserir-se em um conjunto mais vasto de contraposições que opõe indivíduo a sociedade; individual a coletivo; social a particular; estrutura a contexto. Nessa rede de dualidades, oscilamos entre ver o personagem como apenas a reiteração de impasses sociais e ligados a seu grupo, ou, em buscar nele um caso único, particular e afeito a uma memória de si. É claro que não se trata de “opção” e muito menos de imaginar que os modelos são necessariamente excludentes.

Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia. Biografia como gênero e problema. História Social, n. 24, 2013.

II. A importância da biografia é permitir uma descrição das normas e de seu funcionamento efetivo, sendo este considerado não mais o resultado exclusivo de um desacordo entre regras e práticas, mas também de incoerências estruturais e inevitáveis entre as próprias normas. Parece-me que assim evitamos abordar a realidade histórica a partir de um esquema único de ações e reações, mostrando, ao contrário, que a repartição desigual do poder, por maior e mais coercitiva que seja, sempre deixa alguma margem de manobra para os dominados; estes podem então impor aos dominantes mudanças nada desprezíveis.

Adaptado de: LEVI, Giovanni. Usos da biografia. In: Ferreira, M. e Amado, J. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2006, p. 180.

III. Os acontecimentos biográficos se definem como colocações e deslocamentos no espaço social, isto é, mais precisamente nos diferentes estados sucessivos da estrutura da distribuição das diferentes espécies de capital que estão em jogo no campo considerado. O sentido dos movimentos que conduzem de uma posição a outra evidentemente se define na relação objetiva entre o sentido e o valor, no momento considerado, dessas posições num espaço orientado. O que equivale dizer que não podemos compreender uma trajetória sem que tenhamos previamente construído os estados sucessivos do campo no qual ela se desenrolou.

Adaptado de: BOURDIEU, Pierre. A ilusão da biografia. In: Ferreira, M. e Amado, J. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2006.p. 190

Assinale a afirmativa que interpreta corretamente as afirmativas.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488726 História
A respeito do conceito de memória histórica, avalie as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Os grupos humanos, ao realizar o exercício da memória coletiva, reconstroem um passado histórico com base em um método crítico científico, que permite distinguir o que realmente ocorreu do que é inventado.
( ) A memória histórica, como a História, requer referências tangíveis e materiais para sua construção, tendo uma das suas maiores expressões os arquivos históricos.
( ) A História e a Memória compartilham o objetivo de se aproximar do passado, mas possuem limites conceituais distintos. Enquanto a História evita os anacronismos e se baseia em documentos, a memória não está sujeita ao mesmo rigor.

As afirmativas são, respectivamente,
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488725 História
Observe a imagem a seguir.
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Fonte: https://museuhistorianaturalmt.com.br
Ela retrata a Casa Dom Aquino, uma construção de tipo colonial, construída em 1842 e atualmente é a sede do Museu de História Natural de Mato Grosso.

A respeito do uso dessa residência como espaço museológico, é correto afirmar que 
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488723 História
Embora saibamos muito sobre os arranjos humanos configurado em terra ao redor das ostras, sabemos muito menos historicamente sobre o que aconteceu debaixo d’água, apesar do fato de que essas interações alteraram completamente ecossistemas marinhos, e que foram moldadas pelo mar e as estruturas físicas dos recifes. Invertendo nossa perspectiva para o mar ou para o fundo do oceano, como os recifes e as ostras experimentaram o colonialismo, a escravidão ou as mudanças na governança imperial? Mundos oceânicos animados restringiram e influenciaram o comportamento social entre os atores históricos com os quais estamos mais familiarizados, tornando a pesca de pérolas um local ideal para submergir estudos do Oceano Índico e avançar na leitura multiespécies do capital local e global.

Adaptado de: FERNANDO, Tamara. Seeing like the sea: a multispecies history of the Ceylon Pearl Fishery 1800-1925, Past and Present, n. 254, 2022, p. 129

Com base no trecho, é correto afirmar que a História Ambiental compreende
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488722 História
Observe a imagem a seguir.
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A fotografia retrata as ruínas da zona arqueológica “Templo Mayor”, localizado no centro histórico da cidade do México, com a Catedral Metropolitana da Cidade do México em segundo plano e edifícios contemporâneos da cidade ao fundo. 

A respeito da imagem, assinale a afirmativa que a interpreta corretamente.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488721 História
Metodologia desenvolvida desde fins dos anos 1950 e amplamente utilizada e consolidada ao redor do mundo, a história oral chega ao século XXI catalisada pelas discussões da história pública, assim como pelas novas tecnologias, que colocam em questão novas formas de gravação, interação, preservação e difusão das narrativas orais e audiovisuais.
Fonte: DE ALMEIDA, Juniele Rabêlo; Fonseca, Vivian. História Oral: Dimensões Públicas no tempo presente, Estudos históricos, 34 (74), 2021, p. 446.

Assinale a afirmativa que descreve corretamente as possibilidades do uso da metodologia da História Oral, como as entrevistas, para a investigação histórica.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488720 História
A micro história coloca no seu centro perguntas sobre o funcionamento da racionalidade humana que governa os comportamentos – nesse sentido, colide com a literatura – e tem a pretensão de contribuir para criação e a crítica das ciências humanas em geral, no lugar de utilizá-las passivamente. Digamos, em resumo, que não elimina nada do geral nem do específico. A contraposição entre global e local e entre o coletivo e o individual não tem sentido porque a micro história, apesar de utilizar um lugar ou uma vicissitude individual ou um evento particular, os usa como reduzindo a escala de observação e concentrando a atenção através de um microscópio, identifica aspectos importantes invisíveis a um olhar e uma leitura de grandes dimensões. A micro história nasceu como crítica das generalizações simplificadoras e imóveis do estrutural funcionalismo e inclusive como crítica política dos automatismos sociais das leituras e das conceptualizações sociológicas do tipo “a classe operária é de esquerda.”

Adaptado de: LEVI, Giovanni. Microhistoria e História Global, Historia crítica, n. 69, 2018, pp 21-35.

Com base na interpretação de Giovani Levi, é correto afirmar que a Micro História 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488719 História
Que é o tempo histórico? Essa é uma das perguntas mais difíceis de se responder no campo da historiografia. A questão nos leva necessariamente a adentrar o terreno da teoria da história, sob uma perspectiva ainda mais profunda do que a habitual. Para tentar responder a essa questão, recorrente no campo dos estudos da história, precisaremos lançar mão de uma abordagem teórica, pois os testemunhos da tradição e do passado têm-se mostrado insuficientes. As análises semânticas não têm por objetivo primeiro um estudo de caráter linguístico-histórico. Em vez disso, elas pretendem investigar a constituição linguística das experiencias temporais, ali onde elas se manifestaram. Assim, as análises ampliam-se cada vez mais, seja com o intuito de esclarecer o contexto histórico-social, seja para acompanhar o traçado da orientação linguístico- pragmática ou linguístico política dos autores os oradores, ou ainda com o intuito de fazer deduções, a partir da semântica dos conceitos, sobre a dimensão histórica e antropológica inerente a toda conceptualização e a todo ato de linguagem.
Adaptado de: KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado, Contribuição à semântica dos tempos históricos, Rio de Janeiro: Contraponto, Editora PUC RIO, 2006, p. 13

Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir sobre o tempo histórico.

I. O tempo histórico é composto por sobreposição de domínios temporais, os quais podem ser revelados pelos historiadores a partir da análise semântica dos documentos históricos.
II. No tempo histórico, as projeções futuras contidas na linguagem dos documentos não devem ser consideradas pelos historiadores, que não devem fazer prognósticos mensuráveis.
III. O tempo histórico é percebido como linear, seguindo as determinações temporais compreendidas de maneira física ou astronômica, que transcende o simbolismo observado nas fontes históricas.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: SES-MT Prova: FGV - 2024 - SES-MT - Historiador |
Q2488718 História
A respeito da relação entre História e outras ciências, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
201: B
202: A
203: D
204: C
205: D
206: D
207: B
208: B
209: D
210: D
211: A
212: D
213: C
214: B
215: A
216: B
217: C
218: D
219: A
220: C