Questões de Concurso Comentadas para técnico em administração de empresas

Foram encontradas 198 questões

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Q2496888 Administração Geral
De acordo com Oliveira (2019, p. 367), “manual é todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, políticas, objetivos, instruções e orientações que devem ser obedecidos e cumpridos pelos executivos e funcionários da empresa, bem como a forma como esses assuntos devem ser executados, que seja individualmente, que seja em conjunto”. “O manual de(o) _______________ tem por finalidade enfatizar e caracterizar os aspectos formais das relações entre os diferentes departamentos ou unidades organizacionais da empresa, bem como estabelecer e definir os deveres e as responsabilidades correlacionados a cada uma das unidades organizacionais da empresa.” Quanto aos tipos de manuais administrativos e suas finalidades, assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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Q2496886 Gestão de Pessoas
O desempenho é o “conjunto de características ou capacidades de comportamento ou rendimento de uma pessoa, equipe ou organização de acordo com os objetivos estratégicos da organização”. (CHIAVENATO, 2022, p. 237). Recentemente, muitas organizações públicas e privadas têm criado diferentes mecanismos de avaliação de desempenho dos seus talentos como contribuição ao sucesso organizacional. Diante disso, NÃO apresenta uma razão pela qual as organizações estão preocupadas em avaliar o desempenho dos seus talentos:
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Q2496885 Administração Pública
A governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo o relacionamento entre os acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar o seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. (SLOMSKI, 2011, p. 143.) Sobre os objetivos e os princípios da governança corporativa no setor público, assinale a afirmativa correta.
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Q2496884 Gestão de Pessoas
De acordo com Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 7), o comportamento organizacional “é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura organizacional têm sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para melhorar a eficácia organizacional”. Dentro do campo do comportamento organizacional, compreender as relações de poder e os seus tipos é de suma importância para a gestão e o comportamento dos funcionários. Robbins, Judge e Sobral (2010)apontam que existe o poder formal que se baseia na posição em que o indivíduo ocupa na organização; e, o poder pessoal que emana das características únicas e específicas de um indivíduo. Sabe-se que cada tipo de poder se subdivide em diferentes bases de poder. Sobre essas bases de poder, relacione adequadamente cada uma delas às suas respectivas características.
1. Poder coercitivo.
2. Poder de recompensa.
3. Poder legítimo.
4. Poder de competência.
5. Poder de referência.
( ) Base de poder pela qual uma pessoa se submete à vontade ou às ordens de outra porque isso lhe trará algum benefício.
( ) Base de poder que resulta da admiração, respeito e identificação com um indivíduo que possua recursos ou traços pessoais desejáveis.
( ) Base de poder que deriva da percepção que uma pessoa tem sobre a capacidade que o detentor de poder possui para punir ou recomendar sanções àqueles que não obedecem às suas ordens ou vontades.
( ) Base de poder que deriva do controle formal que uma pessoa tem para usar e regular os recursos da organização com base em sua posição estrutural dentro dela.
( ) Base de poder que resulta do conhecimento, habilidades e expertise que uma pessoa possui em uma área específica.
A sequência está correta em
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Q2496882 Administração Pública
Em uma cidade de Minas Gerais, o prefeito, ciente dos desafios modernos e da necessidade de promover uma gestão pública mais eficiente e voltada para o cidadão, decidiu incentivar a criação de uma cultura de inovação na prefeitura. Para tal, o prefeito sabe que são necessários estratégias e recursos para estimular a criatividade e o surgimento de novas ideias, bem como desenvolver valores, hábitos e comportamentos nos servidores públicos para trabalharem, tendo a inovação como referência. São consideradas estratégias que facilitam a criação de uma cultura de inovação no setor público, EXCETO:
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Q2496881 Arquitetura de Software
Uma prefeitura localizada em um determinado município no interior de Minas Gerais enfrenta desafios na gestão de seus processos internos e na prestação de serviços aos cidadãos. A administração municipal, na busca por melhorar a eficiência, a transparência e a agilidade em suas operações, decide implementar um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP) para modernizar os seus processos. Diante disso, o ERP é um sistema
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Q2473584 Matemática
Um arquiteto, ao projetar um edifício comercial, deve considerar a acessibilidade arquitetônica, que, por sua vez, está relacionada aos recursos que permitam a locomoção de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, em qualquer espaço com autonomia. Considere que a inclinação de determinada rampa no projeto inicial tem ângulo de elevação θ inferior a 30°, e que a inclinação deve ser aumentada em 2°, como mostra a figura. A partir das informações dadas, com relação ao valor do cosseno do novo ângulo de inclinação da rampa σ = θ + 2°, é correto afirmar que:

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Q2473582 Português
O primeiro livro de cada uma das minhas vidas

         Perguntaram-me uma vez qual fora o primeiro livro de minha vida. Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade: um livro fininho que contava a história do patinho feio e da lâmpada de Aladim. Eu lia e relia as duas histórias, criança não tem disso de só ler uma vez: criança quase aprende de cor e, mesmo quase sabendo de cor, relê com muito da excitação da primeira vez. A história do patinho que era feio no meio dos outros bonitos, mas quando cresceu revelou o mistério: ele não era pato e sim um belo cisne. Essa história me fez meditar muito, e identifiquei-me com o sofrimento do patinho feio – quem sabe se eu era um cisne?
        Quanto a Aladim, soltava minha imaginação para as lonjuras do impossível a que eu era crédula: o impossível naquela época estava ao meu alcance. A ideia do gênio que dizia: pede de mim o que quiseres, sou teu servo – isso me fazia cair em devaneio. Quieta no meu canto, eu pensava se algum dia um gênio me diria: “Pede de mim o que quiseres”. Mas desde então revelava-se que sou daqueles que têm que usar os próprios recursos para terem o que querem, quando conseguem.
      Tive várias vidas. Em outra de minhas vidas, o meu livro sagrado foi emprestado porque era muito caro: Reinações de Narizinho. Já contei o sacrifício de humilhações e perseveranças pelo qual passei, pois, já pronta para ler Monteiro Lobato, o livro grosso pertencia a uma menina cujo pai tinha uma livraria. A menina gorda e muito sardenta se vingara tornando-se sádica e, ao descobrir o que valeria para mim ler aquele livro, fez um jogo de “amanhã venha em casa que eu empresto”. Quando eu ia, com o coração literalmente batendo de alegria, ela me dizia: “Hoje não posso emprestar, venha amanhã”. Depois de cerca de um mês de venha amanhã, o que eu, embora altiva que era, recebia com humildade para que a menina não me cortasse de vez a esperança, a mãe daquele primeiro monstrinho de minha vida notou o que se passava e, um pouco horrorizada com a própria filha, deu-lhe ordens para que naquele mesmo momento me fosse emprestado o livro. Não o li de uma vez: li aos poucos, algumas páginas de cada vez para não gastar. Acho que foi o livro que me deu mais alegria naquela vida.
       Em outra vida que tive, eu era sócia de uma biblioteca popular de aluguel. Sem guia, escolhia os livros pelo título. E eis que escolhi um dia um livro chamado O lobo da estepe, de Herman Hesse. O título me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack London. O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras aventuras. E eu, que já escrevia pequenos contos, dos 13 aos 14 anos fui germinada por Herman Hesse e comecei a escrever um longo conto imitando-o: a viagem interior me fascinava. Eu havia entrado em contato com a grande literatura.
       Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar. Folheei quase todos os livros dos balcões, lia algumas linhas e passava para outro. E de repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! E, contendo um estremecimento de profunda emoção, comprei-o. Só então vim a saber que a autora não era anônima, sendo, ao contrário, considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield.

(LISPECTOR, Clarice. O primeiro livro de cada uma de minhas vidas. A descoberta do mundo, Rio de Janeiro: Rocco. 1999.)
Considere a disposição das vírgulas no trecho “O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras aventuras.” (4º§). É correto afirmar que as vírgulas aqui se deram para separar, respectivamente, uma oração
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Q2473581 Português
O primeiro livro de cada uma das minhas vidas

         Perguntaram-me uma vez qual fora o primeiro livro de minha vida. Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade: um livro fininho que contava a história do patinho feio e da lâmpada de Aladim. Eu lia e relia as duas histórias, criança não tem disso de só ler uma vez: criança quase aprende de cor e, mesmo quase sabendo de cor, relê com muito da excitação da primeira vez. A história do patinho que era feio no meio dos outros bonitos, mas quando cresceu revelou o mistério: ele não era pato e sim um belo cisne. Essa história me fez meditar muito, e identifiquei-me com o sofrimento do patinho feio – quem sabe se eu era um cisne?
        Quanto a Aladim, soltava minha imaginação para as lonjuras do impossível a que eu era crédula: o impossível naquela época estava ao meu alcance. A ideia do gênio que dizia: pede de mim o que quiseres, sou teu servo – isso me fazia cair em devaneio. Quieta no meu canto, eu pensava se algum dia um gênio me diria: “Pede de mim o que quiseres”. Mas desde então revelava-se que sou daqueles que têm que usar os próprios recursos para terem o que querem, quando conseguem.
      Tive várias vidas. Em outra de minhas vidas, o meu livro sagrado foi emprestado porque era muito caro: Reinações de Narizinho. Já contei o sacrifício de humilhações e perseveranças pelo qual passei, pois, já pronta para ler Monteiro Lobato, o livro grosso pertencia a uma menina cujo pai tinha uma livraria. A menina gorda e muito sardenta se vingara tornando-se sádica e, ao descobrir o que valeria para mim ler aquele livro, fez um jogo de “amanhã venha em casa que eu empresto”. Quando eu ia, com o coração literalmente batendo de alegria, ela me dizia: “Hoje não posso emprestar, venha amanhã”. Depois de cerca de um mês de venha amanhã, o que eu, embora altiva que era, recebia com humildade para que a menina não me cortasse de vez a esperança, a mãe daquele primeiro monstrinho de minha vida notou o que se passava e, um pouco horrorizada com a própria filha, deu-lhe ordens para que naquele mesmo momento me fosse emprestado o livro. Não o li de uma vez: li aos poucos, algumas páginas de cada vez para não gastar. Acho que foi o livro que me deu mais alegria naquela vida.
       Em outra vida que tive, eu era sócia de uma biblioteca popular de aluguel. Sem guia, escolhia os livros pelo título. E eis que escolhi um dia um livro chamado O lobo da estepe, de Herman Hesse. O título me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack London. O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras aventuras. E eu, que já escrevia pequenos contos, dos 13 aos 14 anos fui germinada por Herman Hesse e comecei a escrever um longo conto imitando-o: a viagem interior me fascinava. Eu havia entrado em contato com a grande literatura.
       Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar. Folheei quase todos os livros dos balcões, lia algumas linhas e passava para outro. E de repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! E, contendo um estremecimento de profunda emoção, comprei-o. Só então vim a saber que a autora não era anônima, sendo, ao contrário, considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield.

(LISPECTOR, Clarice. O primeiro livro de cada uma de minhas vidas. A descoberta do mundo, Rio de Janeiro: Rocco. 1999.)
Considere os verbos sublinhados no trecho “O título me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack London.” (4º§). É correto afirmar que os sujeitos a que cada um se refere podem ser, correta e respectivamente, classificados como:
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Q2473580 Português
O primeiro livro de cada uma das minhas vidas

         Perguntaram-me uma vez qual fora o primeiro livro de minha vida. Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade: um livro fininho que contava a história do patinho feio e da lâmpada de Aladim. Eu lia e relia as duas histórias, criança não tem disso de só ler uma vez: criança quase aprende de cor e, mesmo quase sabendo de cor, relê com muito da excitação da primeira vez. A história do patinho que era feio no meio dos outros bonitos, mas quando cresceu revelou o mistério: ele não era pato e sim um belo cisne. Essa história me fez meditar muito, e identifiquei-me com o sofrimento do patinho feio – quem sabe se eu era um cisne?
        Quanto a Aladim, soltava minha imaginação para as lonjuras do impossível a que eu era crédula: o impossível naquela época estava ao meu alcance. A ideia do gênio que dizia: pede de mim o que quiseres, sou teu servo – isso me fazia cair em devaneio. Quieta no meu canto, eu pensava se algum dia um gênio me diria: “Pede de mim o que quiseres”. Mas desde então revelava-se que sou daqueles que têm que usar os próprios recursos para terem o que querem, quando conseguem.
      Tive várias vidas. Em outra de minhas vidas, o meu livro sagrado foi emprestado porque era muito caro: Reinações de Narizinho. Já contei o sacrifício de humilhações e perseveranças pelo qual passei, pois, já pronta para ler Monteiro Lobato, o livro grosso pertencia a uma menina cujo pai tinha uma livraria. A menina gorda e muito sardenta se vingara tornando-se sádica e, ao descobrir o que valeria para mim ler aquele livro, fez um jogo de “amanhã venha em casa que eu empresto”. Quando eu ia, com o coração literalmente batendo de alegria, ela me dizia: “Hoje não posso emprestar, venha amanhã”. Depois de cerca de um mês de venha amanhã, o que eu, embora altiva que era, recebia com humildade para que a menina não me cortasse de vez a esperança, a mãe daquele primeiro monstrinho de minha vida notou o que se passava e, um pouco horrorizada com a própria filha, deu-lhe ordens para que naquele mesmo momento me fosse emprestado o livro. Não o li de uma vez: li aos poucos, algumas páginas de cada vez para não gastar. Acho que foi o livro que me deu mais alegria naquela vida.
       Em outra vida que tive, eu era sócia de uma biblioteca popular de aluguel. Sem guia, escolhia os livros pelo título. E eis que escolhi um dia um livro chamado O lobo da estepe, de Herman Hesse. O título me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack London. O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras aventuras. E eu, que já escrevia pequenos contos, dos 13 aos 14 anos fui germinada por Herman Hesse e comecei a escrever um longo conto imitando-o: a viagem interior me fascinava. Eu havia entrado em contato com a grande literatura.
       Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar. Folheei quase todos os livros dos balcões, lia algumas linhas e passava para outro. E de repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! E, contendo um estremecimento de profunda emoção, comprei-o. Só então vim a saber que a autora não era anônima, sendo, ao contrário, considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield.

(LISPECTOR, Clarice. O primeiro livro de cada uma de minhas vidas. A descoberta do mundo, Rio de Janeiro: Rocco. 1999.)
Considere o termo sublinhado no trecho “Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar.” (5º§). É correto afirmar que sua formação se deu por um processo de derivação:
Alternativas
Q2473574 Português
O primeiro livro de cada uma das minhas vidas

         Perguntaram-me uma vez qual fora o primeiro livro de minha vida. Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade: um livro fininho que contava a história do patinho feio e da lâmpada de Aladim. Eu lia e relia as duas histórias, criança não tem disso de só ler uma vez: criança quase aprende de cor e, mesmo quase sabendo de cor, relê com muito da excitação da primeira vez. A história do patinho que era feio no meio dos outros bonitos, mas quando cresceu revelou o mistério: ele não era pato e sim um belo cisne. Essa história me fez meditar muito, e identifiquei-me com o sofrimento do patinho feio – quem sabe se eu era um cisne?
        Quanto a Aladim, soltava minha imaginação para as lonjuras do impossível a que eu era crédula: o impossível naquela época estava ao meu alcance. A ideia do gênio que dizia: pede de mim o que quiseres, sou teu servo – isso me fazia cair em devaneio. Quieta no meu canto, eu pensava se algum dia um gênio me diria: “Pede de mim o que quiseres”. Mas desde então revelava-se que sou daqueles que têm que usar os próprios recursos para terem o que querem, quando conseguem.
      Tive várias vidas. Em outra de minhas vidas, o meu livro sagrado foi emprestado porque era muito caro: Reinações de Narizinho. Já contei o sacrifício de humilhações e perseveranças pelo qual passei, pois, já pronta para ler Monteiro Lobato, o livro grosso pertencia a uma menina cujo pai tinha uma livraria. A menina gorda e muito sardenta se vingara tornando-se sádica e, ao descobrir o que valeria para mim ler aquele livro, fez um jogo de “amanhã venha em casa que eu empresto”. Quando eu ia, com o coração literalmente batendo de alegria, ela me dizia: “Hoje não posso emprestar, venha amanhã”. Depois de cerca de um mês de venha amanhã, o que eu, embora altiva que era, recebia com humildade para que a menina não me cortasse de vez a esperança, a mãe daquele primeiro monstrinho de minha vida notou o que se passava e, um pouco horrorizada com a própria filha, deu-lhe ordens para que naquele mesmo momento me fosse emprestado o livro. Não o li de uma vez: li aos poucos, algumas páginas de cada vez para não gastar. Acho que foi o livro que me deu mais alegria naquela vida.
       Em outra vida que tive, eu era sócia de uma biblioteca popular de aluguel. Sem guia, escolhia os livros pelo título. E eis que escolhi um dia um livro chamado O lobo da estepe, de Herman Hesse. O título me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack London. O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras aventuras. E eu, que já escrevia pequenos contos, dos 13 aos 14 anos fui germinada por Herman Hesse e comecei a escrever um longo conto imitando-o: a viagem interior me fascinava. Eu havia entrado em contato com a grande literatura.
       Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar. Folheei quase todos os livros dos balcões, lia algumas linhas e passava para outro. E de repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! E, contendo um estremecimento de profunda emoção, comprei-o. Só então vim a saber que a autora não era anônima, sendo, ao contrário, considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield.

(LISPECTOR, Clarice. O primeiro livro de cada uma de minhas vidas. A descoberta do mundo, Rio de Janeiro: Rocco. 1999.)
Considere os verbos sublinhados no trecho Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade [...](1º§). É correto afirmar que eles partilham uma característica em comum, a saber:
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Q1953032 Administração Pública
A participação em projetos de organização dos serviços administrativos traz consigo situações novas para a organização e, consequentemente, afeta a vida das pessoas.
Nesse contexto, é incorreto afirmar: 
Alternativas
Q1953031 Arquivologia
Com relação à gestão e às práticas de arquivo, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1953030 Gestão de Pessoas
Com a avaliação de desempenho, o departamento de recursos humanos tem por objetivo diagnosticar e analisar o desempenho individual e grupal dos funcionários, trazendo crescimento para as pessoas e para a organização.
São benefícios diretos da avaliação de desempenho tendo como beneficiários a organização e o profissional avaliado, exceto:
Alternativas
Q1953029 Administração Pública
Sobre a abordagem à administração pública gerencial, analise as afirmativas a seguir.
I. Tem como um de seus pressupostos a descentralização das decisões e funções do Estado.
II. A impessoalidade das normas cria, em geral, um padrão estabelecido, sem espaços para a informalidade e para o desenvolvimento de noções mais flexíveis de administração.
III. Enfatiza a qualidade e eficiência do serviço público, com autonomia quanto à gestão de recursos humanos, materiais e financeiros.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1953027 Administração Geral
Todo sistema administrativo possui alguns componentes que formam sua estrutura básica. Nesse contexto, relacione os elementos da COLUNA I com suas respectivas descrições na COLUNA II.

COLUNA I
1. Entradas
2. Objetivos
3. Controle e avaliação
4. Padrões de qualidade

COLUNA II
( ) Corresponde à função para a qual o sistema foi criado.
( ) Corresponde à energia necessária ao processo de transformação do sistema.
( ) Corresponde à sondagem das saídas, verificando se elas estão dentro do previsto ou estabelecido, permitindo a revisão de todo o sistema e o replanejamento.
( ) Corresponde às medidas ou indicadores, estabelecidos pelo planejamento do sistema, que indicam a qualidade desejada para os resultados.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q1953026 Administração Geral
Com relação aos projetos ou planos de organização do trabalho e melhorias informacionais e dos processos da instituição, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Deve-se buscar reduzir ou eliminar as inconsistências nas informações e identificar as causas de resultados díspares dos esperados.
( ) Deve-se dispor das ferramentas necessárias para coletar informações e conhecimento sobre os processos existentes na instituições, como formulários e caderno de anotações.
( ) Ao analisar um processo, o responsável por ele, ou o analista de processos, deve pedir que as questões sejam discutidas em reuniões para a “leitura do processo”.
( ) Ao realizar um plano estratégico, deve-se focar na solução de problemas atuais planejando ações cabíveis a curto prazo.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q1940456 Atualidades
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“Além de garantir a mínima dignidade a quase metade dos brasileiros, o investimento em saneamento alivia as contas públicas em outros setores. Segundo a OMS, a cada real investido em saneamento economizam-se 4 reais na Saúde. [...]”
O Brasil pelo cano. Revista Carta Capital, nº 1093, 19 de fevereiro de 2020, p. 18 e 21. (adaptado).
De acordo com o gráfico e o trecho da matéria da Revista Carta Capital, o acesso ao saneamento básico para milhões de brasileiros
Alternativas
Q1940451 Noções de Informática
Sobre o Microsoft Word para Office 365, analise as afirmativas a seguir.
I. A opção “Ler em Voz Alta” faz uma leitura do texto em voz alta, destacando a palavra que está sendo lida.
II. A opção “Verificar Acessibilidade” permite que o Microsoft Word verifique se o documento atual segue as práticas recomendadas de acessibilidade, mostrando orientações fáceis de seguir para corrigir essa situação.
III. A opção “Idioma” escolhe o idioma em que o documento atual deve estar escrito.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: D
4: A
5: C
6: A
7: A
8: B
9: B
10: A
11: C
12: D
13: A
14: B
15: C
16: C
17: D
18: B
19: A
20: B