Questões de Concurso
Comentadas para analista - serviço social
Foram encontradas 718 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Atendendo aos princípios da descentralização político-administrativa e de participação da sociedade a LOAS instituiu os fundos especiais para o financiamento da assistência social, implantados e implementados pelos três entes federados, enquanto unidades orçamentárias. Assim, o financiamento das ações do SUAS:
I. Passa a ocorrer por meio de pisos de proteção que promove o repasse de recursos em conformidade com os serviços e a necessidade da população, com determinada capacidade instalada pela gestão.
II. Rompe com a prevalência da relação de convênios, pois promove o repasse automático fundo a fundo.
III. O recurso continua sendo carimbado mas, permite que o município organize a sua rede de proteção social, definindo quais os serviços, programas, projetos e benefícios deva executar, considerando as demandas e necessidades das famílias.
IV. A gestão financeira da assistência social respeita às instâncias de pactuação e deliberação, expresso na orientação de que o financiamento não guarda necessariamente estreita correspondência com as deliberações das conferências e conselhos de assistência social.
É correto afirmar que:
Entre as competências profissionais registradas na Lei de Regulamentação da Profissão do Assistente Social consta: planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais (Lei nº 8.662 de 1993). Logo, fazer pesquisa exige atenção ao processo de desenvolvimento, de reflexão acerca de seu objeto, objetivos, procedimentos. Ao planejar uma pesquisa, existem elementos básicos, sendo que o pesquisador toma decisões quanto:
I. Ao problema da pesquisa, as informações necessárias para respondê-las, as fontes e os procedimentos para obtê-las.
II. Ao tratamento das informações obtidas e o sistema teórico para sua interpretação.
III. Ao universo e a amostra a ser pesquisada, os métodos de coleta de dados e a análise dos dados.
IV. Ao tema e ao título, a justificativa, aos objetivos gerais e específicos, a metodologia, a revisão de literatura e ao cronograma.
Estão corretas:
Há várias maneiras de definir os conceitos de risco e de vulnerabilidade social, devido às diversas áreas de conhecimento que fazem uso deles, porém, a abordagem dá-se através de perspectivas diferenciadas. Constata-se, primeiramente, que há uma discussão em torno da gênese do conceito de risco e seu uso (FRANÇA et al., 2002; YUNES; SZYMANSKI, 2001), que se apresenta em várias disciplinas do campo das Ciências Naturais e Exatas (por exemplo, Biologia e Ecologia) e, em particular, das Ciências da Saúde (Medicina, Epidemiologia) e das Ciências Sociais e Humanas (Economia, Sociologia, Política, Psicologia). Por outro lado, tem havido uma confusão no uso dos conceitos de risco e vulnerabilidade havendo a necessidade de esclarecimento conceitual. A Política Nacional de Assistência Social (BRASIL, 2004) também se utiliza desses conceitos os quais são assim compreendidos:
I. Os conceitos de vulnerabilidade e risco social devem ser problematizados, uma vez que não são adjetivos da condição do usuário. A produção da desigualdade é inerente ao sistema capitalista, ao (re)produzi-la produz e reproduz vulnerabilidades e riscos sociais.
II. Os riscos estão associados com situações próprias do ciclo de vida das pessoas, com as condições das famílias, da comunidade e do ambiente em que as pessoas vivem e a vulnerabilidade é a baixa capacidade material das famílias e pessoas para enfrentar e superar os desafios com que se defrontam.
III. A vulnerabilidade opera apenas quando o risco está presente; sem risco, a vulnerabilidade não tem efeito.
IV. As vulnerabilidades e riscos devem ser enfrentados como produtos da desigualdade, e, portanto, requerem uma intervenção para além do campo das políticas sociais. Não se resolve desigualdade com potencialidades individuais ou familiares.
Estão corretas:
Read the text below and answer the following activity.
The Boy Who Lived
Mr. and Mrs. Dursley, of number four, Privet Drive, were proud to say that they were perfectly normal, thank you very much. They were the last people you'd expect to be involved in anything strange or mysterious, because they just didn't hold with such nonsense.
Mr. Dursley was the director of a firm called Grunnings, which made drills. He was a big, beefy man with hardly any neck, although he did have a very large mustache. Mrs. Dursley was thin and blonde and had nearly twice the usual amount of neck, which came in very useful as she spent so much of her time craning over garden fences, spying on the neighbors. The Dursleys had a small son called Dudley and in their opinion there was no finer boy anywhere.
The Dursleys had everything they wanted, but they also had a secret, and their greatest fear was that somebody would discover it. They didn't think they could bear it if anyone found out about the Potters. Mrs. Potter was Mrs. Dursley's sister, but they hadn't met for several years; in fact, Mrs. Dursley pretended she didn't have a sister, because her sister and her good-for-nothing husband were as unDursleyish as it was possible to be. The Dursleys shuddered to think what the neighbors would say if the Potters arrived in the street. The Dursleys knew that the Potters had a small son, too, but they had never even seen him. This boy was another good reason for keeping the Potters away; they didn't want Dudley mixing with a child like that.
(Extracted from Chapter One, Farry Potter and the Philosopher's Stone written by J.K.Rowling and published in 1997)
According to the text, which of the following information
is FALSE:
The American singer Beyoncé included in her song “Flawless” a sample from a speech given by the Nigerian writer Chimamanda Adichie entitled “We Should All Be Feminists”. Read the sample from the song and answer the following activity.
We teach girls to shrink themselves, to make themselves smaller. We say to girls, you can have ambition, but not too much. You should aim to be successful, but not too successful. Otherwise, you will threaten the man. Because I am female, I am expected to aspire to marriage. I am expected to make my life choices always keeping in mind that marriage is the most important. Now marriage can be a source of joy and love and mutual support but why do we teach girls to aspire to marriage and we don’t teach boys the same? We raise girls to see each other as competitors not for jobs or accomplishments, which I think can be a good thing, but for the attention of men. We teach girls that they cannot be sexual beings in the way that boys are. Feminist: the person who believes in the social, political and economic equality of the sexes.
( Excerpt from Flawless by Beyoncé feaaturing Chimamanda Ngozi Adichie. Complete lyrics available at:<http://www.beyonce.com/track/>. Accessed in February 10,2016)
According to the excerpt, the song DOES NOT suggest
that:
Leia o texto para responder à questão.
Não há como não ressaltar a fortíssima repercussão – e os aplausos – da encíclica Laudato Si, do papa Francisco, principalmente as questões ali relacionadas com meio ambiente – uma delas, a dos recursos hídricos. Também é instigante verificar a coincidência da encíclica em temas centrais – como o da água – com os enunciados na mesma semana por um novo documento da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.
Pode-se começar pela questão dos recursos hídricos, com base em estudos da Nasa decorrentes de registros de satélites (pesquisas de 2003 a 2013). Neles se ressalta que “o mundo caminha para a falta de água” e que 21 dos 37 maiores aquíferos subterrâneos do mundo “estão sendo exauridos em níveis alarmantes”, pois a retirada é maior que a reposição. E isso acontece simultaneamente com algumas das secas mais fortes da história, inclusive nos EUA e no Nordeste brasileiro.
A encíclica papal investe pesadamente contra a “crescente tendência à privatização” dos recursos hídricos no mundo, “apesar de sua escassez” – e tendendo a transformá-los “em mercadoria, sujeita às leis do mercado” –, o que prejudicaria muito os pobres. E a água continua a ser desperdiçada, em países ricos e nos menos desenvolvidos. O conjunto de causas leva a um aumento do custo de alimentos – a ponto de vários estudos indicarem um déficit de recursos hídricos em poucas décadas –, afetando “bilhões de pessoas”. Além disso, seria admissível pensar que “o controle da água por grandes empresas multinacionais de negócios” pode tornar-se “um dos fatores mais importantes de conflitos neste século”.
Essas causas podem levar também à dramática perda da biodiversidade, que se ressente ainda da ação de produtos químicos nas lavouras. Nesse ponto, a encíclica é muito direta e dura ao ressaltar que na Amazônia e na bacia do Congo “interesses globais, sob pretexto de proteger os negócios, podem solapar a soberania das nações”. Já há até – diz o documento – “propostas de internacionalização da Amazônia, que serviriam apenas aos interesses econômicos de corporações transnacionais”.
A encíclica papal e os estudos da Nasa são dois documentos que nos põem diante das questões cruciais para a humanidade nestes tempos conturbados. Não há como fugir a elas em nenhum lugar. Em termos de Brasil, convém que prestemos muita atenção a documentos como o da Pesquisa Nacional por Amostragem de Municípios, que aponta milhões de brasileiros vivendo na miséria e outras dezenas de milhões abaixo do nível de pobreza. A hora de agir é agora.
(Washington Novaes. O Estado de S. Paulo. 26.06.2015. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Não há como não ressaltar a fortíssima repercussão – e os aplausos – da encíclica Laudato Si, do papa Francisco, principalmente as questões ali relacionadas com meio ambiente – uma delas, a dos recursos hídricos. Também é instigante verificar a coincidência da encíclica em temas centrais – como o da água – com os enunciados na mesma semana por um novo documento da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.
Pode-se começar pela questão dos recursos hídricos, com base em estudos da Nasa decorrentes de registros de satélites (pesquisas de 2003 a 2013). Neles se ressalta que “o mundo caminha para a falta de água” e que 21 dos 37 maiores aquíferos subterrâneos do mundo “estão sendo exauridos em níveis alarmantes”, pois a retirada é maior que a reposição. E isso acontece simultaneamente com algumas das secas mais fortes da história, inclusive nos EUA e no Nordeste brasileiro.
A encíclica papal investe pesadamente contra a “crescente tendência à privatização” dos recursos hídricos no mundo, “apesar de sua escassez” – e tendendo a transformá-los “em mercadoria, sujeita às leis do mercado” –, o que prejudicaria muito os pobres. E a água continua a ser desperdiçada, em países ricos e nos menos desenvolvidos. O conjunto de causas leva a um aumento do custo de alimentos – a ponto de vários estudos indicarem um déficit de recursos hídricos em poucas décadas –, afetando “bilhões de pessoas”. Além disso, seria admissível pensar que “o controle da água por grandes empresas multinacionais de negócios” pode tornar-se “um dos fatores mais importantes de conflitos neste século”.
Essas causas podem levar também à dramática perda da biodiversidade, que se ressente ainda da ação de produtos químicos nas lavouras. Nesse ponto, a encíclica é muito direta e dura ao ressaltar que na Amazônia e na bacia do Congo “interesses globais, sob pretexto de proteger os negócios, podem solapar a soberania das nações”. Já há até – diz o documento – “propostas de internacionalização da Amazônia, que serviriam apenas aos interesses econômicos de corporações transnacionais”.
A encíclica papal e os estudos da Nasa são dois documentos que nos põem diante das questões cruciais para a humanidade nestes tempos conturbados. Não há como fugir a elas em nenhum lugar. Em termos de Brasil, convém que prestemos muita atenção a documentos como o da Pesquisa Nacional por Amostragem de Municípios, que aponta milhões de brasileiros vivendo na miséria e outras dezenas de milhões abaixo do nível de pobreza. A hora de agir é agora.
(Washington Novaes. O Estado de S. Paulo. 26.06.2015. Adaptado)
O poder e a soberania das nações _________ por interesses globais.
_________ os estudos da Nasa que o mundo caminha para a falta de água.
Já __________ propostas de internacionalização da Amazônia.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das frases, de acordo com a norma-padrão.
Considerando os elementos trazidos pela autora ao abordar a gestão no contexto sócio-histórico da reestruturação capitalista, é correto afirmar:
1. Um dos efeitos mais perversos que o rumo das novas práticas de gestão passou a tomar diz respeito à paralela desqualificação do debate político sobre as políticas sociais e sua reconversão à medição técnica da realidade pelos especialistas.
2. No âmbito das práticas estatais de gestão, no contexto das reformas neoliberais, ganha expressão o debate a respeito do modus operandi das políticas sociais. E, neste sentido, o planejamento das ações e a administração dos recursos, como instrumentos de gestão, devem fortalecer o paradigma da universalização do acesso e contraditoriamente, promover a equivalência direito e consumo de serviço.
3. A espinha dorsal das reformas operadas no interior do Estado é a visão gerencial adotada pelos governos e que se sustenta na denominada gestão de resultados por meio da reorganização das carreiras e categorias funcionais no âmbito do Estado, da incorporação da gerência de resultados e da instituição das organizações sociais.
4. O pragmatismo tecnocrático se reveste de certo cinismo quanto mais avança a desideologização das narrativas e práticas sociais como se enfatiza na cultura da eficiência. O desenvolvimento técnico nas políticas sociais se realiza associadamente com a despolitização do debate sobre os direitos sociais, o que acentua o cinismo tecnocrático.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Situando sua análise sobre a supervisão em Serviço Social nesta perspectiva (crítica), a autora afirma que sua reflexão sobre o tema tem como pressupostos:
1. O domínio técnico-operativo; o entendimento das correlações de forças travadas nos espaços institucionais com vistas a atender às demandas do mercado de trabalho; a eficiência e a eficácia sob o ponto de vista institucional; o conhecimento empírico sobre as demandas e requisições que aparecem na realidade de intervenção.
2. A supervisão é a expressão da indissociabilidade entre trabalho e formação profissional; é expressão da unidade entre teoria e prática; não pode ser compreendida desvinculada dos seus componentes teórico, ético e político, da compreensão do significado social do Serviço Social na sociedade brasileira, dos valores que privilegia, de um projeto profissional que se conecta (ainda que por meio de muitas mediações) a projetos de sociedade.
3. A supervisão, qualquer que seja sua modalidade, não pode ser realizada independentemente do caráter e modelo de políticas sociais seja público ou privado e das formas particulares de enfrentamento da chamada “questão social" pelo Estado, bem como da sua relação com a dinâmica do mercado de trabalho; na supervisão se realiza a unidade entre ensino e aprendizagem.
4. O entendimento de que teoria e prática são coisas distintas, ainda que constituam uma unidade; a defesa intransigente de uma sociabilidade na qual a emancipação política é o principal objetivo; a necessidade da sistematização da prática, entendida como teorização e pressuposto para a realização da supervisão.
5. Compreensão da profissão como trabalho no sentido ontológico marxiano; a identidade entre supervisão e assessoria técnica; a incorporação de ações administrativas de controle e sua verificação segundo critérios burocrático-administrativos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.