Questões de Concurso
Comentadas para professor - artes
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Coluna 1 (1)Método Alfabético. (2)Método Fônico. (3)Método Silábico.
Coluna 2 (__)O método prioriza a prática da soletração com ênfase na caligrafia e repetição. (__)O método tem como foco o ensino dos sons do alfabeto, numa relação entre grafemas e fonemas. (__)O método se dedica ao ensino língua a partir da pronúncia das sílabas.
Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo:
COLUNA II ( ) Exercita o pensamento cinestésico, simbolizando o sentir / pensar do aluno por meio do movimento. ( ) Expressa a visualidade do movimento, da profundidade, da perspectiva, da proporção, da deformação. ( ) Trabalha expressivamente a voz e o corpo, levando o aluno a agir como alguém além de si próprio. ( ) Exercita o pensamento, simbolizando por meio de sons e silêncios o sentir / pensar do aluno. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
I. Sua integração e responsabilidade social como cidadão participativo no âmbito da produção e da conduta ética em Artes Visuais. II. Sua inserção no universo da Arte, valorizando e respeitando a produção de quaisquer artistas das diversas culturas. III. Sua autoimagem, a ser continuamente reinterpretada e reconstruída com base em conquistas pessoais e no confronto crítico com imagens veiculadas pelas diversas mídias. IV. O olhar crítico que se deve ter em relação à produção visual e audiovisual, informatizada ou não, selecionando as influências e escolhendo os padrões que atendem às suas necessidades para a melhoria das condições de vida e inserção social.
Quais estão corretas?
I. Uma busca de identidade plástica. II. A construção de um caminho próprio como produtor em atividade. III. Um desenvolvimento da técnica para chegar à perfeição gráfico-plástica.
Quais estão corretas?
I. Atitude de reciprocidade que induz à troca, ao diálogo. II. Atitude de humildade diante das limitações do próprio saber. III. Atitude de desenvolvimento e comprometimento com os projetos e com as pessoas neles envolvidas. IV. Atitude de estudo e pesquisa, pois o professor deve dominar todas as disciplinas que vai abordar.
Quais estão corretas?
Coluna 1 1. Inatista. 2. Ambientalista. 3. Interacionista.
Coluna 2 ( ) Destaca o contexto em que vive o aluno como principal responsável pelos processos de desenvolvimento e aprendizagem: a criança nasce como uma folha de papel em branco, a ser preenchida pelo meio. Propõe uma atuação do professor extremamente intervencionista. ( ) Neste grupo, encontram-se abordagens que enfatizam a herança genética que emerge com o nascimento da criança. Nessa concepção, o desenho é considerado uma atividade natural da criança e pouco pode- se fazer para desenvolvê-lo. A criança passará pelas etapas do grafismo espontaneamente. ( ) Esta abordagem propõe um diálogo entre o que a criança traz ao nascer e as condições de existência em que se encontra. Nesse caso, o professor é um mediador.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
O excerto discorre sobre o:
I- A cidadania está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento humano e suas relações sociais estão dentro do contexto do Estado. Portanto, II- Seu conceito é determinado, sua compreensão varia no tempo e no espaço, modificando-se a depender do jogo de interesses de quem busca ser cidadão.
Leia o texto abaixo e responda a questão.
O não desaparecimento de Maria Sombrinha
[...]
Deu-se o caso numa família pobre, tão pobre que nem tinha doenças. Dessas em que se morre mesmo saudável. Não sendo, pois espantável que esta narração acabe em luto. Em todo o mundo, os pobres têm essa estranha mania de morrerem muito. Um dos mistérios dos lares famintos é falecerem tantos parentes e a família aumentar cada vez mais. Adiante, diria o camaleonino réptil.
A família de Maria Sombrinha vivia em tais misérias, que nem queria saber de dinheiro. A moeda é o grão de areia esfluindo entre os dedos? Pois, ali nem dedos. Tudo começou com o pai de Sombrinha. Ele se sentou, uma noite, à cabeceira da mesa. Fez as rezas e olhou o tampo vazio.
[...]
Por fim, sua visão minguante aconteceu com Sombrinha. Ele via o tamanho dela se acanhar, mais e mais pequenita. E se queixava, pressentimental: - “Esta menina está-se a enxugar no poente...”
[...]
Valia a pena sombrear a miúda, minhocar-lhe o juízo? Mas Sombrinha não deixou de rimar com a alegria. Afinal, era ainda menos que adolescente, dada somente a brincriações. Sendo ainda tão menina, contudo, um certo dia ela se barrigou, carregada de outrem. Noutros termos: ela se apresentou grávida. Nove meses depois se estreava a mãe. Sem ter idade para ser filha como podia desempenhar maternidades?
A criancinha nasceu, de simples escorregão, tão minusculinha que era. A menina pesava tão nada que a mãe se esquecia dela em todo o lado. Ficava em qualquer canto sem queixa nem choro.
[...]
Deram o nome à menininha: Maria Brisa. Que ela nem vento lembrava, simples aragem. Dona mãe ralhava, mas sem nunca fechar riso, tudo em disposições. Até que certa vez repararam em Maria Brisa. Porque a barriguinha dela crescia, parecia uma lua em estação cheia. Sombrinha ainda devaneou. Deveria ser um vazio mal digerido. Gases crescentes, arrotos tontos. Mas depois, os seios lhe incharam. E concluíram, em tremente arrepiação: a recém-nascida estava grávida! E, de facto, nem tardaram os nove meses. Maria Brisa dava à luz e Maria Sombrinha ascendia a mãe e avó quase em mesma ocasião. Sombrinha passou a tratar de igual seus rebentinhos - a filha e a filha da filha. Uma pendendo em cada pequenino seio.
A família deu conta, então, do que o pai antes anunciara: Sombrinha, afinal das contas, sempre se confirmava regredindo. De dia para dia ela ia ficando sempre menorzita. Não havia que iludir - as roupas iam sobrando, o leito ia crescendo. Até que ficou do mesmo tamanho da filha. Mas não se quedou por ali. Continuou definhando a pontos de competir com a neta.
Os parentes acreditaram que ela já chegara ao mínimo, mas, afinal, ainda continuava a reduzir-se. Até que ficou do tamanho de uma unha negra. A mãe, as primas, as tias a procuravam, agulha em capinzal.
Encontravam-na em meio de um anónimo buraco e lhe deixavam cair uma gotícula de leite.[...]
Até que, um dia, a menina se extingiu, em idimensão.
Sombrinha era incontemplável a vistas nuas. Choraram os familiares, sem conformidade. Como iriam ficar as duas orfãzinhas, ainda na gengivação de leite? A mãe ordenou que se fosse ao quintal e se trouxesse o esquecido pai. O velho entrou sem entender o motivo do chamamento. Mas, assim que passou a porta, ele olhou o nada e chamou, em encantado riso:
- “Sombrinha, que faz você nessa poeirinha?”
E depois pegou numa imperceptível luzinha e suspendeu-a no vazio dos braços. “Venha que eu vou cuidar de si”, murmurou enquanto regressava para o quintal da casa, nas traseiras da vida.
Mia Couto, Contos do nascer da Terra