Questões de Concurso Comentadas para professor - história

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Q2344304 História
“No decorrer dos séculos, os escolásticos da Idade Média exploraram todos os aspectos do pecado original, consideraram todas as hipóteses, tiraram todas as consequências. Para além, de quaisquer divergências, estão convencidos de que a natureza humana está irremediavelmente ferida, até o fim do mundo. Individualmente, o homem, privado da justiça original, é incapaz de fazer o bem; mas com a ajuda da graça, ainda pode esperar por sua salvação pessoal depois da morte.” 
(MINOIS, Georges. As origens do mal: uma história do pecado original. São Paulo: UNESP, 2021. p 114)

A mentalidade medieval é ancorada nas seguintes duas narrativas estruturantes do cristianismo:

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Q2344303 História
“A crença socialista nas restrições e determinantes sociais da democracia – a importância do social na democracia social – foi uma ampliação fundamental da ideia democrática. Contudo, sob certos aspectos, esta última continuou fortemente reduzida. Na maior parte dos movimentos democráticos iniciais, com exceção dos socialistas utópicos do início do século XIX, a soberania popular permaneceu uma prerrogativa masculina. O cartismo, na GrãBretanha, o mais notável desses primeiros movimentos, deixou isso especialmente claro, pois seus famosos Seis Pontos para a democratização da Constituição, elaborados em 1837-38, excluíram expressamente o voto feminino.” 
(ELEY, Geoff. Forjando a democracia: a história da esquerda na Europa, 1850-2000. São Paulo: Perseu Abramo, 2005. p. 47). 

Para compreender o lugar secundário das mulheres no movimento operário britânico, devemos considerar aspectos enraizados na estrutura social em que ainda predominava(m)

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Q2344302 Pedagogia
“Agora é preciso mostrar que, nos campos econômico, político, social e cultural não há, no século XVI, e de fato até meados do século XVIII, mudanças fundamentais que justificassem a separação entre Idade Média e um período novo, diferente, que seria o Renascimento.” 
(LE GOFF, Jacques. A História deve ser dividida em pedaços? São Paulo: UNESP, 2015. p. 97)

O(A) professor(a) de História propõe um plano de aula sobre o período entre os séculos XVI e XVIII, com ênfase nas continuidades das sociedades medievais existentes, tendo como referência a concepção de Le Goff sobre a longa Idade Média.
Nesse sentido, o tema mais adequado para tratar o período entre os séculos XVI e XVIII como uma longa continuidade é

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Q2344301 História
“A princesa Isabel, diziam as narrativas, era abolicionista, inteligente, caridosa, humana, gentil e muito generosa. No entanto, identifiquei, anos depois, por meio de múltiplas leituras, que ela não “acolheu” dignamente os negros livres. Não havia tanto transbordamento de bondade em seu ato. Foi antes de tudo um ato político, a favor de uma situação que já havia se tornado insustentável. Ela não ofereceu, junto com a assinatura da Lei Áurea, um plano de futuro para a população liberta naquele momento. Ela era o poder e, caso desejasse, poderia ter feito diferente. Este fato evidencia a falta de empatia dela em relação aos seres humanos negros. Depois dessas múltiplas leituras, entendi o contexto histórico do período pós-abolição e percebi o quanto o caminho dos negros libertos poderia ter sido diferente. Toda ode à princesa Isabel, construída pela escola em que estudei, e que morava dentro do meu peito, desabou como um castelo de cartas.”
(ROSA, Sonia. Reflexão antirracista de bolso: conversa preta: diálogos sobre racismo nas convivências por meio da educação e da literatura. São Paulo: Arco 43, 2022. p. 49)

Com base no texto, podemos dizer que a concepção de História que marcou o ensino da disciplina é a

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Q2344300 História
“Ora, não há dúvida de que os índios foram atores políticos importantes de sua própria história e de que, nos interstícios da política indigenista, se vislumbra algo do que foi a política indígena. Sabe-se que as potências metropolitanas perceberam desde cedo as potencialidades estratégicas das inimizades entre grupos indígenas: no século XVI, os franceses e os portugueses em guerra aliaram-se respectivamente aos Tamoios e aos Tupiniquins (Fausto in Carneiro da Cunha [org.] 1992); e no século XVII os holandeses pela primeira vez se aliaram a grupos ‘tapuias” contra os portugueses (Dantas, Sampaio, e Carvalho in Carneiro da Cunha [org] 1992). No século XIX, os Munduruku foram usados para ‘desinfestar’ o Madeira de grupos hostis e os Krahô, no Tocantis, para combater outras etnias Jê.” 
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)

Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história

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Q2344299 História
“O grande passo dado nos últimos anos para o conhecimento da América lusa dos séculos XVII e XVIII foi o de reconhecer a nossa ignorância sobre os mesmos séculos. Afinal, foi com muito custo e depois de bastante tempo que percebemos que a América não era um simples canavial, habitado por prepostos do capital mercantil e semoventes (escravos), conectado à humanidade apenas por rotas comerciais.”
(FRAGOSO, João; GUEDES, Roberto; KRAUSE, Thiago. América portuguesa e os sistemas atlânticos na Época moderna: monarquia pluricontinental e Antigo Regime. Rio de Janeiro: FGV, 2013).

O autor faz um balanço da produção historiográfica sobre a História colonial da América portuguesa. A hipótese central da antiga produção historiográfica sobre a América lusa, contestada pelas investigações mais recentes, é explicitada na ideia de 

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Q2344298 Pedagogia
“Não se manda uma criança à escola para que lá se repitam exatamente os valores familiares e religiosos. É certo que aqui temos um terreno de enfrentamentos, mas vale lembrar que a tarefa da escola é dupla: alfabetização científica e sociabilidade do espaço público. As razões de ordem científica - por exemplo, aquelas ligadas à saúde sexual e reprodutiva – podem não coincidir com valores familiares e religiosos sobre o mesmo tema. A sociabilidade no espaço público – que contempla igualdade de tratamento entre homens e mulheres – pode colidir com crenças e moralidade religiosa, que, muitas vezes, naturalizam uma ‘posição inferior’ das mulheres. Mas, repetimos, é para isso que se vai à escola, para a ampliação de horizontes, e não para a simples confirmação de expectativas trazidas da família ou outros ambientes.”
(SEFFNER, Fernando. Três territórios a compreender, um bem precioso a defender: estratégias escolares e Ensino de História em tempos turbulentos. In: MONTEIRO, Ana Maria; RALEJO, Adriana. Cartografias da Pesquisa em ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. p. 23)


Tendo como referência a reflexão do autor sobre o lugar da escola na educação dos jovens, é correto dizer que a melhor maneira do ensino de o História contribuir para a construção de uma escola que leve à “ampliação de horizonte” dos estudantes é promovendo

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Q2344297 Pedagogia
Historiadores, interessados em analisar a trajetória política de João Goulart, encontraram no documentário Jango, de Silvio Tendler, um registro de época pleno de imagens e depoimentos sobre a conjuntura política que culminou no golpe civil militar de 1964.
(Adaptado de: DELGADO, Lucília de Almeida Neves. Jango: cinema, história, memória e reconhecimento. In: DELGADO, Lucília de Almeida Neves; FERREIRA, Marieta de Moraes (orgs). História do tempo Presente. Rio de Janeiro: FGV, 2014)

Ao ler o trecho acima, o/a professor/a de História de ensino fundamental se interessou em usar o filme Jango em sala de aula. Para justificar o uso do filme perante a coordenação pedagógica, argumentou que o filme é adequado aos objetivos do ensino de História, pois 

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Q2344295 História
“No decorrer dos séculos, tanto na literatura quanto em registos históricos, as narrativas generalizam a participação do originário como “índio”, colaborando para afirmar a sua nãocontemporaneidade, como se fossem um todo homogêneo, iguais entre si e fazendo parte apenas do passado. As abordagens, feitas a partir desses materiais, levaram a concluir que os Povos Originários não fazem parte da sociedade e que essas relações só se efetivaram na época da chegada dos colonizadores ao Brasil. Diante dessas realidades, atualmente, a voz originária ecoa forte e lúcida. E sua escrita torna-se a possibilidade de legitimação de sua narrativa ancestral.”
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23) 

Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de

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Q2344294 História
“A escrita da história implica, portanto, a produção de um discurso no qual um narrador oculto ou explicito, o historiador, recompõe, recria, produz fatos e processos a partir das fontes – documentos definidos e classificados institucionalmente ou não -, de forma a atribuir sentido aos processos objetos de análise, buscando compreendê-los e explicá-los na perspectiva da sociedade ou dos grupos que os vivenciaram. Mas a compreensão e a explicação são aquelas de uma pessoa de seu tempo, com suas referências culturais e também teóricas. O pensamento histórico que realiza análise histórica, é do historiador que é um homem ou mulher de uma comunidade profissional de seu tempo. Nesse contexto, o anacronismo é inevitável?”
(MONTEIRO, Ana Maria. Tempo presente no ensino de História: o anacronismo em questão. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 194)

A pesquisa e a escrita historiográfica são plenas de questões que desafiam o historiador no exercício de seu ofício. A partir da interpretação do texto, é correto afirmar que

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Q2344293 História
“Embora não ocupe em sua obra um maior destaque, uma vez que as suas preocupações principais estavam em outros domínios, como o da metafísica e da epistemologia, a moral e a estética, ou mesmo da ciência e da matemática, Immanuel Kant (1724-1804) publicou, em 1784, um ensaio com o curioso título de A Ideia de Uma História Universal de Um Ponto de Vista Cosmopolita. Obra cujas ideias vieram a influenciar outros pensadores, como o do princípio teleológico que atraiu a Hegel, mas que também ganharam adversários mordazes, como foi o caso de Herder.”
(ABREU, Gilberto. A deserção da História: pós-modernidade e neoliberalismo como armas ideológicas do capitalismo global. Curitiba: Appris, 2017. p. 81).

Na obra A Ideia de Uma História Universal de Um Ponto de Vista Cosmopolita, Immanuel Kant acompanha a tendência do pensamento europeu do século XVIII que se fundamentava em

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Q2344292 História
“A história, que por muito tempo foi considerada um gênero literário, uma arte, embora devesse ter compromisso com a verdade – nas palavras de Tucídides (em História da Guerra do Peloponeso) ‘devesse ter a preocupação em contar como as coisas se passaram, extraindo delas lições’ –, vai ser designada uma ciência ainda no século XVIII, com os pensadores iluministas. Mas será no início do século XIX que, em grande medida, a prática historiográfica passa a obedecer a regras distintas daquelas as que presidiram a escrita da história desde a Antiguidade Clássica, com o deslizamento e alteração de sentido do topos da historia magistra vitae”.
(Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. Forma de escrever e ensinar a história hoje. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 23).


Considerando as novas regras que presidiram a escrita da história no século XIX, pode-se afirmar que os historiadores propuseram

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Q2342452 História
Leia o texto a seguir.
Somos responsáveis pela fecundação e pela manutenção de nosso solo sagrado. Seremos sempre guerreiras em defesa da existência de nossos povos e da Mãe Terra. Enquanto mulheres, lideranças e guerreiras, geradoras e protetoras da vida, iremos nos posicionar e lutar contra as questões e as violações que afrontam nossos corpos, nossos espíritos, nossos territórios. [...] A vida e o território são a mesma coisa, pois a terra nos dá nosso alimento, nossa medicina tradicional, nossa saúde e nossa dignidade. Perder o território é perder nossa mãe. Quem tem território tem mãe, tem colo. E quem tem colo tem cura. 
Documento final da Marcha das Mulheres Indígenas, 2019. Disponível em; <https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/45426/3637>. Acesso em: 14 set. 2023.
O conceito de território apresentado no texto se opõe radicalmente à lógica da 
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Q2342451 História
Leia o texto a seguir.
Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de “Soldado Medeiros”.
Gomes, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010, p. 204.

O texto revela como característica que marcava a sociedade da época
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Q2342450 História
Leia o texto a seguir.
De fato, o nome próprio que designaria o Novo Mundo, América, colocado na parte sul do continente no famoso mapa de Martin Waldseemuller de 1507, logo passaria a nomear também a parte norte. Todavia, o sucesso desse nome apagou o fato de que esse nome, América, seria arrebatado, no século XIX, pelo único país no mundo que não tinha nome: os Estados Unidos de norte-américa. Com a doutrina Monroe, esse nome de tanto sucesso passou a designar o país do norte, enquanto a primeira América, a de Colombo, Cabral, Vespuccio e Moctezuma, passou a ser chamada de América Latina, marginalizando as populações indígenas e negras.
BRUIT, Héctor H. A Invenção da América Latina. Anais Eletrônicos do V Encontro da ANPHLAC, Belo Horizonte, 2000, p. 1.

O texto associa o fato narrado à doutrina Monroe porque essa doutrina visava a
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Q2342449 História
Leia o texto a seguir.
As mulheres das sociedades iorubas no período pré-colonial africano tinham domínio sobre os mercados das cidades. Em termos institucionais, as mulheres mercadoras eram representadas pelas Iyalodés (título de pessoa mais importante entre as mulheres locais). A manifestação visual deste poder era na indumentária: contas de chefiamento e chapéus que, por vezes, eram usados por líderes de alguns reinos – algo próximo ao que conhecemos como “baiana” no Brasil nos dias de hoje.
LIMA, H. G. A herança do comércio da África pré-colonial nas práticas comerciais em Salvador e no Rio de Janeiro. Revista da ABPN, v. 12, 2020, p. 183-184.

De acordo com o texto, nas sociedades iorubás, as mulheres 
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Q2342448 Educação Artística
Leia o texto a seguir.
A arte contemporânea é a que está mais próxima de todos nós, da nossa realidade e, por essa razão, resulta lógico que os estudantes conheçam a arte do seu tempo (para além da realizada noutras épocas). É fundamental que todos conheçamos a arte que se produz no tempo em que vivemos. A arte das outras épocas é importante, mas se existe uma arte que os estudantes e as crianças compreendem melhor, a que estão mais ligados, esta será a arte que se cria com parâmetros paralelos aos das suas vidas, ou seja, a arte contemporânea, e devemos incutir-lhes o seu valor e a forma de a descodificar.
OLIVEIRA, M. A Arte Contemporânea para uma Pedagogia Crítica. Porto/Portugal: APECV, 2015, p. 72. [Adaptado].

A principal característica da arte contemporânea, referida no texto, consiste
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Q2342447 História
Leia o texto a seguir.
A “febre americana” agiu de forma diferenciada sobre as populações italianas. Acerca da América criou-se todo um imaginário. A nova Canaã era mais do que a expectativa de uma outra vida, tratava-se de uma luta contra a imposição de determinadas condições sociais adversas que estavam para além da pobreza. Aqueles indivíduos queriam tornar-se sujeitos de sua condição histórica e ser valorizados.
ZANINI, M. C. C. Um olhar antropológico sobre fatos e memórias da imigração italiana. MANA, v. 13, n. 2, 2007 p. 527.

No Brasil, no início do século XIX, a migração mencionada no texto estava associada a uma política nacional de
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Q2342446 História
Leia o texto a seguir.
É altamente impertinente e presunçoso, por parte dos reis e ministros, pretenderem vigiar a economia das pessoas particulares e limitar seus gastos, seja por meio de leis suntuárias, seja proibindo a importação de artigos de luxo do Exterior. São sempre eles, sem exceção alguma, os maiores perdulários da sociedade. Inspecionem eles bem seus próprios gastos e confiem tranquilamente que as pessoas particulares inspecionarão os seus. Se seu próprio esbanjamento não arruína o País, não será o de seus súditos que um dia o fará.
SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 296. [Adaptado].

O texto expõe as ideias de uma corrente de pensamento que defendia o(a) 
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Q2342445 História
Leia o texto a seguir.
“O senhor acredita, então”, insistiu o inquisidor, “que não se saiba qual a melhor lei?” Menocchio respondeu: “Senhor, eu penso que cada um acha que sua fé seja a melhor, mas não se sabe qual é a melhor; mas, porque meu avô, meu pai e os meus são cristãos, eu quero continuar cristão e acreditar que essa seja a melhor fé”.
Carlo Ginzburg. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 113.

O diálogo de um inquisidor com um homem processado pelo Santo Ofício, em 1599, expõe
Alternativas
Respostas
3701: B
3702: D
3703: A
3704: B
3705: D
3706: C
3707: A
3708: E
3709: A
3710: B
3711: E
3712: C
3713: C
3714: A
3715: A
3716: B
3717: B
3718: C
3719: B
3720: B