Questões de Concurso
Comentadas para professor - história
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(MINOIS, Georges. As origens do mal: uma história do pecado original. São Paulo: UNESP, 2021. p 114)
A mentalidade medieval é ancorada nas seguintes duas narrativas estruturantes do cristianismo:
(ELEY, Geoff. Forjando a democracia: a história da esquerda na Europa, 1850-2000. São Paulo: Perseu Abramo, 2005. p. 47).
Para compreender o lugar secundário das mulheres no movimento operário britânico, devemos considerar aspectos enraizados na estrutura social em que ainda predominava(m)
(LE GOFF, Jacques. A História deve ser dividida em pedaços? São Paulo: UNESP, 2015. p. 97)
O(A) professor(a) de História propõe um plano de aula sobre o período entre os séculos XVI e XVIII, com ênfase nas continuidades das sociedades medievais existentes, tendo como referência a concepção de Le Goff sobre a longa Idade Média.
Nesse sentido, o tema mais adequado para tratar o período entre os séculos XVI e XVIII como uma longa continuidade é
(ROSA, Sonia. Reflexão antirracista de bolso: conversa preta: diálogos sobre racismo nas convivências por meio da educação e da literatura. São Paulo: Arco 43, 2022. p. 49)
Com base no texto, podemos dizer que a concepção de História que marcou o ensino da disciplina é a
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)
Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história
(FRAGOSO, João; GUEDES, Roberto; KRAUSE, Thiago. América portuguesa e os sistemas atlânticos na Época moderna: monarquia pluricontinental e Antigo Regime. Rio de Janeiro: FGV, 2013).
O autor faz um balanço da produção historiográfica sobre a História colonial da América portuguesa. A hipótese central da antiga produção historiográfica sobre a América lusa, contestada pelas investigações mais recentes, é explicitada na ideia de
(SEFFNER, Fernando. Três territórios a compreender, um bem precioso a defender: estratégias escolares e Ensino de História em tempos turbulentos. In: MONTEIRO, Ana Maria; RALEJO, Adriana. Cartografias da Pesquisa em ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. p. 23)
Tendo como referência a reflexão do autor sobre o lugar da escola na educação dos jovens, é correto dizer que a melhor maneira do ensino de o História contribuir para a construção de uma escola que leve à “ampliação de horizonte” dos estudantes é promovendo
(Adaptado de: DELGADO, Lucília de Almeida Neves. Jango: cinema, história, memória e reconhecimento. In: DELGADO, Lucília de Almeida Neves; FERREIRA, Marieta de Moraes (orgs). História do tempo Presente. Rio de Janeiro: FGV, 2014)
Ao ler o trecho acima, o/a professor/a de História de ensino fundamental se interessou em usar o filme Jango em sala de aula. Para justificar o uso do filme perante a coordenação pedagógica, argumentou que o filme é adequado aos objetivos do ensino de História, pois
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23)
Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de
(MONTEIRO, Ana Maria. Tempo presente no ensino de História: o anacronismo em questão. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 194)
A pesquisa e a escrita historiográfica são plenas de questões que desafiam o historiador no exercício de seu ofício. A partir da interpretação do texto, é correto afirmar que
(ABREU, Gilberto. A deserção da História: pós-modernidade e neoliberalismo como armas ideológicas do capitalismo global. Curitiba: Appris, 2017. p. 81).
Na obra A Ideia de Uma História Universal de Um Ponto de Vista Cosmopolita, Immanuel Kant acompanha a tendência do pensamento europeu do século XVIII que se fundamentava em
(Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. Forma de escrever e ensinar a história hoje. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 23).
Considerando as novas regras que presidiram a escrita da história no século XIX, pode-se afirmar que os historiadores propuseram
Somos responsáveis pela fecundação e pela manutenção de nosso solo sagrado. Seremos sempre guerreiras em defesa da existência de nossos povos e da Mãe Terra. Enquanto mulheres, lideranças e guerreiras, geradoras e protetoras da vida, iremos nos posicionar e lutar contra as questões e as violações que afrontam nossos corpos, nossos espíritos, nossos territórios. [...] A vida e o território são a mesma coisa, pois a terra nos dá nosso alimento, nossa medicina tradicional, nossa saúde e nossa dignidade. Perder o território é perder nossa mãe. Quem tem território tem mãe, tem colo. E quem tem colo tem cura.
Documento final da Marcha das Mulheres Indígenas, 2019. Disponível em; <https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/45426/3637>. Acesso em: 14 set. 2023.
O conceito de território apresentado no texto se opõe radicalmente à lógica da
Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de “Soldado Medeiros”.
Gomes, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010, p. 204.
O texto revela como característica que marcava a sociedade da época
De fato, o nome próprio que designaria o Novo Mundo, América, colocado na parte sul do continente no famoso mapa de Martin Waldseemuller de 1507, logo passaria a nomear também a parte norte. Todavia, o sucesso desse nome apagou o fato de que esse nome, América, seria arrebatado, no século XIX, pelo único país no mundo que não tinha nome: os Estados Unidos de norte-américa. Com a doutrina Monroe, esse nome de tanto sucesso passou a designar o país do norte, enquanto a primeira América, a de Colombo, Cabral, Vespuccio e Moctezuma, passou a ser chamada de América Latina, marginalizando as populações indígenas e negras.
BRUIT, Héctor H. A Invenção da América Latina. Anais Eletrônicos do V Encontro da ANPHLAC, Belo Horizonte, 2000, p. 1.
O texto associa o fato narrado à doutrina Monroe porque essa doutrina visava a
As mulheres das sociedades iorubas no período pré-colonial africano tinham domínio sobre os mercados das cidades. Em termos institucionais, as mulheres mercadoras eram representadas pelas Iyalodés (título de pessoa mais importante entre as mulheres locais). A manifestação visual deste poder era na indumentária: contas de chefiamento e chapéus que, por vezes, eram usados por líderes de alguns reinos – algo próximo ao que conhecemos como “baiana” no Brasil nos dias de hoje.
LIMA, H. G. A herança do comércio da África pré-colonial nas práticas comerciais em Salvador e no Rio de Janeiro. Revista da ABPN, v. 12, 2020, p. 183-184.
De acordo com o texto, nas sociedades iorubás, as mulheres
A arte contemporânea é a que está mais próxima de todos nós, da nossa realidade e, por essa razão, resulta lógico que os estudantes conheçam a arte do seu tempo (para além da realizada noutras épocas). É fundamental que todos conheçamos a arte que se produz no tempo em que vivemos. A arte das outras épocas é importante, mas se existe uma arte que os estudantes e as crianças compreendem melhor, a que estão mais ligados, esta será a arte que se cria com parâmetros paralelos aos das suas vidas, ou seja, a arte contemporânea, e devemos incutir-lhes o seu valor e a forma de a descodificar.
OLIVEIRA, M. A Arte Contemporânea para uma Pedagogia Crítica. Porto/Portugal: APECV, 2015, p. 72. [Adaptado].
A principal característica da arte contemporânea, referida no texto, consiste
A “febre americana” agiu de forma diferenciada sobre as populações italianas. Acerca da América criou-se todo um imaginário. A nova Canaã era mais do que a expectativa de uma outra vida, tratava-se de uma luta contra a imposição de determinadas condições sociais adversas que estavam para além da pobreza. Aqueles indivíduos queriam tornar-se sujeitos de sua condição histórica e ser valorizados.
ZANINI, M. C. C. Um olhar antropológico sobre fatos e memórias da imigração italiana. MANA, v. 13, n. 2, 2007 p. 527.
No Brasil, no início do século XIX, a migração mencionada no texto estava associada a uma política nacional de
É altamente impertinente e presunçoso, por parte dos reis e ministros, pretenderem vigiar a economia das pessoas particulares e limitar seus gastos, seja por meio de leis suntuárias, seja proibindo a importação de artigos de luxo do Exterior. São sempre eles, sem exceção alguma, os maiores perdulários da sociedade. Inspecionem eles bem seus próprios gastos e confiem tranquilamente que as pessoas particulares inspecionarão os seus. Se seu próprio esbanjamento não arruína o País, não será o de seus súditos que um dia o fará.
SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 296. [Adaptado].
O texto expõe as ideias de uma corrente de pensamento que defendia o(a)
“O senhor acredita, então”, insistiu o inquisidor, “que não se saiba qual a melhor lei?” Menocchio respondeu: “Senhor, eu penso que cada um acha que sua fé seja a melhor, mas não se sabe qual é a melhor; mas, porque meu avô, meu pai e os meus são cristãos, eu quero continuar cristão e acreditar que essa seja a melhor fé”.
Carlo Ginzburg. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 113.
O diálogo de um inquisidor com um homem processado pelo Santo Ofício, em 1599, expõe