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Comentadas para professor - educação física
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Candau (2011, p. 253) argumenta:
A escola tem um papel importante na perspectiva de reconhecer, valorizar e empoderar sujeitos socioculturais subalternizados e negados. E esta tarefa passa por processos de diálogo entre diferentes conhecimentos e saberes, a utilização de pluralidade de linguagens, estratégias pedagógicas e recursos didáticos, a promoção de dispositivos de diferenciação pedagógica e o combate a toda forma de preconceito e discriminação no contexto escolar.
Cabe ao professor, juntamente com sua escola e a
sociedade,
A espera é justamente a de liberdade e desprendimento, momento que se utiliza para brincar (sem compromisso com um brincar formativo), jogar(sem a discussão da complexidade e dos valores do jogo), se divertir (sem o uso pedagógico do tempo e do espaço). Romper com essa situação tem sido a busca pela área e seus profissionais ao longo das últimas décadas”.
(Oliveira, A. A. B.; Souza, V. F. M. Educação física escolar: da atividade da prática descompromissada à atratividade da prática formativa. In: Bossle F; Athayde P; Lara L, (orgs.). Ciências do esporte, educação física e produção do conhecimento, 40, 2020, p. 119-130.)
Sobre o desafio de transformação desta realidade os(as) autores(as) apontam
(DAÓLIO, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004.)
Para Jocimar Daólio, a “cultura” aparece na obra de vários autores da Educação Física brasileira, quais sejam
(DARIDO, Suraya Cristina. A avaliação da educação física na escola. Caderno de formação: formação de professores didática geral. Universidade Estadual Paulista. Prograd. São Paulo: Cultura Acadêmica, v. 16, p. 127-140, 2012.)
Acerca do momento adequado à avaliação na Educação Física escolar, Darido (2012) indica
(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito.
(EF89EF14) Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão e demais práticas corporais e propor alternativas para sua superação.
Dentre os estereótipos e preconceitos relacionados às lutas e às danças de salão podemos ressaltar o gênero. Neste sentido, Darido e Rangel (2005) orientam o ensino reflexivo e a coeducação, de forma que
(PEREIRA, A. S. M. Práticas corporais indígenas: jogos, brincadeiras e lutas para a implementação da lei 11.645/08 na Educação Física escolar. Editora Aliás, 2021)
Sobre os Jogos dos Povos Indígenas, Pereira (2021) reflete em seu livro que
Com base na afirmação acima, é fundamental que o professor de educação física escolar, alinhado com as perspectivas críticas e pós-críticas, aborde a relação da atividade física com a saúde a partir das seguintes ideias:
(adaptado de Fonseca, Michele Pereira de Souza da; Brito, Leandro Teofilo de. Por uma perspectiva inclusiva na Educação Física escolar. In: Educação física, soberania popular, ciência e vida / Rosa Malena de Araújo Carvalho, Alexandre Palma, André dos Santos Souza Cavalcanti (organizadores). Niterói : Intertexto, 2022.)
De acordo com os autores, pensar em uma Educação Física escolar na perspectiva inclusiva, que valorize as diferenças, perpassa
(Dias, Maria Aparecida; Machado, Roseli Belmonte; Carvalho Junior, Arlindo Fernando Paiva de; Martins, Rafael Costa. Corpo, diferença e distanciamento: desafios e possibilidades em tempos de pandemia." Educação Física e Ciências do Esporte no tempo presente. 2021).
Diante do cenário pandêmico refletindo com os autores do texto “Corpo, diferença e distanciamento: desafios e possibilidades em tempos de pandemia” é possível afirmar sobre a inclusão de pessoas com deficiência:
(DARIDO, Suraya Cristina. "A avaliação da educação física na escola." UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica 16 (2012): 127-140).
Sobre o processo avaliativo da Educação Física escolar, de acordo com Darido (2012) é correto afirmar:
(Adaptado de NUNES, Luciana de Oliveira, et al. "Planejamento de ensino e Educação Física: uma revisão de literatura em periódicos nacionais." Motrivivência 29.52 (2017): 280-294).
Sobre o planejamento na Educação Física escolar é correto afirmar:
“Nesse sentido, o corpo sofre a ação, sofre várias intervenções com a finalidade de adaptá-lo às exigências das formas sociais de organização da produção e da reprodução da vida. Alvo das necessidades produtivas (corpo produtivo), das necessidades sanitárias (corpo “saudável”), das necessidades morais (corpo deserotizado), das necessidades de adaptação e controle social (corpo dócil). O déficit de dignidade do corpo vinha de seu caráter secundário perante a força emancipatória do espírito ou da razão. Mas esse mesmo corpo, assim produzido historicamente, repunha a necessidade da produção de um discurso que o secundarizava, exatamente porque causava um certo mal-estar à cultura dominante. Ele precisa, assim, ser alvo de educação, mesmo porque educação corporal é educação do comportamento que, por sua vez, não é corporal, e sim humano. Educar o comportamento corporal é educar o comportamento humano.
(Bracht, Valter. "A constituição das teorias pedagógicas da educação física." Cadernos Cedes 19 (1999): 69-88.)
Com base nas teorias críticas e pós-críticas, as construções históricas da Educação Física (EF) tratam o corpo e a educação corporal da seguinte forma: